Lembram do moleque? Também é ladrão, é claro!




Marqueteiro cita Leonardo Picciani em delação

Segundo Renato Pereira, ministro do Esporte teria dirigido licitação irregular
Em delação premiada à Procuradoria-Geral da República, o marqueteiro Renato Pereira afirmou que o ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), teria direcionado uma licitação de R$ 55 milhões referente a serviços de publicidade da pasta para sua empresa, Prole Propaganda, em 2016. De acordo com Pereira, o acordo foi fechado no gabinete do ministro, em Brasília.
O marqueteiro também citou irregularidades nas campanhas de políticos da cúpula do PMDB no Rio, como o governador Luiz Fernando Pezão, Sérgio Cabral e o ex-prefeito Eduardo Paes, além da senadora Marta Suplicy, em São Paulo. Os políticos negam as acusações de Pereira.
Classificada entre as vencedoras da licitação, a Prole desistiu da conta dois dias depois da prisão do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB-RJ). De acordo com informações da Folha de S. Paulo, em resposta Picciani disse que a afirmação do delator é “mais uma mentira inventada por quem quer se safar dos próprios crimes que cometeu”.
Picciani teria direcionado licitação da Prole em acordo fechado com marqueteiro Renato Pereira
Além de políticos, Pereira também disse ter assinado um contrato falso com o Opportunity, com a intenção de fornecer dinheiro em espécie para o banco de Daniel Dantas. O banco nega as acusações.
As informações do termo de delação de Pereira foram tornadas públicos pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira (14). O ministro então devolveu a delação à PGR para que a contrapartida dada ao delator seja adequada.


SAFADEZA GRANDE NA COMPRA DE AVIÕES DE COMBATE






















SUPERFATURAMENTO DOS CAÇAS GRIPEN PODE CHEGAR A R$360 MILHÕES

O bloqueio de R$24 milhões em contas do ex-presidente Lula e do filho Luiz Cláudio revela a convicção do Ministério Público Federal quanto ao envolvimento de ambos no tráfico de influência para a compra bilionária de aviões de combate suecos Gripen. O Brasil está pagando US$5,4 bilhões por 36 caças (US$ 150 milhões cada), mas a Suíça rejeitou a oferta do mesmo caça a US$140 milhões por cada um deles. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O suposto superfaturamento de US$10 milhões em cada avião levanta a suspeita de propina próxima dos US$360 milhões (R$1,2 bilhão).
A maioria dos suíços (53,4%) rejeitou, em referendo, a compra dos caças Gripen dois anos e meio após o Brasil do PT fechar a compra.
A compra dos caças Gripen custou ao Brasil R$ 1,5 bilhão apenas este ano, no pagamento das parcelas previstas no contrato.