STF SEGUNDA TURMA

Este é o samba do crioulo doido.
A história de um compositor que durante muitos anos obedeceu o regulamento, E só fez samba sobre a história do brasil.
E tome de incofidência, abolição, proclamação, chica da silva, e o coitado
Do crioulo tendo que aprender tudo isso para o enredo da escola.
Até que no ano passado escolheram um tema complicado: a atual conjuntura.
Aí o crioulo endoidou de vez, e saiu este samba:
Foi em diamantina onde nasceu j.k. E a princesa leopoldina lá resolveu se casar Mas chica da silva tinha outros pretendentes E obrigou a princesa a se casar com Tiradentes Laiá, laiá, laiá, o bode que deu vou te contar Joaquim josé, que também é da silva Xavier Queria ser dono do mundo E se elegeu pedro segundo Das estradas de minas, seguiu p'rá são Paulo E falou com Anchieta O vigário dos índios Aliou-se a dom Pedro E acabou com a falceta Da união deles dois ficou resolvida a questão E foi proclamada a escravidão
Assim se conta essa história Que é dos dois a maior glória A leopoldina virou trem E dom pedro é uma estação também Oô, oô, oô, o trem té atrasado ou já passou Composição:

AUTOR: Stanislaw Ponte Preta Sérgio Porto


STF teme que ‘trio ternura’ da Segunda Turma desconstrua a Lava Jato


Ministros livram José Dirceu e anulam busca contra Paulo Bernardo
O temor de ministros do Supremo Tribunal Federal, manifestado em conversas reservadas, é que a sua Segunda Turma esteja determinada a “desconstruir” a Lava Jato, por meio da suspensão de sentenças, como no caso do ex-ministro José Dirceu, ou através de medidas que enfraquecem a acusação do Ministério Público Federal (MPF). No STF, os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, cujos votos sempre coincidem, são chamados jocosamente de “trio ternura”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Em contraposição à Primeira Turma, mais rigorosa nos julgamentos, a Segunda Turma tem exarado sentenças predominantemente amenas.

ONU lamenta morte de adolescente baleado na Maré


Organização lançou campanha 'Vidas negras', que pede o fim do racismo e da violência letal contra a população negra
Rio-As Organizações das Nações Unidas (ONU) no Brasil lamentaram a morte do estudante Marcos Vinícius da Silva, de 14 anos, morto durante uma operação policial no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, na última quarta-feira. De acordo com a ONU, a morte do adolescente "é um exemplo do trágico número de 31 homicídios de crianças e adolescentes que acontecem por dia no Brasil". 
A organização também aproveitou a ocasião e lançou a campanha "Vidas negras", que pede o fim do racismo e da violência letal contra a população negra. Ainda de acordo com o órgão, "é inadmissível que a trajetória de vida de adolescentes, como Marcus Vinícius da Silva e tantos outros, seja interrompida de forma violenta, gerando consequências tão graves quanto permanentes para outras crianças e adolescentes, suas famílias, suas comunidades e a sociedade brasileira".


É urgente preservar a vida de adolescentes no Brasil, afirma ONU Brasil
O Sistema ONU no Brasil manifesta consternação com a morte violenta do estudante Marcos Vinícius da Silva, de 14 anos, vítima de disparo de arma de fogo, na última quarta-feira (20), a caminho da escola, em uma das comunidades do conjunto de favelas da Maré, no Rio de Janeiro.
Ele é um exemplo do trágico número de 31 homicídios de crianças e adolescentes que acontecem por dia no Brasil. Em 2015, 11.403 meninos e meninas de 10 a 19 anos foram vítimas de homicídio no país – maior número absoluto de homicídios de adolescentes no mundo. Os adolescentes negros estão três vezes mais vulneráveis a mortes violentas em comparação com os brancos na mesma faixa etária.
A convicção de que este ciclo de violência precisa acabar levou o Sistema ONU no Brasil a lançar a campanha Vidas Negras, pelo fim do racismo e da violência letal contra a população negra. As Nações Unidas fazem um apelo público pela garantia do direito à vida de cada criança, adolescente, jovem, mulher e homem negro.
É inadmissível que a trajetória de vida de adolescentes, como Marcos Vinícius da Silva e tantos outros, seja interrompida de forma violenta, gerando consequências tão graves quanto permanentes para outras crianças e adolescentes, suas famílias, suas comunidades e a sociedade brasileira.
As organizações do Sistema das Nações Unidas no Brasil se solidarizam com a família, amigos, amigas, colegas, professores e professoras de Marcos Vinícius da Silva e de todas as outras vítimas de violência no Brasil.
Solicitam que os autores desses homicídios sejam identificados e responsabilizados perante a justiça brasileira. Da mesma forma, reitera a necessidade urgente de um compromisso do país com ações de prevenção e resposta à violência contra crianças e adolescentes.


