Paraná Pesquisas: Fica evidente a polarização entre Lula e Bolsonaro em primeira pesquisa pós-condenação de Lula a nove anos e seis meses de prisão
Também fica evidente quem a maioria do eleitorado não deseja que seja eleito de jeito nenhum: O próprio Lula
Na primeira pesquisa
realizada depois da condenação a nove anos e meio de prisão na Lava Jato, o
ex-presidente Lula ainda lidera a corrida presidencial em todos os cenários testados
pelo Instituto Paraná Pesquisas. Em uma primeira análise, o candidato do PSDB é
o prefeito de São Paulo, João Doria. Neste caso, Lula tem 25,8% da preferência
dos eleitores, seguido pelo deputado Jair Bolsonaro (18,7%) e por João Dória
(12,3%).
Ainda pontuam na
pesquisa o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa (8,7%), os
ex-presidenciáveis Marina Silva (7,1%) e Ciro Gomes (4,5%), e o senador
paranaense Alvaro Dias (3,5%). Além disso, 15,7% dos entrevistados disseram que
não votariam em nenhum dos nomes indicados e outros 3,9% não souberam
responder.
Em um segundo cenário,
quando o candidato do PSDB é o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, Lula
aparece com índice maior, de 26,1%. Bolsonaro continua em segundo, com 20,8%
das intenções de voto, seguido por Joaquim Barbosa (9,8%), Geraldo Alckmin
(7,3%), Marina Silva (7%), Ciro Gomes (4,5%) e Alvaro Dias (4,1%). 17% dos
eleitores não escolheriam nenhum dos indicados, enquanto 3,5% não souberam
responder.
Segundo Turno
O Instituto Paraná
Pesquisas também fez simulações de segundo turno. Em todas elas, Lula sairia
vencedor. Em uma disputa com Jair Bolsonaro, o petista tem 38,7% da preferência
dos eleitores, contra 32,3% do deputado federal. Contra João Doria, seria 38,5%
a 32,2% para Lula.
O ex-presidente também
ganharia de Geraldo Alckmin por 39% a 26,9% – índice parecido a um eventual
segundo turno entre Lula e Marina Silva: o petista levaria a melhor por 36,3%
contra 29%. Num último cenário, Lula aparece com 37,1% diante de Joaquim Barbosa,
que somou 31,1%.
Apesar disso, o índice
de eleitores que não votariam em nenhum dos indicados é bastante elevado. Nas
cinco simulações de segundo turno, o percentual varia de 25,5% a 31,3%. Isso
mostra, segundo Murilo Hidalgo, diretor do Instituto Paraná Pesquisa, uma
insatisfação geral dos eleitores com a classe política. “A indignação e a
rejeição da sociedade com os políticos são muito grandes. Ninguém quer eleger
os candidatos atuais. Isso abre espaço para novas figuras, novos nomes”, disse.
Lula Com Alta Rejeição
Apesar de liderar em
todos os cenários, Lula também aparece como o candidato de maior rejeição.
55,8% dos entrevistados disseram que não votariam no ex-presidente. O segundo
com maior rejeição é Alckmin, com 54,1%, e o terceiro colocado é Bolsonaro, com
53,9%. Ainda aparecem entre os mais rejeitados: Ciro Gomes (50,2%), Marina
Silva (46,3%), Joaquim Barbosa (42,3%) e João Dória (42,2%).
Candidato Anti-Lula
Os entrevistados também
foram questionados sobre qual possível candidato representa mais um pensamento
“anti-Lula” ou “anti-PT”. Jair Bolsonaro foi o mais votado, com 31,2%. João
Dória ficou em segundo lugar, escolhido por 14,5% dos eleitores. Na sequência,
Marina Silva (12,3%), Geraldo Alckmin (7,6%), Joaquim Barbosa (7,3%), Ciro Gomes
(3,6%) e Alvaro Dias (2,8%). Para 6,9% dos brasileiros, nenhum dos indicados
representa forte oposição à imagem de Lula. 13,7% não souberam responder.
Sobre A Pesquisa
O Instituto Paraná
Pesquisas ouviu 2.020 eleitores em 156 municípios de 25 estados e no Distrito
Federal. A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 27 de julho. O grau de
confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou
para menos.
