E agora petistas?  Vão dizer o que? Vocês são só burros, ladrões ou as duas coisas?

REPORTAGEM-BOMBA DE ‘ISTOÉ’: R$ 50 MILHÕES PARA DILMA; R$ 100 MILHÕES PARA PT. LULA AUTORIZOU ESQUEMA, SEGUNDO DELAÇÃO ÀS AUTORIDADES NORTE-AMERICANAS.

A edição da revista IstoÉ que chega às bancas nas vésperas deste Natal traz em detalhes as revelações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre o acordo de delação premiada da Odebrecht que também foi firmado com as autoridades americanas. Os números são espantosos. Os sites noticiosos anunciaram a conta-gotas o teor desse verdadeiro petardo que espantou as autoridades americanas. A reportagem da revista IstoÉ faz um resumo organizado das intrincadas operações para efetivação da roubalheira.
A entidade norte-americana ficou impressionada com a prática criminosa da empreiteira. Em um comunicado, o Departamento de Justiça classificou de “maior caso de pagamento global de propina da história”. Lula, Dilma, o PT e seus sequazes estão envolvidos nesse mega escândalo. Não é à toa que o Brasil foi parar no fundo do poço. O mais incrível de tudo isso é que há ainda quem defenda esses demolidores do Brasil. A seguir, a parte inicial da reportagem:
PERPLEXIDADE MUNDIAL
Documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelados na última quarta-feira 21, e que integram a papelada sobre o acordo de delação premiada da Odebrecht, causaram perplexidade mundial pela grandeza dos números. Segundo a papelada, o grupo Odebrecht pagou mais de US$ 1 bilhão (R$ 3,3 bilhões) em propinas a governantes e políticos de 12 países desde 2003. A maior parte desses subornos – US$ 599 milhões ou quase R$ 2 bilhões – foi repassada a autoridades brasileiras. O que mais chama a atenção, no entanto, é que entre os principais beneficiários estão a ex-presidente Dilma Rousseff. Apesar da fartura de evidências, a mais importante delas as próprias delações dos executivos da empreiteira que já apontavam a sua participação direta nas negociações de propina e caixa dois, a petista insistia em vender uma imagem de política pura e imaculada. A investigação dos EUA ajuda a desmontar esse discurso. De acordo com a documentação em poder das autoridades norte-americanas, a campanha de Dilma em 2010 foi irrigada com R$ 50 milhões em propinas.



A ex-presidente é descrita nos documentos americanos como a “Brazilian Official 2”. O texto do acordo com a Odebrecht mostra que a fortuna foi negociada pelo então presidente Lula em 2009 junto a Alexandrino Alencar, na época diretor do grupo. Lula, identificado na papelada como “Brazilian Official 1”, autorizou que Alexandrino acertasse com o ministro da Fazenda Guido Mantega, que nos documentos dos EUA é conhecido como “Brazilian Official 4”, a concessão de benesses para a petroquímica Braskem. A empresa integra o grupo Odebrecht. Mantega, segundo a papelada, disse que atenderia a petroquímica em troca de propina para a campanha de Dilma. O valor negociado ficou registrado num pedaço de papel: R$ 50 milhões. Os diretores da empresa fizeram os repasses por meio do já proverbial “departamento de propinas” do grupo.
MEA CULPA Diretor jurídico da Odebrecht, Adriano Juca, deixa Tribunal em Nova York, onde confessou que a empreiteira pagou US$ 1 bi em propinas. Foto: IstoÉ
R$ 100 MILHÕES PARA O PT
O objetivo da Braskem era “assegurar uma vantagem imprópria para obter e manter seus negócios”. O órgão também calcula que a Odebrecht se beneficiou em US$ 1,9 bilhão como resultado dos pagamentos de subornos. Segundo o Departamento de Justiça, a “negociação espúria” deu certo e o governo implantou um programa que permitiu à Braskem continuar tendo abatimentos em impostos. A partir de 2006, estava em discussão a mudança no sistema de tributos de empresa. Por isso, a Braskem procurou integrantes do governo Lula para negociar uma legislação que não prejudicasse o grupo. E isso custou à Braskem a contribuição para a campanha de Dilma.
Em outro trecho do documento, os americanos dizem que o “Brazilian Official 4” (Mantega) negociou com a Braskem o pagamento de propinas no total de R$ 100 milhões para diversos candidatos petistas em 2014, incluindo Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Antes de liberar os R$ 100 milhões para o PT, a Braskem iniciou uma tentativa de convencer o governo federal em 2011 a implantar mudanças tributárias que beneficiaram o setor petroquímico. A legislação foi apresentada no Congresso Nacional em 2013, mas enfrentou resistências dos parlamentares e acabou sendo paralisada por causa disso. “A Braskem precisou pagar quantias significativas para vários membros do Congresso para manter a tramitação do projeto”, diz o documento. Depois disso, a legislação foi aprovada. “A Braskem foi solicitada para pagar um adicional de R$ 100 milhões além do que o Empregado da Braskem 1 havia previamente acordado com o ‘Brazilian Official 1’ (Lula) para pagar ao partido político e aos membros do governo federal. Este acréscimo foi negociado pelo ‘Brazilian Official 4” (Mantega) e foi pago por doações a integrantes do partido nas eleições de 2014”, descreve o documento.

