Marcelino da Farmácia vence eleição suplementar para prefeito de Rio das Ostras, RJ, com 24.179 votos

Marcelino festejou a vitória na noite deste domingo em Rio das Ostras


Candidato teve 14.574 mil votos a mais que o segundo colocado Dr. Fábio Simões (PP). Abstenção foi de 20,67%.

Marcelino da Farmácia (PV) venceu a eleição suplementar para prefeito de Rio das Ostras, no interior do Rio, neste domingo (24). O candidato teve 24.179 mil votos, 14.574 mil a mais que o segundo colocado, Dr. Fábio Simões, que teve 9.605 mil. A apuração das 221 seções eleitorais, distribuídas em 34 pontos de votação, terminou por volta das 20h20.
"Eu agradeço à população pelo empenho para essa expressiva votação em Rio das Ostras. A primeira prioridade vai ser na segurança pública, a segunda será a saúde e a terceira será enxugar a máquina pública", disse Marcelinho após a vitória nas urnas”.
Rio das Ostras teve seis candidatos à eleição suplementar. Concorreram ao cargo de prefeito Deucimar Talon (PRP), Marcelino da Farmácia (PV); Gelson Apicelo (PDT); Winnie Freitas (PSOL); Flávio Poggian (PSD) e Dr. Flávio Simões (PP). Confira abaixo como terminou a votação.
A eleição de Marcelino serviu também para demonstrar como determinados institutos de pesquisa "atuam", tentando induzir e, quem sabe? alterar o resultado correto do pleito. Foi o caso de uma "pesquisa" realizada dias antes das eleições, e que mostrava um resultado completamente diferente daquele detectado pela empresa APP & DATA-PLAN, que tem se destacado pela exatidão e acerto de seus prognósticos, como ocorrido recentemente nas eleições suplementares de Teresópolis, quando indicou a possibilidade da eleição do candidato Vinícius Claussem, o que de fato acabou acontecendo. Não foi diferente em Rio das Ostras, onde, mais uma vez, a APP & DATA-PLAN destacou-se pela exatidão e seriedade de seu trabalho. 



















Marcelino da Farmácia - 24.179 votos

Dr. Fábio Simões - 9.605 votos

 Deucimar Talon - 9.512 votos

 Flávio Poggian - 2.534 votos

 Winnie Freitas - 1.516 votos

 Gelson Apicelo - 784 votos

A eleição suplementar foi convocada pelo TRE-RJ depois que o então prefeito, Carlos Augusto Balthazar (PMDB), teve o registro de candidatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico e político nas eleições de 2008. A cassação foi em abril.
Carlos Augusto chegou a se candidatar a prefeito no pleito de 2018, mas desistiu da candidatura depois de ter o registro de candidatura indeferido pelo TRE-RJ. No indeferimento, a Justiça aceitou o argumento de que Carlos Augusto foi o causador do novo pleito, já que teve a candidatura cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília.
Marcelino da Farmácia completará o mandato de seu antecessor, com exercício até 31 de dezembro de 2020. Atualmente, a cidade é administrada por Carlos Alberto Afonso Fernandes (PSB), presidente da Câmara notificado pelo Tribunal Regional Eleitoral no dia 3 de maio.
As promessas de Marcelino da Farmácia
"Nossas primeiras ações serão revogar imediatamente o aumento abusivo do IPTU e da taxa de iluminação pública, retornar imediatamente o serviço de resgate municipal, fazer um choque de ordem administrativa nas unidades de saúde, abrir a UPA, colocar a farmácia municipal funcionando também aos sábados, domingos e feriados, começar imediatamente o cadastro para o programa de regularização fundiária finalmente dando posse de seu bem ao munícipe, viabilizar água potável aos bairros que ainda não têm o serviço, viabilizar o programa que levará saneamento básico a todos os bairros da cidade, colocar na rua nosso gabinete itinerante desde o primeiro dia de governo para entender melhor as necessidades de cada bairro, tudo isso e muito mais mediante a uma grande auditoria que faremos buscando saber qual é a real situação que se encontra a prefeitura, além da correta adequação do plano diretor e desburocratização da máquina pública para fomentar a vinda de novas empresas, empreendedores e investidores aumentando assim emprego e renda para o município".






