FUNGANDO NO GANGOTE!





































BOLSONARO ENCOSTA EM LULA NA CORRIDA PRESIDENCIAL, DIZ PESQUISA
O pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSC), 62 anos, cresceu 7 pontos percentuais em relação a junho. Com 21% das intenções de voto, empata agora tecnicamente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 71 anos, que tem a preferência de 26% dos eleitores.
Os resultados fazem parte da pesquisa estimulada de intenção de voto para as eleições de 2018, realizada pelo DataPoder360 nesta semana. No 1º cenário testado, quando o pré-candidato do PSDB é Geraldo Alckmin, 64 anos, Bolsonaro é o único a apresentar crescimento fora da margem de erro.
Lula mantém a posição de favorito, mas apresenta queda no 2º cenário, em que Doria é o pré-candidato tucano (leia os dados mais abaixo). O Nordeste é a região na qual o petista tem mais força. Registra 42% das intenções de voto no cenário 1, quando Alckmin é o concorrente, e 39% no cenário 2 (quando disputa com Doria). É importante ressaltar que a pesquisa DataPoder360 deste mês foi realizada antes da condenação do petista pelo juiz Sérgio Moro no caso do tríplex.
A projeção de votos brancos e nulos teve queda de 4 a 6 pontos percentuais. Neste mês, 27% descartariam o voto. Esse cenário apresentou também uma redução no número de indecisos, caindo para 7%. Em junho, eram 12% os que não souberam ou não responderam.
LULA CAI
No 2º cenário testado pelo DataPoder360, em que João Doria, 59 anos, é o nome do PSDB para presidente, Lula tem o pior desempenho da série iniciada em abril. O petista apresenta uma queda de 4 pontos percentuais e fica com 23% das intenções de voto –contra 27% de junho.
Além de Bolsonaro, quem também cresce nesse cenário é Marina Silva, 59 anos. A pré-candidata da Rede vai a 12% e empata na margem de erro com Doria, que tem 13%. A evolução de Marina foi de 6 pontos percentuais na comparação com o mês anterior.

João Doria se manteve no mesmo patamar desde a 1ª pesquisa feita pelo DataPoder360, em abril. Tem 13% das intenções de voto. Eleitores do Sudeste e do Sul são os que mais optaram pelo nome do tucano, 20% e 21% respectivamente. Nessas regiões, entretanto, Jair Bolsonaro é a preferência da maioria, com 53%. No Nordeste, o prefeito da capital paulista é escolhido por apenas 2% dos entrevistados.


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 71 anos, é líder nos 2 cenários testados para a eleição presidencial de 2018 em pesquisa nacional do DataPoder360. Atrás do petista estão o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), 62, e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), 59.
Se as eleições fossem hoje, Lula teria até 27% das intenções de voto. Mas a depender de quem será o candidato do PSDB, o quadro melhora ou piora para o petista.
O levantamento foi realizado nos dias 7 e 8 de maio. Foram entrevistados 2.157 brasileiros e brasileiras com 16 anos de idade ou mais, em 243 municípios. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

BOLSONARO SEM DORIA: ENCOSTA EM LULA


No cenário em que Doria não é o candidato dos tucanos, Lula teria 25% das intenções de voto, mas ficaria tecnicamente empatado com Bolsonaro, dentro do limite da margem de erro de 3 pontos percentuais. O conservador tem 21% (na margem, oscila de 18% a 24%; Lula, de 22% a 28%).


























CIRO GOMES, O MAIS REJEITADO: 56%

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes tem a maior rejeição entre os principais pré-candidatos a presidente. Segundo o DataPoder360, 56% dos entrevistados não votariam de jeito nenhum em Ciro.
Em seguida, 2 nomes empatam em rejeição: Lula (54%) e Alckmin (54%). Ambos foram citados recentemente nas delações da Odebrecht, mas a opinião dos eleitores é mais favorável para Lula que para o tucano. Réu em 5 processos, o petista seria o único em quem 24% dos entrevistados gostariam de votar, enquanto apenas 4% têm o governador paulista como opção.
A líder da Rede, Marina Silva, é rejeitada por 53%. A pré-candidata, porém, é considerada 1 voto possível por 26% dos entrevistados. Ninguém tem mais do que ela nesse quesito.


























INDECISÃO SOBRE DORIA É DE 22%

A pesquisa DataPoder360 revela que 45% dos entrevistados não votariam de jeito nenhum no tucano João Doria. É a menor rejeição entre os nomes testados, mas ainda assim é 1 índice alto. Próximo a ele, está Bolsonaro, com 46%.
Ambos também têm pontuação parecida quando considerados como escolhas possíveis aos eleitores. Bolsonaro é uma possibilidade para 22% e Doria, para 21%.
A diferença na disputa entre os 2 pode vir da quantidade de entrevistados indecisos ou que não têm uma opinião formada sobre os possíveis candidatos: 22% de Doria e 14% de Bolsonaro. Isso significa 1 maior potencial de crescimento para o prefeito.

