África do Sul: Ódio aos brancos

 Revista Exílio - Terça Livre - ALLAN DOS SANTOS - 5 DE JAN. DE 2024

O vídeo que a imprensa está ocultando:

Vários jornais de grande circulação em todo mundo falam que o genocídio dos brancos na África do Sul é uma teoria conspiratória. Poucas semanas atrás, os “Combatentes pela Liberdade Econômica”, um partido político sul-africano de extrema esquerda, organizou um grande comício em Joanesburgo para celebrar seu 10º aniversário. O líder do grupo, o radical Julius Malema, apareceu no palco com sua marca registrada, o boné vermelho, e entoou uma música da época do apartheid, num chamado e resposta estridentes com os milhares presentes. Para alguém que não conhece a demagogia de Malema, as palavras eram chocantes: “Atire para matar”, ele entoou. “Mate o Boer” — um termo usado para designar os brancos da África do Sul — “mate o fazendeiro. ”

Nos Estados Unidos, a notícia do evento incendiou as redes sociais de direita. Benny Johnson, um analista de direita com um grande número de seguidores, tuitou um vídeo de Malema cantando e sugeriu que os procedimentos eram “todos decorrentes da podre religião secular Woke... assolando a América hoje”. Os jornalistas americanos disseram que Benny estava “alheio à possibilidade de que o canto pudesse ser produto de um país com uma história política vastamente diferente da dos Estados Unidos”. Mas a imprensa esquerdista ficou doida mesmo quando Elon Musk, o sul-africano mais famoso do Twitter, apareceu nas respostas de Johnson:

“Eles estão abertamente provocando um genocídio de pessoas brancas na África do Sul”, tuitou Elon Musk, o CEO nascido em Pretória da Tesla, Twitter — renomeado como X — e um punhado de outras empresas de tecnologia, antes de perguntar por que o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa não havia dito “nada” sobre o incidente.

Para a imprensa revolucionária não há nada de novo em um comício de extrema esquerda apresentando tal música, que Malema reviveu anos atrás enquanto líder da ala jovem do Congresso Nacional Africano, o único partido governante da África do Sul desde a queda do apartheid.

A agenda de Malema de expropriar terras agrícolas de propriedade de brancos sequer é criticada por jornalistas brasileiros e nos jornais internacionais. Quase três quartos das terras agrícolas privadas na África do Sul são de propriedade de brancos: Malema quer a morte de todas essas pessoas.

A falsa narrativa dos defensores da reforma agrária e a agenda de “redistribuição” como uma parte fundamental do desmantelamento do legado do apartheid, que foi construído sobre a desapropriação legal da maioria negra da nação.

Basta observar a turbulência econômica que seguiu à “expropriação de terras” (roubo) de brancos no Zimbábue, país vizinho da África do Sul. O resultado foi catastrófico, obviamente.

Protegido pelo judiciário

Em uma audiência no ano passado, Malema disse que a letra não deveria ser levada literalmente, mas sim refletida como oposição ao “sistema de opressão”. Um tribunal de Joanesburgo decidiu no ano passado que o canto do EFF de “Mate o Boer” não era discurso de ódio.

Um grupo africano de direitos das minorias está tentou apelar dessa decisão em setembro, argumentando que a evidência do incitamento étnico de Malema era incontestável. Enquanto isso, a Aliança Democrática, principal partido de oposição da África do Sul, disse que estará apresentando acusações contra Malema e o partido ANC sobre o incidente no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

O ex-apresentador da Fox News Tucker Carlson dedicou vários segmentos de notícias em 2018 a uma série de assassinatos em fazendas de brancos na África do Sul, que foram amplificados pelo então presidente Donald Trump, que direcionou o então Secretário de Estado Mike Pompeo para examinar a questão. Há inúmeras evidências de violência na África do Sul direcionada a fazendeiros brancos.

O genocídio branco na África do Sul tem sido fortemente ocultado pela imprensa internacional. E Musk, que deixou a África do Sul aos 17 anos para frequentar a faculdade no Canadá, sabe muito bem disso.

Em outro artigo falarei sobre quem de fato foi Mandela.

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