Feira Livre

ODEBRECHT COMPROU MP E DEU R$300 MILHÕES AO PT, REVELA EX-PRESIDENTE



 ODEBRECCHT COMPROU MEDIDA PROVISÓRIA ASSINADA POR DILMA

Foram colocados à disposição do PT exatos R$ 300 milhões, entre 2008 e 2014, período que compreende os governos Lula e Dilma, segundo revelou o empreiteiro Marcelo Odebrecht, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele que doou metade desse dinheiro à campanha de reeleição de Dilma Rousseff. Ele contou haver pago R$ 50 milhões por uma medida provisória do Refis, que beneficiou a Odebrecht, assinada por Dilma e o então ministro da Fazenda Guido Mantega.
Odebrecht também relatou repasses ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), mas não esclareceu se a doação foi legal ou por meio de caixa dois, sem declarar. Ele também falou sobre um jantar com o então vice-presidente Michel Temer, mas negou ter tratado de valores de campanha.
As suspeitas são de abuso de poder econômico e político, o que significa que podem ter existido gastos de campanha acima do informado à Justiça Eleitoral, doações por meio de propina vindas de empreiteiras contratadas pela Petrobras e o pagamento indevido a gráficas contratadas pela campanha de Dilma.
As gráficas foram alvo de uma operação da Polícia Federal em dezembro, e um laudo feito por peritos do TSE concluiu que as gráficas não conseguiram provar que realmente fizeram os serviços que foram pagos pela coordenação da campanha.

FORAM OITENTA POR CENTO DAS DOAÇÕES  NO 'CAIXA DOIS' PARA CAMPANHA DE DILMA, DIZ ODEBRECHT

MARCELO ODEBRECHT CONTA COMO BANCOU A CAMPANHA DE DILMA











Em depoimento à Justiça Eleitoral realizado nesta quarta-feira (1), o executivo Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente do grupo que leva seu sobrenome, afirmou que 4/5 das doações para a campanha presidencial de Dilma Rousseff tiveram como origem o caixa 2. A audiência comandada pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin ocorreu na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), em Curitiba. 
Segundo relatos, Marcelo afirmou no depoimento que a petista tinha dimensão da contribuição e dos pagamentos, também feitos por meio de caixa 2, ao então marqueteiro do PT, João Santana. A maior parte dos recursos destinados ao marqueteiro era repassada em espécie.
As negociações eram feitas diretamente entre Marcelo, Santana e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Na audiência, Marcelo cita inclusive um encontro com Dilma no México, ocasião em que teria lembrado que os pagamentos feitos a Santana estavam "contaminados", uma vez que as offshores utilizadas por executivos do grupo serviam para pagamento de propina. 
                                                          
ELE CONTOU TAMBÉM QUE PAGOU EM ESPÉCIE O TRABALHO DO MARQUETEIRO JOÃO SANTANA PARA O PT. (FOTO: GIULIANO GOMES, AE) 

Marcelo lembrou que o valor acertado para a campanha presidencial do PT de 2014 foi de R$ 150 milhões. Deste total, R$ 50 milhões eram uma contrapartida à votação da medida provisória do Refis, encaminhada ao Congresso em 2009, que beneficiou a Braskem, empresa petroquímica controlada pela Odebrecht e pela Petrobras. 
Ao detalhar a distribuição de recursos, Marcelo informou ainda que R$ 10 milhões foram diretamente para a campanha de Dilma, como doação oficial. Outros R$ 5 milhões foram repassados via PT. Também teriam ocorridos pagamentos de "dezena de milhões" para partidos aliados.
Marcelo foi questionado sobre o início da relação com o governo do PT. Ele ressaltou que as primeiras conversas ocorreram em 2008, quando o ex-ministro Antônio Palocci o procurou para pedir doações para as eleições municipais daquele ano, especificamente para as que João Santana estava trabalhando. 
Na ocasião, o empresário disse a Palocci que não lidava com campanha municipal, mas apenas com as presidenciais. Considerou, contudo, que podia ser acertado um valor para 2010 e que, quando chegasse o período da campanha presidencial, a quantia entregue para a campanha municipal seria descontada. Quando Palocci deixou a Casa Civil, Dilma teria definido que o novo interlocutor seria Guido Mantega, dessa forma estava encerrada a conta "Italiano" e foi aberta a "Pós-Italia".
 MARCELO ODEBRECHT DEIXOU CLARO QUE, SE ERA CAIXA DOIS, ERA PAGAMENTO DE PROPINA. (FOTO: GIULIANO GOMES, AE)
 Marcelo Odebrecht disse em depoimento à Justiça Eleitoral, nesta quarta-feira (1), que se sentia o "bobo da corte" do governo federal, tendo sido obrigado a entrar em projetos que não desejava e a bancar repasses às campanhas eleitorais sem receber as contrapartidas que julgava necessárias. "Eu não era o dono do governo, eu era o otário do governo. Eu era o bobo da corte do governo", disse Marcelo. 
No depoimento, Odebrecht falou ainda sobre a "naturalidade" do caixa 2 em campanha eleitoral, defendeu a legalização do lobby e deixou claro que a Odebrecht não era a única empresa a usar doações para conquistar apoio político. O caixa 2, segundo ele, envolve pagamento de propinas.   
      Marcelo foi preso em junho de 2015, no âmbito da Operação Lava Jato, acertou delação premiada, e deve permanecer na carceragem da Polícia Federal em Curitiba até o final deste ano.
Ele também se mostrou incomodado por divergências com seu pai, presidente do Conselho de Administração do Grupo Odebrecht, Emilio Odebrecht, quanto a projetos em que a empresa apoiava o governo.
O ex-presidente da empreiteira foi ouvido pelo ministro Herman Benjamin, relator da ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral e investiga a chapa formada por Dilma e Michel Temer na campanha eleitoral de 2014.                      


