Mais de 230 pessoas morrem após ataque terrorista na Somália






















Explosões destruíram vários prédios da cidade de Mogadíscio - FEISAL OMAR / REUTERS

Outras 275 estão feridas; Até agora, nenhum grupo reivindicou autoria

MOGADÍSCIO, Somália — Subiu para 231, pelo menos, o número de mortos após explosões em Mogadíscio, capital da Somália, na tarde de sábado. Autoridades do serviço de saúde local haviam informado, na manhã deste domingo, que a quantidade de mortes chegava a 189, mas, rapidamente, o número passou para mais de 200.
No final da manhã, o senador somali Abshir Abdi Ahmed cravou em 231 o total de mortos até o momento, citando médicos, em entrevista à Associated Press. Ainda de acordo com ele, a equipe do hospital em que as vítimas estão sendo tratadas afirmou que o número de feridos é 275.
O presidente do país, Mohamed Abdullahi Mohamed, decretou três dias de luto nacional após o ataque, que é considerado pelos somalis como o mais grave da história da nação africana. O presidente visitou, neste domingo, as vítimas que estão hospitalizadas.
— É um ataque horrível perpetrado pelo Shebab contra civis inocentes, que não foi dirigido contra os responsáveis pelo governo somali. Isso mostra a falta de piedade desses elementos violentos, que atacam sem distinção pessoas inocentes — disse o presidente em um discurso televisionado.
Até o momento, nenhum grupo terrorista reivindicou a autoria do atentado. No entanto, os rebeldes do Shebab, um embrião da Al Qaeda, realizam regularmente ataques suicidas na capital em sua luta contra o governo da Somália.


















Dois homens arrastam o corpo de uma vítima do bombardeio na capital da Somália - MOHAMED ABDIWAHAB / AFP

A explosão ocorreu em frente ao Safari Hotel, um estabelecimento popular, mas não costuma ser usado por funcionários do governo. Ainda não se sabe se o alvo era, de fato, o hotel. No passado, o Shebab atacou hotéis onde os membros do governo estavam hospedados.
Além dos 22 corpos encontrados no sábado, pelo menos mais 20 foram encontrados à noite sob os escombros, de acordo com uma testemunha.
— Nós não dormimos ontem à noite. Trabalhamos com os socorristas. Vinte pessoas foram retiradas dos escombros e creio que possa haver mais — contou Abdirisak Mohamed, dono de um dos edifícios destruídos pela explosão.
De acordo com outra testemunha, Abdi Muhsin Ali, os corpos de quatro irmãos que trabalhavam no local foram encontrados no momento da explosão.
— O número de mortos é maior que 100 e há várias centenas de feridos — disse à AFP Abdukadir Haji Aden, diretor do principal serviço de ambulância em Mogadíscio, sem conseguir dar um número preciso. — Todos os hospitais em Mogadíscio estão cheios de vítimas da explosão. O que aconteceu ontem (sábado) é uma tragédia sem precedentes.
Abdukadir Muktar, um oficial de segurança questionado pela AFP, disse que não tinha um relatório detalhado, mas centenas de pessoas teriam sido mortas ou feridas.
— O governo ainda está trabalhando para estabelecer o número exato de pessoas inocentes mortas ou feridas — afirmou ele.
Os Shebabs querem derrubar o frágil governo central da Somália, apoiado pela comunidade internacional e pelos 22 mil soldados da União Africana. Eles foram expulsos da capital do país em agosto de 2011 e, ao longo dos anos, perderam o controle dos principais bastiões. Mas os rebeldes continuam a controlar as áreas rurais e lançam ataques contra as alianças militares, governamentais e civis, bem como ataques terroristas na vizinha Quênia.
O ataque no sábado ocorreu dois dias depois que o ministro da Defesa e o chefe do Exército renunciaram sem que os motivos fossem conhecidos.

Agência ANSA





Chocante! Lastimável! Revoltante!

Essas são as palavras que melhor exprimem o sentimento de alguém que tanto acreditou e esperou a recuperação da artéria aberta, sempre  a conduzir o cada vez mais escasso líquido vital, que cortando a cidade lenta e inexoravelmente, parece prantear a desesperança nos humanos que lhe atiram seus dejetos, inconsciente e irresponsavelmente, matando e morrendo, sem a preocupação em deixar para seus descendentes nada além do lixo material e moral que permeia nossa existência omissa e cúmplice.
Choro por ti PAQUEQUER!
 Milton Lima

