CADERNO DE TESES DO PT

O Caderno de Teses do PT


























O Partido dos Trabalhadores apresenta apenas um comportamento louvável: a honestidade com a qual fala sobre seus objetivos. O PT sempre deixa bem claro suas intenções por meio de artigos, notas, entrevistas, pronunciamentos e ações de apoio a ditaduras socialistas. Dilma e Lula nunca tiveram pudor em discursar ao lado de banners estampados com a […]
O Partido dos Trabalhadores apresenta apenas um comportamento louvável: a honestidade com a qual fala sobre seus objetivos. O PT sempre deixa bem claro suas intenções por meio de artigos, notas, entrevistas, pronunciamentos e ações de apoio a ditaduras socialistas. Dilma e Lula nunca tiveram pudor em discursar ao lado de banners estampados com a imagem de símbolos e heróis comunistas. Sua militância prefere qualquer bandeira vermelha à bandeira do Brasil.
O Caderno de Teses, publicado pelo partido para ser apresentado em seu 5° congresso nacional, é apenas mais um documento que registra que ele, PT, é muito mais do que um partido político. O PT é um bem organizado e estruturado grupo ideológico, com projetos que têm o Brasil como uma ferramenta política e como fonte de recursos para a disseminação do socialismo na América Latina. Ninguém pode acusar o PT de enganar a sociedade. O Foro de São Paulo foi criado, realizado e vem se desdobrando na frente de todos.
Entre as teses defendidas, estão a intimidação de pessoas e movimentos vistos como de direita, rompimento com a dívida interna e externa, liberdade especial para sindicatos e movimentos sociais, estatização da Rede Globo e o controle de todos os veículos de comunicação e mídias virtuais, reestatização de empresas e de infraestruturas, controle do mercado financeiro, protecionismo em alto grau, anulação da Ação Penal 470 (mensalão) e punição aos ministros que julgaram pela condenação dos petistas. É preciso lembrar que esse documento não é nenhum manifesto do PSOL, do PSTU ou do PCdoB. É um documento do PT, do partido que ocupa hoje, agora, a Presidência da República! Mas a presidência é pouco… Eles querem mais! Muito mais! Eles querem o poder total e perpétuo do país e da América Latina!



















Alguns pontos chamam a atenção nas 165 páginas do documento: Primeiro, a repetição sistemática da palavra ou das derivações de “democracia”. Pregam a intimidação social, política, cultural e econômica em nome da democracia. Pregam a destruição da direita em nome da democracia. Pregam que a força estatal deve agir sobre pessoas, empresas e instituições em nome da democracia. Defendem a democracia ao mesmo tempo em que defendem todos os governos totalitários da América Latina. Segundo as estapafúrdias referências históricas para justificar o controle do mercado, citando, pasmem, Estados Unidos e Japão no século XIX! Terceiro, a total rejeição à responsabilidade do partido sobre a corrupção e sobre a dilapidação da economia brasileira. A tese Muda Mais: Por Um Novo Ciclo De Mudanças No País, item 32, parágrafo “e”, escreve: “O PT não vê autoridade no PSDB e na mídia liberal-conservadora em sua disposição de acusar e criminalizar o PT exatamente porque são os maiores defensores do financiamento empresarial das campanhas, dos interesses rentistas e patrimonialistas e da impunidade”. Ou seja: do ponto de vista petista, todas as evidências, documentos, extratos bancários, testemunhos e confissões relacionadas aos casos de corrupção são meros detalhes descartáveis diante do embate político-ideológico que se resume na tentativa do MAL, representado por todos aqueles não alinhados ao PT, em destruir o BEM, representado pelo Partido dos Trabalhadores − o PT é inocente de tudo; os outros são culpados por tudo, sempre!
Confesso que a leitura desse documento não me surpreendeu, e por isso meus temores aumentaram. Se pessoas como eu, que se dão à desgastante tarefa de ler e escrever sobre os absurdos do PT já se mostram indiferentes − e até sem criatividade para explorar outras abordagens −, diante de COISAS do tipo, talvez estejamos reabrindo uma brecha para os petistas imporem seus projetos sem qualquer pudor, como vimos dias atrás, com a canetada de Dilma triplicando a verba partidária. Ninguém faz isso à toa. Não me surpreenderei se amanhã ou depois acordar com a notícia de que Dilma decretou sua própria “reforma política”, sob total conivência do Congresso.























Por vezes, diante do crescente número de pessoas comuns e da mídia que começaram a se manifestar contra o PT nos últimos meses, sinto-me cheio de otimismo, crente de que a sociedade brasileira vai tirar do poder essa corja criminosa. Noutras vezes, como hoje, vejo uma ditadura socialista-marxista continuando a ser construída a todo vapor, com os mesmos objetivos de três décadas atrás. Como demonstra Sun Tzu em A Arte da Guerra, é quando se vê acuado que um exército se torna mais perigoso.
O Partido dos Trabalhadores não é um partido político, mas, sim, um exército que, como tal, não abrirá mão do território que ocupou. Hoje, o PT está entre morrer ou matar todos os inimigos; fará de tudo – “o diabo”, como já disse Dilma −, para se preservar no poder.
O erro fatal da sociedade brasileira será crer na promessa de diálogo e de regeneração do PT, confiando a ele mais liberdade, mais dinheiro e mais poder. O que a “metade não corrompida” precisa entender é que, se eles estão em guerra, nós precisamos nos levantar para combater nessa guerra. O objetivo deve ser a destruição daqueles que não têm pudor em dizer que querem nos destruir.

