O cientista político Alberto
Carlos Almeida – aquele que sugeriu a Lula usar um ministério para se proteger
da Lava Jato – postou no Twitter o resultado do Ibope às 19h37.
CHUCHU RAIVOSO
Em reunião com aliados, Alckmin decide subir o tom contra Bolsonaro e Haddad
Cobrado por aliados em reunião
nesta terça-feira (18) em São Paulo, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo
Alckmin, decidiu elevar o tom contra os adversários Jair Bolsonaro (PSL) e
Fernando Haddad (PT).
No encontro, a avaliação foi
que o estilo atual da campanha não surtiu efeito e o tucano terá de ser mais
agressivo e apresentar um discurso mais indignado, tanto nos eventos de
campanha como na propaganda no rádio e na TV.
Segundo um dos participantes,
a campanha caminha para a derrota e precisa fazer uma correção de rumos se
quiser tentar uma reação nesta reta final. A princípio resistente a um tom mais
duro de ataques aos dois adversários, Alckmin cedeu e concordou em partir com
“tudo”, nas palavras de um aliado, para cima de Bolsonaro e Haddad.
SERÁ
QUE VAI TER FACA?
O tom mais agressivo será
utilizado não só nas inserções comerciais como nos blocos do programa
eleitoral. Durante a reunião, o tucano foi cobrado também a mudar seu estilo.
O Alckmin moderado, segundo
seus aliados, não está funcionando nesta campanha, já que o eleitor está indo
para candidatos que apresentam um discurso mais indignado. O tucano prometeu
seguir as recomendações e partir também pessoalmente para o ataque.
Em relação a Bolsonaro, a
estratégia será explorar o estilo radical do candidato e o que é classificado
de falta de preparo dele para assumir a Presidência da República. Segundo um
dos participantes, o programa vai para o tudo ou nada contra o candidato do
PSL.
Quanto a Haddad, o programa de
Alckmin vai bater na tecla de que os governos petistas causaram a maior
recessão no país.
Na reunião, Alckmin também foi
orientado a focar mais a campanha em São Paulo, para tentar uma reação final. A
avaliação feita durante o encontro é que se ele estivesse hoje com uma intenção
de voto no seu estado entre 25% e 30%, estaria com a vaga no segundo turno
garantida. Para aliados do tucano, ele “dormiu no ponto” e deixou Bolsonaro
ganhar os votos dos paulistas.
Adélio Bispo de Oliveira: lobo solitário, ou membro de uma alcateia raivosa?
Após o ataque contra
a vida do presidenciável Jair Bolsonaro, existem mais dúvidas do que certezas
sobre o terrorista urbano responsável por esse ato
Adélio Bispo de Oliveira, preso logo após o atentado contra a
vida de Jair Bolsonaro, que ocupa a posição de liderança isolada nas pesquisas
da campanha presidencial
“Foi um incidente imprevisto
que terminou de forma problemática por causa de discordâncias em certos pontos
... pretendíamos dar uma resposta, um susto”, frase de Adélio Bispo de
Oliveira, durante sua audiência de custódia no dia 7 de setembro.
É com essa simplicidade e
candura que o criminoso descreve sua tentativa frustrada de assassinar Jair
Bolsonaro, candidato isolado na liderança das pesquisas à presidência do
Brasil, cravando uma faca com lâmina de 30cm, no seu abdômen. Para Adélio
Bispo de Oliveira, o atentado foi apenas um incidente, um imprevisto, quase que
sem querer.
Provavelmente com o
intuito de evitar mais violência, e por ainda não ter informações suficientes,
o Ministro Raul Jungmann se apressou a dizer que tudo indicava para o
fato de Adélio ser um lobo solitário, uma pessoa que agiu sozinha sem
apoio e coordenação de nenhum grupo. No entanto, a vasta quantidade de fatos e
indícios pontuados a seguir, fazem com que a possiblidade de uma
alcateia, e não apenas um lobo, deva ser seriamente investigada.
