Facção criminosa ordena ataques simultâneos e deixa país em alerta



















Ataques em Minas Gerais e Rio Grande do Norte foram orquestrados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e deixam forças de segurança de outros estados brasileiros em alerta
Os ataques contra ônibus em Minas e no Rio Grande do Norte, além da execução de um policial militar em Parnamirim (RN), foram ordenados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Os atentados simultâneos – os primeiros da história da facção – acabaram determinados na semana passada e deveriam envolver ainda outros dois Estados, cujas forças de segurança estão de prontidão.
Em 24 horas, pelo menos 30 ônibus foram incendiados em 18 cidades mineiras. Um ônibus foi queimado em Natal e um PM acabou assassinado. Os ataques simultâneos em mais de um Estado foram decididos pelo “resumo dos Estados”, os bandidos responsáveis pela facção em cada unidade da Federação, depois de consulta feita à Sintonia dos Estados, setor do PCC que cuida da organização fora de São Paulo.
“O plano inicial era fazer uma manifestação pacífica em Natal contra o que os bandidos chamam de opressão no complexo prisional de Alcaçuz [em Nísia Floresta, na Grande Natal]”, afirmou um dos responsáveis pelas investigações contra o PCC. Mas a direção do “partido” no Rio Grande do Norte decidiu que a manifestação não teria o efeito desejado e decidiu atacar. A mesma decisão se estendeu a Minas e a dois outros Estados que teriam problemas no sistema penitenciário.
“Os bandidos diziam que era para ir para cima de policiais e agentes prisionais e pôr fogo em ônibus. As forças de segurança desses Estados foram avisadas e estão de prontidão”, informou o investigador. Em Minas, a facção tem 1.432 filiados e no Rio Grande do Norte há 798 bandidos ligados ao grupo.
Detectado em São Paulo, – onde a facção não pretende atacar, conforme as informações interceptadas –, o plano foi confirmado por forças de segurança dos Estados.
A ação
Assassinaram o PM Kelves Freitas de Brito. Em outro caso, policiais mataram dois suspeitos que tentaram fugir. Na capital potiguar, os criminosos incendiaram um ônibus, o que fez as empresas do setor recolherem a frota.
Nesta segunda-feira (4) foi a vez de Minas, onde os bandidos começaram os ataques durante a madrugada. Entre as cidades atingidas está Passos, onde bandidos atacaram a Câmara e atiraram na direção de um quartel da PM. Houve ainda ônibus incendiados em outras cidades do sul de Minas, como Alfenas, Varginha Guaxupé e Pouso Alegre.
Em Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, também foram registrados atentados, assim como em Belo Horizonte. Em muitos casos, os bandidos agiram de modo parecido ao que aconteceu em Pouso Alegre na noite do Domingo (3) . Pararam o ônibus, pediram para todos descerem e atearam fogo ao veículo. “Eles prometem R$ 15 a cada moleque que participa da queima de ônibus. A ordem é mandar descer todo mundo e queimar o veículo”, disse um delegado da área da inteligência.
Há ocorrências, no entanto, que diferem um pouco desse padrão. Em Monte Santo de Minas, por exemplo, entraram na garagem da prefeitura com garrafas de álcool e incendiaram dois ônibus escolares. Não houve feridos nas ocorrências.
Cautela nas informações
Segundo a PM mineira, em todo o Estado, 40 pessoas haviam sido detidas até a publicação desta matéria – sendo oito autuadas em flagrante. Um adolescente também foi apreendido. Segundo a PM, áudios obtidos pela corporação mostram a responsabilidade da facção nos ataques.
Oficialmente, a polícia trata com cautela as informações. “Parece-nos que houve, em parte, a orquestração de facção criminosa, mas não podemos determinar isso. A investigação é que vai ditar se esses áudios correspondem aos ataques que foram efetivados”, informou o major Flávio Santiago, porta-voz da PM mineira. Ele afirma que as ocorrências “podem sim ter relação com demandas vindas de dentro dos presídios”.
Segundo o oficial, tudo será apurado pelo setor de inteligência da Segurança Pública. O governo mineiro ainda afirma ter acionado a Polícia Federal para investigar os episódios.

