Policiais e manifestantes entram em confronto em frente a Alerj

Policiais e manifestantes entraram em confronto em frente a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) na tarde desta quarta-feira (1º). Os protestos são contra as medidas de ajuste fiscal do estado, que devem ser votadas nos próximos dias. 
Já há feridos no protesto e testemunhas relatam pessoas caídas no chão. O cheiro de gás lacrimogêneo dá para ser sentido de longe, pessoas circulam pelo centro tentando cobrir o rosto. Lojas e bancos no entorno da Alerj fecharam as portas. O VLT fechou todas as máquinas de compra e recarga do bilhete devido aos protestos. Bombas de efeito moral podem ser ouvidas de longe, e a manifestação não tem previsão de término. 
O prédio da Alerj está cercado por grades desde esta terça (31) e é protegido por 500 agentes, entre policiais militares e integrantes da Força Nacional de Segurança. Às 11h30, servidores já bloqueavam o trânsito na Rua Primeiro de Março, que ficou fechada ao tráfego de veículos.
Deputados do Psol realizam protesto dentro da Alerj
O protesto foi organizado pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais do Rio (Muspe), e está sendo realizado na frente do Palácio Tiradentes, sede do Legislativo, no Centro da cidade. No ano passado, as manifestações também terminaram em confronto.
Dentro da Alerj, os deputados estaduais do PSOL também realizaram protesto em conjunto com os servidores na abertura dos trabalhos legislativos deste ano no
Para o governo do estado, está em jogo a proposta do governo federal que pretende desafogar o estado em troca de garantias. O acordo disponibilizaria ao estado um empréstimo de R$ 6,5 bilhões, tendo como contrapartida a federalização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), receitas futuras de royalties de petróleo, um corte de gastos de R$ 9 bilhões e aumento do ICMS.
O grupo de manifestantes afirma ser contra estas medidas. O movimento defende, além da regularização dos pagamentos atrasados, outras medidas de ajuste, como a revisão das isenções fiscais concedidas pelo estado. O pacote também enfrenta resistência da oposição ao governo do estado. O acordo depende do aval do Congresso Nacional e da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
No ano passado, já havia sido aventada a possibilidade da venda da Cedae. Em 2017, a privatização da companhia se tornou uma exigência do governo federal, servindo de contrapartida pela renegociação da dívida com a União.
Durante o anúncio do termo de compromisso entre a União e o estado do Rio na última quinta (26), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que, se for necessário, haverá mudança na Constituição do Rio de Janeiro.


DELAÇÃO DE CABRAL?
Alô Pezão!   Alô Picciani!   Alô Lula! Até breve!

A estratégia verdadeira dos advogados de Sérgio começou a ser colocada em prática. Em petição no final de semana ao STJ requerendo a soltura de Cabral, a defesa alegou que o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que também é tesoureiro do partido "esquentou" R$ 2 milhões que o ex-governador recebeu em propinas da Andrade Gutierrez como doação ao PMDB nacional.

Ao último advogado que esteve com ele, Cabral deu a lista daqueles que pretende delatar caso não saia de Bangu 8 até depois do carnaval. A estratégia é puxar o caso para o STJ ou o Supremo Tribunal Federal. No caso de Eunício seria STF. O outro delatado por Cabral, Pezão, seria com o STJ.

Ele também pretende falar tudo o que sabe sobre Picciani, facilitando o trabalho do Ministério Público Federal, que está no encalço da família do presidente da ALERJ. Vai revelar ainda a contribuição que deu para as campanhas de Eduardo Paes (a prefeito do Rio), para a primeira eleição de Dilma, os recursos que injetou na campanha de Lindbergh Farias (ao Senado, em 2010), quando o PT ainda era seu aliado.

Mas a parte mais explosiva envolve Aécio Neves e Lula, que tiveram convivência íntima com Cabral nos anos dourados do seu governo. O ex-governador está convencido que sua situação é dificílima e somente revelações surpreendentes poderiam ser aceitas pelo MPF do Rio. Aliás, segundo uma fonte, Cabral se propõe a devolver entre joias, diamantes, ouro e dinheiro, a inacreditável quantia de US$ 250 milhões para ter a pena diminuída.



