EMPRESÁRIO VIROU 'CONTRIBUINTE' DE CABRAL E PEZÃO, DIZ EX-SECRETÁRIO DE SAÚDE
EX-SECRETÁRIO DE SAÚDE DO GOVERNO DE SÉRGIO CABRAL DIZ QUE ATUAL GOVERNADOR DO RIO UTILIZAVA EMPRESÁRIO DETENTOR DE CONTRATOS COM O ESTADO COMO 'CONTRIBUINTE'
Sérgio Côrtes,
ex-secretário de Saúde do governo de Sérgio Cabral Filho (MDB), disse em
depoimento nesta sexta-feira, 2, que um empresário detentor de contratos com o
Estado virou "contribuinte" do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão
(MDB), e de Cabral.
No início de seu
depoimento à 7ª Vara Federal Criminal, nesta sexta-feira, o ex-secretário disse
que, quando falasse "contribuição", se referiria a propina. Côrtes
contou que o empresário Ronald de Carvalho é dono de uma empresa fornecedora de
contêineres para obras do governo para as Unidades de Pronto Atendimento
(UPAs).
Ele disse também que
teria sido apresentado ao empresário por Pezão. A empresa de contêineres fica
em Barra do Piraí, município onde o atual governador iniciou sua carreira
política. Em 2011, o governo anunciou que iria investigar a situação da
empresa, quando Pezão era vice-governador de Cabral. Na época, Pezão disse que
era amigo de Ronald havia mais de 40 anos e afirmou não acreditar que ele
cometeria qualquer irregularidade.
Pezão divulgou nota
dizendo que repudia "veementemente essa mentira sórdida, que vem de uma
pessoa que não fez parte" do seu secretariado". "A afirmação
absurda é um ato de desespero de alguém que já admitiu ser corrupto, esteve
preso, vem sendo acusado frequentemente de corrupção e não honrou a classe médica",
diz a nota, em referência a Côrtes. "Agora, inventa mentiras para amenizar
sua pena forçando uma delação premiada, com afirmações que são falsas e
mentirosas", disse.
MPF CONFIRMA AUXÍLIO-MORADIA PARA DALLAGNOL, QUE TEM IMÓVEL PRÓPRIO
DELTAN
DALLAGNOL RECEBE R$4.377, APESAR DE TER CASA ONDE TRABALHA
A assessoria do
Ministério Público Federal (MPF) confirmou o pagamento de auxílio-moradia de R$
4.377,73 mensais ao coordenador da Lava Jato Deltan Dallagnol, apesar de o
procurador possuir imóvel próprio em Curitiba, onde trabalha. De acordo com o
MPF, o pagamento é "amparado em uma liminar e em regulamentações internas
que não trazem entre as vedações o fato de a pessoa possuir imóvel".
De acordo com
reportagem da Folha de S.Paulo, o procurador recebe mensalmente "R$
6.659,73 de verbas indenizatórias", o que inclui, além de moradia,
auxílios alimentação, transporte e auxílio pré-escola.
O MPF informou que as
normas e regulamentações permitem o pagamento dos auxílios e outros
penduricalhos "a todos". Dallagnol também comprou dois imóveis em
prédio do programa Minha Casa Minha Vida à vista, sem qualquer financiamento.
Assinar:
Postagens (Atom)