EM BH, LULA LIDERA PESQUISA COM 19,9% CONTRA 16,2% DE BOLSONARO




























LULA SOMA 19,9% CONTRA 16,2 DE BOLSONARO E 12% DE JOAQUIM

BOLSONARO LIDERA ENTRE OS ELEITORES DE 16 A 44 ANOS, MAS LULA TEM GRANDE VANTAGEM ACIMA DESSA IDADE
Pesquisa do Instituto Paraná em Belo Horizonte para a disputa presidencial do ano que vem mostrou que o ex-presidente condenado Lula (PT) tem 19,9% das intenções contra 16,2% do deputado Jair Bolsonaro (PSC). Em terceiro, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa tem 12%, seguido por Marina Silva (Rede) com 11,6% e o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), com 11,2%. O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) tem 5,4% e o senador Alvaro Dias (PV) foi mencionado por 2,4% dos entrevistados. Para 16,4% dos eleitores, nenhum dos candidatos merece o voto e 4,8% não souberam responder.
Em outro cenário, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como candidato do PSDB, a disputa entre Lula e Bolsonaro seria ainda mais acirrada com o petista ainda na frente com 19,9% contra 18,1% do deputado. Barbosa teria 12,5%, seguido por Marina (12%), Ciro (5,8%), Alckmin (4,4%) e Dias (3,3%). Nesse caso, 18,9% dos eleitores não votariam em nenhum dos candidatos e 5,2% não souberam responder.
O Paraná Pesquisas simulou ainda um terceiro cenário com o senador Aécio Neves na disputa. Nesse caso, Lula manteria os 19,9% e Bolsonaro teria 17,6%, seguido por Barbosa (12,5%), Marina (12%), Aécio (6,7%), Ciro (5,6%) e Dias (3,3%). Para 17,4% dos entrevistados, nenhum dos candidatos merece o voto e 5% não souberam responder.
Governo federal
A rejeição ao presidente Michel Temer em BH foi de 82,8% contra apenas 13,8% de aprovação. Para 54,1% dos entrevistados, o governo é péssimo, 20,5% o classificaram como ruim, 15,3% como regular, 6,4% como bom e 1,6% como ótimo. Apenas 2,2% dos eleitores não souberam ou não quiseram opinar.

MST invade fazendas de amigo de Temer, de Ricardo Teixeira e da família de ministro da Agricultura






















Movimento também ocupou propriedade da família do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e um prédio do Incra em Salvador. MST faz jornada de protestos contra corrupção e o governo Temer.
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza uma jornada de protestos nesta terça-feira (25) com invasões de propriedades, ocupação de prédio do Incra e bloqueios de rodovias pelo país.
Nesta manhã, integrantes do movimento ocuparam fazendas de um amigo do presidente Michel Temer, do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira, da família do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e uma propriedade de empresa Amaggi, da família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
Segundo o movimento, as ocupações e protestos são em defesa da reforma agrária, contra o governo Temer e pelo combate à corrupção. O MST também invadiu uma fazenda do Grupo Nutriara, no Noroeste do Paraná.

Veja como ocorreram as ocupações

Nesta manhã, o MST ocupou a Fazenda Esmeralda, entre Duartina e Lucianópolis, no interior de São Paulo. A propriedade, com cerca de 1,5 mil hectares, pertence à empresa de arquitetura e engenharia Argeplan, que tem como um dos sócios João Batista Lima Filho, conhecido como Coronel Lima. Ele já foi assessor do presidente Michel Temer, de quem é amigo pessoal.

Segundo o movimento, cerca de 800 pessoas participam da ocupação. A Polícia Militar divulgou um número menor, de 500 pessoas. Em nota, o MST afirma que a invasão é um protesto contra o presidente Temer e pelo combate à corrupção. Lima e a Argeplan foram citados nas delações da JBS na operação Lava Jato.
Por telefone, o advogado da Argeplan, Sylvio Carloni, disse que entrou com o pedido de reintegração de posse. Segundo ele, os integrantes do MST construíram barreiras para impedir o acesso e três bois da propriedade foram abatidos.
Neste ano, esta é a segunda vez que a fazenda Esmeralda é invadida. A última ocupação foi em maio e realizada pelo Movimento Social Sem Limites, que faz parte da União Nacional Camponesa.


