Números finais das eleições suplementares ocorridas ontem em Teresópolis

O candidato Vinícius Claussen, do PPS, foi eleito prefeito de Teresópolis nas eleições suplementares realizadas neste domingo 03 de junho, com 36,58% dos votos válidos. O empresário teve 23.500 votos, apenas 22 votos a mais do que o segundo colocado, o médico Luiz Ribeiro, que oteve 23.478. Vinicius começou à frente de Luiz Ribeiro  desde o início da apuração, no entanto quando faltavam quatro urnas, Luiz virou com 30 votos na frente de Vinicius. A última urna decidiu em favor de Vinicius, que assumiu a dianteira e terminou se elegendo prefeito.
Em terceiro lugar ficou Roberto Petto,  que obteve 8.764 votos. Na quarta colocação, Nelson Durão com 2.563 votos, em quinto lugar Maria Bertoche, do PSOL, 2.497 votos, em sexto lugar o vereador Da Ponte, com 1.766 votos. Em seguida ficaram o ex-vereador Quincas com 1.180 votos e Roberto Mello (PT), com 492. Carlos Dias, que teve a candidatura indeferida, ficou na relação final com zero votos. Mesmo que seus votos sejam validados, ele ficará em último lugar com 363 votos.




























 

RENOVAM-SE AS ESPERANÇAS DO TERESOPOLITANO COM A ESCOLHA DE UM NOME DE FORA DA VELHA POLÍTICA.






















Vinicius Claussen (PPS) e o vice Ari Scussel governam Teresópolis, RJ, até dezembro de 2020 

Com 36,58% dos votos válidos, o candidato Vinicius Claussen, da coligação "Frente pela Mudança" (PPS/PRB), tornou-se o novo prefeito do município de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, na eleição suplementar neste domingo (3), que foi totalizada oficialmente às 19h30. Em segundo lugar, Dr. Luiz Ribeiro (PMDB), recebeu 23.478 votos, uma diferença de 22 votos para o primeiro colocado. A diplomação do prefeito eleito e de seu vice, Ari Boulanger Scussel Junior, irá ocorrer até o dia 1º de julho, em data a ser fixada pelo juiz Marcio Olmo Cardoso, da 38ª Zona Eleitoral. O mandato da chapa vencedora vai até o dia 31 de dezembro de 2020.
Foi a primeira vez que o município passou por uma eleição com identificação híbrida, ou seja, os eleitores que já tinham feito a biometria foram identificados pelas digitais, enquanto que os demais foram identificados de forma usual. "A identificação biométrica se mostrou eficiente, a votação foi ágil porque, entre outros motivos, contamos com mesários motivados e comprometidos", afirmou o juiz da 195ª Zona Eleitoral, Mauro Penna Macedo Guita. Atualmente, cerca de 25% do eleitorado do município já passou pelo procedimento de cadastro biométrico.
Para o magistrado Mauro Guita, responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral, o pleito transcorreu com tranquilidade. "Percorri quase todos os locais de votação, indo inclusive aos povoados mais distantes e pude constatar que as eleições ocorreram dentro da normalidade", afirmou o magistrado. Ao longo deste domingo, houve apenas duas ocorrências de boca de urna, com quatro detenções. Além disso, somente quatro urnas foram substituídas por apresentarem problemas técnicos.
Não compareceram à eleição neste domingo 43.469 eleitores, o que representa 34,52% dos eleitores aptos a votar. Brancos e nulos somaram 18.199 votos. "O fato de a eleição ter ocorrido no final de semana após um feriado nacional contribui bastante para as abstenções", avalia o juiz Marcio Olmo Cardoso, que acrescentou ainda que "o descrédito na política" também tem aumentado o número de não comparecimento às urnas. 


PALAVRAS DO NOVO PREFEITO. TORCENDO PARA QUE ELE CONSIGA LEVAR ADIANTE SEUS PROJETOS!