FAKE NEWS?


Comitê de Direitos Humanos da ONU recomenda que o Estado brasileiro assegure direitos políticos de Lula
Em decisão liminar, órgão pede que candidatura do ex-presidente seja mantida
O bandido preso continua bagunçando o processo eleitoral para ver se outro bandido se elege e o livra da pena mais que merecida. Como tem jumento amestrado em toda parte, um deles no tal comitê age para cumprir as ordens do chefe de gang. Não tem nada para ver na Venezuela ou Nicarágua, ô pau mandado pinheiro? 
Notícias divulgadas como se o Brasil não tivesse autodeterminação, induzindo as pessoas a pensarem que existe um órgão superior que vai ordenar e as autoridades brasileiras vão cumprir a determinação. FAKENEWS!
SÃO PAULO - O Comitê de Direitos Humanos da ONU acolheu, em caráter liminar, o pedido da defesa do ex-presidente Lula para que ele possa disputar as eleições presidenciais deste ano até que todos os recursos sejam julgados pela Justiça brasileira. Em nota divulgada nesta sexta-feira, a organização recomenda ao Estado brasileiro que "tome todas as medidas necessárias para garantir que Lula desfrute e exercite seus direitos políticos como candidato das eleições presidenciais de 2018". O Comitê ressalta, porém, que a decisão não significa que a organização reconheça a existência de uma violação aos direitos do ex-presidente.
Já a Delegação Permanente do Brasil em missão na ONU em Genebra informou, também por nota, que não teve qualquer aviso ou pedido de informação prévios sobre a deliberação. Segundo a diplomacia brasileira, "as conclusões do comitê (da ONU) têm caráter de recomendação e não possuem efeito juridicamente vinculante". O texto afirma ainda que o teor da deliberação do Comitê será encaminhado ao Poder Judiciario brasileiro. O comitê é formado por especialistas que atuam de forma independente na ONU.
Os advogados de Lula e o PT já estão utilizando a deliberação para reforçar os pedidos para que Lula possa ser candidato. Durante coletiva de imprensa em Teresina (PI), o candidato a vice-presidente na chapa do PT, Fernando Haddad, comemorou a decisão. Para ele, o Brasil não pode deixar de seguir a orientação do comitê porque é signatário da convenção internacional que reconhece as Nações Unidas como uma instituição.
— Hoje é um dia histórico para a democracia brasileira. As Nações Unidas emitem um parecer dizendo que Lula tem direito a ser candidato — afirmou.
A nota do comitê da ONU diz que a medida é "urgente para preservar os direitos de Lula, aguardando a consideração do caso sobre o mérito, que acontecerá no próximo ano". O texto inclui, ainda, um pedido para que Lula tenha "acesso apropriado à imprensa e a membros de seu partido político".
O Comitê também solicita que o Estado brasileiro não impeça Lula de concorrer nas eleições "até que todos os recursos pendentes de revisão sejam completados em um procedimento justo".
Já o texto da delegação brasileira afirma que o comitê é "integrado não por países, mas por peritos que exercem a função em sua capacidade pessoal".
O texto conclui que: "O Brasil é fiel cumpridor do Pacto de Direitos Civis e Políticos. Os princípios nele inscritos de igualdade diante da lei, de respeito ao devido processo legal e de direito à ampla defesa e ao contraditório são também princípios constitucionais brasileiros, implementados com zelo e absoluta independência pelo Poder Judiciário".
Presentes em uma coletiva de imprensa convocada pelos advogados de Lula, Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro de Direitos Humanos no governo Fernando Henrique Cardoso, e Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores nos governos Lula e da Defesa no governo Dilma, disseram entender que a recomendação da ONU deve ser cumprida pelo governo brasileiro.
Segundo eles, o colegiado usa o termo "request", que pode ser traduzido como "requeremos".
Na última quarta-feira, a procuradora-geral da República e chefe do Ministério Público Eleitoral, Raquel Dodge, pediu ao Superior Tribunal Eleitoral que rejeite a candidatura de Lula e afirmou que, por não ser elegível, ele não pode receber o mesmo tratamento dos demais candidatos. Procurada, a Procuradoria Geral da República informou que não vai se manifestar sobre o assunto no momento.
PARTICIPAÇÃO EM DEBATE NEGADA
Na quinta-feira, o ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Sérgio Banhos negou pedido do PT para que o ex-presidente participe do debate da "RedeTV!" entre os candidatos à Presidência da República, previsto para ocorrer nesta sexta-feira. Condenado na Lava-Jato, Lula está preso em Curitiba. Em razão da condenação, ele também poderá ser barrado pela Lei da Ficha Limpa, mas, por enquanto, seu registro de candidatura ainda não foi analisado.
Em janeiro deste ano, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), com sede em Porto Alegre, condenou Lula a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do tríplex do Guarujá (SP). Em abril, ele começou a cumprir pena em Curitiba.




VERGONHA DE SER BRASILEIRO! PAÍS SEM AUTORIDADE MORAL! ABRAM OS PRESÍDIOS!