Fazenda da família Maggi (MS)
Em Mato Grosso, um grupo do MST ocupou uma fazenda que é propriedade da empresa Amaggi, da família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi. A fazenda fica às margens da BR-163, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.

Em nota, a Amaggi confirmou a invasão e disse que está preocupada com a integridade física dos 17 colaboradores e familiares que residem na fazenda e que está tomando as medidas necessárias para garantir a segurança deles. Além disso, a Amaggi declarou que busca os meios legais para "reestabelecer a ordem na unidade".
A empresa afirma que a fazenda tem extensão de 479,7 hectares e é uma das mais antigas unidades produtivas do grupo, com atividades desde a década de 1980. Segundo os líderes do MST em Mato Grosso, aproximadamente 500 pessoas do movimento participam da ocupação. Os trabalhadores não estipularam prazo para saírem da propriedade.
Fazenda Santa Rosa, de Ricardo Teixeira (RJ)
O MST também ocupou nesta manhã a fazenda Santa Rosa, em Piraí, no Sul do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar, a propriedade seria de Ricardo Teixeira, que foi presidente da Confederação Brasileira de Futebol por mais de 20 anos.
A fazenda Santa Rosa tem aproximadamente 1,5 mil hectares e fica no distrito de Santanésia, área rural de Piraí, a 100 km do Rio.
Cerca de 350 famílias participam da ocupação, segundo o movimento. De acordo com a assessoria do MST, eles chegaram por volta de 7h, montaram acampamentos no local, onde pretendem ficar por tempo indeterminado.














Cerca de 200 famílias do MST ocupam uma fazenda do senador e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira (PI), em Teresina. A propriedade fica às margens da BR-316, na saída Sul da capital.
A ocupação teve início às 5h da manhã desta terça, e os organizadores esperam que pelo menos mil famílias estejam na fazenda até o final desta semana. O clima no local é tranquilo, e os manifestantes vão instalar um acampamento na fazenda.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do senador, que ainda se pronunciará sobre a invasão.
João Luiz Vieira, da direção nacional do MST no Piauí, afirmou que o grupo reivindica a desapropriação da terra, que afirma ser improdutiva.
Fazenda Lupus, do Grupo Nutriara (PR)
No noroeste do Paraná, o MST invadiu a Fazenda Lupus, do Grupo Nutriara no fim da manhã desta terça. A Polícia Militar confirma a invasão e afirma cerca de 1,2 mil pessoas estão no local.
Conforme o MST, as famílias que ocuparam a Fazenda Lupus I, II e III moravam, havia 10 anos, às margens da rodovia e viviam embaixo de lonas seguradas por bambus, "sem luz, sem água e em estado de extrema pobreza". Ainda conforme o MST, a área invadida foi declarada improdutiva.
Prédio do Incra, em Salvador
Integrantes do MST ocuparam a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Salvador, nesta manhã. A informação foi confirmada ao G1 pelo Incra e pelo MST.
Em nota, o Incra informou que cerca de 280 militantes se alojaram na área externa do prédio, que fica no Centro Administrativo da Bahia (CAB), mas que ainda não foi notificado pelo movimento sobre a motivação da ocupação. O MST afirma que cerca de mil integrante participam do ato.














Base de Alcântara
Um outro grupo, que inclui membros do MST, bloqueia acesso ao Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), localizado a 18 km de São Luís, no Maranhão.

Segundo os manifestantes, o ato é em defesa de 200 comunidades quilombolas do entorno da base que, afirmam, podem ser atingidas pela possível ampliação do programa espacial por meio de parceria dos governos brasileiro e norte-americano.
O ministro da Defesa, Raul Julgmann anunciou esta permissão do governo do Brasil aos Estados Unidos no mês de maio deste ano. Segundo ele, França, Rússia e Israel também demonstraram interesse pelo CLA.

