JUMENTOS RAIVOSOS EM TRANSE
Presidente Do PT Do Rio Ameaça A População Com ‘Confronto
Popular Aberto Nas Ruas’ Se Lula For Condenado
Dentro da estratégia de
blindagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT do
Rio, Washington Quaquá, divulgou nesta segunda-feira (26), uma nota em que
prega “confronto popular aberto nas ruas” caso o petista seja condenado pelo
juiz Sergio Moro.
“Queremos, a partir do
Rio de Janeiro, dizer em alto e bom som: condenar Lula sem provas é acabar de
vez com a democracia! Se fizerem isso, se preparem! Não haverá mais respeito a
nenhuma instituição e esse será o caminho para o confronto popular aberto nas
ruas do Rio e do Brasil!”, afirmou Quaquá.
“Nós queremos repactuar
o Brasil em torno da democracia e dos direitos e reformas que melhorem, de
fato, a vida do povo, com emprego, desenvolvimento econômico e soberania
nacional. Mas quem dirá se será pacto democrático ou luta aberta será a
burguesia que deu o golpe!”.
No texto, o presidente
estadual do PT diz ainda que a possibilidade de Lula concorrer é a última
trincheira dentro das normas democráticas. E, “caso ultrapassada, não haverá
mais compromisso democrático no Brasil”, a exemplo do que já aconteceu com o
golpe militar de 1964.
“Vamos nos preparar pra
luta da forma como ela vier. O judiciário brasileiro precisa dizer se vai
aprofundar o golpe ou vai ajudar a restituir a democracia roubada. A garantia
de eleições e do direito do Lula concorrer às eleições limpas (já que está mais
do que evidente que não há crime por ele cometido e nenhuma prova produzida,
depois de anos de investigação e de pressões e benefícios absurdos concedidos
para quem se dispusesse a delatá-lo) é a última trincheira, que caso
ultrapassada, não restará mais nenhum compromisso democrático no Brasil”,
completa a nota.
Não é a primeira vez
que o líder petista incita à violência. Em 2015, ele propôs que os
militantes do partido “partissem para a porrada” contra “fascistas
burguesinhos“.
SERÁ QUE A SOJA NÃO ESTÁ DANDO LUCRO?
Avião com 500 quilos de cocaína decolou de fazenda da família de
Blairo Maggi
A Força Aérea
Brasileira (FAB) afirmou por meio de nota que o avião interceptado com 500 Kg
de cocaína, no domingo, 25, decolou de uma fazenda em Mato Grosso pertencente a
família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
Segundo a FAB, o avião
bimotor, matrícula PT-IIJ, decolou da Fazenda Itamarati Norte, no município de
Campo Novo do Parecis (MT) com destino a Santo Antonio Leverger (MT). A
Itamarati Norte está registrada em nome do Grupo Amaggi, empresa da família de
Blairo.
A interceptação da
aeronave se deu na Operação Ostium. A investigação é coordenada pelo Comando de
Operações Aeroespaciais (Comae), da Aeronáutica, em conjunto com a Polícia
Federal e outros órgãos de segurança e mira voos irregulares que possam estar
ligados a crimes como o narcotráfico.
O ministro da
Agricultura, Blairo Maggi, destacou pela rede social Twitter que o local de decolagem
do avião interceptado com meia tonelada de cocaína ainda está sendo investigado
pela Força Aérea Brasileira (FAB) e que a propriedade rural do grupo Amaggi,
assim como o Estado de Mato Grosso sofrem com o tráfico internacional de
drogas.
“Local da decolagem da
aeronave na fazenda arrendada pela Amaggi será investigado. Piloto, que está
desaparecido, tem que prestar informação”, disse o ministro pelo Twitter. O
grupo Amaggi é a empresa da família do ministro que arrenda a Fazenda Itamarati
Norte, no município de Campo Novo do Parecis (MT), de onde o avião teria
decolado.
Pelo Twitter, Maggi
lembrou que Mato Grosso é “um Estado continental, vulnerável à ação do tráfico
internacional pelas fronteiras que possui”. “A Fazenda Itamarati (região de
Campo Novo do Parecis) arrendada pela Amaggi é extensa e enfrenta como MT a ação
vulnerável do tráfico”, completou o ministro. O ministro disse ainda que
acompanha as investigações da FAB.
Inicialmente, a FAB
informou que o avião decolou da propriedade Itamarati Norte. Horas depois, a
mesma FAB informou que essas informações “foram fornecidas pelo próprio piloto
durante a aplicação das medidas de policiamento do espaço aéreo”. “A
confirmação do local exato da decolagem fará parte da investigação conduzida
pela autoridade policial”, cita a segunda nota da Força Aérea.