Barril de Pólvora

Iraque atinge ISIS na Síria - com a Rússia, sem EUA

A força aérea iraquiana, sexta-feira, 24 de fevereiro, realizou seu primeiro bombardeio do Estado Islâmico na Síria. O alvo era a cidade do sudeste de Abu Kemal perto da beira iraquiana, a que ISIS removeu a maioria de seus centros de comando de sua fortaleza principal de Syrian em Raqqa. O porta-voz do Ministério da Defesa iraquiano, general Tahseen Ibrahim afirmou que Bagdá coordenou o ataque com Moscou, Damasco e Teerã usando inteligência compartilhada.
Quando lhe perguntaram se o exército estadunidense estava envolvido, ele disse que não sabia.
Do mesmo modo, ao referir-se ao ataque de Abu Kemal, o primeiro-ministro iraquiano, Haydar al-Abadi, disse: "Estamos determinados a seguir o terrorismo que está a tentar matar os nossos filhos e os nossos cidadãos em todos os lugares". O apoio contínuo dos EUA à longa ofensiva do exército iraquiano para retomar Mosul do ISIS.
Esta omissão é de importância crucial para o futuro da guerra contra o Estado islâmico eo envolvimento da América nessa campanha.
Se de fato o presidente Donald Trump deu um aceno silencioso à parceria militar russo-iraniano-sírio-iraquiano para combater este inimigo, significaria o início da cooperação russo-americana para a guerra contra o terrorismo islâmico no Oriente Médio e significaria Que as duas potências estavam executando as forças locais de mãos dadas.
Mas se os iraquianos optarem por trabalhar em conjunto com Moscou e Teerã, cortando Ameica, isso é uma questão completamente diferente. Isso indicaria que o presidente Vladimir Putin, tendo notado as dificuldades de Trump em alinhar sua equipe para um acordo com Moscou - e a oposição a esse acordo que enfrenta de suas agências de inteligência - tinha desistido da opção dos EUA e estava indo para a frente na Síria e Iraque com Teerã.
As ações do primeiro-ministro iraquiano nesse sentido devem ter sido críticas. Ele pode estar jogando um jogo duplo - trabalhando com o comandante dos EUA no Iraque e na Síria, Tenente General Stephen Townsend, para a captura de Mosul dos jihadis, enquanto ao mesmo tempo, usando parceiros russos e iranianos em outras frentes anti-ISIS .
AS fontes militares e ANTITERRORISTAS DO arquivo debka dizem que, de qualquer forma, o ataque aéreo iraquiano apresentou uma grande afronta à determinação declarada do presidente Donald Trump de combater o terror islâmico radical até o fim. Seu calendário é infeliz: o secretário de Defesa, o general James Mattis, e o chefe da Junta de Estado-Maior, Joseph Dunford, devem apresentar a revisão que o presidente encomendou ao Pentágono sobre planejamento de políticas para a Síria ea guerra contra o terrorismo. O discurso de Trump sobre política externa ao Congresso está agendado para o dia seguinte.
Se as recomendações do Pentágono dependerem do alistamento da força militar regional para a campanha contra o ISIS, então Moscou será visto como tendo arrebatado a iniciativa em primeiro lugar.
Há mais sinais de que a guerra no ISIS pode estar fugindo de Washington. 


A ADMINISTRAÇÃO TRUMP DEIXOU CLARO QUE SE OPÕE A QUALQUER PAPEL PARA O EXÉRCITO TURCO NA OFENSIVA PARA CAPTURAR RAQQA DO ISIS. NO ENTANTO, NO SÁBADO, O MINISTRO TURCO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, MEVLUT CAVUSOGLU, DEPOIS DE ANUNCIAR A VITÓRIA DO EXÉRCITO TURCO SOBRE A ISIS NA CIDADE DE AL-BAB, NO NORTE DA SÍRIA, ANUNCIOU QUE A TURQUIA ESTAVA PLANEJANDO LIDERAR UMA OPERAÇÃO PARA A RECUPERAÇÃO DE RAQQA, EM COOPERAÇÃO COM ... FRANÇA, GRÃ-BRETANHA E ALEMANHA, DEPOIS DE REALIZAR CONSULTAS COM SEUS REPRESENTANTES. A AMÉRICA NÃO FOI MENCIONADA. 

Fonte: DEBKA file

Queima de arquivo?



O secretário nacional Antilavagem de Dinheiro do Uruguai Carlos Díaz estava negociando um acordo com o MPF para ajudar a rastrear as contas usadas naquele país por Sérgio Cabral e outros investigados na Lava Jato. O acordo seria assinado depois do carnaval. Mas, de repente, no sábado, Carlos Diaz apareceu morto na piscina de sua casa. A autópsia diz que morreu de enfarte. Bem, a questão é saber se o enfarte foi natural ou foi induzido. Hoje existem substâncias que provocam enfarte. Agora mesmo acompanhamos o caso do irmão do ditador norte-coreano Kim Jong-um, que foi envenenado