Número de mortos em ataque terrorista no Egito sobe para 200



















A TV de Estado do Egito informou que 200 pessoas morreram em um ataque terrorista em uma mesquita na região do Sinai, nesta sexta-feira (24). Cerca de 130 ficaram feridas. Até o momento, nenhum grupo reivindicou o atentado.
De acordo com as primeiras informações, uma bomba no interior da instituição foi ativada durante um momento de oração e homens fortemente armados se posicionaram nas portas da mesquita e abriram fogo contra os muçulmanos.
O ataque ocorreu em uma pequena localidade chamada Bir El Abd, e segundo uma testemunha, "os fiéis foram deixados sob a mira dos terroristas". A ação ocorre no dia das maiores orações dos islâmicos, que ocorrem às sextas-feiras.
Apesar de não ter sido reivindicado, o atentado pode ter sido cometido por um grupo aliado do Estado Islâmico (EI), que é bastante ativo na região do Sinai.
A mesquita que foi alvo do atentado fica em uma localidade onde a etnia "Al-Sawarka", que é majoritária, anunciou a participação na luta contra o Estado Islâmico em maio do ano passado.
Nesse local, sobretudo na região nordeste do Sinai, na fronteira com a Faixa de Gaza, há um combate "em baixa intensidade" há mais de quatro anos entre as forças de segurança do Egito e os jihadistas do ex-grupo Ansar Beit el-Maqdes". Os extremistas anunciaram, em novembro de 2014, sua aliança ao califado do EI.
"A situação está melhorando, dia após dia", havia dito em 8 de novembro passado o presidente do país, Abdel Fattah al-Sisi, afirmando que os terroristas ocupam "apenas uma área que representa entre 1% e 2% do território da península do Sinai".




Assassina de empresária durante discussão de trânsito em Macaé, RJ, se entrega à polícia

Mulher está no Presídio Feminino Nilza da Silva Santos, em Campos dos Goytacazes. Vítima foi assassinada no sábado (18).
A mulher acusada de matar a empresária Raquel Mota com um estilete durante uma discussão no trânsito em Macaé, no Norte Fluminense, se apresentou à polícia nesta terça-feira (21). Islay Cristina Pereira foi levada para o Presídio Feminino Nilza da Silva Santos, em Campos dos Goytacazes, depois de ter a prisão preventiva decretada pela Justiça. O crime aconteceu no sábado (18).
De acordo com as investigações, a acusada perseguiu Raquel até a entrada do condomínio onde a vítima morava e a atacou com o estilete. Nos primeiros dias após o crime, a polícia chegou a divulgar que a arma usada para matar Raquel tinha sido uma faca.
Quando se apresentou à polícia, a mulher disse ter agido em legítima defesa, segundo informações da Polícia Civil. O porteiro do condomínio afirmou em depoimento que foi a Islay quem agrediu primeiro a vítima.
Na decisão que determinou a prisão, o juiz Wycliffe de Melo Couto destacou a gravidade dos fatos e a preservação da segurança de testemunhas durante as investigações feitas pela 123ª Delegacia de Polícia.
“Note-se que diante dos diversos fatos narrados em sede policial, atentando-se à forma de atuação narrada, é nítida a alta periculosidade da acusada e patente a necessidade da prisão para o perfeito desenrolar das investigações”, avaliou o juiz.
Raquel Melo Mota tinha 39 anos e deixou uma filha de 13 anos. Ela foi enterrada no domingo (19) no Cemitério de Rio das Ostras. O marido da empresária, Vanderson Fernandes, conversou com a equipe de reportagem da Inter TV e contou que a agressora disse que ia "cortar a cara dela".
"A única coisa que eu quero perguntar é: por quê?", disse Vanderson, acrescentando que o sinal estava fechado e, mesmo assim, a agressora quis avançar. "Ela ameaçou encostar o carro dela no da minha esposa. A Raquel abriu o vidro e perguntou se ela estava louca. A partir daí a mulher começou a perseguir o carro da minha esposa", explicou o marido de Raquel.


Garotinho vai para mesma prisão de Cabral