Primeiro grande político mundial pede desculpas aos não vacinados: 'Você estava certo, nós estávamos errados' - 18 de junho de 2023 - Baxter Dmitry
Danielle Smith, a
primeira-ministra de Alberta, Canadá, é a primeira grande política eleita do
mundo a pedir sinceras desculpas aos não vacinados por crimes perpetrados
contra seus direitos humanos pelo governo durante os bloqueios da Covid.
Dado que agora entendemos que as vacinas contra a Covid não
interrompem a transmissão do vírus e causaram milhões de mortes súbitas em
pessoas jovens e saudáveis, perguntaram à Premier Smith se ela pediria
desculpas em nome do estado de Alberta pelo tratamento autoritário do governo
aos não vacinado. Ela respondeu:
“Eu posso me desculpar agora. Lamento profundamente,” disse ela, “por qualquer um que tenha sido submetido de
forma inadequada à discriminação como resultado de sua situação vacinal, sinto
muito. Para qualquer funcionário do governo que foi demitido de seu
emprego por causa de sua situação de vacina, eu os dou as boas-vindas se
quiserem voltar.”
Jimmy Dore ficou
surpreso com o pedido de desculpas e o cobriu longamente em seu programa.
Ainda mais
surpreendente do que o sincero pedido de desculpas, a Premier Smith disse que
estava pensando seriamente em conceder uma anistia legal a qualquer cidadão de
Alberta acusado de crimes de bloqueio.
Alberta é a primeira
jurisdição no Canadá - talvez até no mundo - a se desculpar com seus cidadãos
não vacinados por discriminá-los.
De acordo com Smith, os
não vacinados são as pessoas mais discriminadas que ela já testemunhou em sua
vida.
Sem surpresa, a premier
agora é alvo de ataques da grande mídia e da Big Tech, que estão tentando
silenciá-la.
Na semana passada, a
Premier Smith anunciou que o Facebook inexplicavelmente suspendeu sua conta por
alguns dias.
“A grande
tecnologia e a censura do governo estão se tornando um perigo para a liberdade
de expressão em todo o mundo”, Smith protestou na quarta-feira, em um
tweet marcando o proprietário do Twitter Elon Musk e o CEO da Meta, Mark
Zuckerberg.
“Como
primeiro-ministro de uma província de 4,6 milhões de habitantes de Alberta – se
eles podem me impedir de me comunicar com você, imagine o que podem fazer com
qualquer um de nós.
“Independentemente
de nossas inclinações políticas, todos devemos nos posicionar contra a
censura.”
E-mail: baxter@thepeoplesvoice.tv
Vladimir Putin, Grupo Wagner e armas nucleares: o que aconteceu na Rússia? - CRISTYAN COSTA -25 JUN 2023 11:30
Em 24 horas, país viveu caos e conflito interno com aliados
Desde a noite da sexta-feira 23, muito se perguntou sobre o que
aconteceu na Rússia. Em 24 horas, uma rebelião de um ajuntamento fortemente
armado ameaçou a autoridade do presidente
Vladimir Putin, forçando-o a aceitar um acordo de
cessar-fogo com o Grupo Wagner, mediado pelo ditador de Belarus, Aleksandr
Lukashenko.
Como tudo aconteceu na
Rússia?
Em 10 de junho, o Ministério da Defesa da Rússia emitiu uma ordem
obrigando todos os grupos mercenários que lutam no conflito contra a Ucrânia a
assinar contratos formais com o governo. O líder do Grupo Wagner, Yevgeny
Prigozhin, um dos ajuntamentos aliados de Putin, viu a medida como abusiva.
Dessa forma, Prigozhin se recusou e pediu a imediata demissão do ministro
Sergei Shoigu, o que não ocorreu.
Dias depois, Prigozhin acusou Shoigu de comandar ataques a acampamentos
controlados pelo Wagner. A partir de aí, o mercenário rompeu com Putin.
O fundador do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin (esquerda), em Bakhmut |
Foto: Divulgação/Flickr/Assessoria de Prigozhin
O “contra-ataque”, porém, só veio no fim da semana passada. Prigozhin
iniciou uma ofensiva e tomou a cidade de Rostov-do-Don, importante para a
Rússia na invasão da Ucrânia. O rebelde se apossou de instalações russas e
garantiu ter abatido um helicóptero russo. Naquele dia, Moscou reforçou a
segurança, sobretudo no Kremlin, onde funciona a sede do Poder Executivo, e
Putin falou em “golpe”.
No dia seguinte, sábado 24, o Wagner mobilizou um comboio para atacar a
capital, mas militares russos frustraram a tentativa, ao bombardearem os
paramilitares do Wagner na M-4, rodovia que liga Rostov-do-Don a Moscou.
Sumiço de Putin
Durante o clima de tensão na Rússia, o avião de Putin deixou Moscou a
caminho de São Petersburgo. Mais de 50 mil pessoas acompanhavam o trajeto da
aeronave presidencial, por meio de um radar on-line, no momento em
que a aeronave “sumiu”. Em nota, o governo negou uma
suposta fuga de Putin e disse que ele está “trabalhando” em Moscou, tampouco
que Putin deixara a capital.
Ogivas nucleares
Em meio a tudo o que aconteceu na Rússia, o Wagner atacou a cidade de
Voronej, polo industrial de produção e de armazenamento de ogivas nucleares
para o Kremlin. Não se sabe se o Wagner conseguiu danificar instalações com o
armamento.
Lukashenko
Na noite de ontem, o Wagner suspendeu os ataques à Rússia, depois de o
ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, entrar em cena para mediar um acordo
de cessar-fogo.
Segundo Belarus, Prigozhin concordou em recuar, por ora, inclusive com
caças a caminho de Moscou, de modo a também evitar “um banho de sangue”. Vídeos divulgados nas redes sociais mostraram imagens do conflito.
O acordo prevê a mudança de Prigozhin para Belarus e o fim de um processo criminal aberto contra ele e os membros do Wagner.