Quem é Adélio?
Adélio Bispo de Oliveira
nasceu em 6 de maio de 1978, na cidade de Montes Claros (MG), numa família
muito simples. Em 1997 ele decide sair de casa em busca de emprego, e passa a
viajar para outras cidades e estados. É nessa fase que ele inicia sua
aproximação com a religião. Segundo a família, desde então, ele raramente
voltou para sua cidade natal.
Em 2013 ele é processado por
crime de lesão corporal, ao se desentender com um parente e arrombar sua casa.
Foi filiado ao PSOL por sete anos, de 2007 a 2014, com desejo de entrar para
política como deputado. Solteiro, nos último sete anos passou por doze
empregos e em nenhum permaneceu mais do que três meses. Atualmente está
desempregado.
Facebook - Adélio Bispo de
Oliveira Adélio Bispo de Oliveira postou na sua página do Facebook a bandeira
do Brasil com com centro vermelho, a foice e o martelo, cor e símbolos que
remetem ao comunismo
Durante sua audiência de
custódia, em 7 de setembro, Adélio se declarou “um autor da esquerda
moderada” e que “defende a ideologia de esquerda”. Seu Facebook indica e reforça essas
convicções políticas.
Em sua página encontram-se
ataques contra Jair Bolsonaro, a Maçonaria, Michel Temer, o MBL, Geraldo
Alkmin, a Senadora Ana Amélia, Deltan Dallagnol e até contra os personagens do
desenho animado “Tom e Jerry”, lançado em 1940 nos Estados Unidos, em que
Adélio alega ter encontrado mensagens subliminares.
Ainda no Facebook, ele defende
o regime Venezuelano e Lula, denuncia perseguições ao número 13 (número
eleitoral do Partido dos Trabalhadores) e difunde teorias de conspiração sobre
os ataques da Al-Qaeda, em 11 de setembro de 2001, contra os Estados Unidos.
5 de julho - Coincidência ou premeditação? (1)
Nesse dia Adélio posta na sua
página do Facebook um mapa informando sua localização: Clube e Escola de Tiro
.38, em Florianópolis (SC). O mesmo clube do qual os filhos de Jair Bolsonaro,
Carlos e Eduardo, são sócios.
Facebook - Adélio Bispo de
Oliveira Postagem de Adélio Bispo de Oliveira na sua página do Facebook
indicando que esteve no "Clube e Escola de Tiro .38" em 5 de julho
No clube, Adélio, preenche uma
ficha cadastral e faz uma instrução de tiro por uma hora. Os cursos desta
escola custam entre R$689,00 e R$1.890,00. A viagem de ônibus de Montes Claros
para Florianópolis sai por cerca de R$190,00. Não se sabe onde ele se
hospedou.
Esse não parece ser um típico
programa de recreação de um homem pobre e desempregado, especialmente numa
quinta-feira.
Essa viagem, um mês antes do
atendado, foi uma coincidência ou possível premeditação?
23 de agosto - Coincidência ou premeditação? (2 e 3)
Adélio compra uma passagem de
ônibus, por cerca de R$190,00 e percorre 689 km de Montes Claros para Juiz de
Fora. O calendário da campanha de Jair Bolsonaro previa sua chegada nessa
cidade no dia 6 de setembro.
Essa viagem, duas semanas
antes do atendado, foi uma coincidência ou possível premeditação?
Em Juiz de Fora ele se hospeda
numa pensão, pagando adiantado R$400 em dinheiro, por um mês de estadia no
melhor e mais caro quarto individual. Esse valor não incluía alimentação. A
pensão fica a apenas 1 km do local onde o criminoso esfaquearia Bolsonaro, ou
seja, quinze minutos de caminhada a pé.
A localização da pensão foi
uma coincidência ou possível premeditação?