BRANCOS E NULOS

A quantidade de eleitores que votariam em branco ou nulo permanece alta. No cenário com Alckmin, a taxa oscilou de 25% para 28%, maior do que a quantidade de pessoas que votariam no 1º colocado, Lula, com 25%. Com Doria, o número de eleitores que anulariam ou votariam em branco fica menor: 24% –em abril, eram 26%.
Nos 2 cenários, o maior grupo de pessoas que responderam à pesquisa DataPoder360 é composto pelos eleitores indecisos e os que votariam branco ou nulo: até 34%. Desses, também a maior parte tem grau de instrução superior –chegam a 38%.
Esta rodada do DataPoder360 é útil para entender alguns movimentos dos pré-candidatos. Jair Bolsonaro tem sido mais crítico recentemente ao tucano João Doria e ao PSDB –afirmado que esse partido e o prefeito de São Paulo têm titubeado nas críticas a Michel Temer. Pode ser uma tentativa do candidato mais conservador até agora no páreo de tentar polarizar com a sigla que tende a ser sua principal adversária em 2018 –sobretudo em 1 cenário no qual Lula possa ficar de fora da disputa.
Já João Doria tem tentado ser mais incisivo nos últimos dias em relação à condenação de Lula pelo juiz Sérgio Moro. Mas o prefeito paulistano continua manietado pelo PSDB a respeito de críticas a Michel Temer.


Fonte: Poder360


Álvaro Dias escancara podridão petista no BNDES e apresenta projeto para...

TRF-4 vai analisar "provas indiretas" contra Lula

O grande embate jurídico na corte de apelação
deverá girar em torno dessas provas
indiretas listadas por Moro em sua sentença

 Notas fiscais, contratos de serviços, mensagens de e-mail, registros de imóvel, laudos periciais e delações. Sem a transferência formal do tríplex do Guarujá (SP) de posse da construtora OAS para o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, essas foram as provas indiretas usadas pelo juiz federal Sérgio Moro na condenação do petista a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro que vão passar por um novo crivo na segunda instância, pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), em Porto Alegre.
Segundo juristas, o grande embate jurídico na corte de apelação deverá girar em torno dessas provas indiretas listadas por Moro em sua sentença, como laudo pericial sobre registro do imóvel no Edifício Solaris em nome da ex-primeira-dama Marisa Letícia e o depoimento de José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, no qual ele afirmou que o apartamento reformado pela empreiteira pertencia a Lula. A defesa do ex-presidente sustenta que não há provas de que o imóvel tenha pertencido ao petista.
"O artigo 317 do Código Penal define como crime de corrupção passiva solicitar ou receber vantagem indevida. Esses são os dois verbos nucleares desta ação e o grande ponto de discórdia. Vale lembrar que o grande debate do mensalão foi sobre a necessidade ou não do ato de ofício", disse Renato de Mello Jorge Silveira, professor de Direito Penal da USP e diretor do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).
"É justamente a ocultação ou a dissimulação da propriedade proveniente de crime o que caracteriza a lavagem de dinheiro. Ou seja, não é necessário provar que ele (Lula) é de direito dono do apartamento. Se o fosse não haveria lavagem", disse Gustavo Badaró, especialista em Direito Criminal e também professor da USP. Na sentença, Moro afirmou que Lula cometeu os crimes entre 2009 e 2014, a partir da aquisição do edifício em nome da Bancoop pela OAS e com as reformas feitas pela empreiteira.
Estratégia
Os especialistas argumentaram que a defesa do ex-presidente Lula poderá tentar a prescrição da pena imputada ao petista caso os advogados consigam circunscrever os supostos crimes praticados ao período inicial da acusação. "Como o ex-presidente tem mais de 70 anos, o prazo de prescrição dos seis crimes, que é de 12 anos, caiu pela metade", explicou Silveira.
Segundo o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso, o TRF-4 vai examinar a sentença. "Vai examinar tudo. Os fatos, as provas, o direito, porque a apelação ao tribunal se examina a justiça da decisão. Tudo será reexaminado no julgamento da apelação, que pode alterar a pena, reformar a sentença ou confirmá-la."
Para o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) no Rio Thiago Bottino, começa um "novo jogo". "Os desembargadores farão a mesma coisa que o Moro fez, mas é como se o jogo recomeçasse zero a zero. Agora, o Lula pode ser absolvido no caso do tríplex, pode ser condenado no caso do armazenamento de bens. As possibilidades estão abertas."

FICHA SUJA EM JANEIRO


LULA DEVE FICAR INELEGÍVEL ANTES DE TENTAR CANDIDATURA


TRF JULGA RECURSOS EM 180 DIAS E LULA SERÁ FICHA SUJA EM JANEIRO
Condenado a 9 anos e 6 meses de prisão, o ex-presidente Lula deve ficar inelegível (e até ser preso) antes de registrar sua candidatura nas eleições de 2018. Se perder os recursos à segunda instância, Lula será enquadrado na Lei da Ficha Limpa, terá a candidatura barrada e será preso, como determina jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. O prazo máximo para registro de candidaturas é 15 de agosto de 2018. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Se já estiver condenado na segunda instância, Lula não poderá se registrar na Justiça Eleitoral para ser candidato. E será preso.
Especialista em Direito Penal, Tiago Pugsley (IMP Concursos) lembra: Lula deve interpor embargos de declaração antes de recorrer ao TRF.
O TRF-4 manteve condenações de Moro em 72% dos recursos; sendo 30% de aumento, 30% de manutenção e só 12% de penas reduzidas.
Lula responde a outras 4 ações; duas no âmbito da Lava Jato, uma trata do sítio de Atibaia e outra sobre venda de medidas provisórias.