Deu no blog do Garotinho.
 As caras dos criminosos cínicos e arrogantes que mentem e sorriem enquanto destroem o Brasil.

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.



(Rui Barbosa)

                                         
                                                             
                                                                                       

Ildo Sauer , que foi diretor de Gás e Energia da Petrobras entre 2003 e 2007, denunciou em 2011 como José Dirceu entregou o Pré-Sal para Eike Batista.

Dilma chegou ao ponto de vestir a jaqueta de uma empresa concorrente da “estatal” Petrobras, em agrado a Eike, posando para fotografias que servem para ilustrar as denúncias do ex-diretor de Gás e Energia da petrolífera comandada pelo governo.


Em outubro de 2011 Revista Adusp ENTREVISTA ILDO SAUER“o ato mais entreguista da história foi o leilão de Petróleo Para eike”

Considerado um dos maiores especialistas em energia do país, ex-diretor da Petrobras no primeiro governo Lula, Sauer conta como foi descoberto o Pré-Sal e denuncia o lobby feito por José Dirceu para entregar a Eike Batista a maior parte das reservas.

Revista Adusp: Você ainda estava na Petrobras, quando o Pré-Sal foi descoberto?

Ildo Sauer - Eu ajudei a tomar essa decisão. Nós tomamos essa decisão, não sabíamos quanto ia custar. O poço de Tupi custou US$ 264 milhões, para furar os 3 km de sal e descobrir que tinha petróleo. O Lula foi avisado em 2006 e a Dilma também, de que agora um novo modelo geológico havia sido descoberto, cuja dimensão era gigantesca, não se sabia quanto. Então, obviamente, do ponto de vista político, naquele momento a nossa posição, de muitos diretores da Petrobras, principalmente eu e Gabrielli, que tínhamos mais afinidade política com a proposta do PT de antigamente, a abandonada, achávamos que tinha que parar com todo e qualquer leilão, como aliás foi promessa de campanha do Lula.


Na transição, ainda a Dilma falou, “não vai ter mais leilão”. Mas se subjugaram às grandes pressões e mantiveram os leilões. Fernando Henrique fez quatro, Lula fez cinco. Lula entregou mais áreas e mais campos para a iniciativa privada do petróleo do que Fernando Henrique.


Um ex-ministro do governo Lula e dois do governo FHC foram assessorar Eike Batista. O que caberia a um governo que primasse por dignidade? Cancelar o leilão. Por que não foi feito? Porque tanto Lula, quanto Dilma, quanto os ex-ministros, estavam nessa empreitada”


Revista Adusp: Mas Gabrielli era contra e acabou concordando?


Ildo Sauer - Não. A Petrobras não manda nisso, a Petrobras é vítima, ela não era ouvida. Quem executa isso é a ANP [Agência Nacional do Petróleo], comandada pelo PCdoB, e a mão de ferro na ANP era da Casa Civil. Então a voz da política energética era a voz da Dilma, ela é que impôs essa privatização na energia elétrica e no petróleo. Depois do petróleo já confirmado em 2006, a ANP criou um edital pelo qual a Petrobras tinha limitado acesso. Podia ter no máximo 30% ou 40% dos blocos, necessários para criar concorrência. Porque, em 2006, Tupi já havia sido furado e comunicado. O segundo poço de Tupi, para ver a dimensão, foi feito mais adiante, esse ficou pronto em 2007. Só que o Lula e a Dilma foram avisados pelo Gabrielli em 2006.


Muitos movimentos sociais foram a Brasília, nós falávamos com os parlamentares, os sindicatos foram protestar. O Clube de Engenharia, que é a voz dos engenheiros, mandou uma carta ao Lula, em 2007, pedindo para nunca mais fazer leilão.


