Quando os corruptos e corruptores terão seus bens sequestrados?
Em artigo publicado no La
Nación nesta quinta-feira (23), o advogado Alejandro Drucaroff defende que
corruptos devolvam aos cofres públicos o dinheiro que
roubaram. "É viável, justo e imperioso que devolvam o mal feito
os autores de crimes de corrupção, os que receberam e os que pagaram subornos,
que se beneficiaram cobrando preços indevidos de todos os cidadãos (quando
não os preços por obras ou serviços que nem foram realizados) e aqueles que
usaram fundos públicos que tinham que administrar para fins pessoais". No La
Nación, o jurista ressalta que há uma reivindicação social poderosa, que
parece ainda não estar no radar -- que o Estado recupere as enormes quantias
roubadas. "Esta recuperação é fundamental por duas principais razões.
Porque tais fundos multimilionários são necessários para atender a obrigações
básicas do Estado, como educação, saúde, trabalho e infraestrutura de obras e
serviços que precisamos e merecemos. E porque é possível alertar a todos os
possíveis participantes de atos corruptos que deve-se enfrentar não só a
acusação criminal, mas que devem devolver cada centavo desviado. Esta é a
melhor forma de prevenir a corrupção no futuro."
Também nesta semana,
reportagem do NYT destacava que o príncipe saudita Mohammed bin
Salman e autoridades da Arábia Saudita estão estabelecendo acordos com alguns
dos corruptos presos recentemente, pedindo que eles entreguem dinheiro e ativos
em troca da liberdade.
Sobe para 305 número de mortos em ataque contra mesquita no Egito
Na sexta, homens provocaram explosões e dispararam contra fiéis em mesquita no Sinai. Entre os mortos estão 27 crianças.
O número de mortos em
mesquita na Península do Sinai, no Egito, subiu para 305 - entre eles 27
crianças - no balanço divulgado neste sábado (25) pela agência Mena, citada
pela Reuters. Outras 128 pessoas ficaram feridas depois que homens provocaram
explosões e abriram fogo contra os fiéis da mesquita Al-Rawda que faziam as
tradicionais orações de sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos.
A região é
constantemente atacada pelo Estado Islâmico (EI), mas, até o momento, nenhum
grupo reivindicou a ação. O governo egípcio trata o ataque como terrorista. De
acordo com o Ministério Público egípcio, um dos homens armados que participou
da ação levava uma bandeira do grupo extremista.
A Força Aérea do Egito
lançou ataques
aéreos sobre "posições terroristas" e veículos envolvidos no ataque contra
a mesquita, ocorrido na sexta-feira (24).
Após o atentado, o
presidente egípcio, Abdel Fattah al Sisi, prometeu uma "resposta
brutal" aos agressores em um pronunciamento na TV. "As Forças Armadas
e a polícia vingarão nossos mártires e nos devolverão a segurança e a
estabilidade com força em muito pouco tempo", disse declarou.
Fontes da emissora
Arabiya, citadas pela Reuters, disseram que alguns dos fiéis que frequentavam a
mesquita eram adeptos do sufismo, vertente considerada pelo grupo extremista
como apóstata, por fazer reverência a santos e santuários.
Ataque
Quatro agressores
chegaram de carro à mesquita fica na cidade de Bir al-Abed, a cerca de 40 km a
oeste de Arish, a principal cidade do norte do Sinai.
A CNN afirma que os
terroristas provocaram ao menos duas explosões e, posteriormente, começaram a disparar.
"Eles estavam atirando nas pessoas enquanto elas saíam da mesquita. Eles
também atiravam nas ambulâncias", disse à Reuters um homem cujos parentes
estavam no local.
Estado Islâmico
As forças de segurança
do Egito estão lutando contra o EI no norte do Sinai, onde extremistas já
mataram centenas de policiais e soldados desde que se intensificaram os
confrontos nos últimos três anos.
Em abril deste ano,
o EI provocou
explosões em duas igrejas cristãs coptas, deixando 44 mortos e mais
de 100 feridos. O primeiro alvo foi um templo em Tanta, a quinta maior cidade
do país, seguido de um ataque em Alexandria, a segunda mais populosa cidade
egípcia.
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