Vinicius Claussen (PPS) e o vice Ari Scussel governam Teresópolis, RJ, até dezembro de 2020
Com 36,58% dos votos válidos, o candidato Vinicius Claussen, da coligação "Frente pela Mudança" (PPS/PRB), tornou-se o novo prefeito do município de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, na eleição suplementar neste domingo (3), que foi totalizada oficialmente às 19h30. Em segundo lugar, Dr. Luiz Ribeiro (PMDB), recebeu 23.478 votos, uma diferença de 22 votos para o primeiro colocado. A diplomação do prefeito eleito e de seu vice, Ari Boulanger Scussel Junior, irá ocorrer até o dia 1º de julho, em data a ser fixada pelo juiz Marcio Olmo Cardoso, da 38ª Zona Eleitoral. O mandato da chapa vencedora vai até o dia 31 de dezembro de 2020.
Foi a primeira vez que o
município passou por uma eleição com identificação híbrida, ou seja, os
eleitores que já tinham feito a biometria foram identificados pelas digitais,
enquanto que os demais foram identificados de forma usual. "A
identificação biométrica se mostrou eficiente, a votação foi ágil porque, entre
outros motivos, contamos com mesários motivados e comprometidos", afirmou
o juiz da 195ª Zona Eleitoral, Mauro Penna Macedo Guita. Atualmente, cerca de
25% do eleitorado do município já passou pelo procedimento de cadastro
biométrico.
Para o magistrado Mauro
Guita, responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral, o pleito
transcorreu com tranquilidade. "Percorri quase todos os locais de votação,
indo inclusive aos povoados mais distantes e pude constatar que as eleições
ocorreram dentro da normalidade", afirmou o magistrado. Ao longo deste
domingo, houve apenas duas ocorrências de boca de urna, com quatro detenções.
Além disso, somente quatro urnas foram substituídas por apresentarem problemas
técnicos.
Não compareceram à
eleição neste domingo 43.469 eleitores, o que representa 34,52% dos eleitores
aptos a votar. Brancos e nulos somaram 18.199 votos. "O fato de a eleição
ter ocorrido no final de semana após um feriado nacional contribui bastante
para as abstenções", avalia o juiz Marcio Olmo Cardoso, que acrescentou
ainda que "o descrédito na política" também tem aumentado o número de
não comparecimento às urnas.
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