EX-GOVERNADOR EXPÕE A PODRIDÃO DA POLÍTICA EM MATO GROSSO


























Ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB) entregou ao Ministério Público Federal vídeos que mostram políticos do estado de diversos partidos recebendo dinheiro, supostamente oriundo de propina; nas imagens, divulgadas pela TV Globo, o atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) aparece recebendo maços de dinheiro e os colocando nos bolsos do paletó. Um dos maços chega a cair no chão, e Pinheiro se abaixa para pegar; Em trechos da delação, Silval Barbosa citou a suposta participação do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em um esquema de corrupção no estado, o pagamento de propina nas obras da Arena Pantanal, o acordo entre políticos de diferentes grupos para eleger o atual governador, Pedro Taques (PSDB) e a cobrança de propina para que ele não fosse citado na CPI das obras da Copa
A delação premiada de Silval Barbosa foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 9 e foi definida pelo ministro Luiz Fux como "monstruosa".
Nas imagens, divulgadas pela TV Globo, o atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) aparece recebendo maços de dinheiro e os colocando nos bolsos do paletó. Um dos maços chega a cair no chão, e Pinheiro se abaixa para pegar.
Em outro vídeo, o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) recebeu o dinheiro em uma caixa de papelão. Já o então deputado estadual Hermínio Barreto (PR) leva uma mala, onde coloca os maços.

Em trechos da delação, Silval Barbosa citou a suposta participação do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em um esquema de corrupção no estado, o pagamento de propina nas obras da Arena Pantanal, o acordo entre políticos de diferentes grupos para eleger o atual governador, Pedro Taques (PSDB) e a cobrança de propina para que ele não fosse citado na CPI das obras da Copa.

EX PETISTA conta TODOS os podres de Lula, entre eles o caso Celso Daniel!


Lula está cada vez mais fluente no subdialeto falado na cadeia

Promovido a doutor por ‘dicentes’, Lula tem mestrado em estupidez
Em Cruz das Almas, o ex-presidente foi homenageado com erros de português e vira recordista em palavrões por minuto
Se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao menos lamentasse ter fugido de escolas e estudos a vida inteira, talvez pudesse reivindicar o respeito devido aos milhões de brasileiros traídos por um sistema de ensino perverso, jurássico e excludente. Mas o torturador da língua portuguesa não estudou porque não quis, orgulha-se da cabeça baldia, celebra a própria ignorância e debocha dos que acumulam conhecimentos. Quem acha leitura pior que exercício em esteira é tão respeitável quanto qualquer foragido das salas de aula.
É preciso ser muito cínico para, com tal folha corrida, proclamar-se o maior dos governantes desde Tomé de Souza também no campo do ensino superior: “Um operário metalúrgico criou mais universidades do que todos os outros presidentes juntos, inclusive o sociólogo”, vive recitando o fabricante de faculdades especializadas na diplomação de cretinos fundamentais. Essa vigarice eleitoreira foi escancarada durante a passagem do cortejo de pecadores por Cruz das Almas, que abriga um campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Como a Justiça Federal proibiu o reitor da instituição de entregar outro título de doutor honoris causa ao ex-presidente que jamais leu um livro e não rabiscou mais que quatro bilhetes na vida, seis alunos resolveram homenageá-lo com um diploma do gênero. Redigido pelo grupo, o texto começa com uma obscena vírgula entre sujeito e verbo. E termina com um inverossímil  “dicentes”. Isso mesmo: “dicentes”, sem o S entre o I e o C.
Discente ─ com o S amputado sem anestesia pelos “dicentes” de Cruz das Almas ─ é um termo originário do Latim que quer dizer “aluno; aquele que aprende”. Já “dicente” não quer dizer nada. É só mais uma evidência de que, no Brasil devastado pela imbecilidade hegemônica, os idiotas estão por toda parte. Nos últimos 13 anos, estiveram no coração do poder. E estão na caravana que zanza pelo país aplaudindo um corrupto condenado a nove anos e meio de gaiola que promete acabar com a corrupção se escapar da Lava Jato.
Antes de ampliar o acervo honoris causa, Lula tratou de mostrar logo na chegada a Cruz das Almas que tem mestrado em estupidez. A performance foi documentada acidentalmente por Gleisi Hoffmann num vídeo transmitido ao vivo pelo Facebook: o que deveria ter sido um pito endereçado a um companheiro ainda por identificar acabou por transformar-se numa aula magna de grosseria explícita. Confira o curto sermão berrado pelo pregador de missa negra:
“Você não tem a sensibilidade de ver a cara do povo de uma cidade que você não conhece, caralho! Cê tá nessa porra desse celular!. Fazendo o quê? Ai, caralho! Dá uma olhada no povo, vê aí os prédios da cidade, aquela porra, sei lá, porra!”
Quem conhece Lula de perto sabe que a figura do pai dos pobres, sempre bondoso com os humildes e aflito com o sofrimento alheio, é invencionice de marqueteiro milionário em dólares. O Lulinha paz e amor nunca existiu fora da imaginação alugada de Duda Mendonça. Quando não vê nas imediações gente sem medo de contar o caso como o caso foi, o despachante de empreiteira se mostra como efetivamente é: rude com quem tem a má sorte de encontrá-lo irritado e especialmente brutal com subordinados.
Ao pronunciar cinco palavrões em 17 segundos, Lula estabeleceu um recorde de espantar até brigão de cortiço e valentão de cadeia. À espera do embarque rumo a Curitiba, ficou fluente no subdialeto falado pela população carcerária. Está pronto para presidir reuniões do bando no pátio de algum presídio.

