Corpo que seria de PM de Teresópolis é encontrado carbonizado em Itaboraí


Caso aconteceu na madrugada desta quarta-feira e está sendo investigado DH de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí

Rio - Um corpo que seria de um policial militar foi encontrado, na madrugada desta quarta-feira, dentro de um carro na Rua dos Pilões, no bairro Curuzu, em Itaboraí. Identificado apenas como sargento Renato, o policial estaria voltando de São Gonçalo para Teresópolis, quando foi atacado por bandidos e morto na região. 
LEIA MAIS
Segundo a Policia Militar, um familiar comunicou ao 30º BPM (Teresópolis) o desaparecimento do militar, que teria ido a São Gonçalo para resolver problemas particulares, e voltado na parte da tarde para Teresópolis.
Após horas de buscas, equipes do 35º BPM (Itaboraí) foram ao local e confirmaram, pela placa, que se tratava do veículo do policial desaparecido. Uma perícia foi feita no local. Devido ao estado do corpo encontrado, totalmente carbonizado, a identificação só poderá ser feita por exames de DNA e arcada dentária. O caso está sendo investigado Delegacia de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). Se confirmada a morte, Renato seria o 48º PM morto este ano no Rio.


ATENÇÃO! Aguarde a BOMBA que está para estourar- Uma nova Lava Jato maior que a Lava Jato!

Vídeo: Marielle repreende Siciliano no plenário: 'Minha palavra é de mulher, mas vale'


No registro na Câmara dos Vereadores, foi feito em 18 de agosto de 2017, a parlamentar diz que sua palavra também vale no debate. Marcello Siciliano é apontado por delator como um dos envolvidos na morte da vereadora e do motorista Anderson


Rio - Em um vídeo de 18 de agosto do ano passado, a vereadora Marielle Franco, executada por criminosos em março deste ano, repreende Marcello Siciliano, apontado por testemunha como um dos mandantes do crime contra ela, que também causou a morte do motorista Anderson. "Minha palavra é de mulher, mas vale", disse. 

No registro, postado pela parlamentar em suas redes sociais, ela diz que sua palavra também tem valor no debate. "A minha palavra é palavra de mulher, mas vale. Não é só palavra de homem que vale, não", criticou. 
No texto da postagem, ela brinca com uma montagem no vídeo em que óculos são colocados nela ao responder ao vereador. "Sextou com óclinhos! Em pleno 2017, tem gente na Câmara Municipal que ainda acha que palavra de homem é a que vale e gente que faz piada com lésbicas! PEGA A VISÃO!", escreveu.
No vídeo, Marielle também repreende outros parlamentares. "(A minha palavra) Vale mais do que de meia dúzia aqui que desce fazendo gracinha no elevador para a assessoria com relação às questões do PL (projeto de lei) da visibilidade lésbica. Então, estou dispondo os microfones, claro que com a anuência da presidência, para que cada um se inscreva para falar no microfone. Nem fazer piada no elevador e muito menos achar que a palavra de homem é só a que vai valer aqui, porque palavra de mulher vai valer também", concluiu.
Vereador e chefe de milícia tramaram morte, diz testemunha 
Uma testemunha revelou à polícia que o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o chefe de milícia de Curicica, Orlando Oliveira de Araújo, tramaram a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes. Os dois foram mortos em março, no Estácio, Região Central do Rio. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo e confirmada pelo O DIA.
 Em quatro depoimentos — um feito à Polícia Federal, dois ao Exército, e outro à Delegacia de Homicídios (DH) — a testemunha disse ter presenciado quatro conversas entre Siciliano e Orlando, conhecido como Orlando de Curicica, desde junho do ano passado. Quatro meses depois, Orlando foi preso, mas mesmo de dentro de Bangu 9 continuou a mandar na milícia. Em uma das conversas, a testemunha disse que Siciliano encontrou Orlando, que já estava foragido, e xingou Marielle, associando seu nome ao do deputado estadual Marcelo Freixo. Na ocasião, disse: "precisamos resolver isso logo".ociando seu nome ao do deputado estadual Marcelo Freixo. Na ocasião, disse: "precisamos resolver isso logo". 

