Esposa e amante são acusados de matar embaixador grego
Corpo encontrado é do diplomata, apontam exames. Segundo as investigações, viúva e PM tramaram a morte de Kyriakos Amiridis; policial confessou o crime.

A polícia Civil do Rio confirmou nesta sexta-feira (30) que o corpo encontrado em um carro carbonizado é do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis. A informação foi dada com exclusividade no RJTV, pela repórter Bette Lucchese, com produção de Márcia Brasil.
Os investigadores pediram à Justiça a prisão de quatro pessoas que teriam planejado e matado o diplomata. Entre elas, a embaixatriz Françoise Amiridis, viúva do diplomata, e o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, que confessou o crime. Os dois são amantes, de acordo com a polícia. A principal hipótese é de crime passional.
Ainda de acordo com a investigação, o embaixador foi morto dentro da própria casa e, logo depois, o PM retirou o corpo usando o carro que tinha sido alugado pelo embaixador. Os outros dois suspeitos de envolvimento no crime não tiveram o nome divulgado.
A Justiça do Rio informou que recebeu o pedido de prisão, que está sendo analisado.
Françoise comunicou na quarta-feira (28) o desaparecimento de Amiridis, de 59 anos. Segundo ela, ele saiu de casa Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite de segunda-feira (26), em um carro alugado sem dizer onde ia. Os dois viviam juntos há 15 anos e têm uma filha de 10 anos.

ASSANGE DIVULGA MAIS DE 500.000 DOCUMENTOS PROVANDO QUE A CIA CRIOU O ESTADO ISLÂMICO.

O fundador da organização que luta pela transparência das informações, conhecida como Wikileaks, divulgou um anúncio no dia 1 de dezembro de 2016, expondo mais de 500.000 arquivos diplomáticos arquivados desde 1979, que, de modo sucinto, revelam que a CIA (Central Intelligence Agency - Agência Central de Inteligência, o maior órgão de informações, espionagem e contra-espionagem dos EUA) foi responsável pela criação do grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS).
O período de divulgação desses dados coincidiu com o sexto aniversário da divulgação "Cablegate" do WikiLeaks, que expôs as maquinações do império dos EUA. A divulgação mais recente, conhecida como "Carter Cables", expõe 531.525 novos arquivos diplomáticos aos já volumosos registros da Public Library of US Diplomacy (PLUSD - Biblioteca Pública da Diplomacia dos EUA).

Num comunicado divulgado na exposição dos arquivos do "Carter Cables", Julian Assange mapeou os eventos desde 1979, começando por uma série de eventos que culminaram com o surgimento do Estado Islâmico.

"Se podemos indicar algum ano como o 'marco zero' de nossa era, esse ano é 1979", disse Assange. Assange mostra a realidade de que as raízes do terrorismo islâmico moderno começaram a se fixar por uma parceria entre a CIA e o governo da Arábia Saudita, investindo bilhões de dólares para criar uma força "mujahideen" para lutar contra a União Soviética no Afeganistão - e que, em última análise, favoreceu a criação da Al-Qaeda e do Estado Islâmico.

Assange não está sozinho nessas alegações. De acordo com uma pesquisa da Express, a maioria da população compreende que a política externa dos EUA criou o Estado Islâmico. Assange revela que o ataque do 11 de Setembro e a invasão do Afeganistão estão diretamente ligadas ao surgimento do ISIS.

"No Oriente Médio, a Revolução Iraniana, a revolta islâmica na Arábia Saudita e os acordos do Campo Davi (entre Egito e Israel) levaram não somente à atual dinâmica de poder regional, como também mudaram decisivamente a relação entre petróleo, islamismo militante e questões mundiais.

"A revolta em Meca mudou permanentemente a Arábia Saudita para o wahhabismo, levando à difusão transnacional do fundamentalismo islâmico e à desestabilização do Afeganistão", disse Assange. "A invasão do Afeganistão pela URSS fez com que a CIA investisse bilhões de dólares em guerrilheiros mujahideen como parte da Operação Ciclone, fomentando o surgimento da Al-Qaeda e o eventual colapso da União Soviética".

