SAFADEZA GRANDE NA COMPRA DE AVIÕES DE COMBATE






















SUPERFATURAMENTO DOS CAÇAS GRIPEN PODE CHEGAR A R$360 MILHÕES

O bloqueio de R$24 milhões em contas do ex-presidente Lula e do filho Luiz Cláudio revela a convicção do Ministério Público Federal quanto ao envolvimento de ambos no tráfico de influência para a compra bilionária de aviões de combate suecos Gripen. O Brasil está pagando US$5,4 bilhões por 36 caças (US$ 150 milhões cada), mas a Suíça rejeitou a oferta do mesmo caça a US$140 milhões por cada um deles. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O suposto superfaturamento de US$10 milhões em cada avião levanta a suspeita de propina próxima dos US$360 milhões (R$1,2 bilhão).
A maioria dos suíços (53,4%) rejeitou, em referendo, a compra dos caças Gripen dois anos e meio após o Brasil do PT fechar a compra.
A compra dos caças Gripen custou ao Brasil R$ 1,5 bilhão apenas este ano, no pagamento das parcelas previstas no contrato.


TRF-2 determina bloqueio de bens na Operação Cadeia Velha; valores de Albertassi, Picciani e Melo chegam a R$ 270 milhões
























Desembargador Abel Gomes também determinou a prorrogação da prisão temporária (por mais cinco dias) de Felipe Picciani, Ana Claudia Jaccoub, Marcia Schalcher de Almeida e Fabio Cardoso do Nascimento.
O desembargador federal Abel Gomes determinou nesta sexta-feira (17), o bloqueio cautelar de contas e o arresto de bens de 13 pessoas e 33 empresas investigadas na Operação Cadeia Velha. Os valores dos bens bloqueados de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi somam R$ 270 milhões.
Jorge Picciani R$ 154.460.000,00
Paulo Melo R$ 108.610.000,00
Edson Albertassi R$ 7.680,000,00
Os três deputados se entregaram na sede da Polícia Federal, na noite de quinta-feira (16), após os desembargadores federais do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) decidirem que os deputados fossem presos preventivamente.
A medida foi tomada em medida cautelar penal apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), que encaminhou ao relator uma listagem com nomes e valores referentes aos bens das pessoas físicas e jurídicas.
A ordem de bloqueio envolve ativos financeiros e bens móveis e imóveis, incluindo veículos, embarcações e aeronaves. O desembargador também determinou a prorrogação da prisão temporária (por mais cinco dias) de quatro investigados na Operação Cadeia Velha: Felipe Carneiro Monteiro Picciani, Ana Claudia Jaccoub, Marcia Rocha Schalcher de Almeida e Fabio Cardoso do Nascimento.
Alerj revoga prisões de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi
Em sessão extraordinária realizada na tarde desta sexta-feira (17), os deputados estaduais revogaram as prisões dos colegas Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo - que também já presidiu a Casa - e Edson Albertassi, atual líder do governo. Os três deputados são do PMDB.
Em votação aberta, 39 deputados votaram por soltar os três colegas presos, seguindo o parecer aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, enquanto a manutenção das prisões recebeu 19 votos. Um deputado, Bruno Dauaire (PR), se absteve.
Além de libertar os três, o parecer da CCJ - transformado em projeto de resolução para ir a votação - também determina que Picciani, Albertassi e Melo voltem ao exercício do mandato.



JUSTIÇA MANDA PRENDER PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DO RJ E DOIS DEPUTADOS
























PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA É UM DOS BANDIDOS MAIS PODEROSOS DO RIO
EM DECISÃO UNÂNIME, TRF2 ORDENOU A PRISÃO PREVENTIVA DE JORGE PICCIANI E OUTROS DOIS DEPUTADOS
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) determinou, por unanimidade, a prisão preventiva do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, e dos deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB. A determinação segue agora para a Alerj, que votará se aceita a medida ou a rejeita.
Os parlamentares foram indiciados na Operação Cadeia Velha, deflagrada na terça-feira (14) pelo Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF). A operação investiga o uso dos cargos públicos para corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, em combinação com as empresas de ônibus.
Votaram com o relator, desembargador Abel Gomes, os desembargadores Messodi Azulay, Paulo Espírito Santo, Marcelo Granado. O presidente da 1ª Turma, desembargador Ivan Athié, que não seria obrigado a votar, também acompanhou o voto, fechando a questão por 5 votos a favor da prisão e o afastamento dos deputados de seus cargos.