Assassina de empresária durante discussão de trânsito em Macaé, RJ, se entrega à polícia
Mulher está no Presídio Feminino Nilza da Silva Santos, em
Campos dos Goytacazes. Vítima foi assassinada no sábado (18).
A mulher acusada
de matar a
empresária Raquel Mota com um estilete durante uma discussão no trânsito em Macaé,
no Norte Fluminense, se apresentou à polícia nesta terça-feira (21). Islay
Cristina Pereira foi levada para o Presídio Feminino Nilza da Silva Santos,
em Campos dos
Goytacazes, depois de ter a prisão preventiva decretada pela
Justiça. O crime aconteceu no sábado (18).
De acordo com as
investigações, a acusada perseguiu Raquel até a entrada do condomínio onde a
vítima morava e a atacou com o estilete. Nos primeiros dias após o crime, a
polícia chegou a divulgar que a arma usada para matar Raquel tinha sido uma
faca.
Quando se apresentou à
polícia, a mulher disse ter agido em legítima defesa, segundo informações da
Polícia Civil. O porteiro do condomínio afirmou em depoimento que foi a Islay
quem agrediu primeiro a vítima.
Na decisão que
determinou a prisão, o juiz Wycliffe de Melo Couto destacou a gravidade dos
fatos e a preservação da segurança de testemunhas durante as investigações
feitas pela 123ª Delegacia de Polícia.
“Note-se que diante dos
diversos fatos narrados em sede policial, atentando-se à forma de atuação
narrada, é nítida a alta periculosidade da acusada e patente a necessidade da
prisão para o perfeito desenrolar das investigações”, avaliou o juiz.
Raquel Melo Mota tinha
39 anos e deixou uma filha de 13 anos. Ela foi enterrada no domingo (19) no
Cemitério de Rio das Ostras. O marido da empresária, Vanderson Fernandes,
conversou com a equipe de reportagem da Inter TV e contou que a agressora disse
que ia "cortar a cara dela".
"A única coisa que
eu quero perguntar é: por quê?", disse Vanderson, acrescentando que o
sinal estava fechado e, mesmo assim, a agressora quis avançar. "Ela
ameaçou encostar o carro dela no da minha esposa. A Raquel abriu o vidro e
perguntou se ela estava louca. A partir daí a mulher começou a perseguir o
carro da minha esposa", explicou o marido de Raquel.
Anthony Garotinho e Rosinha são presos
Casal estava em apartamento no Flamengo na manhã desta quarta-feira. Agentes também prenderam um ex-assessor em Campos
Rio - O ex-governador
Anthony Garotinho e a sua mulher, Rosinha Garotinho, foram presos pela Polícia
Federal na manhã desta quarta-feira. Os dois foram encontrados no apartamento
onde moram, em um prédio na Rua Senador Vergueiro, no Flamengo, por volta das
8h. A ação faz parte da 'Operação Chequinho' da PF, que investiga o uso
eleitoral do programa 'Cheque Cidadão'.
Garotinho e Rosinha
serão levados para a sede da PF, na Zona Portuária, e depois para o Instituto
Médico Legal (IML), onde farão exame de corpo de delito. Na mesma ação, os
agentes também prenderam outras pessoas, que ainda não tiveram a identidade
revelada, no bairro da Zona Sul, e um ex-assessor de Garotinho, em Campos, no
Norte Fluminense. Procurada pelo DIA, a defesa do casal ainda não se
pronunciou sobre o caso.
A última prisão de
ex-governador ocorreu no dia 13 de setembro enquanto ele apresentava seu
programa diário na Rádio Tupi. Na ocasião, a prisão temporária de
Garotinho havia sido determinada pelo juiz Ralph Manhães, da 100ª Zona
Eleitoral de Campos dos Goytacazes, que o condenou a 9 anos e 11 meses de
prisão por corrupção eleitoral, associação criminosa, coação de duas
testemunhas e supressão de documentos.
A medida foi
posteriormente convertida em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira
eletrônica. No entanto, ele conseguiu um habeas corpus no dia 26 do mesmo
mês. O relator do caso, ministro Tarcísio Vieira, entendeu ser ilegal o
mandado de prisão, uma vez que a instrução do processo já foi encerrada e que o
entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) é de que o cumprimento da pena
só pode se dar após condenação em segunda instância.
No dia 11 de novembro
do ano passado, Garotinho também já havia sido preso suspeito de envolvimento
em um esquema de compra de votos. Segundo a polícia, uma associação
criminosa foi montada para fraudar as últimas eleições no município de Campos,
em que foi eleita a ex-governadora Rosinha Matheus.
Assinar:
Postagens (Atom)