UMA DAS VERGONHAS DE TERESÓPOLIS

Jair Bolsonaro leva facada durante ato de campanha em Juiz de Fora


Candidato foi atingido na região da barriga quando estava sendo carregado nos ombros por um apoiador e foi encaminhado para cirurgia. Suspeito foi preso.
O candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro, levou uma facada na região da barriga durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), na tarde desta quinta-feira (6). Um suspeito foi preso.
Bolsonaro foi levado à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. O hospital informou que ele deu entrada na emergência por volta de 15h40, com "uma lesão por material perfurocortante na região do abdômen".
Inicialmente, um de seus filhos, o deputado estadual Flavio Bolsonaro, afirmou que o ferimento havia sido superficial, mas exame indicou a suspeita de uma lesão no fígado. Ele foi encaminhado para cirurgia, e os médicos constataram que não houve lesão no fígado, mas houve lesões no intestino. O estado de Bolsonaro é considerado estável.
Em nota, a Polícia Federal afirmou: "[Bolsonaro] contava com a escolta de policiais federais quando foi atingido por uma faca durante um ato público na cidade de Juiz de Fora (MG). O agressor foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia da PF naquele município. Foi instaurado inquérito policial para apurar as circunstâncias do fato".
O suspeito de ter dado a facada foi identificado pela PM como Adélio Bispo de Oliveira. Segundo informações da polícia, ele foi espancado por pessoas que estavam no local.
Segundo o comandante do 2º Batalhão da PM de Juiz de Fora, tenente-coronel Marco Antônio Rodrigues de Oliveira, o suspeito "alegou que tentou ferir o candidato Jair Bolsonaro por ter divergências de ideias e pensamentos com ele. Ele não tem nenhuma filiação partidária. Falou que [foi] uma questão pessoal dele. Depois não manifestou mais nada".
A polícia fez buscas em um imóvel onde Oliveira morou em Montes Claros, cidade a cerca de 800 km de Juiz de Fora, mas não encontrou nada.
No momento em que foi esfaqueado, Bolsonaro estava sendo carregado nos ombros por um apoiador de sua campanha, fazendo corpo a corpo com eleitores, na região do Parque Halfeld. Enquanto ele acenava para os simpatizantes de sua candidatura, o homem se aproximou e deu uma facada no presidenciável.
Suspeito disse que atentado contra Bolsonaro foi 'a mando de Deus', segundo boletim de ocorrência
O suspeito de esfaquear o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) disse em alguns momentos à polícia, durante conversa após ser preso, que o crime "foi a mando de Deus".
Jair Bolsonaro levou uma facada na região da barriga durante um ato de campanha em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais, na tarde desta quinta-feira (6). Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, está preso e confessou o crime.
Bolsonaro foi levado à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. O hospital informou que ele deu entrada na emergência por volta de 15h40, com "uma lesão por material perfurocortante na região do abdômen". O homem é natural de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, e foi preso em flagrante logo após o incidente.
A Polícia Federal (PF) divulgou nota nesta quinta-feira (6) para informar que abriu inquérito para investigar o atentado contra o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora (MG). O presidenciável foi atacado com uma faca durante um ato de campanha no centro da cidade da zona da mata mineira.
No comunicado, a assessoria da PF afirma que Bolsonaro estava sendo escoltado na agenda eleitoral em Juiz de Fora por policiais federais (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).
O agressor, segundo a Polícia Federal, foi preso em flagrante e conduzido para a sede da corporação na cidade.
De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, o suspeito de ter dado a facada foi identificado como Adélio Bispo de Oliveira. Ainda segundo a PM, ele foi espancado por apoiadores de Bolsonaro e está muito machucado. 
INTERNACIONAL
"New York Times" destaca que "Bolsonaro estava sendo carregado por apoiadores no meio de uma multidão em Juiz de Fora, uma cidade no sudeste do Brasil, quando uma pessoa avançou em sua direção e apareceu para espetar uma faca no seu peito, de acordo com um vídeo do ataque compartilhado pelos meios de comunicação". "Bolsonaro, de 63 anos, tem ampla liderança na disputa presidencial mais disputada em gerações", afirma o diário nova-iorquino.

      Adelio Bispo de Oliveira, suspeito de ter dado facada em Bolsonaro 

Haddad: PT vai recorrer à ONU e ao STF para garantir candidatura de Lula


Após visitar ex-presidente na sede da Polícia Federal, onde está preso em Curitiba, candidato a vice disse que partido vai entrar com recurso e pedido de liminar na terça-feira no Supremo para manter Lula candidato

Rio - Após visitar Lula na sede da Polícia Federal em Curitiba, o candidato a vice-presidente Fernando Haddad (PT) afirmou que a coligação O Povo Feliz de Novo (PT/PCdoB/Pros) vai recorrer ainda nesta segunda-feira à ONU e nesta terça-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), com pedido de liminar, para manter a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. 

Por 6 votos a 1, o plenário do TSE decidiu barrar a candidatura de Lula  na madrugada de sábado por considerá-lo ficha-suja em decorrência de sua condenação em segunda instância pela Justiça Federal. Desde 7 de abril, o ex-presidente cumpre, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, a pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, imposta a ele pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) no caso do triplex em Guarujá (SP).

Segundo Haddad, serão feitos dois recursos no STF com pedido de liminar tanto na esfera eleitoral quanto na esfera criminal para que o ex-presidente Lula possa ter candidatura à Presidência registrada no prazo de dez dias.
Na decisão de sábado, o TSE determinou que a coligação substituísse o nome de Lula em dez dias.
“Conforme anunciado, a intenção do partido era recorrer da decisão do TSE” disse Haddad.

“Hoje nós expusemos ao presidente Lula todas as possibilidades jurídicas à disposição e ele tomou a decisão de: em primeiro lugar peticionar junto à ONU para que se manifeste sobre a decisão das autoridades brasileiras em relação a determinação do Comitê. Em segundo lugar de peticionar junto ao STF com pedidos de liminar tanto na esfera eleitoral quanto na esfera criminal, para que ele tenha o direito de registrar sua candidatura”, disse.

“Nós não imaginávamos que o Brasil contrariaria uma determinação de um organismo internacional e um tratado que nós subscrevemos e que foi aprovado pelo Congresso Nacional. Nosso entendimento era que Brasil reconheceria os direitos políticos do ex-presidente Lula”, disse Haddad.

Nesta segunda-feira o ministro Luís Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que o PT suspenda a veiculação de propaganda no horário eleitoral que apresenta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à Presidência da República. Na decisão liminar (provisória) ele estipulou multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento.

Sobre a decisão, Haddad disse que adiou agenda no Rio Grande do Sul para ir à São Paulo fazer ajustes para que a campanha da coligação esteja de acordo com a decisão do TSE. Ele falou que Lula poderá aparecer em 25% do tempo de propaganda eleitoral, e ele, como vice, pode figurar em 100% do programa.