Nota da
Amaggi
A respeito das
informações divulgadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) no último domingo (25)
dando conta da interceptação de uma aeronave carregada de entorpecentes que
teria decolado de uma pista localizada na fazenda Itamarati, arrendada pela
AMAGGI, a companhia vem a público informar que:
a) Tomou conhecimento
do caso por meio da imprensa e aguarda o desenrolar das investigações sobre a
propriedade da aeronave e as circunstâncias exatas em que ela – conforme afirma
a FAB – teria pousado na Fazenda Itamarati e decolado a partir de uma de suas
pistas;
b) A empresa não tem
qualquer ligação com a aeronave descrita pela FAB e não emitiu autorização para
pouso/decolagem da mesma em qualquer uma de suas pistas;
c) Localizada em Campo
Novo do Parecis, a parte arrendada pela AMAGGI na Fazenda Itamarati conta com
11 pistas autorizadas para pouso eventual (apropriadas para a operação de
aviões agrícolas, o que não demanda vigilância permanente) localizadas em
pontos esparsos de 54,3 mil hectares de extensão;
d) A região de Campo
Novo do Parecis tem sido vulnerável à ação de grupos do tráfico internacional
de drogas, dada a sua proximidade com a fronteira do Estado de Mato Grosso com
a Bolívia;
e) Tal vulnerabilidade
acomete também as fazendas localizadas na região. Em abril deste ano a AMAGGI
chegou a prestar apoio a uma operação da Polícia Federal (PF), quando a mesma
foi informada de que uma aeronave clandestina pousaria com cerca de 400 kg de
entorpecentes (conforme noticiado à época) em uma das pistas auxiliares da fazenda.
Na ocasião, a PF
realizou ação de interceptação com total apoio da AMAGGI, a qual resultou
bem-sucedida. A AMAGGI se coloca à disposição das autoridades para prestar todo
apoio possível às investigações do caso.
Nota da FAB
“O Centro de
Comunicação Social da Aeronáutica comunica que neste domingo (25/06) um avião
A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira interceptou o avião bimotor,
matrícula PT-IIJ, na região de Aragarças (GO), resultando na apreensão de cerca
de 500kg de cocaína. A ação faz parte da Operação Ostium para coibir ilícitos
transfronteiriços, na qual atuam em conjunto a Força Aérea Brasileira, a
Polícia Federal e órgãos de segurança pública.
O avião decolou da
Fazenda Itamarati Norte, no município de Campo Novo do Parecis (MT) com destino
a Santo Antonio Leverger (MT).
A interceptação, feita
pela aeronave de defesa aérea A-29 Super Tucano da FAB, iniciou-se às 13h17 da
tarde deste domingo. O piloto de defesa aérea seguiu o protocolo das medidas de
policiamento do espaço aéreo, conforme estabelece a Lei 7565/1986 e o Decreto
5.144/2004, interrogando o piloto do bimotor e comandando, na sequência, a
mudança de rota e o pouso obrigatório no aeródromo de Aragarças (GO).
Inicialmente, a
aeronave interceptada seguiu as instruções da defesa aérea, mas ao invés de
pousar no aeródromo indicado, arremeteu. O piloto da FAB novamente comandou a
mudança de rota e solicitou o pouso, porém o avião não respondeu. A partir
desse momento, foi classificado como hostil. O A-29 da FAB executou o tiro de
aviso – uma medida de persuasão para forçar o piloto da aeronave interceptada a
cumprir as determinações da defesa aérea – e voltou a comandar o pouso
obrigatório.
O avião interceptado
novamente não respondeu e pousou na zona rural do município de Jussara, interior
de Goiás.
Um helicóptero da
Polícia Militar de Goiás foi acionado e faz buscas no local. O avião será
removido para o quartel da Polícia Militar de Goiás em Jussara. A droga
apreendida será encaminhada para a Polícia Federal em Goiânia”.
Jornal dos EUA diz que Bolsonaro é o "Trump brasileiro"
O deputado Jair Bolsonaro Foto: Fabio
Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Após o deputado Jair
Bolsonaro aparecer em segundo lugar em pesquisas de intenções de votos à
Presidência, o jornal norte-americano Quartz publicou uma comparação
entre o brasileiro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que também
era tido como candidato improvável nas eleições à Casa Branca em 2016.