MAIOR PROPINA DO MUNDO
Os dados foram divulgados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, órgão com o qual a Odebrecht assinou, em conjunto com Brasil e Suíça, seu acordo de leniência –tipo de delação premiada para empresas. A entidade norte-americana ficou impressionada com a prática criminosa da empreiteira. Em um comunicado, o Departamento de Justiça classificou de “maior caso de pagamento global de propina da história”. De acordo com a documentação, houve pagamentos de propina relacionados a mais de cem projetos da Odebrecht nesses 12 países: Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru, República Dominicana e Venezuela. A documentação divulgada contém um panorama geral das revelações feitas na delação premiada, mas não identifica os nomes dos funcionários da Odebrecht nem dos políticos envolvidos. Suas identidades até então são mantidas sob sigilo




HÔ HÔ HÔ!  FELIZ NATAL SERVIDOR!


Servidores do Rio voltam às ruas contra salários atrasados
O ponto alto da manifestação foi a "ceia da miséria", encenada em frente ao Palácio da Guanabara

Sem salários desde de novembro, centenas de servidores do Rio de Janeiro organizaram ontem (23) uma caminhada em direção ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual. Eles cobravam a regularização do pagamento, que só será depositado em janeiro de 2017, e o 13º salário. O ponto alto da manifestação foi a "ceia da miséria", encenada em frente ao palácio, quando os servidores comeram pão e beberam água em alusão à penúria do Natal dos servidores.

SAIBA MAIS

 O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse ter consciência do que os servidores com salários atrasados estão passando
Com um novo bloqueio de contas do governo pela União, as duas primeiras parcelas do pagamento de novembro - de um total de nove - não serão pagas. A nova previsão é que os salários sejam regularizados em até cinco parcelas, entre 5 e 17 de janeiro. O pagamento do 13º, no entanto, não tem previsão para nenhuma categoria, segundo a Secretaria de Fazenda.
Ao todo, terão confraternizações de fim de ano cerca de 40% dos servidores do estado. Os funcionários do Judiciário e do Legislativo estão com os salários em dia, mas no Executivo só receberam os servidores da ativa da educação - com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - e da segurança pública. Os pensionistas, no entanto, entram no parcelamento, o que preocupa, por exemplo, a Associação de Bombeiros Militares do Rio de Janeiro.
Viúvas passam dificuldades
"Estão sem receber as pensionistas, as viúvas daqueles companheiros que tombaram, como aqueles que faleceram durante o socorro na tragédia da serra (em 2009)", lembrou o subtenente Mesac Eflain, presidente da associação. "Nós recebemos o salário integral de novembro, no entanto, nossas pensionistas não receberam e o pior é que o dinheiro só será liberado em parcelas", disse.
Quem também está sem receber são os servidores da Ciência e Tecnologia, incluindo os professores e demais profissionais das universidades estaduais. "A Universidade [Estadual do Rio de Janeiro] (Uerj) está sendo sucateada. Os salários de docentes e técnicos estão atrasados, os bolsistas estão sem bolsas e a universidade recebeu pouco mais de 10% de seu orçamento", denunciou a diretora de bibliotecas da Uerj, Rosângela Sales. "Tem um ano que a situação é dramática", desabafou.
Da área da Saúde, a auxiliar em enfermagem Mariá Casa Nova, que também é diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro, conta que os profissionais passaram a sobreviver de doações. "Eu mesma peguei as cestas básicas que estão sendo doadas e distribuídas pelos sindicatos. Eu estou passando necessidade, se não fossem os sindicatos em melhores condições, como o da Justiça, não sei o que faria", explicou.
Durante a manifestação, os servidores receberam apoio da população dos bairros de Laranjeiras e do Catete, na zona sul, que acenaram das janelas, exibiram bandeiras vermelhas ou apitaram. Os manifestantes respondiam com palavras de ordem: "Alô população, calamidade é o Pezão", em referência ao governador Luiz Fernando Pezão que também foi chamado de "salafrário..
Pezão, que tem buscado uma saída com o governo federal, em nota à imprensa, disse que mantém o "compromisso de buscar soluções para a crise". "Tenho consciência do que os servidores estão passando. Sei o que o atraso representa. Estou doído com isso", afirmou. O governador, no entanto, sofre críticas por ter liberado incentivos fiscais retroativos a joalheiras.