Decisão sobre Dirceu reforça discurso pela libertação de Lula, dizem petistas



























Em conversas reservadas, advogados próximos ao PT avaliam que as decisões recentes da 2ª Turma são um indício de que para alguns ministros do Supremo a gestão da ministra Cármen Lúcia na presidência da Corte dá sinais de fadiga a pouco mais de dois meses do término
Brasília - Petistas avaliaram que embora não tenha qualquer impacto direto sobre o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, a decisão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de libertar o ex-ministro José Dirceu dá força ao discurso do PT sobre o suposto direito de Lula permanecer em liberdade até o trânsito em julgado do processo no qual foi condenado em segunda instância.
"A decisão da 2ª Turma demonstra que se não houvesse ocorrido a chicana inaceitável entre o ministro (Edson) Fachin e a vice-presidente do TRF-4 (Maria de Fátima Labarrére) o julgamento de Lula hoje teria o mesmo resultado", disse o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (PT-RS).

Com base em uma decisão de Labarrére, Fachin tirou o recurso que pedia a libertação de Lula da 2ª Turma e mandou para o plenário do STF. A manobra tem sido classificada por petistas como uma "chicana" de Fachin diante do risco de a 2ª Turma acatar o pedido e libertar o ex-presidente, preso há 80 dias na sede da Polícia Federal em Curitiba.
"Fachin sabe que na 2ª Turma há predomínio dos garantistas. Já no plenário do STF a configuração é outra", disse o deputado Wadih Damous (PT-RJ). "No caso do Zé Dirceu foi feita justiça. Ele estava preso injustamente sem que houvesse trânsito em julgado. Ainda há juízes em Berlim", completou o deputado, em referência à célebre frase atribuída a um moleiro alemão no século XVIII.
Em conversas reservadas, advogados próximos ao PT avaliam que as decisões recentes da 2ª Turma são um indício de que para alguns ministros do Supremo a gestão da ministra Cármen Lúcia na presidência da Corte dá sinais de fadiga a pouco mais de dois meses do término. Na quarta-feira, 27, o Supremo entra em recesso e no dia 12 de setembro o ministro Dias Toffoli assume a presidência do STF.
Além da libertação de Dirceu, petistas citam outras decisões, como a anulação das provas obtidas em busca no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e a restrição das conduções coercitivas como indícios de que o pêndulo está balançando no STF.
Apesar do alívio com a libertação mesmo que provisória de Dirceu, o PT depositava esperanças em um recurso impetrado pelos advogados do PCdoB que poderia, indiretamente, beneficiar Lula. Na peça assinada pelo jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, o PCdoB usa dados das defensorias públicas sobre mais de 13 mil pedidos de prisão decretados em função da manutenção da prisão em segunda instância para pedir uma liminar enquanto o STF não julga a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 45.
A decisão foi endereçada ao ministro Marco Aurélio Mello, que em entrevista recente a um jornal português defendeu a libertação de Lula e fez críticas a Cármen Lúcia. Marco Aurélio, no entanto, já se manifestou contra liminares em ADCs.
Segundo fontes próximas a Dirceu, o ex-ministro estava preparado desde segunda-feira, 25, por seus advogados para a possibilidade de voltar à liberdade. O advogado Roberto Podval, responsável pela defesa de Dirceu, no entanto, evitou celebrar a decisão. "Tenho dito que a soltura de José Dirceu é apenas mais uma etapa de um longo processo", disse ele, por meio da assessoria de imprensa.