QUEM FALOU QUE NÃO FAZEM NADA PARA COMBATER A VIOLÊNCIA?


É que alguns são mais “IGUAIS” que outros.






Turquia: Militares afirmaram em comunicado que tomaram o poder no país. Autoridades estão reféns.
 Milhares de pessoas saíram às ruas nesta sexta-feira (15) na Turquia, após militares anunciarem que assumiram o poder no país. O presidente Tayyip Erdogan afirmou que se trata de uma tentativa de golpe, e convocou o povo a se manifestar. Transmissões ao vivo na internet mostram multidões em diversos pontos do país.
Por meio da ferramenta ‘Live Map’ do Facebook – disponível só para desktop – é possível acompanhar em tempo real a movimentação na Turquia. (Veja no mapa).
Para a CNN turca, Erdogan afirmou por telefone que se trata de uma tentativa de revolta de uma minoria dentro das forças militares, um ato encorajado por uma “estrutura paralela” e que terá a resposta necessária.
“Iremos superar isso”, afirmou. Ele disse ainda que aqueles que estão tentando um levante irão pagar preços altos na corte e que em curto período de tempo a situação deve ser resolvida. O presidende disse ainda que está voltando para Ancara.
Segundo a imprensa internacional, o Exército está dividido, e há áreas dele que não apoiam a tentativa de golpe.
Caso a tentativa de derrubada de Erdogan, que governa a Turquia desde 2003, tenha sucesso, seria uma das maiores mudanças de poder no Oriente Médio nos últimos anos.
O comunicado dos militares diz que o poder foi tomado “em prol da ordem democrática” e que os direitos humanos vão permanecer. O comunicado diz ainda que todas as relações exteriores existentes vão continuar e que o respeito às leis deve ser prioridade. Uma fonte presidencial disse à Reuters que o comunicado não foi autorizado pelo comando militar.
Testemunhas disseram à Reuters que tanques abriram fogo contra o prédio do Parlamento turco. A mesma agência afirma que um tiroteio foi ouvido no aeroporto de Istambul e que um helicóptero militar abriu fogo sobre Ancara. Segundo a AFP, uma violenta explosão sacudiu Ancara.
O primeiro-ministro da Turquia, Binali Yildirim, afirmou à emissora local NTV que o país sofre uma tentativa de golpe militar e que a ação está sendo levada a cabo por um grupo de militares “fora da cadeia de comando”, mas que nada vai ameaçar a democracia turca. Ele afirmou que os responsáveis vão pagar “um alto preço”.
Yildirim afirmou ainda que forças de segurança estão fazendo o necessário para resolver a situação. Ele pediu calma. “O governo eleito pelo povo continua no comando. Esse governo só sairá quando o povo disser”, disse.
Um pouco mais tarde, ele afirmou que prédios importantes estão sendo cercados.
Invasão e pronunciamento na TV estatal
A emissora de televisão turca TRT foi tomada pelos militares. A rede foi tirada do ar. Jornalistas que estavam dentro do prédio relataram que tiveram os telefones confiscados
Uma jornalista leu um pronunciamento do grupo, dizendo que uma nova constituição vai ser preparada o antes possível. O comunicado diz também que o estado de direito foi erodido pelo governo atual e que o país agora está sendo comandado por um “conselho de paz”, que vão assegurar a segurança da população.
Aeroporto fechado
Uma fonte de União Europeia disse que os militares tomaram o controle de aeroportos e outros pontos estratégicos em Istambul. Um piloto disse à agência Reuters que todos os voos foram cancelados no Aeroporto Ataturk, o principal de Istambul e do país.
O acesso ao Facebook, ao Twitter e ao Youtube está restrito, afirmam grupos de monitoramento da internet.
A CNN diz ainda que reféns foram tomados em quartéis militares de Ancara. Segundo a agência estatal Anadolu, o chefe das Força Armadas está entre os reféns.
Aviões e helicópteros militares estão sobrevoando a capital, afirma a AFP. Testemunhas relataram à agência Reuters que houve um tiroteio na cidade. Segundo o jornal turco “Hurriyet”, a polícia de Ancara convocou todo o pessoal em serviço.
Em Istambul, forças de segurança fecharam parcialmente as pontes do estreito de Bósforo. As duas pontes foram fechadas pela divisão do exército turco encarregada da segurança interna. A NTV mostrou também imagens de tanques na entrada do aeroporto de Istambul.
Segundo a NBC, a base militar dos EUA em Incirlik recebeu ordem de ampliar sua proteção e teve todas as suas missões paralisadas.
Autoridades dos Estados Unidos, Reino Unido, França, Israel e Rússia alertaram seus cidadãos que estão na Turquia a não deixarem suas casas e hotéis.
A Casa Branca disse que Obama está sendo informado da situação na Turquia e vai receber atualizações periódicas.
O Ministro das Relações Extreriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que o derramamento de sangue deve ser evitado na Turquia e que qualquer assunto deve ser resolvido dentro da estrutura da constituição.
O chefe da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo por calma na Turquia e afirmou que as Nações Unidas estão tentando esclarecer a situação.



