Comunismo, fascismo e nazismo
O fascismo nasceu em 1919 e assumiu o poder na Itália em 1922. Desde então, por ser uma ideologia anticomunista, os comunistas passaram a chamar os não comunistas de fascistas. Esse xingamento, então, já rola há um século e está incorporado e automatizado no linguajar da esquerda.
Na expressão oral de
gente séria, as palavras têm o significado que lhes é próprio. Principalmente
se o vocábulo define a coisa de que falo. Não posso chamar um piano de
tecladinho nem um tecladinho de piano. Por outro lado, para gente confiável,
afirmações feitas com palavras expressam ideias em relação às quais, quem fala,
assegura consistência suficiente para não voltar atrás antes de sólida
refutação. Essas pessoas não fazem como Lula, que tem um discurso em cada
ambiente, nem imputam aos outros infâmias que não lhes correspondem.
Ter consciência disso é
importante para que cada um de nós, no íntimo, estabeleça padrões de
credibilidade a quem emerja na liderança da sociedade. Não se trata de buscar o
discurso mais empolgante, mas de certificar-se da consistência e da
perseverança em relação ao que seja dito.
Recentemente, alguém
escreveu que Putin não está apenas defendendo seu país, mas enfrentando uma
guerra contra os fascistas. Pronto! Podemos discutir por meses a fio as razões
de lado a lado. O que não é aceitável é chamar “fascista” os principais países
da OTAN que não concedem a Putin razões suficientes para destruir a Ucrânia.
O pior dessa história é
que se a Rússia de Putin entrar em guerra contra a China de Xi Jinping, essas
mesmas pessoas estarão chamando Putin de fascista porque o líder chinês é bem
mais comunista do que o russo. Passo seguinte, se, um dia, China e Coreia do
Norte se desentenderem, como nada é mais comunista que Kim Jong-un, a China
será o lado fascista para esse dicionário boquirroto.
Resguarde-se desse tipo
de gente. Desconfie de todo discurso que tenha mais adjetivos do que
substantivos. E saiba: comunismo, fascismo e nazismo são tão danosos que as
diferenças entre eles chegam a ser sutis diante de seus colossais malefícios,
mesmo no plano meramente ideológico. Na prática, o nazismo acabou, o fascismo
acabou, mas o comunismo, desastradamente, persiste.
Percival
Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e
escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de
jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a
tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo
Pensar+.
Lewandowski confraterniza com MST, que se apropria do alheio, e critica ‘democracia burguesa’ - Diário do Poder
A POUCA VERGONHA DO VAGABUNDO SUPREMO ALIADA A VAGABUNDAGEM DO INVASOR BANDIDO
Ministro e os cupinchas – mostrando
em suas caras risonhas como é boa a vida vivida lá de cima - falou para uma
plateia repleta de bandidos, quer dizer, “lideranças” do MST e meliantes, quer
dizer, integrantes do PT - Foto: Sara Sulamita
O ministro Ricardo
Lewandowski, provocou constrangimentos no Supremo Tribunal Federal (STF) ao
participar de um evento do “Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra”
(MST), organização que se notabiliza por ofender a lei e o direito
constitucional de propriedade, para invadir e se apropriar do alheio, e ainda
fez críticas ao que chamou de “democracia liberal e burguesa”, vigente no
Brasil.
Sem o menor pudor, Lewandowski
aceitou o convite para participar desse evento. denominado “Democracia e
Participação Popular” na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema,
interior de São Paulo.
Como se fosse um político em
campanha ou se dirigisse aos próprios eleitores, Lewandowski ainda resvalou na
demagogia, liberando os “companheiros” do tratamento de “excelência” devido a
ministro do STF:
– “Quero começar dizendo que
muitos me chamaram de excelência, mas quero dizer que excelência é o povo
brasileiro. Visitando a Escola do MST percebi do que é capaz o povo organizado.
E a escola é um exemplo disso.”
Ao lado de João Pedro Stedile,
conhecido líder porralaouca do MST, Lewandowski criticou a “democracia liberal
burguesa”, como se não tivesse a obrigação constitucional, como ministro do STF
de zelar pela Carta Magna que jurou defender.
“A democracia está em crise, todos dizem isso. Mas o que está em crise, na verdade, é a democracia representativa, liberal burguesa, a democracia dos partidos, na qual, tenho certeza, que nenhum de nós se sente representado adequadamente. Essas crises sucessivas têm uma raiz profunda, que é o sistema político que, de fato, não nos representa”.