A defesa do ex-presidente Lula entrou com nova ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta (28), pedindo a destituição do ministro Edson Fachin da relatoria da Lava Jato na Segunda Turma, e sua substituição por outro ministro sorteado entre os demais quatro integrantes do colegiado. Destes, três têm votado em favor de condenados da Lava Jato. Os advogados do petista questionam a decisão de Fachin de remeter o pedido de liberdade do ex-presidente ao Plenário da Corte, em vez de julgamento na Segunda Turma, onde imaginam que seu cliente teria mais chances de êxito. O jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder, informa nesta quinta-feira (28) que o STF deve manter Lula preso por votação apertada, de 6×5 votos, segundo estimativas de experientes juristas. O petista preso desde abril quer a suspensão da execução previsória da pena para que possa aguardar em liberdade enquanto houver possibilidade de recurso contra a condenação de 12 anos e um mês pelo caso triplex, na Lava Jato. Lula foi preso após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmar sua condenação em segunda instância. Pelo entendimento do Supremo, neste caso, a prisão já poderia ocorrer. Na reclamação constitucional, a defesa alega que existe a “probabilidade de que estaria em liberdade caso não houvesse sido subtraído de seu juiz natural”, sendo o juiz natural a Segunda Turma, que julga os casos da Operação Lava Jato no Supremo. Outras notícias STF pode julgar ações de sindicatos contra alterações previstas na reforma trabalhista Ministros do Supremo devem manter Lula preso por 6×5 votos Moro determina que PF providencie escolta para depoimento de Lula Os advogados querem ainda que um novo relator seja sorteado entre os outros quatro ministros que fazem parte da Segunda Turma: Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello. O pedido fala ainda sobre o reconhecimento de que Fachin usurpou a competência da Turma ao remeter o pedido ao Plenário da Corte, já que supostamente o ministro não apresentou argumentos para tomar a medida, ferindo o princípio constitucional do juiz natural. O sorteio de um novo relator pode ocorrer ainda na tarde desta quinta, assim que o pedido da defesa de Lula seja registrado no sistema do Supremo. Nesta terça (26), a Segunda Turma analisou as reclamações do ex-ministro José Dirceu e do ex-assessor do PP João Genu e suspendeu a execução de pena de ambos. Fachin foi voto vencido nos dois casos, após Dias Toffoli, Lewandowski e Gilmar Mendes votarem pela soltura da dupla.


Defesa de Lula agora quer destituir relator nomeado por Dilma
Advogados se irritaram com envio ao plenário da decisão sobre Lula
A defesa do ex-presidente Lula entrou com nova ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta (28), pedindo a destituição do ministro Edson Fachin da relatoria da Lava Jato na Segunda Turma, e sua substituição por outro ministro sorteado entre os demais quatro integrantes do colegiado. Destes, três têm votado em favor de condenados da Lava Jato.
Os advogados do petista questionam a decisão de Fachin de remeter o pedido de liberdade do ex-presidente ao Plenário da Corte, em vez de julgamento na Segunda Turma, onde imaginam que seu cliente teria mais chances de êxito. O jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder, informa nesta quinta-feira (28) que o STF deve manter Lula preso por votação apertada, de 6×5 votos, segundo estimativas de experientes juristas.
O petista preso desde abril quer a suspensão da execução previsória da pena para que possa aguardar em liberdade enquanto houver possibilidade de recurso contra a condenação de 12 anos e um mês pelo caso triplex, na Lava Jato. Lula foi preso após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmar sua condenação em segunda instância. Pelo entendimento do Supremo, neste caso, a prisão já poderia ocorrer.
Na reclamação constitucional, a defesa alega que existe a “probabilidade de que estaria em liberdade caso não houvesse sido subtraído de seu juiz natural”, sendo o juiz natural a Segunda Turma, que julga os casos da Operação Lava Jato no Supremo.

Moro determina que PF providencie escolta para depoimento de Lula
Os advogados querem ainda que um novo relator seja sorteado entre os outros quatro ministros que fazem parte da Segunda Turma: Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello.
O pedido fala ainda sobre o reconhecimento de que Fachin usurpou a competência da Turma ao remeter o pedido ao Plenário da Corte, já que supostamente o ministro não apresentou argumentos para tomar a medida, ferindo o princípio constitucional do juiz natural.
O sorteio de um novo relator pode ocorrer ainda na tarde desta quinta, assim que o pedido da defesa de Lula seja registrado no sistema do Supremo.
Nesta terça (26), a Segunda Turma analisou as reclamações do ex-ministro José Dirceu e do ex-assessor do PP João Genu e suspendeu a execução de pena de ambos. Fachin foi voto vencido nos dois casos, após Dias Toffoli, Lewandowski e Gilmar Mendes votarem pela soltura da dupla.


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