WILSON WITZEL: 'ME COMPROMETO A FAZER REPOSIÇÃO DE SERVIDORES'

Candidato ao governo pelo PSC pretende ainda renegociar o Regime de Recuperação Fiscal para alongar o pagamento da dívida do Rio com a União. Conheça Wilson Witzel
Rio - Candidato ao governo pelo PSC, Wilson Witzel tem como proposta mudar a escala de PMs e pagar o funcionalismo no 2º dia útil. O ex-juiz federal pretende ainda renegociar o Regime de Recuperação Fiscal para alongar o pagamento da dívida do Rio com a União.

 O senhor pretende manter o Regime de Recuperação Fiscal?
Wilson Witzel: Pretendo fazer a revisão do regime, com proposta de alongamento da dívida e pagamento das parcelas de forma flexível.
Como faria?
Vou propor a revisão da recuperação fiscal com o alongamento da dívida. (Do jeito que o acordo está) Ela será paga em um período inferior ao que eu vou propor. E vamos propor o pagamento para 100 anos (em parcelas), de acordo com a nossa receita, semelhante ao que se faz com penhora de faturamento.
Hoje o funcionalismo recebe no 10º dia útil. Anteciparia a data?
Pretendo fazer estudo de viabilidade financeira para que possamos, após o sexto mês de governo, pagar no 2º dia útil. Farei estudo para combater a sonegação fiscal e atrair  novos investimentos.
E quais são seus projetos para aumentar a arrecadação do Tesouro?
Fazer a revisão das isenções fiscais, e fazer propostas para novas empresas virem para o estado.
E de que forma vai criar política favorável à atração de investimentos?
Porque a minha eleição vai trazer de volta a confiança na figura do governador. E a experiência no combate à corrupção e a experiência com Segurança vão dar credibilidade para que novos investimentos sejam feitos no Rio. Os resultados, no final dos seis primeiros meses de governo, começarão a aparecer com a redução do índice de criminalidade e combate ao roubo de cargas.
E qual é a sua proposta para servidores da Segurança?
Vamos trazer o sistema de vigilância eletrônica, que vai reduzir custos com o policiamento ostensivo e o desgaste do ser humano, que não vai precisar mais ficar fazendo ronda. Poderemos fazer uma escala mais humana, acabando com o RAS compulsório.
Todo o funcionalismo pede recomposição salarial. O que senhor quer propor?
Isso será possível com a retomada da economia, e especialmente das grandes obras de infraestrutura. Nossa previsão é de atrair investimentos de infraestrutura em torno de R$ 100 bilhões nos próximos quatro anos. Só a Petrobras vai ingressar com R$ 30 bilhões na Indústria da Construção Naval e com o pré-sal; a indústria de peças relacionadas a petróleo e gás; mais os investimentos de agricultura. Vamos trazer a indústria ferroviária. E as concessões passarão a ser de 60 anos.
O senhor implementaria o PCCS da Saúde?
Vamos fazer a revisão da recuperação fiscal, faremos estudo tributário nos seis primeiros meses. E para o orçamento de 2020, que começa a ser proposto em 2019, vou negociar essa recomposição, não só para a Saúde, mas a todos os servidores. Também me comprometo a fazer a reposição (de cargos) de funcionários da Saúde, Segurança e Educação.
O senhor se compromete a repor cargos nessas áreas?
Sim. Hoje o déficit de PMs é de 15 mil; o de bombeiros é de 10 mil; e de policiais civis é algo em torno de 15 mil. Pretendo fazer a contratação de servidores para recompormos, em quatros anos, em torno de 20% desse efetivo.
Revogaria ou manteria a alíquota previdenciária de 14%?
A proposta é trazê-la de volta para 11%, com a criação do fundo do Rioprevidência. O Rioprevidência hoje não está recebendo royalties para capitalização, apenas para pagar servidores. Faremos a constituição de um fundo com royalties de petróleo, com imóveis do estado e recebidos da dívida ativa para que esse fundo não seja utilizado no período de tempo que ainda não sei qual, de cinco a dez anos. E a partir daí, o fundo vai poder pagar as aposentadorias atuais e futuras de forma a equilibrá-lo atuarialmente. A possibilidade de começar a reduzir a alíquota de 14% para 11% é real. Não posso afirmar que seria possível fazer isso nos próximos quatro anos. Mas nosso compromisso é reduzir essa alíquota.
Mas o mandato é de quatro anos...
Sim, a proposta é reduzir a alíquota, trazer para mais próximo de 11%.
E a Cedae?
Não vamos privatizar a Cedae. Essa negociação feita pelo (ex-ministro da Fazenda e candidato à presidência pelo MDB) Henrique Meirelles se aplica à iniciativa privada. Jamais deveria ser aplicada ao setor público.

Fonte: O Dia