6 de setembro - Mais indícios da ação de uma alcateia e não de
um lobo solitário
Há um mês das eleições, Adélio
passa a ostentar no seu currículo o infame título de terrorista urbano. Pouco
depois das 15hs ele caminha para o calçadão da Rua Halfeld e desfere um golpe
de faca no abdômen de Jair Bolsonaro. A cena grotesca é filmada e fotografada
por várias pessoas que estavam no local, e choca o Brasil.
Reprodução Twitter Jair Bolsonaro
logo após receber uma facada no seu abdômen
Ao se analisar detalhadamente os vídeos do atentado,
começam a aparecer detalhes que levantam a suspeita de participação de
terceiros, como o de um homem que troca um objeto com uma mulher, a pouco mais
de um metro de Adélio, momentos antes do atentado.
Assim que ele é preso e levado da cena do crime, uma nova
suspeita de que Adélio não agiu só aparece. Nos vários vídeos do ataque a
Bolsonaro que circulam livremente na internet, existe um que mostra
Adélio algemado e sentado no chão de uma Delegacia, que contém o seguinte
diálogo entre uma autoridade Policial e o réu confesso:
Policial - “Quem te mandou fazer isso?”
Adélio - “Ninguém”
Policial - “Não foi isso que você falou antes. Quem te mandou fazer isso?”
Adélio - “Eu não disse que ninguém mandou, quem mandou foi o Deus aqui em cima”
Adélio - “Ninguém”
Policial - “Não foi isso que você falou antes. Quem te mandou fazer isso?”
Adélio - “Eu não disse que ninguém mandou, quem mandou foi o Deus aqui em cima”
O criminoso percebe que caiu em contradição. Logo ao ser
preso, no questionamento inicial da Polícia antes de chegar na Delegacia,
ele nomeia um mandante. Na Delegacia, ele muda de ideia e decide por a
culpa em Deus.
Os advogados de Adélio reforçam essa versão, ao dizer
que seu cliente alegou motivações religiosas, e que a intenção da facada era
apenas para ferir. Mais tarde, Adélio e seus advogados alteram mais uma
vez o discurso, passando a dar ênfase na motivacão do crime como sendo
política.
Incrivelmente, em apenas 24 horas surgiram três
suspeitos de colaborar ou motivar o atentado: 1) O mandante secreto,
citado inicialmente, 2) Deus, e por fim 3) Divergências políticas.
Polícia / Divulgação Faca com
lâmina de 30cm usada por Adélio Bispo de Oliveira na tentativa de assassinato
de Jair Bolsonaro
No mesmo dia do atentado a
Polícia Federal conduz uma busca no quarto da pensão que Adélio ocupava, e se
depara com itens surpreendentes. Lá é encontrado um cartão de crédito
internacional do banco Itaú, dois cartões (conta corrente e poupança) da Caixa
Econômica Federal, extratos impressos dos dois bancos, um extrato do FGTS,
quatro celulares, três chips de celulares e um notebook.
No dia 12 de setembro a
Polícia Federal apreendeu seis discos rígidos de uma lan house que Adélio
frequentou diariamente, do dia 29/8 até o dia do atentado, duas vezes por dia,
de manhã e de tarde.
O que um desempregado, sem
acesso a recursos financeiros, fazia com todo este esse material, se
conectando diariamente na internet, esperando a chegada de Bolsonaro com
duas semanas de antecedência?
7 de setembro - Um dia após o atentado e os indícios de uma
alcateia se acumulam
Menos de 24 horas após o
atentado contra a vida de Bolsonaro, uma banca advocatícia composta por quatro
defensores de renome aparece em Juiz de Fora para representar o criminoso.
Dois deles, Zanone Manuel de
Oliveira Junior e Fernando Costa Oliveira Magalhães, chegam num avião
particular, para encontrar seus colegas Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa e
Fernando Costa Oliveira Magalhães.
Essa não é uma banca qualquer.
Esses advogados trabalharam em casos de grande repercussão nacional como o do
goleiro Bruno e da missionária americana Dorothy Stang.