Em 2005-6, o [Rodolfo] Landim, o queridinho do Lula e da Dilma, saiu da Petrobras. Porque o consultor da OGX, do grupo X, do senhor [Eike] Batista, era o ex-ministro da Casa Civil (José Dirceu), e ele sugeriu então que Eike entrasse no petróleo. Aí ele contratou o Landim, que começou a arquitetar. Como o centro nevrálgico da estratégia da Petrobras é a gerência executiva de exploração, o geólogo Paulo Mendonça, nascido em Portugal, formado aqui na USP, e o Landim, articularam para em 2007 criar uma empresa nova, a partir dos técnicos da Petrobras. E o senhor Batista queimou alguns milhões de dólares para assinar os contratos e dar as luvas desses novos cargos, que estavam dentro da Petrobras mas, desde que o Landim foi trabalhar com o senhor Batista, ele já estava lá para arrancar de dentro da Petrobras esses técnicos.


Aí chegou o fim de 2007, todos nós pressionando para não ter mais leilão, o Lula tira 41 blocos… Mas vamos voltar a 2006. Em 2006, quem anulou o leilão foi a Justiça, por discriminação contra a Petrobras fazer essas coisas. Ouvi isso da Jô Moraes, num debate na Câmara dos Deputados.


Só que aí se criou o seguinte imbróglio: um ex-ministro do governo Lula e dois do governo Fernando Henrique, Pedro Malan e Rodolpho Tourinho, foram assessorar o Eike Batista. Ele já tinha gasto um monte para criar sua empresa de petróleo. Se o leilão fosse suspenso, ele ia ficar sem nada, e já tinha aliciado toda a equipe de exploração e produção da Petrobras.


O que caberia a um governo que primasse por um mínimo de dignidade para preservar o interesse público? Cancelar o leilão e processar esses caras que saíram da Petrobras com segredos estratégicos. Por que não foi feito? Porque tanto Lula, quanto Dilma, quanto os ex-ministros, os dois do governo anterior e um do governo Lula, estavam nessa empreitada.


Revista Adusp: Quem era o ex-ministro?


Ildo Sauer - O ex-chefe da Casa Civil, antecessor de Dilma.


Revista Adusp: José Dirceu?


Ildo Sauer - É, ele foi assessor do Eike Batista, consultor. Para ele, não era do governo, ele pegou contrato de consultoria, para dar assistência nas negociações com a Bolívia, com a Venezuela e aqui dentro. Ele [Dirceu] me disse que fez isso. Do ponto de vista legal, nenhuma recriminação contra ele, digamos assim. Eu tenho (recriminação)contra o governo que permitiu se fazer.


E hoje ele [Eike] anuncia ter 10 bilhões de barris já, que valem US$ 100 bilhões. Até então, esse senhor Batista era um milionário, tinha cerca de US$ 200 milhões. Todo mundo já sabia que o Pré-Sal existia, menos o público, porque o governo não anunciou publicamente. As empresas que operavam sabiam, tanto que a Ente Nazionale Idrocarburi D’Italia (ENI) pagou US$ 300 milhões por um dos primeiros poços leiloados em 2008. Três ou quatro leilões foram feitos quando o leilão foi suspenso pela justiça. Até hoje, volta e meia o [ministro] Lobão ameaça retomar o leilão de 2008, 2006. A oitava rodada. Para entregar. Tudo em torno do Pré-Sal estava entregue naquele leilão.No leilão seguinte, o governo insiste em leiloar. E leiloou. E na franja do Pré-Sal é que tem esse enorme poderio.


Como é que pode? A empresa dele (Eike) foi criada em julho de 2007. Em junho de 2008 ele fez um Initial Public Offering, arrecadou R$ 6,71 bilhões por 38% da empresa, portanto a empresa estava valendo R$ 17 bilhões, R$ 10 bilhões dele. Tudo que ele tinha de ativo: a equipe recrutada da Petrobras e os blocos generosamente leiloados por Lula e Dilma. Só isso. Eu denunciei isso já em 2008. Publicamente, em tudo quanto é lugar que eu fui, eu venho falando para que ficasse registrado antes que ele anunciasse as suas descobertas. Porque fui alertado pelos geólogos de que lá tinha muito petróleo.