PT registra candidatura de Lula à Presidência

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O PT registrou no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na tarde desta quarta-feira (15), a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para concorrer à Presidência da República na eleição de outubro. O registro foi protocolado pessoalmente no balcão do TSE por dirigentes do partido.
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad foi apresentado ao tribunal como candidato a vice-presidente.
Condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP), Lula é potencialmente inelegível pelas regras da Lei da Ficha Limpa. Agora, seus advogados começam uma batalha jurídica nas cortes superiores.
Após a publicação de um edital com os nomes dos postulantes, o registro de candidatura de Lula pode ser impugnado (contestado) pelo Ministério Público Eleitoral ou por adversários (candidatos, partidos ou coligações). Também pode haver um indeferimento do pedido de ofício pelo relator do processo no TSE, caso ninguém conteste -cenário muito improvável.
Após o trâmite processual no TSE, com notificação do candidato impugnado e abertura de prazo para a defesa, o relator levará o caso para análise do plenário, composto por sete ministros. Se a corte negar o registro do petista, o partido pode recorrer ao próprio TSE e, por fim, ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Em qualquer cenário, conforme o calendário eleitoral, o TSE precisa decidir sobre o pedido registro de Lula até 17 de setembro. A data é o limite para que partidos substituam os candidatos a tempo de incluir os novos nomes nas urnas.
Ou seja, essa é a data final para que o PT lance Haddad como candidato a presidente e Manuela d'Ávila (PC do B) como vice. Eles participaram de uma marcha em Brasília organizada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) para entregar os documentos do registro da candidatura no TSE.
A estratégia do PT era adiar ao máximo a troca do nome de Lula por Haddad para fortalecer a transferência de votos do ex-presidente para o ex-prefeito de São Paulo.
Advogado de Lula no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luiz Fernando Casagrande afirmou que o petista vai participar dos programas do horário eleitoral mesmo se o registro da candidatura for impugnado.
"O prazo limite é determinado pela lei [17 de setembro]. Até lá não haverá trânsito em julgado, com certeza absoluta. Portanto, a decisão de substituir [antes do prazo final] é exclusivamente de Lula. A lei estabelece que, se não houver decisão definitiva, vai o nome dele", afirmou.
"Candidato ou não, ele pode estar no horário eleitoral. Ele não está com os direitos políticos suspensos. Está no pleno gozo dos direitos políticos. Muita gente confunde a inelegibilidade com os direitos políticos. A suspensão dos direitos políticos é só com o trânsito em julgado", acrescentou.
Em julho, a juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena do ex-presidente, negou pedidos de veículos de comunicação, entre eles a Folha de S.Paulo e o UOL, para entrevistar o petista em sua cela na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR). Na ocasião, ela ressaltou que Lula não tinha pré-candidatura formalizada.


STF retira de juiz Sergio Moro depoimentos da Odebrecht sobre Lula





















Parte dos depoimentos será transferida para a Justiça Federal em Brasília

BRASÍLIA – A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira retirar da 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Sergio Moro, trechos das delações premiadas em que executivos da Odebrecht se referiram ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Parte dos depoimentos será transferida para a Justiça Federal em Brasília. A decisão foi tomada porque, para a maioria dos ministros, o caso tem correlação com a investigação já aberta na capital federal.
Nos depoimentos retirados de Moro, o patriarca da família, Emílio Odebrecht, descreveu o relacionamento mantido com Lula desde sua campanha, os motivos pelos quais passou a contribuir para ela e seu objetivo de mudar o rumo do setor petroquímico nacional. Pedro Novis, ex-executivo da empresa, relata o relacionamento do grupo empresarial com os ex-presidentes Lula e Dilma.

Na mesma decisão, também foram retirados de Moro e enviados para a Justiça Federal em Brasília os depoimentos que narram como os pagamentos teriam sido feitos ao governo Lula e o funcionamento das planilhas “Italiano” e “Pós-italiano”, em suposta referência aos períodos em que Antônio Palocci e Guido Mantega ocuparam cargos no governo. Na segunda-feira, o juiz aceitou uma denúncia contra Mantega e livrou Palocci.

A decisão não retira nenhum processo de Moro e não impede que ele peça à Justia Federal de Brasília o compartilhamento das informações contidas nos depoimentos. Em abril, os ministros decidiram tirar de Moro trechos das delações sobre o sítio de Atibaia e sobre o Instituto Lula, por não terem relação direta com os desvios de dinheiro da Petrobras. A medida não alterou o andamento dos processos sobre o tema que já estavam abertos no Paraná.
Na discussão de outro recurso, a Segunda Turma também retirou da 13ª Vara Federal trechos de delações da Odebrecht sobre o financiamento de campanhas, por parte da Odebrecht, em Angola, República Dominicana, Panamá, El Salvador e Brasil em 2014. Essa parte das apurações, que não menciona Lula, foi enviada à Justiça Federal em Brasília e também ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal. Os depoimentos mencionam Guido Mantega.
As delações estavam originalmente no STF mas, em abril do ano passado, o relator da Lava-Jato, ministro Edson Fachin, enviou os depoimentos ao juiz Sérgio Moro. As defesas de Lula e de Mantega recorreram da decisão. Nesta terça-feira, a Segunda Turma discordou de Fachin, que manteve seu voto. A maioria contrária ao relator foi formada pelos ministros Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Celso de Mello, que também compõe a Segunda Turma, não estava presente à sessão.
Na sessão, a defesa alegou que “está havendo descumprimento sistemático das decisões do STF”. Isso porque, na última sexta-feira, o Ministério Público Federal de Curitiba ofereceu denúncia respaldada em depoimentos dos publicitários Mônica Moura e João Santana, sendo que o tribunal tinha determinado que essas delações premiadas fossem transferidas para a Justiça Eleitoral. A defesa pediu que Sérgio Moro “se abstenha de tomar uma decisão”, já que a Justiça Federal de Curitiba não teria poderes para abrir a ação penal nessas condições.