Sem-Terra invadem fazenda no Pará

Tribunal solta filho de desembargadora preso com 130 quilos de maconha, arma e munições

O plantão judiciário do TJ-MS, sexta passada, soltou Breno Fernando Solon Borges, 37 anos, preso com 130 quilos de maconha, 199 munições de fuzil calibre 762 e uma pistola nove milímetros. Contra ele, havia dois mandados de prisão, que foram suspensos pela Justiça.
Breno vem a ser filho da desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, presidente do Tribunal Regional Eleitoral e integrante do Pleno do TJ. 

Filho de desembargadora planejava resgatar preso de organização criminosa, diz PF

Segundo a PF, ele teria viajado a Três Lagoas para auxiliar a tentativa de fuga

O empresário Breno Fernando Solon Borges, dono de uma metalúrgica e serralheria em Campo Grande, estaria planejando o resgate do líder de uma organização criminosa especializada em contrabando de armas, Tiago Vinícius Vieira, em custódia na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande.
De acordo com a PF (Polícia Federal), o empresário teria participado da tentativa de fuga de Tiago em março, quando ele estava na Penitenciária de Três Lagoas, inclusive tendo viajado para a cidade. Ao todo, foram indiciadas sete pessoas, entre elas Breno. Para o resgate, os criminosos usariam uma pistola calibre .380.
“Na referida situação, após análises dos celulares apreendidos, com autorização judicial, constatou que Breno auxiliaria na fuga do preso em Três Lagoas, inclusive chegou a deslocar-se até a cidade para a ação criminosa”, diz nota divulgada pela PF, na manhã desta quinta-feira (20), sobre a Operação Cérberus.
Neste processo, Breno é acusado de integrar organização criminosa e tentativa de fuga de preso mediante violência. “Tendo em vista o abalo a ordem pública e a garantia da aplicação da lei penal, foi decretada a prisão preventiva dele e dos demais membros do grupo. Por fim, Breno continua preso na Penitenciária de Três Lagoas”, destaca a PF.
A prisão
Um dos filhos da presidente do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), desembargadora Tânia Garcia Freitas Borges, Breno foi preso em 8 de abril carregando drogas, armas e munição que seriam levadas para São Paulo. Na ocasião, a namorada dele e um serralheiro, que o acompanhavam, também acabaram na prisão.
Segundo a PF, o trio estava em dois carros que, juntos, transportavam 130 quilos de maconha, uma pistola nove milímetros e 199 munições de fuzil calibre 7,62, de uso exclusivo das forças armadas. Autoridades que acompanharam o caso chegaram a dizer que o empresário usou o nome da mãe para tentar não ser preso.
O grupo foi abordado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) na BR-262, próximo à cidade de Água Clara. Conforme a PRF, os motoristas apresentaram nervosismo e versões contraditórias. Na revista dos veículos, foi encontrada a droga e a munição em fundos falsos e reboque de um dos veículos.
Desde então, Breno e os comparsas estão detidos no presídio de Três Lagoas. Nesta semana, o empresário conseguiu habeas corpus parcial no processo que responde por tráfico e seria transferido para uma clínica em Campo Grande, mas a mudança foi frustrada por causa de prisão preventiva decretada no âmbito da Operação Cérberus.
Suspeito de planejar o resgate do líder da organização criminosa, ele continuará na prisão enquanto vigorar sentença do juiz Rodrigo Pedrini Marcos, da 1ª Vara Criminal de Três Lagoas. O TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), no entanto, pode revogar a sentença já que aceitou parcialmente a defesa do réu no outro processo.
Na ação de tráfico de drogas, a desembargadora Tânia alegou que o filho sofre com a síndrome de Bordeline, doença que prejudica as relações sociais, e que seria viciado em drogas. O pedido foi parcialmente aceito, já que a família de Breno queria que ele fosse para Atibaia (SP), mas o Tribunal de Justiça deferiu apenas o encaminhamento para a Capital.