Índices Mantidos
Os índices de Lula são
semelhantes aos do levantamento anterior do Instituto Paraná Pesquisa, feito em
maio. A pesquisa também apontava o ex-presidente na liderança. Ele alcançou
cerca de 25% das intenções de voto nos dois cenários analisados para o primeiro
turno: um com Alckmin e outro com Dória. “A situação do Alckmin é muito
complicada, enquanto o Dória tem potencial de crescimento, porque ele ainda é
um fato novo”, disse Murilo Hidalgo.
O que aumentou de uma
pesquisa para a outra foi a rejeição a Lula. Em maio, era de 46,5%. Agora, com
a condenação na Lava Jato, o petista não seria o escolhido de 55,8% dos
eleitores. “O Lula tem, com certeza, um quarto dos votos dos brasileiros. Numa
eleição com vários candidatos, isso o colocaria no segundo turno. Mas a
rejeição dele também é alta, o que pode comprometer a vitória ao final das
eleições”, completou o diretor do Instituto Paraná Pesquisa.
EX-BB E PETROBRAS, BENDINE ERA ‘HOMEM DE DILMA’
EXPLICAÇÃO PARA NOMEAÇÃO À PETROBRAS ERA SEMPRE 'DILMA GOSTA DELE'
Tratado por “Dida”
pelos amigos mais íntimos, como Dilma Rousseff, Aldemir Bendine assumiu a
presidência da Petrobras cheio de moral: a própria ex-presidente o anunciou
para o cargo como alguém capaz de “resolver o problema” da estatal dilapidada
nos governos do PT. Na ocasião, a operação Lava Jato estava em curso havia 11
meses, e já havia revelado grande parte da extensão do roubo bilionário na
estatal. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Ao escolher Bendine, no
Alvorada, em reunião que varou a madrugada, Dilma fixou-se em seu nome
“palatável ao PT” e ao mercado.
Bendine não era tão “palatável”.
Quando alguém queria saber por que foi o escolhido, ministros tinham única
resposta: “Dilma gosta dele”.
No BB, o sedutor
Bendine financiou um Porsche para a amiga íntima Val Marchiori. E levou Daniela
Mercury para festa no banco.
Anunciado por Dilma
como “salvador” da Petrobras, Bendine acabaria conhecido por sua atuação
considerada “agressiva” nos negócios.
LULA: CASO DE CADEIA
Garantia Sivuca - José
Guilherme Godinho, policial membro da Scuderie Detetive Le Cocq, um dos
responsáveis pela caçada e morte de Cara de Cavalo, cafetão, traficante,
assassino e “caso íntimo” do Hélio Oiticica, vanguardeiro performático das
artes tropicalistas que chegou a homenagear o amor bandido com a ode-legenda
“Seja marginal, seja herói” – bem, dizia Sivuca que “bandido bom é bandido
morto”, bordão que o fez Deputado Estadual por duas vezes no ainda tolerável
Rio de Janeiro dos anos 1990.
Pessoalmente, não chego
a tanto. Mas acredito piamente que “bandido bom é bandido preso”, se possível,
em certos casos, perpetuamente, num presídio de segurança máxima.
Este é bem o caso, por
exemplo, de Luiz Inácio da Silva, reconhecido nas rodas civilizadas como
o “Chacal” da politicagem tupiniquim.
Recentemente, como
sabem todos (e a quase generalidade da população aplaudiu), o competente juiz
Sérgio Moro condenou o ex-presidente a 9 anos e meio de cadeia, por corrupção e
lavagem de dinheiro. É pouco – muito pouco, pouco mesmo. Neste sentido,
procuradores da força-tarefa do Ministério Público Federal tomaram a decisão de
recorrer da sentença e pedir penas maiores para o dono do PT. Faz sentido. De
fato, como já escrevi, onde se abrir o código penal, o honorável Lula corre o
risco de ser enquadrado: felonia, prevaricação, peculato, corrupção ativa e
passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, formação de quadrilha,
entre outras tantas mazelas, formam o prontuário desta imperdoável figura que
levou o País à degradação moral, política, econômica e social de forma
nunca trilhada na nossa controversa história republicana.