"A difusão da islamização havia chegado ao Paquistão, desde 1979, onde ocorreram os episódios da queima da embaixada dos EUA e o assassinato do então primeiro ministro paquistanês, Zulfikar Ali Bhutto".

"A crise dos reféns iranianos acabou minando a presidência de Jimmy Carter, levando à eleição de Ronald Reagan".

"O surgimento da Al-Qaeda eventualmente levou ao atentado do 11 de Setembro de 2001 e outros ataques aos Estados Unidos, permitindo a invasão dos EUA contra o Afeganistão e o Iraque, causando uma década inteira de guerra que, no fim, resultou na base ideológica, financeira e geográfica para o ISIS", disse Julian Assange.

Em adição ao surgimento do islamismo militante global, as últimas divulgações incluem dados sobre a eleição de Margaret Thatcher como primeira ministra britânica. O incidente na ilha Three Mile também é mostrado como parte de eventos que ligam as conexões de Henry Kissinger com David Rockefeller, que buscava um local para resguardar o xá deposto do Irã.

"Em 1979, parecia que o sangue nunca iria parar", disse Assange. "Dúzias de países foram palcos de assassinatos, golpes, revoltas, bombardeios, sequestros de políticos e guerras de liberação". Com a divulgação dos chamados "Carter Cables", o WikiLeaks já publicou um total de 3.3milhões de arquivos diplomáticos dos EUA. Mantendo-se fiel ao seu lema, o site WikiLeaks continua a expor dados secretos dos governos.

Numa entrevista com Assange, ele aponta um e-mail enviado a Podesta, expondo os governos da Arábia Saudita e do Qatar como diretamente ligados ao ISIS. No e-mail, enviado em 17 de agosto de 2014, Hillary Clinton pediu que John Podesta ajudasse a "pressionar" os governos do Qatar e da Arábia Saudita a fornecer mais apoio ao ISIS, por aqueles que são considerados geralmente como aliados próximos dos EUA (algo que os pronunciamentos oficiais dos EUA continuam a negar publicamente).

O e-mail de Hillary Clinton para Podesta revela claramente a realidade da situação. "Precisamos usar nossa diplomacia e, mais ainda, nossa inteligência tradicional para pressionar os governos do Qatar e da Arábia Saudita, que estão fornecendo financiamento e logística clandestinos para o ISIS e outros grupos radicais sunitas na região", escreveu Clinton no e-mail. (via Ação Avante)





E agora petistas?  Vão dizer o que? Vocês são só burros, ladrões ou as duas coisas?

REPORTAGEM-BOMBA DE ‘ISTOÉ’: R$ 50 MILHÕES PARA DILMA; R$ 100 MILHÕES PARA PT. LULA AUTORIZOU ESQUEMA, SEGUNDO DELAÇÃO ÀS AUTORIDADES NORTE-AMERICANAS.

A edição da revista IstoÉ que chega às bancas nas vésperas deste Natal traz em detalhes as revelações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre o acordo de delação premiada da Odebrecht que também foi firmado com as autoridades americanas. Os números são espantosos. Os sites noticiosos anunciaram a conta-gotas o teor desse verdadeiro petardo que espantou as autoridades americanas. A reportagem da revista IstoÉ faz um resumo organizado das intrincadas operações para efetivação da roubalheira.
A entidade norte-americana ficou impressionada com a prática criminosa da empreiteira. Em um comunicado, o Departamento de Justiça classificou de “maior caso de pagamento global de propina da história”. Lula, Dilma, o PT e seus sequazes estão envolvidos nesse mega escândalo. Não é à toa que o Brasil foi parar no fundo do poço. O mais incrível de tudo isso é que há ainda quem defenda esses demolidores do Brasil. A seguir, a parte inicial da reportagem:
PERPLEXIDADE MUNDIAL
Documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelados na última quarta-feira 21, e que integram a papelada sobre o acordo de delação premiada da Odebrecht, causaram perplexidade mundial pela grandeza dos números. Segundo a papelada, o grupo Odebrecht pagou mais de US$ 1 bilhão (R$ 3,3 bilhões) em propinas a governantes e políticos de 12 países desde 2003. A maior parte desses subornos – US$ 599 milhões ou quase R$ 2 bilhões – foi repassada a autoridades brasileiras. O que mais chama a atenção, no entanto, é que entre os principais beneficiários estão a ex-presidente Dilma Rousseff. Apesar da fartura de evidências, a mais importante delas as próprias delações dos executivos da empreiteira que já apontavam a sua participação direta nas negociações de propina e caixa dois, a petista insistia em vender uma imagem de política pura e imaculada. A investigação dos EUA ajuda a desmontar esse discurso. De acordo com a documentação em poder das autoridades norte-americanas, a campanha de Dilma em 2010 foi irrigada com R$ 50 milhões em propinas.



