MESADA DA FETRANSPOR
DOLEIRO AFIRMA HAVER ENTREGADO DINHEIRO A OPERADOR DE PEZÃO
Em delação homologada pelo ministro do STJ Felix
Fischer, o doleiro Álvaro Novis, acusado de fazer pagamentos para o Setor de
Operações Estruturadas da Odebrecht, revelou que entregou dinheiro em espécie,
mais de uma vez, para o operador Luiz Carlos Vidal Barroso, o Luizinho,
indicado pelo governador do Rio, Luiz Fernando Pezão; amigo de Pezão há mais de
30 anos, o doleiro está preso desde janeiro pela Operação Calicute (versão da
Lava-Jato no Rio); Pezão já foi citado na delação da Odebrecht e na do ex-presidente
do TCE.
Luizinho veio com Pezão de Piraí, onde era o secretário de Comunicação Social quando o atual governador foi prefeito daquela cidade. É uma das pessoas mais próximas de Pezão, e segundo o doleiro Álvaro Novis era quem recolhia a propina mensal enviada pela Fetranspor. É bom lembrar que Marcelo Santos Amorim, o Marcelinho, casado com a filha de criação de Pezão foi levado coercitivamente pela Polícia Federal na operação O Quinto do Ouro. O cerco a Pezão está se fechando, vai terminar fazendo companhia a Cabral em Bangu 8.
Luizinho veio com Pezão de Piraí, onde era o secretário de Comunicação Social quando o atual governador foi prefeito daquela cidade. É uma das pessoas mais próximas de Pezão, e segundo o doleiro Álvaro Novis era quem recolhia a propina mensal enviada pela Fetranspor. É bom lembrar que Marcelo Santos Amorim, o Marcelinho, casado com a filha de criação de Pezão foi levado coercitivamente pela Polícia Federal na operação O Quinto do Ouro. O cerco a Pezão está se fechando, vai terminar fazendo companhia a Cabral em Bangu 8.
Dia de violência na capital da Venezuela termina com 13 mortos
Aumento da agressividade em protestos
coloca em xeque apoio de militares a Maduro
BUENOS AIRES — Com a Venezuela mergulhada numa onda de protestos que já deixou 22 mortos e centenas de feridos e detidos, dirigentes políticos, representantes de ONGs e analistas se perguntam até quando a Força Armada Nacional Bolivariana (FABN) continuará sustentando um governo altamente impopular — na madrugada de sexta-feira os protestos mais intensos foram em bairros humildes de Caracas — e que nas últimas duas semanas ordenou a violenta repressão de seus opositores. A preocupação internacional é grande e os governos de Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai condenaram energicamente a violência desencadeada no país.
Somente na sexta-feira,
13 pessoas morreram. Nove delas foram eletrocutadas durante a madrugada
enquanto participavam do saque a um comércio do bairro de El Valle, cenário de
manifestações civis que foram reprimidas pela Guarda Nacional Bolivariana (GNB)
e, também, pelos chamados coletivos chavistas (grupos armados que defendem o
governo). Três morreram atingidas por tiros, e um manifestante morreu durante
um protesto da oposição, em Petare.
— Os militares têm
muito peso na Venezuela, por isso somente se surgir um racha poderiam ocorrer
mudanças imediatas — disse Rafael Uzcátegui, do Programa Venezuelano de
Educação e Ação em Direitos Humanos (Provea).
Para ele, a
implementação do Plano Zamora (anunciado esta semana pelo presidente Nicolás
Maduro) é “uma verdadeira declaração de guerra”.
— O governo
institucionalizou a atuação dos grupos paramilitares em nome do combate a um
suposto golpe de Estado. A questão é quem resistirá por mais tempo — afirmou.
Na opinião da analista
Argelia Rios, uma mudança ou não de posição dos militares é a grande questão
neste momento:
— Não se sabe nada, o
hermetismo é total. O que todos queremos saber é justamente isso, até quando os
militares reprimirão em nome deste governo.
O que está
acontecendo?
Manifestantes contra o governo de Nicolás Maduro protestam há semanas em todo o país. Em Caracas, confrontos entre opositores e a polícia, que tentou dispersar as marchas com gás lacrimogêneo e jatos d'água, se tornaram frequentes. Os protestos ocorrem num cenário de crise política e econômica, em que faltam alimentos, remédios e produtos em geral.