Foi um acordo que chegaram a fazer, numa conversa entre Pedro Malan, Rodolpho Tourinho e a então ministra-chefe da Casa Civil (Dilma), em novembro, antes do leilão. O Lula chegou a concordar, segundo disse o pessoal do MST e os sindicalistas, em acabar com o leilão. Mas esse imbroglio, de o empresário ter gasto dezenas de milhões de dólares para recrutar equipe e apoio político nos dois governos fez com que eles mantivessem… Tiraram o filé-mignon, mas mantiveram o contra-filé. O contra-filé é alguém que hoje anuncia ser o oitavo homem mais rico do mundo.


E tudo foi mediante essa operação no seio do governo. Contra a recomendação dos técnicos da Petrobras, do Clube de Engenharia, do sindicalismo. Foi a maior entrega da história do Brasil. O ato mais entreguista da história brasileira, em termos econômicos. Pior, foi dos processos de acumulação primitiva mais extraordinários da história do capitalismo mundial. Alguém sai do nada e em três anos tem uma fortuna de bilhões de dólares.


A Petrobras durante a vida inteira conseguiu descobrir 20 bilhões de barris de petróleo, antes do Pré-Sal. Este senhor, está no site da OGX, já tem 10 bilhões de barris consolidados. Os Estados Unidos inteiros têm 29,4 bilhões de barris. Ele anuncia que estará produzindo, em breve, 1,4 milhão de barris por dia — o mesmo que a Líbia produz hoje.


É esse o quadro. Ou a população brasileira se dá conta do que está em jogo, ou o processo vai ser o mesmo de sempre. Do jeito que foi-se a prata, foi-se o ouro, foram-se as terras, irão também os potenciais hidráulicos e o petróleo, para essas negociatas entre a elite. O modelo aprovado não é adequado. Mantém-se uma aura de risco sem necessidade, para justificar que o cara está “correndo risco”, mas um risco que ele já sabe que não existe.


Qual é a nossa proposta? Primeiro, vamos mapear as reservas: saber se temos 100 bilhões, 200 bilhões, 300 bilhões de barris. Segundo, vamos criar o sistema de prestação de serviço: a Petrobras passa a operar, recebe por cada barril de petróleo produzido US$ 15 ou US$ 20, e o governo determina o ritmo de produção. Porque há um problema: a Arábia Saudita produz em torno de 10 milhões de barris, a Rússia uns 8 milhões de barris, depois vêm os outros, com2 a4 milhões de barris por dia: Venezuela, Iraque, Irã. O Eike Batista anuncia a produção de 1,4 milhão de barris, a Petrobras anuncia 5 milhões de barris e pouco. Significa que o Brasil vai exportar uns 3 ou 4 milhões de barris. Já é o terceiro ator. Não se pode fazer mais isso.

 








DESCALABRO!   


Como pode um povo, um Estado, uma nação, serem vítimas de tantos ladrões e vagabundos ao mesmo tempo?

DESFAÇATEZ!   


Como é possível não estarem todos na cadeia e o produto do roubo de volta aos cofres públicos? Mas de volta mesmo, não como tem acontecido ao longo do tempo no Brasil das "autoridades" corruptas e promíscuas que agridem o senso comum com punições de faz-de-conta.


 PROMISCUIDADE!

A face perversa de todo cinismo, arrogância e desfaçatez nas relações promíscuas e corruptas em todas as esferas do poder. 

       
CINISMO! 

E ainda tem aqueles que parecem intocáveis e ainda pretendem alçar vôos mais altos, para roubar o que resta.



ARROGÂNCIA!  

Parece não haver limites para essa quadrilha, percepção do ridículo, noção de responsabilidade.    






Todos estão juntos! Todos são ladrões! Não dá para livrar nenhum!








Tudo é festa para essa corja!Festa que nós pagamos com nosso suor, nosso sangue e nossas lágrimas!







Quem causa mais danos à sociedade?
Parece não haver muita diferença, afinal os efeitos da violência sobre os cidadãos são equivalentes.
















Tudo é festa! Menos para aqueles que pagam a conta
e que estão sob os pés dessa maldita quadrilha!