"Esquema de Cabral era maior do que eu supunha", diz doleiro






















Chebar prestou depoimento e afirmou que ex-governador via movimentação em contas como um "negócio"

O doleiro Renato Chebar prestou depoimento nesta quarta-feira (28) ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, e afirmou que o esquema de corrupção montado pelo ex-governador Sérgio Cabral era muito maior do que ele imaginava.  "O esquema era muito maior do que eu supunha. Eu era uma célula dentro do esquema. O esquema era dez vezes maior", disse Chebar.
O Ministério Público Federal (MPF) aponta Chebar como o responsável por cuidar das finanças Cabral. Ele afirmou que o volume de dinheiro nas contas do ex-governador aumentou no período em que ele governou o Rio de Janeiro. 
Chebar afirmou que Cabral tratava os depósitos e transferências em suas contas como um "negócio". "Era uma ação natural. Um negócio", disse, prosseguindo: "Cuido das contas dele desde 2000. Na época, ele tinha US$ 2 milhões numa conta nos Estados Unidos. Quando ele se tornou governador, o volume de dinheiro que entrou na conta aumentou muito."
Chebar confirmou a Bretas a delação que prestou ao Ministério Público Federal. Ele reafirmou que o empresário Eike Batista pagou US$ 18 milhões em propina a Cabral. 

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JUMENTOS RAIVOSOS EM TRANSE

Presidente Do PT Do Rio Ameaça A População Com ‘Confronto Popular Aberto Nas Ruas’ Se Lula For Condenado

Dentro da estratégia de blindagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, divulgou nesta segunda-feira (26), uma nota em que prega “confronto popular aberto nas ruas” caso o petista seja condenado pelo juiz Sergio Moro.
“Queremos, a partir do Rio de Janeiro, dizer em alto e bom som: condenar Lula sem provas é acabar de vez com a democracia! Se fizerem isso, se preparem! Não haverá mais respeito a nenhuma instituição e esse será o caminho para o confronto popular aberto nas ruas do Rio e do Brasil!”, afirmou Quaquá.
“Nós queremos repactuar o Brasil em torno da democracia e dos direitos e reformas que melhorem, de fato, a vida do povo, com emprego, desenvolvimento econômico e soberania nacional. Mas quem dirá se será pacto democrático ou luta aberta será a burguesia que deu o golpe!”.
No texto, o presidente estadual do PT diz ainda que a possibilidade de Lula concorrer é a última trincheira dentro das normas democráticas. E, “caso ultrapassada, não haverá mais compromisso democrático no Brasil”, a exemplo do que já aconteceu com o golpe militar de 1964.
“Vamos nos preparar pra luta da forma como ela vier. O judiciário brasileiro precisa dizer se vai aprofundar o golpe ou vai ajudar a restituir a democracia roubada. A garantia de eleições e do direito do Lula concorrer às eleições limpas (já que está mais do que evidente que não há crime por ele cometido e nenhuma prova produzida, depois de anos de investigação e de pressões e benefícios absurdos concedidos para quem se dispusesse a delatá-lo) é a última trincheira, que caso ultrapassada, não restará mais nenhum compromisso democrático no Brasil”, completa a nota.
Não é a primeira vez que o líder petista incita à violência.  Em 2015, ele propôs que os militantes do partido “partissem para a porrada” contra “fascistas burguesinhos“.