Ataque a tiros em jornal de Washington deixa vários mortos


Disparos foram feitos na redação do Capital Gazette
Washington - O ataque a tiros registrado nesta quinta-feira em um jornal de Annapolis, capital do estado de Maryland e próximo a Washington, deixou pelo menos cinco mortos e vários feridos graves, informou o chefe policial do condado de Anne Arundel, Bill Krampf.
"Há cinco vítimas fatais até onde sabemos. Há também várias outras pessoas gravemente feridas", disse Krampf em uma entrevista coletiva improvisada nas proximidades do edifício onde fica a redação do jornal Capital Gazette.
O mesmo funcionário disse que um suspeito pelo ataque a tiros foi detido e estava sendo interrogado por agentes da polícia. De acordo com testemunhas, a ação ocorreu na redação do jornal local Capital Gazette.
O suspeito é um homem branco e adulto. De acordo com fontes policiais, por enquanto as investigações não permitem chegar a uma conclusão sobre as motivações do ataque a tiros contra a redação do jornal.
Repórteres do Capital Gazette haviam mencionado no Twitter que um homem inicialmente fez disparos contra uma porta de vidro do jornal antes de entrar na da redação e novamente abrir fogo contra as pessoas que se encontravam ali.
Toda a área do edifício onde fica a sede do jornal estava cercada por centenas de agentes e dezenas de viaturas.
O tenente Ryan Frashure, porta-voz da polícia do condado, disse que os agentes continuavam fazendo buscas no edifício para garantir a segurança e permitir as investigações. "As investigações de nossos detetives estão começando agora", declarou Frashure.
Com relação a isso, Krampf disse que os investigadores "terão seu tempo para determinar o que aconteceu, o motivo e como". O governador de Maryland, Larry Hogan, afirmou no Twitter que se sentia "absolutamente devastado" pelas notícias do ataque.


Fachin libera para o plenário do STF pedido de liberdade de Lula

O ministro Edson Fachin liberou nesta quinta-feira (28) para julgamento no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que seja revisto o arquivamento do pedido de liberdade do petista. Lula está preso em Curitiba desde 7 de abril.
A defesa de Lula havia pedido a Fachin "imediata reconsideração" da decisão do próprio ministro para que o pedido de liberdade do ex-presidente fosse analisado pela Segunda Turma no último dia 26.
Caberá à Cármen Lúcia definir a data do julgamento. Ainda não se sabe se a presidente do STF marcará o arbítrio para hoje ou para amanhã. O Supremo entra em recesso em julho e há a possibilidade de que o julgamento fique para agosto.

Ministros do Supremo devem manter Lula preso por 6×5 votos





















Juristas preveem placar apertado de 6x5 contra o petista

Animou os petistas, em relação à pretendida soltura do presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, as mais recentes decisões da Segunda Turma, mas estimativas de juristas experientes, com atuação em tribunais superiores, ouvidos pela coluna, apontam placar apertado, mas desfavorável ao ex-presidente, no Supremo Tribunal Federal: 6×5 votos. A tendência é manter decisões anteriores relativas ao caso. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Os petistas não se animaram à toa: a Segunda Turma inocentou Gleisi Hoffmann e livrou da cadeia o ex-ministro José Dirceu.
A Turma também anulou a busca e apreensão de provas contra Paulo Bernardo, o “PB”, acusado de roubar os endividados dos consignados.
Animou lulistas o voto de Dias Toffoli sobre “plausibilidade jurídica” no questionamento da dosimetria de Dirceu. Mas isso não se aplica a Lula.
É forte a chance de o plenário do STF nem examinar isso em agosto. É que já o fez ao negar habeas corpus que tentou adiar a prisão de Lula.