Turquia em meio a golpe militar . Erdogan ausente


DEBKAfile Relatório Especial 16 de julho de 2016, 1:00 am (IDT)
Todos os aeroportos turcos estão fechados e um toque de recolher é imposto em todo o país após setores das forças armadas afirmarem ter tomado todo país . Não está claro se este golpe foi bem sucedido. Os líderes do golpe tomaram a televisão nacional e a rede de telefonia  do país . Tiroteios  são ouvidos em Ancara e jatos militares voavam baixo sobre Ancara e Istambul, onde as pontes sobre o Bósforo foram bloqueadas. A situação parecia controlada, tendo Erdogan em sua primeira resposta dito a uma agência de notícias local que uma minoria revoltada  no exército tinha tentado remover o governo e que irão enfrentar retaliação. Falando de uma localidade desconhecida, ele disse que voltaria logo para a capital.
Em Istambul a Gendarmaria turca e soldados bloquearam as entradas para pontes sobre o Bósforo, enquanto tanques bloquearam aeroporto de Ataturk. Um locutor de TV leu uma declaração dizendo que uma "comissão de paz" tinha tomado todo o país contra o regime autocrático e que vai escrever uma nova constituição e restaurar a democracia, cujas instituições foram erodidas pelo governo autocrático, e restaurar a lei secular.
De acordo com relatos não confirmados generais turcos estão sendo mantidos como reféns em um QG em Istambul , incluindo o chefe de gabinete. Isso indica que o golpe foi encenado por jovens oficiais. Até agora o serviço de inteligência e unidades do exército permanecem leais ao presidente incluindo a guarda presidencial.


Fórum Internacional prepara argumentos técnicos para a CPI da urna eletrônica

Conclave pela Democracia acontecerá em Brasília, em agosto, e contará com a presença de especialistas brasileiros e estrangeiros


Após realizar encontros em Washington (EUA), Lisboa (Portugal), Oslo (Noruega) e São Paulo, chegou a vez de Brasília receber o fórum internacional "Conclave pela Democracia". O evento, que reúne ativistas, juristas e pesquisadores renomados de mais de 15 países, acontecerá no dia 31 de agosto, na capital federal. O objetivo desse encontro será a preparação dos pontos técnicos para estimular a instauração da CPI da Urna Eletrônica, na Câmara dos Deputados, para que haja uma maior transparência nos próximos processos eleitorais. O pedido dessa CPI, redigido pela equipe técnica do Conclave, foi entregue na Câmara dos Deputados no último dia 28 de junho e está na fase de coleta de assinaturas junto aos parlamentares.
"A decisão de criar a CPI da Urna Eletrônica foi tomada a partir da exposição de dados estatísticos, nos conclaves anteriores, sobre as eleições eletrônicas de 2014 no Brasil, em que foi constatada a fraude eleitoral", afirma o coordenador do evento e documentarista brasileiro radicado nos EUA, Dalmo Accorsini.
De acordo com Dalmo, especialistas técnicos e jurídicos apontaram, na ocasião, a fragilidade do pleito daquele ano na esfera presidencial brasileira, bem como a dificuldade em se auditar os dados eleitorais. "Além disso, a taxa de confiabilidade estatística da eleição de 2014 foi muito baixa, inferior a 25%, o que reforçou a necessidade do pedido de instauração da CPI", destaca.
A realização do evento em Brasília foi decidida em reunião realizada no Instituto Interamericano pela Democracia - IID, em Miami, no mês de fevereiro de 2016, em que estiveram presentes especialistas do Brasil, Bolívia, Peru, Venezuela, Colômbia, Equador e Estados Unidos. No ato, ficou decidido intensificar eventos em cada um dos países membros, com o objetivo de esclarecer mais detalhes sobre as suspeitas em eleições eletrônicas, que são similares nesses países. O IID apoia o Conclave pela Democracia desde a primeira edição, em Washington.
Entre os especialistas e pesquisadores em temas eleitorais a que Dalmo se refere, participarão do Conclave de Brasília o pós-doutor em Governo Eletrônico, Hugo Cesar Hoeschl; o doutor em Ciência Política pela University of Buckingham, na Inglaterra, professor José Stelle; a doutora em Inteligência Aplicada, Tânia Bueno; a advogada especialista em Direito Eleitoral, Maria Cortiz; o especialista em Auditoria e Sistemas, Claudio Tonelli; o professor e historiador Hermes Nery; as advogadas Beatriz Kiciz e Cláudia Castro; e o filósofo Loryel Rocha, além de outros nomes ainda não confirmados.
O Conclave pela Democracia será gratuito e aberto ao público. Para os interessados em participar do evento de Brasília, basta acompanhar o Conclave na rede social https://www.facebook.com/Webocracia-984945604859622/, que, em breve, será divulgada a forma de inscrição e o local do encontro.
Abaixo, alguns fatos recentes pontuados pelos pesquisadores que, segundo eles, reforçam ainda mais a necessidade pela transparência eleitoral:
> A Suprema Corte da Áustria anulou o segundo turno da última eleição presidencial devido a descobertas de vulnerabilidades no sistema eleitoral austríaco;
> Teste público realizado recentemente no Brasil apontou vulnerabilidades que o TSE está tentando resolver;
> A operação "Custo Brasil", recentemente realizada pela Polícia Federal, detectou severas irregularidades em empresas de tecnologia da informação que tem relação com o desenvolvimento da urna eletrônica brasileira;
> Pesquisa na internet realizada através da Survey, sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas no Brasil, atingiu 1.000 respostas em apenas 2 dias, com entrevistados de 25 estados, e apurou os seguintes resultados: 93,5% não confiam nas urnas eletrônicas; 59,2% conhecem situações concretas onde as urnas não funcionaram bem; 50,6% prefere a votação manual em papel; 98,3% são favoráveis à instalação da CPI das Urnas Eletrônicas.
Informações adicionais: Dalmo Accorsini (EUA), no e-mail dalmoaccor@me.com