Com Lula e o entorno
comunista do PT, ambos aboletados nas utopias funestas e convenientes a tipos
que nem Frei Beto (não dá pra mais de um “t”), FHC, Antonio Candido,
Sérgio Buarque de Holanda, Geisel, Golberi et caterva, o Brasil trilhou (e
continua a trilhar) os caminhos criminosos do “socialismo tropical” ou, se
quiserem, do “estatismo selvagem”. Com a comunalha no poder, ingressamos, sem
tirar nem pôr, na atmosfera mórbida do sétimo círculo do inferno traçado por
Dante Alighieri nas páginas da Divina Comédia.
Eis o fato: nos 13 anos
em que Luiz Inácio corrompeu a nação (sim, o “cara” impôs e sempre esteve por
trás das manobras da guerrilheira marionete), atingimos a condição de um dos
países mais corruptos e violentos do mundo, ao tempo em que se consolidou entre
nós o aparelhamento do “Estado Forte” e se fincou no pedaço, seguindo as
resoluções do Foro de São Paulo, uma burocracia insustentável que nos levou à
insolvência absoluta.
Os números atuais
impressionam: o País da era Lula comporta hoje 151 estatais deficitárias (entre
elas, a Petrobras), 30 ministérios falidos, 153 autarquias e fundações federais
inviáveis, 100 mil cargos comissionados e funções de confiança e gratificações
supimpas, 250 mil funcionários-ativistas terceirizados, sem incluir o rombo
previdenciário estimado (só em 2017) em R$ 167 bilhões e a alucinante dívida
pública federal avaliada (pelo Tesouro Nacional) em mais de R$ 3 trilhões. Eis
o prognóstico tardio: segundo cálculos fundamentados, as contas nacionais, caso
as legiões socialistas de Lula fossem expulsas hoje das bocas estatais, só
seriam ajustadas a partir de 2089. Ou seja, daqui a 60 anos!
Na sua oligofrenia
progressiva, Lula diz que o seu governo livrou da fome 40 milhões de carentes
que saíram da linha da pobreza para ingressar numa “nova classe média”. Sem
jamais entrar numa fila do INSS, sustenta que transformou a saúde do Brasil em
coisa de 1° mundo. Mais: garante que mesmo sendo analfabeto de pai e mãe, abriu
as portas das universidades para o povo. E tudo a partir da consolidação, pelo
seu “Estado Forte”, de uma política de “conteúdo nacional” (vide a “Nova Matriz
Econômica”, de fedor leninesco).
Cinismo assumido, a
mentira tem pernas curtas. Semana passada, amplo relatório divulgado pela
Organização Mundial do Comércio (OMC) deu conta, detalhadamente, da
desastrosa política industrial e comercial imposta ao País nos 13 anos dos
governos de Lula Rousseff.
Escorado na farra
vertiginosa de subsídios fiscais e financeiros, que detonou uma inflação de
dois dígitos, foram desperdiçados R$ trilhões com os “campeões nacionais”
JBS-Friboi, Odebrecht, empresas do finório Eike Batista, OI, OAS etc., cujo
objetivo paralelo gerou propinoduto para abastecer os cofres inabordáveis do
PT, dos partidos aliados e demais “companheiros de viagens”.
Pior: no esquema
criminoso adotado, foram preteridas as relações comerciais com economias
desenvolvidas enquanto eram torrados US$ bilhões com Cuba, Venezuela,
Angola, República Dominicana, Bolívia e afins, países velhacos manobrados por
comunistas ávidos de dinheiro fácil em troca da adesão irrestrita ao
“socialismo do século XXI”. Coisa de doido!
Por fim, ouriçados com
a decisão do Juiz Moro em bloquear R$ 9 milhões do ex-presidente, a tropa de
choque petista classificou-a como “mesquinha”. De fato, a decisão do juiz, em
se tratando de condenados por corrupção e lavagem de dinheiro, é
obrigatória. Assim, o protesto soa como deboche.
Ademais, Lula aufere
gordas aposentadorias, tem carro com chofer, apartamento confortável do qual
não pode ser despejado, adega de fazer inveja a Brillat-Savarin, além de filhos
e sobrinhos ricos. Há quem admita até que o honorável dispõe de boas reservas
em Cuba e na Venezuela.
E o PT, ainda hoje uma
das siglas partidárias mais ricas do planeta, não vai permitir que o seu “líder
carismático” saia da boa vida e fique “asfixiado”.
IPOJUCA PONTES
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