STF/Edson Fachin decide submeter recurso de Lula ao plenário do STF


O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira, 25, submeter ao plenário da Corte um recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o pedido de liberdade do petista seja analisado pelo tribunal. Lula está preso em Curitiba desde 7 de abril.
A defesa de Lula pediu a Fachin "imediata reconsideração" da decisão do próprio ministro para que o pedido de liberdade do ex-presidente seja analisado pela Segunda Turma nesta terça-feira, 26. Na sexta-feira, 22, Fachin decidiu arquivar o pedido, após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negar um recurso de Lula ao STF contra os efeitos da condenação.
Defesa de Lula pede que recurso contra prisão seja julgado amanhã
Caso o ministro não reconsiderasse a decisão anterior, os advogados do ex-presidente pediram que o novo recurso apresentado pela defesa nesta segunda-feira fosse submetido à Segunda Turma do STF. Fachin atendeu apenas essa segunda solicitação, mas decidiu submeter o recurso de Lula à apreciação do plenário do Supremo.
"Diante do exposto, mantenho a decisão agravada e submeto o julgamento do presente agravo regimental à deliberação do plenário, sem prejuízo de propiciar prévia manifestação da Procuradoria-Geral da República, observando-se, para tanto, o prazo regimental", decidiu Fachin.
Agora caberá à presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, definir a data do julgamento. Integrantes do STF cogitam a possibilidade de Lula ir para a prisão domiciliar, mas sem alterar os efeitos de sua condenação, como a inelegibilidade.
Lula está preso desde 7 de abril na sede da Polícia Federal
Fachin havia entendido que o pedido de Lula estava prejudicado porque o TRF-4 negou, também na sexta-feira, a possibilidade de Lula recorrer ao Supremo contra a condenação no caso do triplex no Guarujá (SP), processo pelo qual cumpre pena de 12 anos e um mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
De acordo com a petição apresentada nesta segunda-feira ao Supremo, o fato de defesa ter recorrido contra a decisão do TRF-4 se configura como fato novo e, por isso, Fachin deve reconsiderar a situação.
"No entanto, a negativa de seguimento pela Corte Regional já foi devidamente impugnada em agravo interposto nesta data. Conforme diversos precedentes desta Suprema Corte, é possível a atribuição de efeito suspensivo a recurso extraordinário nessa situação, pois o exame final da sua admissibilidade caberá também ao Supremo Tribunal, como adiante demonstrado", dizem os advogados.
Recursos. A defesa do ex-presidente havia ajuizado os recursos especial e extraordinário no TRF-4 em 23 de abril. Cabe ao tribunal uma análise prévia dos pedidos, para decidir se eles "subiriam" ou não para julgamento nos tribunais superiores. Diferente do recurso ao STF, o pedido ao STJ foi admitido.
Enquanto ainda esperava a decisão do TRF-4, a defesa do ex-presidente entrou com petições nos tribunais superiores, para que eles suspendessem os efeitos da condenação de Lula até que os recursos pudessem efetivamente ser julgados pelas cortes.


Palocci, coveiro do PT, poderá ‘sepultar’ Lula e enredar Dilma


PALOCCI, COVEIRO DO PT, PODERÁ ‘SEPULTAR’ LULA E ENREDAR DILMA
“Italiano” nas planilhas da Odebrecht, o agora delator Antonio Palocci foi quem revelou ao juiz federal Sérgio Moro a existência de um “pacto de sangue” entre Lula e a Odebrecht para abastecer a conta corrente da corrupção de R$300 milhões. Além de complicar de vez Lula, ajudando a mantê-lo presos por muitos anos, a delação deve implicar também a ex-presidente Dilma na roubalheira na Petrobras. Palocci é testemunha e cúmplice de dez em cada dez safadezas na era PT. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Acordo de delação de Palocci pode até provocar a extinção do PT
Delação-bomba deve revelar todos os podres e complicar ex-presidentes

 Em depoimento a Moro em setembro de 2017, Palocci denunciou o pacto de corrupção entre Lula e o empreiteiro Emílio Odebrecht.
O acerto de Emilio Odebrecht com Lula rendeu um “pacote de propinas” para o petista, incluindo o terreno que seria do Instituto Lula.
Palocci também revelou encontro de Dilma com Lula e Sérgio Gabrielli, ex-Petrobras, em 2010, para acertar a continuidade da roubalheira.