A defesa do ex-presidente Lula entrou com nova ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta (28), pedindo a destituição do ministro Edson Fachin da relatoria da Lava Jato na Segunda Turma, e sua substituição por outro ministro sorteado entre os demais quatro integrantes do colegiado. Destes, três têm votado em favor de condenados da Lava Jato. Os advogados do petista questionam a decisão de Fachin de remeter o pedido de liberdade do ex-presidente ao Plenário da Corte, em vez de julgamento na Segunda Turma, onde imaginam que seu cliente teria mais chances de êxito. O jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder, informa nesta quinta-feira (28) que o STF deve manter Lula preso por votação apertada, de 6×5 votos, segundo estimativas de experientes juristas. O petista preso desde abril quer a suspensão da execução previsória da pena para que possa aguardar em liberdade enquanto houver possibilidade de recurso contra a condenação de 12 anos e um mês pelo caso triplex, na Lava Jato. Lula foi preso após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmar sua condenação em segunda instância. Pelo entendimento do Supremo, neste caso, a prisão já poderia ocorrer. Na reclamação constitucional, a defesa alega que existe a “probabilidade de que estaria em liberdade caso não houvesse sido subtraído de seu juiz natural”, sendo o juiz natural a Segunda Turma, que julga os casos da Operação Lava Jato no Supremo. Outras notícias STF pode julgar ações de sindicatos contra alterações previstas na reforma trabalhista Ministros do Supremo devem manter Lula preso por 6×5 votos Moro determina que PF providencie escolta para depoimento de Lula Os advogados querem ainda que um novo relator seja sorteado entre os outros quatro ministros que fazem parte da Segunda Turma: Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello. O pedido fala ainda sobre o reconhecimento de que Fachin usurpou a competência da Turma ao remeter o pedido ao Plenário da Corte, já que supostamente o ministro não apresentou argumentos para tomar a medida, ferindo o princípio constitucional do juiz natural. O sorteio de um novo relator pode ocorrer ainda na tarde desta quinta, assim que o pedido da defesa de Lula seja registrado no sistema do Supremo. Nesta terça (26), a Segunda Turma analisou as reclamações do ex-ministro José Dirceu e do ex-assessor do PP João Genu e suspendeu a execução de pena de ambos. Fachin foi voto vencido nos dois casos, após Dias Toffoli, Lewandowski e Gilmar Mendes votarem pela soltura da dupla.


Defesa de Lula agora quer destituir relator nomeado por Dilma
Advogados se irritaram com envio ao plenário da decisão sobre Lula
A defesa do ex-presidente Lula entrou com nova ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta (28), pedindo a destituição do ministro Edson Fachin da relatoria da Lava Jato na Segunda Turma, e sua substituição por outro ministro sorteado entre os demais quatro integrantes do colegiado. Destes, três têm votado em favor de condenados da Lava Jato.
Os advogados do petista questionam a decisão de Fachin de remeter o pedido de liberdade do ex-presidente ao Plenário da Corte, em vez de julgamento na Segunda Turma, onde imaginam que seu cliente teria mais chances de êxito. O jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder, informa nesta quinta-feira (28) que o STF deve manter Lula preso por votação apertada, de 6×5 votos, segundo estimativas de experientes juristas.
O petista preso desde abril quer a suspensão da execução previsória da pena para que possa aguardar em liberdade enquanto houver possibilidade de recurso contra a condenação de 12 anos e um mês pelo caso triplex, na Lava Jato. Lula foi preso após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmar sua condenação em segunda instância. Pelo entendimento do Supremo, neste caso, a prisão já poderia ocorrer.
Na reclamação constitucional, a defesa alega que existe a “probabilidade de que estaria em liberdade caso não houvesse sido subtraído de seu juiz natural”, sendo o juiz natural a Segunda Turma, que julga os casos da Operação Lava Jato no Supremo.

Moro determina que PF providencie escolta para depoimento de Lula
Os advogados querem ainda que um novo relator seja sorteado entre os outros quatro ministros que fazem parte da Segunda Turma: Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello.
O pedido fala ainda sobre o reconhecimento de que Fachin usurpou a competência da Turma ao remeter o pedido ao Plenário da Corte, já que supostamente o ministro não apresentou argumentos para tomar a medida, ferindo o princípio constitucional do juiz natural.
O sorteio de um novo relator pode ocorrer ainda na tarde desta quinta, assim que o pedido da defesa de Lula seja registrado no sistema do Supremo.
Nesta terça (26), a Segunda Turma analisou as reclamações do ex-ministro José Dirceu e do ex-assessor do PP João Genu e suspendeu a execução de pena de ambos. Fachin foi voto vencido nos dois casos, após Dias Toffoli, Lewandowski e Gilmar Mendes votarem pela soltura da dupla.