Sequestradores de avião líbio se rendem em Malta

Dois líbios armados com granadas e uma pistola sequestraram e desviaram nesta sexta-feira um avião líbio para Malta, onde se renderam após libertarem os 116 passageiros e tripulantes da aeronave.
"Os últimos membros da tripulação deixaram o avião com os piratas", anunciou pouco após às 15h30 (12h30 de Brasília) o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, que informou no Twitter toda a operação.
"Os piratas do ar se renderam, eles foram revistados e colocados em detenção", escreveu Muscat.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores do Governo líbio de Unidade Nacional (GNA), Taher Siala, os dois homens são partidários do antigo regime de Muammar Kaddafi e pedem asilo político na ilha Mediterrânea.
Eles também querem anunciar a criação de um partido político pró-Kaddafi.
Segundo imagens da televisão, um dos dois sequestradores saiu do avião com a bandeira verde da Líbia de Kaddafi.
O piloto do avião, Ali Milad, contactado pela televisão Libya Channel, indicou que eles estavam armados com granadas e uma pistola.
O avião, um Airbus A320 da companhia Afriqiyah Airwaysque, realizava um voo doméstico. Ele havia decolado do aeroporto de Sabha (sul) e deveria pousar em Trípoli, capital da Líbia, mas desviou para Malta, pequena ilha Mediterrânea localizada 350 km ao norte de Trípoli.
As negociações, conduzidas pelo chefe do Exército maltês, permitiram a libertação gradual dos passageiros.
Um primeiro grupo de 25 mulheres e um bebê foram libertados pouco antes das 14H00 (11H00 de Brasília), seguido por outros grupos.
Segundo Muscat, havia 28 mulheres, um bebê e 82 homens, além de sete membros da tripulação.
Libertação tranquila
De acordo com um correspondente da AFP no local, os passageiros desceram muito calmamente do avião, sem correr nem gritar. O aeroporto, que chegou a ser fechado, começou a retomar o tráfego e vários voos conseguiram pousar.
Na pista do aeroporto internacional Luqa de Malta, a aeronave foi rapidamente isolada. Veículos militares se posicionaram rapidamente e o avião foi cercado por soldados.
O aeroporto permaneceu fechado por várias horas. Vários voos, principalmente provenientes de Londres, Bruxelas e Paris, estavam previstos para esta sexta-feira.
A Líbia está mergulhada no caos desde a queda do ditador Muammar Kaddafi em 2011 e várias milícias disputam o controle do território, apesar da instalação de um governo de unidade nacional (GNA), apoiado pela comunidade internacional.
O chefe deste governo, Fayez al-Sarraj, anunciou oficialmente no último sábado a libertação de Sirte, um reduto do grupo extremista Estado Islâmico (EI). O EI havia tomado a cidade natal de Muammar Kaddafi em junho de 2015 e desde então defendia sua fortaleza ferozmente, usando táticas de guerrilha urbana, escudos humanos e minas terrestres.
A perda de Sirte foi um grande revés para o EI, mas ainda há extremistas na Líbia, como evidenciado por um ataque suicida em Benghazi no domingo passado, e talvez esse sequestro em Malta.
O GNA espera sair fortalecido da batalha de Sirte, quando ainda luta para estabelecer a sua autoridade em um país devastado por conflitos.