Reproduzido do Jornal O Dia de 09 de maio de 2018


Novo elemento no caso da morte de Marielle Franco



















Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados no dia 14 de março 


Segundo testemunha, vereador Marcello Siciliano e miliciano e ex-PM Orlando Oliveira Araújo estão envolvidos




















      Testemunha envolve vereador Marcello Siciliano no assassinato de Marielle, diz jornal


Ameaçado de morte por milícia, homem prestou depoimento à polícia em troca de proteção

Uma testemunha contou à polícia, segundo informações obtidas pelo jornal O Globo, que o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo queriam a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL).
Procurado pelo jornal, o vereador disse que não conhece o PM – condenado e preso por chefiar uma milícia – e afirmou que a acusação da testemunha é "mentirosa". Siciliano prestou depoimento à Divisão de Homicídios sobre o assassinato de Marielle, no início de abril, na condição de testemunha. O vereador considerou a acusação uma "covardia" (Leia a nota completa no fim desta reportagem).
A motivação do crime, de acordo com o depoimento, foi o avanço de ações comunitárias de Marielle em áreas de interesse da milícia na Zona Oeste.
vereadora foi executada com quatro tiros na cabeça na noite de 14 de março. Na ação, o motorista Anderson Gomes também foi atingido e morreu e uma assessora foi ferida por estilhaços.
De acordo com O Globo, a testemunha diz que foi forçada a trabalhar para Orlando e deu detalhes de como a execução foi planejada e diz que participou de reuniões. As conversas entre Orlando e Siciliano teriam começado em junho do ano passado.
"Eu estava numa mesa, a uma distância de pouco mais de um metro dos dois. Eles estavam sentados numa mesa ao lado. O vereador falou alto: “Tem que ver a situação da Marielle. A mulher está me atrapalhando”. Depois, bateu forte com a mão na mesa e gritou: “Marielle, piranha do Freixo”. Depois, olhando para o ex-PM, disse: 'Precisamos resolver isso logo'", afirmou a testemunha, segundo O Globo.
Marielle foi assessora do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) durante a CPI das Milícias, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
A reportagem cita ainda que a testemunha concedeu três depoimentos à Divisão de Homicídios. Deu informações à polícia sobre datas, horários e reuniões entre Siciliano e o ex-PM, que atualmente está em Bangu 9, no Complexo Pentenciário de Gericinó, na Zona Oeste. Também teria fornecido nomes de quatro homens escolhidos para o assassinato, agora investigados pela polícia.
Ainda segundo a publicação, a testemunha contou que, um mês antes do atentado contra Marielle, o ex-PM deu a ordem para o crime de dentro da cela de Bangu 9.
O relato informa que Orlando, primeiro, mandou que homens de sua confiança providenciassem a clonagem de um carro, o Cobalt prata, e que o veículo foi visto circulando próximo da comunidade da Merk, na Zona Oeste, controlada pelo ex-PM.
A testemunha afirmou também que um homem identificado como Thiago Macaco foi encarregado de fazer o levantamento dos hábitos da vereadora: onde ela costumava ir, o local que frequentava e todos os trajetos que Marielle usava ao sair da Câmara de Vereadores.
O depoimento também cita que o ex-PM é "dono" da comunidade Vila Sapê, em Curicica, também na Zona Oeste, que trava uma guerra com os traficantes da Cidade de Deus. Segundo a testemunha, a vereadora passou a apoiar os moradores da Cidade de Deus e comprou briga com o ex-PM e o vereador, que tem uma parte do seu reduto eleitoral na região.
"Ela peitava o miliciano e o vereador. Os dois [o miliciano e Marielle] chegaram a travar uma briga por meio de associações de moradores da Cidade de Deus e da Vila Sapê. Ela tinha bastante personalidade. Peitava mesmo", revelou a testemunha, de acordo com o jornal.
Em nota, o vereador Marcelo Siciliano (PHS), negou qualquer envolvimento com o crime.
"Expresso aqui meu total repúdio a acusação de que eu queria a morte de Marielle Franco. Ela é totalmente falsa. Não conheço "Orlando da Curicica" e acho uma covardia tentarem me incriminar dessa forma. Marielle, além de colega de trabalho, era minha amiga. Tínhamos projetos de lei juntos. Essa acusação causa um sentimento de revolta por não ter qualquer fundamento. Eu, assim como muitos, já esperava que esse caso fosse elucidado o mais rápido possível. Agora, desejo ainda mais celeridade", explicou.