"A eleição de
Trump ensinou aos norte-americanos que qualquer candidato, não importa o quanto
ele pareça, deve ser levado a sério por todos antes que seja tarde
demais", diz o texto.
De acordo com a
publicação, embora a população dos EUA não conheça a história de Bolsonaro, ela
é parecida com a do republicano e, portanto, "os brasileiros precisam
entender isso agora".
O deputado, que
representa o Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados do Brasil, tem feito
reivindicações racistas, homofóbicas e xenófobas desde que entrou na política
em 1988. "Eu não tento agradar a todos. Eu não sou bom, mas os outros são
muito ruins. Eles tentam me derrubar, mas continuo a subir nas pesquisas",
declarou o brasileiro ao portal Vice News .
O Quartz define
Bolsonaro como um "fenômeno popular" na política brasileira e suas
declarações polêmicas podem ser comparadas por diversas vezes as de Trump. O
magnata também é conhecido por seu estilo excêntrico e politicamente incorreto.
Segundo o jornal, o
discurso do deputado é centrado em suas visões conservadoras sobre uma série de
questões sociais. Ele já deixou claro que "preferiria ter um filho morto
do que um homossexual" e que a comunidade LGBT está tentando assumir a
sociedade.
Para Bolsonaro,
"esses grupos querem alcançar nossos filhos para transformá-los em adultos
gays para satisfazer a sexualidade dos homossexuais no futuro", diz a
publicação.
O deputado do Partido
Social Cristão (PSC) irá se candidatar à presidência nas eleições de 2018,
principalmente após a onda de escândalos e corrupção que envolvem a maior parte
dos políticos.
De acordo com o jornal,
"os brasileiros, assim como os norte-americanos, estão com sede de
mudança. A inflação é alta, o crime é alto, o desemprego é alto, mas o quadro
de políticos é corrupto. Bolsonaro tem uma mensagem diferente que se
encaixa" no atual cenário.
"Eu sou uma pessoa
autêntica. Minhas propostas são diferente de tudo o que está lá fora",
disse ao Vice News o político que acredita que um retorno à lei e à
ordem significa mudar a política de direitos humanos no Brasil, porque
"não podemos tratar os criminosos como vítimas. Você luta contra a
violência com violência".
No texto
norte-americano é destacado outro ponto que teria impulsionado Bolsonaro: o
movimento evangélico do Brasil. No Congresso, a Igreja está cada vez mais
dominante, inclusive a maioria de seus membros votaram a favor do impeachment
da ex-presidente Dilma Rousseff.
Além disso, a
publicação ressalta que a população conservadora sente que o país está perdido
com políticas liberais e a solução é ter políticas mais duras como as do futuro
candidato ao Palácio do Planalto.
O Brasil enfrenta a sua
pior recessão econômica desde a década de 1930. Quatro brasileiros em cada 10
estão desempregados. A ascensão de Bolsonaro, segundo o Quartz , tem
gerado repercussão mundial. "Eu faço novidades, então é claro que as pessoas
etão atrás de mim", disse o deputado ao jornal.
Mas Bolsonaro ainda
acredita que a mídia o retrata injustamente. A narrativa de como a mídia e a
oposição estão tentando sufocar seu movimento também está presente no discurso
do político. Esta é mais uma das histórias que os norte-americanos estão
familiarizados. Trump já denunciou diversas vezes que as declarações da
imprensa sobre sua vida pessoal e política são "mentirosas".
A publicação ainda diz
que o brasileiro se compara com outros candidatos de extrema-direita. "Da
mesma forma que a oposição está tentando sufocar o movimento de Le Pen na
França, eles estão tentando prejudicar minhas chances em 2018", ressaltou
Bolsonaro na entrevista.
A chance de Bolsonaro
de ser eleito começou a aumentar. Em 30 de abril, ele apareceu com 15% das
intenções de votos atrás apenas no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No
entanto, o petista é alvo de investigação por corrupção e lavagem de dinheiro.
Na publicação,
Bolsonaro ainda argumenta que os resultados da pesquisa também podem ser
enganadores. Ele cita as pesquisas de opinião pública norte-americanas que não
previram a vitória de Trump. "Apesar do retrato da mídia dele, ele ainda
ganhou", disse.
Para o jornal, mesmo
que Bolsonaro não vença no próximo ano, essa perda não descarta futuras
campanhas. "Os brasileiros estão com sede de mudança e estão procurando
por alguém diferente - um estranho. É hora de começar a pensar seriamente em
Bolsonaro", finaliza a publicação.
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