Quando fiquei sabendo que Jair Bolsonaro iria retornar ao Brasil, não celebrei. Não publiquei nada sobre o retorno dele, a não ser o fato de que ele ficaria sem a segurança adequada. Alvo de narcotraficantes e de criminosos na política e no mais alto posto do judiciário, Bolsonaro estava retornando para ser abatido no matadouro. O maior símbolo político brasileiro voltou para ser amordaçado da pior maneira possível. Bolsonaro corre perigo e não deveria ficar no Brasil. Não comemorei seu retorno por me preocupar com ele. Os animadores de torcida publicavam que “o mito voltou”, viralizaram com suas publicações enquanto os meus alertas eram vistos por um número cada vez menor de pessoas. A cada publicação minha aparecia uma meia dúzia de comentários dizendo que desanimo as pessoas, que eu estava deprimido devido minha precária situação e que era “compreensível” o meu suposto “pessimismo”. Quando na verdade, eu só estava sendo realista. Esse realismo tem me custado, por anos, perda de assinantes, perda de seguidores, porque mentir e enganar as pessoas gera mais engajamento, mais números nas curtidas e compartilhamentos. Em suma, há mais pessoas querendo ser enganadas do que pessoas que desejam ver a realidade dos fatos. Diante do abismo que o Brasil se encontra desde 2020 com a perseguição que o STF abriu contra os opositores do comunismo, as pessoas tendem a procurar um novo Batman a cada segundo. A todo instante aparece mais um rostinho novo com análises vazias e palavras encantadoras como se o país estivesse numa democracia. Os presos políticos são esquecidos dia após dia e os assuntos mais esdrúxulos ou irrelevantes começam a ocupar as manchetes de jornais. Nem mesmo os sites de direita escapam. Um dia a publicação é sobre a roupa da Janja, no outro é sobre uma capivara. Bolsonaro não deveria ter voltado. A direita precisa alertar ao mundo quem é Lula e transformar a imagem do Brasil de fora para dentro. Muitos ao redor do mundo ainda não sabem que o país se tornou um paraíso socialista. As redes sociais serão literalmente censuradas pelo Estado. Quando digo pelo Estado é que as redes sociais passarão a ser controladas pelo legislativo (novas leis), executivo (novos órgãos de censura) e judiciário (decisões cada vez mais insanas). É do lado de fora que mostraremos ao mundo que o Brasil já não é mais o país do futebol, mas de um povo que luta para sobreviver à tirania comunista. Os socialistas não são pessoas burras que não entendem de economia e pensam no “social”. São revolucionários profissionais que sabem muito bem como destruir a economia de um povo, como ludibriar os mais pobres e criar inúmeros mecanismos estatais para criar o caos e “doar” soluções “gratuitas” na saúde, na educação, na segurança pública etc. Quanto mais os brasileiros dão ouvidos às promessas mentirosas dos políticos, mais se afundarão. Só há uma maneira de reverter isso e não é a via que foi utilizada até agora. Há saídas para esse abismo que o país se encontra, mas essas saídas não são os políticos, não é o Congresso, não são as leis (cada dia mais esquecidas) ou qualquer atividade em território nacional. Se de dentro nada pode ser dito, é necessário criar mecanismos de informação que sejam produzidos no exterior e assim alcançar tanto a população brasileira quanto os gringos que não sabem o que se passam no país. Por isso o Terça Livre queria se expandir para fora do Brasil e acabou obrigado a operar apenas no exterior. Divulgue o Terça Livre, pois não pararemos de denunciar os absurdos e não creio que você terá muitas vozes para fazer isso dentro do Brasil.
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