Em meio aos protestos
de sexta-feira em bairros populares de Caracas como El Valle, Petare
(considerada a maior favela da América Latina) e 23 de Janeiro, manifestantes
roubaram até mesmo pneus de carros que pertencem a militares.
Os confrontos obrigaram
a evacuação de um hospital infantil em El Valle, onde estavam internadas 54
crianças. De acordo com o governo, o hospital foi atacado por grupos armados
financiados pela oposição — acusação desmentida pelas lideranças opositoras.
Manifestantes
se chocam com a polícia durante um protesto contra o presidente venezuelano,
Nicolás Maduro, em Caracas
No passado, os bairros
que foram cenário da violência representavam importantes bases de apoio ao
chavismo. Hoje, segundo afirmou Argelia, os setores populares estão cada vez
mais insatisfeitos com o governo. “Desmoronou-se o mito de que os bairros
(favelas) são territórios revolucionários”, escreveu a analista, no Twitter.
O presidente da
Assembleia Nacional (AN), Julio Borges, assegurou que o governo é “o único
responsável”.
— A violência se chama
Maduro. Um governo que violenta o país, impede que o povo se expresse através
do voto. Convoque eleições e deixe que o venezuelano decida o futuro —
declarou.
MONICA CONFIRMA QUE RECEBEU NO CAIXA 2 DINHEIRO DA CAMPANHA DE DILMA
MULHER DE JOÃO SANTANA
DEPÕE E COMPLICA DILMA, LULA, PALOCCI...
SEGUNDO MÔNICA, O CASAL
FAZ ‘BASICAMENTE MARKETING POLÍTICO’
A empresária Monica
Moura, mulher do marqueteiro de campanhas eleitorais do PT João Santana,
confessou ao juiz federal Sérgio Moro nesta terça-feira, 18, o uso de Caixa
2. No início do mês, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal
(STF), homologou as delações premiadas do marqueteiro, de sua mulher e do
funcionário do casal André Reis Santana.
O magistrado questionou
Monica se houve recebimento de pagamentos não contabilizados.
“Sim”, respondeu.
Moro perguntou a
frequência.
“Frequente, Dr.. Todas as
campanhas políticas que nós fizemos, todas da Polis e antes da Polis, quando eu
era apenas uma funcionária de outras campanhas, de outros marqueteiros, sempre
trabalhamos com caixa 2, com recursos não contabilizados, em todas as campanhas”,
afirmou.
Monica Moura declarou que
ela e João Santana trabalham juntos na Polis Propaganda, ‘que é nossa agência’,
há 15 anos. “Nós somos casados, vivemos juntos há 18 anos.”
Segundo ela, o casal faz
‘Basicamente marketing político’.
“Fazemos apenas a
comunicação de campanhas políticas”, declarou. “Cuido de toda parte operacional
e financeira da empresa.”
João Santana,
declarou, era responsável pela ‘parte criativa, estratégia política das
campanhas, das comunicações’.
Moro quis saber se o
marqueteiro tinha ciência da movimentação financeira.
“Tinha, tinha. Tudo o que
eu fazia eu me reportava a ele, óbvio, como ele era meu chefe, apesar de sócio,
ele era sócio majoritária e eu me reportava ele todas as decisões, ele sabia de
tudo”, afirmou Monica.
“Recebiam também
pagamentos contabilizados?”, perguntou Moro.
“Sim, sim, sempre”,
respondeu Monica.
“No início, muito tempo
atrás, a maioria era não contabilizado, porque isso era sempre uma exigência
dos partidos, sempre, creio que não só para gente, acho que para todos os
marqueteiros. Não acredito que exista um marqueteiro que trabalhe no Brasil
fazendo campanha só com caixa 1, não acredito que exista, todos trabalham com
caixa 2. Era uma exigência dos partidos que tivesse sempre a maior parte em
caixa 2. Com tempo, ao longo dos anos, nós fomos conseguindo, eu e João, posso
dizer que foi uma luta árdua e frequente, fomos conseguindo aumentar o
percentual. Na última campanha, nós já tivemos um valor maior de caixa 1 do que
de caixa 2. Foi aumentando ao longo do tempo o valor contabilizado.”
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