Jorge Picciani, presidente da Alerj, é levado para depor na sede da PF, e filho é preso em Minas Gerais




















Deputado chegou ao Rio na manhã desta terça-feira (14) e foi levado direto para a sede da PF. Ele é suspeito de receber propina da Fetranspor. Felipe Picciani, filho do deputado, foi preso.
O deputado Jorge Picciani (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), chegou no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, por volta das 8h desta terça-feira (14), e foi levado por agentes para prestar depoimento na sede da Polícia Federal.
Picciani é alvo da Operação Cadeia Velha, que também prendeu o filho dele, Felipe Picciani, que tinha acabado de deixar o pai no aeroporto de Uberlândia, em Minas Gerais, no início desta manhã.
O presidente da Alerj é suspeito de receber propina da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), em um esquema de corrupção no setor que envolveria políticos que estão no exercício do mandato.
Segundo as investigações, que são um desdobramento da operação Ponto Final, os políticos receberiam dinheiro para aprovar leis que beneficiariam o setor de transportes. A informação chegou ao Ministério Público Federal (MPF) com a delação premiada do doleiro Álvaro José Novis.
Na operação, também são cumpridos 35 mandados de busca e apreensão. Entre os alvos estão o gabinete de Jorge Picciani na Alerj e a fazenda onde fica a empresa Agrobilara, que pertence à família Picciani.
Felipe comanda o negócio, que tem como sócios o pai, Jorge, e os irmãos Leonardo Picciani, ministro do Esporte, e Rafael Picciani, deputado estadual.
A Agrobilara já foi citada em investigações da Lava Jato por supostas atividades ilícitas na delação premiada do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio, Jonas Lopes. Segundo a delação, a compra de gado foi usada pra lavar dinheiro de propina.
Outras prisões
Além de Felipe Picciani, os agentes também estão nas ruas para cumprir mandados de prisão contra Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira, ex-presidente da Fetranspor.
Eles já haviam sido presos em julho na operação Ponto Final, mas foram liberados no mês seguinte por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Trinal Federal. Eles tiveram a prisão revertida em recolhimento domiciliar noturno.
Dono de mais de 25 empresas de ônibus no Rio e filho de Jacob Barata, conhecido como "Rei do ônibus", Barata Filho é suspeito de pagar propina para políticos em troca de decisões que beneficiassem seus negócios, como aumento da tarifa.
Lélis Teixeira é suspeito de ser o responsável por dar as ordens para o pagamento de propina na ausência de José Carlos Lavouras, que era o presidente do Conselho de Administração da Fetranspor.
Operação
A Operação Cadeia Velha, uma referência ao prédio histórico da Alerj, é um desdobramento da Lava Jato no Rio e foi desencadeada a partir da Operação Ponto Final, que investiga desvios de verba no transporte público do estado e que contava com a atuação de políticos do estado.
Segundo o Ministério Público Federal, a investigação apura o uso da presidência e outros postos da Alerj para a prática de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
A investigação durou seis meses e contou com quebras de sigilo bancário, telefônico e telemático, acordos de leniência e de colaboração premiada, além de provas obtidas a partir das Operações Calicute, Eficiência, Descontrole, Quinto do Ouro e Ponto Final.


Presidente da Alerj, alvo de condução coercitiva, depõe à PF | Jornal da...

GANHANDO CORPO























PPS FAZ TÊS REUNIÕES COM HUCK E ABRE PORTAS PARA CANDIDATURA

O apresentador de TV Luciano Huck participou nas últimas semanas de três reuniões com líderes do PPS para discutir cenários eleitorais e a entrada no partido de membros do movimento Agora!, do qual é participante. Os encontros trataram de eventual candidatura do próprio Huck. Pessoas que participaram das reuniões classificaram as conversas como "iniciais e promissoras".
Embora o PPS pretenda divulgar sua posição em relação à sucessão do presidente Michel Temer (PMDB) apenas em março, durante sua convenção nacional, líderes do partido confiam na filiação do apresentador até o fim do ano.
Huck se reuniu anteontem no Rio, na casa do economista Armínio Fraga, com o deputado federal e presidente do PPS, Roberto Freire (SP), e o ministro da Defesa, Raul Jungmann. Outras reuniões com Freire ocorreram em São Paulo e Brasília.
Ao ser questionada, a assessoria de imprensa do apresentador divulgou nota na qual admite as conversas políticas. "Como já foi dito, neste momento Huck não é candidato. Porém, ele está fortemente ligado aos movimentos cívicos do Agora! e Renova. É natural estar conversando com todas as esferas políticas, inclusive com membros de partidos como o PPS. Uma posição pluripartidária. Ele tem muito respeito pelo Freire, Jungmann e Cristovam (Buarque)".
https://t.dynad.net/pc/?dc=5550001577;ord=1510403675639O "flerte" de Huck com o PPS se deu por meio do Agora!, movimento formado por empresários, acadêmicos e profissionais liberais. Segundo o cientista político e coordenador do Agora!, Leandro Machado, Huck chegou até eles há cerca de um mês, por meio do irmão, o cineasta Fernando Gronstein, e tem participado de debates e reuniões, ouvindo e expondo ideias. "Ele se interessou por nosso projeto, que é o de um movimento cívico que pretende reinventar o jeito de fazer política, principalmente evitando essa polarização radical que tem prejudicado o Brasil."
"O que existe de concreto é que membros do Agora! serão candidatos a deputado federal. Por outro lado, não tem nada definido sobre uma candidatura de Luciano Huck. Tampouco sei se ele realmente será candidato", disse.
ELE DIZ SER NATURAL CONVERSAR COM TODAS AS ESFERAS POLÍTICAS
Machado confirmou que o Agora! tem dialogado com o PPS, mas disse que conversas também estão sendo realizadas com a Rede e o Livres (ex-PSL). O movimento discute internamente se vai lançar candidatos por um só partido ou distribuí-los por diversas legendas. PPS e Rede não negam conversas com o Agora! e outros movimentos. Já o Livres (ex-PSL) afirmou, em nota, que "não houve qualquer contato com Huck. No entanto, se ele for candidato, os dirigentes o consideram um bom quadro".
Entrave
Embora as conversas com o PPS estejam avançando, existem entraves. O principal deles é a ligação de Freire com o governador de São Paulo e provável candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin. O presidente do PPS tem uma dívida política com Alckmin.
O governador "puxou" quatro deputados para o seu secretariado e, com isso, permitiu que Freire assumisse um mandato na Câmara. Ou seja, tudo caminhava, tranquilamente, para o PPS apoiar Alckmin em 2018. Além disso, uma parcela pequena do partido quer lançar o senador Cristovam Buarque como candidato a presidente. 
Cresce corrente que quer Meirelles candidato à presidência














Com o iminente desembarque do PSDB, cresce no Palácio a corrente que quer Henrique Meirelles como o candidato do governo em 2018, numa aliança PSD-PMDB. Temer, que não era fã, passou a gostar da ideia.
Em julho, Temer considerou desleal o ministro sinalizar a interlocutores que aceita permanecer na Esplanada mesmo se o presidente tivesse sido afastado após a gravação de Joesley Batista.

LULA DIZ “NÃO CONHECER ROSEMARY NORONHA” ENTÃO DE QUEM É A FORTUNA DEPOS...