SEM ARGUMENTOS






















MILÍCIA DEPREDA RÁDIO DE OPOSITOR DE FLÁVIO DINO QUE PRESIDE CPI DO BNDES
O Maranhão vive tempos muito estranhos, com propriedades invadidas e centenas de mandados judiciais de reintegração de posse ignorados pela polícia do governador Flávio Dino (PCdoB). Milícias também atuam como jagunços. Cerca de 30 criminosos depredaram, na quarta (25), em São Luís os transmissores da Rádio Capital, do senador Roberto Rocha (PSDB-MA). Ele não reza na cartilha de Flávio Dino e preside a CPI do BNDES, que investiga falcatruas dos governos do PT. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
OPOSITOR DE GOVERNO DO PC DO B ADMITE POSSÍVEL RETALIAÇÃO
CERCA DE 30 CRIMINOSOS DEPREDARAM OS TRANSMISSORES DA RÁDIO CAPITAL, DO SENADOR ROBERTO ROCHA (PSDB-MA)
Os jagunços do Maranhão destruíram equipamentos e até derrubaram a antena, tentando tirar a rádio do ar do ar. Ninguém foi preso, claro.
Roberto Rocha não descarta possível retaliação ao seu trabalho na CPI do BNDES, que agora também vai investigar empréstimos a Estados.
“O Maranhão virou Venezuela”, diz Roberto Rocha sobre o vandalismo político. O governo estadual não comentou o empastelamento.

FONTE: Diário do Poder.

Sapatada: STF precisa pedir perdão ao Brasil

Cabral vai para presídio com maioria de detentos ligados a facção de SP PCC



Ideia é colocar ex-governador distante de desafetos, como integrantes do Comando Vermelho ou milicianos

BRASÍLIA - O fato de Sérgio Cabral ter sido o governador que mais mandou criminosos para prisões federais, em seus quase oito anos à frente do Palácio Guanabara, pesou na escolha da unidade que o receberá. O presídio de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, acabou sendo escolhido pelo Ministério da Justiça por ter o menor número de internos enviados pelo Estado do Rio. Grande parte dos detentos deste presídio é ligada ao PCC, de São Paulo, e a facções do Norte e Nordeste.
Foi difícil, porém, encontrar unidades sem presença expressiva de presos mandados pelo Rio, que respondem por cerca de 30% dos internos nas quatro prisões federais de segurança máxima existentes no país. Os demais, além de Campo Grande, ficam em 
Cantanduvas (PR), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).

Cabral foi um entusiasta frequente, enquanto governador, do sistema administrado pela União desde a abertura do primeiro estabelecimento prisional, em 2006. O envio de criminosos, com a anuência de seu secretário de Segurança Pública, José Beltrame, servia tanto para diminuir a tensão do sistema carcerário estadual quanto para dar credibilidade às cadeias federais recém-criadas pelo governo de Lula, do qual Cabral era aliado.
A primeira transferência foi do traficante Luiz Fernando da Costa, conhecido por Beira-Mar, com a mensagem de endurecimento da punição aos líderes criminosos. Nos próximos dias, é Cabral quem ocupará uma das celas do sistema federal.
A prisão federal em Catanduvas (PR) rapidamente descartada pelo setor de inteligência do Sistema Penitenciário Federal por abrigar atualmente lideranças do Comando Vermelho, considerada a facção mais organizada do Rio. Muitos dos internos de cadeias federais desse grupo criminoso foram enviados na gestão de Cabral. Beira-Mar é um deles. Mandado em 2006, continua lá até hoje.
Na unidade de Mossoró e Porto Velho, as presenças de milicianos do Rio e de Marcinho VP, que declarou recentemente em entrevista que o tráfico financia campanhas eleitorais, também foram consideradas nos estudos de inteligência feitos pelo governo federal. A escolha por Campo Grande foi considerada como a melhor opção. Cabral ficará numa vivência, espécie de ala, com outros detentos, numa cela individual. Mas é possível que seja escolhida a ala menos povoada para abrigá-lo.
Apesar das normas rígidas do sistema penitenciário federal, a opção por colocar Cabral longe de desafetos é uma medida de segurança adotada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça, responsável pelas quatro unidades atuais. Além da integridade do próprio interno, o órgão quer preservar a ordem e disciplina no estabelecimento. Nele, Cabral poderá receber visitas uma vez por semana durante três horas e ter banho diário de sol por duas horas.