MPF denuncia ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine

Ministério Público Federal (MPF) apresentou nesta terça-feira denúncia à Justiça contra o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine por quatro crimes relacionados ao recebimento de propina de 3 milhões de reais da Odebrecht no âmbito da operação Lava Jato, e estimou pena de 25 anos de prisão para o executivo caso seja condenado.
Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras
Bendine foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, pertinência à organização criminosa e embaraço de investigação, o que faz dele o primeiro ex-CEO da petroleira a ser denunciado por envolvimento no escândalo de corrupção. Além dele, outras cinco pessoas também foram denunciadas pelo MPF neste caso."É relevante afirmar que a solicitação de propina por Aldemir Bendine foi efetuada quando este assumiu a presidência da Petrobras, o que mostra o tanto que era audaz a prática da criminalidade, justamente por aquele que foi à Petrobras para sanear os problemas de corrupção da companhia", disse o procurador da República da força-tarefa da Lava Jato Athayde Ribeiro Costa em entrevista coletiva em Curitiba.
Bendine, que está preso pela Polícia Federal desde o fim de julho, foi presidente-executivo da Petrobras de fevereiro de 2015 a maio de 2016, tendo sido indicado para o cargo pela então presidente da República, Dilma Rousseff, após a deflagração da Lava Jato. Antes de assumir a petroleira, Bendine foi presidente do Banco do Brasil.
Os procuradores afirmaram que Bendine solicitou os benefícios irregulares à empreiteira Odebrecht se apresentando como interlocutor da Presidência da República, mas que não há qualquer indício de participação de Dilma nos fatos investigados.
De acordo com as investigações, Bendine inicialmente fez pedido de pagamento de propina à Odebrecht, no valor de 17 milhões de reais, na época em que estava à frente do Banco do Brasil para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da empreiteira, mas o pagamento não foi efetuado.
No entanto, às vésperas de assumir a Petrobras, Bendine e seus operadores voltaram a pedir pagamento de propina da empreiteira, que acabou pagando 3 milhões de reais de forma irregular em troca de benefícios dentro da estatal, inclusive em relação às consequências da própria Lava Jato.
Caso seja condenado pelos quatros crimes pelos quais foi denunciado, Bendine deve receber pena de 25 anos de detenção, na avaliação dos procuradores, que pediram a prorrogação da prisão preventiva do executivo.
"Recebimento de propina no avançar da Lava Jato, com práticas de lavagem de dinheiro em tão recente tempo, mostra que é necessário estancar a habitualidade criminosa de Aldemir Bendine, por isso a necessidade da prisão se mantém e deverá, a juízo do Ministério Público, continuar", afirmou o procurador da República.