Executivo da Odebrecht revela ter dado US$ 35 mi para Maduro

A ex-procuradora-geral da Venezuela Luisa Ortega Díaz divulgou na última quinta-feira (12), em sua conta no Twitter, um vídeo do presidente da Odebrecht no país, Euzenando Azevedo, admitindo ter recebido um pedido de US$ 50 milhões para financiar a campanha eleitoral de Nicolás Maduro à Presidência. A contribuição foi fechada em US$ 35 milhões, e o pagamento foi realizado por meio de um intermediário chamado Américo Mata, um executivo que presidira o Instituto de Desenvolvimento Rural da Venezuela. O vídeo da delação é de dezembro

de 2016, quando o executivo brasileiro prestou depoimento na sede do Ministério Público Federal em Sergipe. Azevedo relembrou que, antes de morrer, Hugo Chávez indicara o então vice-presidente Nicolás Maduro para substituí-lo. "Eu fui procurado por um dos representantes de Maduro, chamado Américo Mata. Eu já o conhecia porque circulava no governo e, quando o presidente Chávez estava doente, Maduro ia visitar nossas obras, sempre acompanhado de Mata", relatou.
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Ainda segundo o executivo brasileiro, Mata lhe pediu uma contribuição de US$ 50 milhões para financiar a campanha de Maduro. "Mata me procurou e fechou um encontro comigo. Ele sabia de nosso negócio e do tamanho de nossas operações, então me pediu uma contribuição para ajudar a campanha de Maduro. Ele pediu um valor grande para a época, e eu aceitei dar US$ 35 milhões", revelou.
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Em troca, Azevedo disse ter pedido que o governo continuasse dando prioridade a obras da Odebrecht no país. "Nós negociamos e eu aceitei pagar", concluiu.
O vídeo foi divulgado pouco tempo depois de o atual procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, publicar um comunicado com um pedido de alerta vermelho na Interpol contra Azevedo e Luisa Ortega Díaz.
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro
Foto: Reuters

JÁ DEU TEMPO DE CRIVELLA ACABAR COM O RIO, OU FALTA MEMÓRIA? OU CARÁTER?

Patrícia Pillar: 'O Rio entristeceu'
RIO - Protagonista e produtora de "Unicórnio", filme de encerramento da mostra competitiva da Première Brasil do 19º Festival do Rio, Patrícia Pillar criticou nesta quinta-feira o prefeito Crivella. O longa, de Eduardo Nunes, foi exibido no mesmo dia da ficção "Alguma coisa assim" e do documentário "Slam: voz de levante", ambos em competição.
‘Quando não se vê a Prefeitura apoiando um evento desse porte, virando as costas para o carnaval, torcendo o nariz para a parada gay... o Rio está perdendo o protagonismo cultural. Estão querendo castrar a nossa alegria. Nossa cidade entristeceu’
Ao apresentar o filme, Patrícia se referiu ao fato de a Prefeitura, pela primeira vez, não ter patrocinado o Festival do Rio.
— Quando não se vê a Prefeitura apoiando um evento desse porte, virando as costas para o carnaval, torcendo o nariz para a parada gay... o Rio está perdendo o protagonismo cultural. Estão querendo castrar a nossa alegria. Nossa cidade entristeceu. A cultura tem a função de recuperar (a alegria), apesar de a Prefeitura não reconhecer isso. Mas estamos fazendo a nossa parte — disse a atriz, sob aplausos e gritos de "fora Temer".

Loja é assaltada em Ipanema, Zona Sul do Rio, e perseguição assusta moradores
Criminosos roubaram uma loja de celulares na Rua Visconde de Pirajá. Em uma perseguição em Laranjeiras, no início da manhã desta sexta, criminosos lançaram uma granada em direção aos PMs.
Um assalto a uma loja de celulares na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, Zona Sul do Rio, no fim da manhã desta sexta-feira (13), deixou moradores da região assustados. Segundo testemunhas, o estabelecimento foi roubado por cinco homens armados.
A loja fica na Visconde de Pirajá entre a Rua Vinicius de Moraes e a Joana Angelica, uma das regiões mais nobres do Rio. De acordo com o batalhão do Leblon, houve perseguição e um suspeito foi baleado e preso quando tentava roubar um táxi para fugir.
Pessoas que trabalham no prédio ao lado da loja disseram que houve, ao menos, um tiro, o que provocou o tumulto. Logo após o assalto, policiais chegaram ao local e testemunhas indicaram a direção para onde os criminosos fugiram, dando início à perseguição. Pelo menos três viaturas foram deslocadas para o local.
Uma moradora do prédio que fica em cima da loja chegou em casa instantes após o roubo e, ao perceber a movimentação polcial, perguntou do que se tratava. Ao saber que um assalto ocorreu na loja de celulares, ela reagiu: "De novo?".

Mais cedo, outra troca de tiros em Laranjeiras durante uma perseguição, também assustou moradores da região.