pelos ministros da Fazenda Palocci e
Mantega, com a conivência da dupla Lula/Dilma. Agora, com o cinto apertado
pelas dívidas, decidiu novamente vomitar o que sabe para se livrar da cadeia.
A entrevista de Joesly à revista Época é um escárnio. Lula, o cara a quem ele acusa de ter “institucionalizado a corrupção no Brasil”, já minimizou as declarações dele ao dizer que nada do que o empresário falou tem valor jurídico. Mas, com certeza, mostra definitivamente como os políticos, principalmente aqueles que tinham a chave do cofre, envolveram-se promiscuamente com empresários bandidos e saqueadores do dinheiro público. Transformaram esses aventureiros de armazéns de secos e molhados em bilionários da noite para o dia para depois serem vítimas de suas próprias garras afiadas. Hoje pagam um preço alto pela cumplicidade inescrupulosa que tiveram com esses oportunistas gananciosos que lhes garantiram o poder.
A entrevista de Joesly à revista Época é um escárnio. Lula, o cara a quem ele acusa de ter “institucionalizado a corrupção no Brasil”, já minimizou as declarações dele ao dizer que nada do que o empresário falou tem valor jurídico. Mas, com certeza, mostra definitivamente como os políticos, principalmente aqueles que tinham a chave do cofre, envolveram-se promiscuamente com empresários bandidos e saqueadores do dinheiro público. Transformaram esses aventureiros de armazéns de secos e molhados em bilionários da noite para o dia para depois serem vítimas de suas próprias garras afiadas. Hoje pagam um preço alto pela cumplicidade inescrupulosa que tiveram com esses oportunistas gananciosos que lhes garantiram o poder.
É bom,
entretanto, colocar os pontos nos is. Nessa guerra de delações e de revelações
desavergonhadas não existe ninguém inocente. Pelo que se viu até agora tanto o
PT como PMBDB e PSDB estão no lixo da história. O último dos moicanos a tentar
se segurar na corda bamba fazendo malabarismo para não cair é o Temer, herança
do próprio PT que caiu do poder, mas deixou esse legado imoral para o país. Na
essência, o Brasil vive no esgoto. Isso porque o Partido dos Trabalhadores,
chefiado por Lula, Palocci, Zé Dirceu, Mantega, Vaccari, Vargas e Dilma abriram
a estação de tratamento para despejar os dejetos palacianos in natura em todos
os lugares. Não é exagero dizer que nesse aterro sanitário o país fede de um
canto a outro.
As declarações
intempestivas de Joesly contra os dois presidentes, que a gente sabe que não
são flores que se cheirem, só mostram quanto envolvimento esses dois senhores –
Temer e Lula – tinham com a escória do empresariado. Só um cara que ainda
guarda segredos inconfessáveis da república e se diz “achacado” por esses
políticos, como ele disse na entrevista, dispara misseis com essa potência em
direção a um presidente. Encurralado, com dívidas estratosféricas, ameaçado de
ir para prisão nos Estados Unidos que, pela legislação, não permitem que
empresários estabelecidos lá subornem autoridades em outros países, Joesley
visualiza o fim do império que se aproxima.
Mas até la, o que
desperta mais curiosidade em todo esse imbróglio é saber que Joesley recebeu um
salvo conduto do Rodrigo Janot e do Ministro Edson Fachin, do STF, para ficar
em liberdade e deixar o país depois de tanta revelação escandalosa que o inclui
também como partícipe da farra financeira e da corrupção. Fachin, sabe-se
agora, precisou do lobista da JBS, Ricardo Saud, também delatou, para convencer
os senadores da sua indicação para o tribunal. Quanto a Janot, não se sabe até
agora porque tanta benevolência com Joesley que se revelou o cérebro por trás
de toda engrenagem da organização criminosa.
A participação de
Joesley e seus irmãos na cooptação dos políticos é tão insolente que leva a
população a perguntar como esses senhores conseguiram convencer o governo
petista de que abrir empresa lá fora era melhor economicamente para o Brasil
com a criação de multinacionais. Pelo menos foi esse argumento que eles usaram
para levar os bilhões do BNDES para os Estados Unidos e outros países a juros
maternais. Isso é a negação do que o Lula pregava quando chegou ao governo. Ele
dizia que a Petrobrás deveria refazer sua política de compra, produzindo
internamente para incrementar a indústria local e gerar emprego e renda no
Brasil.
Nada disso
aconteceu. Pelo que se viu, Lula era um blefe. Nunca entendeu patavinas de
economia e menos ainda de administração. Deixou que seus dois ministros da
fazenda agissem como Al Capone, transformando os gabinetes de Brasília em
bordeis de luxo para lavar dinheiro e sangrar os cofres públicos. É a mais
cabal de todas as evidências do despreparo do ex-presidente para gerar alguma
coisa na vida, pois por onde passou deixou um rastro de corrupção.
JORGE OLIVEIRA