A ex-presidente é descrita nos documentos americanos como a “Brazilian Official 2”. O texto do acordo com a Odebrecht mostra que a fortuna foi negociada pelo então presidente Lula em 2009 junto a Alexandrino Alencar, na época diretor do grupo. Lula, identificado na papelada como “Brazilian Official 1”, autorizou que Alexandrino acertasse com o ministro da Fazenda Guido Mantega, que nos documentos dos EUA é conhecido como “Brazilian Official 4”, a concessão de benesses para a petroquímica Braskem. A empresa integra o grupo Odebrecht. Mantega, segundo a papelada, disse que atenderia a petroquímica em troca de propina para a campanha de Dilma. O valor negociado ficou registrado num pedaço de papel: R$ 50 milhões. Os diretores da empresa fizeram os repasses por meio do já proverbial “departamento de propinas” do grupo.
MEA CULPA Diretor jurídico da Odebrecht, Adriano Juca, deixa Tribunal em Nova York, onde confessou que a empreiteira pagou US$ 1 bi em propinas. Foto: IstoÉ
R$ 100 MILHÕES PARA O PT
O objetivo da Braskem era “assegurar uma vantagem imprópria para obter e manter seus negócios”. O órgão também calcula que a Odebrecht se beneficiou em US$ 1,9 bilhão como resultado dos pagamentos de subornos. Segundo o Departamento de Justiça, a “negociação espúria” deu certo e o governo implantou um programa que permitiu à Braskem continuar tendo abatimentos em impostos. A partir de 2006, estava em discussão a mudança no sistema de tributos de empresa. Por isso, a Braskem procurou integrantes do governo Lula para negociar uma legislação que não prejudicasse o grupo. E isso custou à Braskem a contribuição para a campanha de Dilma.
Em outro trecho do documento, os americanos dizem que o “Brazilian Official 4” (Mantega) negociou com a Braskem o pagamento de propinas no total de R$ 100 milhões para diversos candidatos petistas em 2014, incluindo Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Antes de liberar os R$ 100 milhões para o PT, a Braskem iniciou uma tentativa de convencer o governo federal em 2011 a implantar mudanças tributárias que beneficiaram o setor petroquímico. A legislação foi apresentada no Congresso Nacional em 2013, mas enfrentou resistências dos parlamentares e acabou sendo paralisada por causa disso. “A Braskem precisou pagar quantias significativas para vários membros do Congresso para manter a tramitação do projeto”, diz o documento. Depois disso, a legislação foi aprovada. “A Braskem foi solicitada para pagar um adicional de R$ 100 milhões além do que o Empregado da Braskem 1 havia previamente acordado com o ‘Brazilian Official 1’ (Lula) para pagar ao partido político e aos membros do governo federal. Este acréscimo foi negociado pelo ‘Brazilian Official 4” (Mantega) e foi pago por doações a integrantes do partido nas eleições de 2014”, descreve o documento.

MAIOR PROPINA DO MUNDO
Os dados foram divulgados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, órgão com o qual a Odebrecht assinou, em conjunto com Brasil e Suíça, seu acordo de leniência –tipo de delação premiada para empresas. A entidade norte-americana ficou impressionada com a prática criminosa da empreiteira. Em um comunicado, o Departamento de Justiça classificou de “maior caso de pagamento global de propina da história”. De acordo com a documentação, houve pagamentos de propina relacionados a mais de cem projetos da Odebrecht nesses 12 países: Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru, República Dominicana e Venezuela. A documentação divulgada contém um panorama geral das revelações feitas na delação premiada, mas não identifica os nomes dos funcionários da Odebrecht nem dos políticos envolvidos. Suas identidades até então são mantidas sob sigilo