A quantidade e qualidade
desses advogados, e a rapidez com que chegam à cena do crime levanta
questionamentos imediatos. Zanone declara para a imprensa o motivo
pelo qual assumiram o caso: “por questões humanitárias, e por
compadecimento com a saúde mental de Adélio”. Mas a pergunta persiste:
quem está pagando os serviços desses advogados?
Na tentativa de explicar e
sanar essa dúvida, os advogados dão duas infelizes declarações,
que produzem o efeito contrário ao desejado, e complicaram ainda mais a
vida do criminoso.
Reprodução-O réu confesso durante sua audiência de custódia. Após perfurar o abdómen de Bolsonaro com uma lâmina de 30cm, Adélio diz para a Juíza que está com dores nas suas costelas
A primeira declaração foi a divulgação da fonte pagadora.
Zanone disse que os advogados foram contratados por Igrejas Evangélicas de
Montes Claros, ou por pessoas ligadas a elas. Só que não. Todas Igrejas citadas
negaram qualquer ligação com os defensores. Veja o posicionamento delas:
- Igreja do Evangelho Quadrangular: "A Igreja
não reconhece o senhor Adélio como membro desta Igreja. A Igreja informa que
não pagou absolutamente nada de custas processuais dos advogados do senhor
Adélio”, afirma o pastor e superintendente Antônio Levi de Carvalho.
- Testemunhas de Jeová: "O senhor Adelio Bispo
de Oliveira e sua família não são Testemunhas de Jeová. Também esclarecemos que
as Testemunhas de Jeová não são responsáveis e não possuem qualquer relação com
a contratação de advogados para a defesa do senhor Adelio". Estes religiosos avaliam
a possibilidade de ingressar na Justiça contra Zanone Oliveira Junior.
A segunda declaração infeliz do advogado, que gerou mais
pontos de interrogação, foi o pedido para a Justiça conduzir uma avaliação
psiquiátrica do criminoso, alegando que ele faz “uso permanente de
medicamentos controlados de tarja preta, e possui um histórico de consultas com
médicos psiquiatras e neurologistas". Só que não. De novo.
Durante sua audiência de Custódia Adélio entrega uma
versão diferente daquela apresentada pelos seus advogados, ao afirmar para a
Juíza que não usa mais remédios psiquiátricos: “Nesse momento não
faço uso regular desses medicamentos”. Dos três remédios que ele disse ter
usado no passado, lembrou-se de apenas um.
Contrariando as intenções dos advogados de classificar seu
cliente como doente mental, a Procuradora Zani Cajueiro, diz: “No que
tange à lucidez, no curso da oitiva na audiência de custódia, o raciocínio do
preso era absolutamente coeso, sem lacunas. Externalizou que discordava do
candidato Bolsonaro em vários pontos. Não demonstrou a princípio nenhum sinal
de insanidade mental”
Para azedar de vez a estratégia de Zanone em atenuar a
situação criminal do seu cliente, no dia 12 de setembro o Juiz Bruno
Savino, da 3ª Vara da Justiça Federal de Juiz de Fora, negou o pedido do teste
de insanidade mental de Adélio, dizendo:
"Até o presente momento, não há elementos de
informação que sustentem a existência de dúvida relevante e plausível sobre a
higidez mental do investigado"
Esses foram dois importantes gols contra da defesa:
- A versão de que os custos dos advogados foram pagos por Igrejas é pulverizada.
- A estratégia de classificar o criminoso como não responável pelos seus atos é demolida.
- A versão de que os custos dos advogados foram pagos por Igrejas é pulverizada.
- A estratégia de classificar o criminoso como não responável pelos seus atos é demolida.
Siga o dinheiro
A quantidade de
“coincidências” e situações gritantes não explicadas no atentado contra a vida
Jair Bolsonáro, faz com que algumas perguntas sejam feitas e demandem
respostas rápidas e muito convincentes. Até esse momento, a lista inclui os
seguintes questionamentos:
1-Por que um indivíduo pobre e
desempregado decide viajar para Florianópolis e fazer instrução de tiro,
no mesmo clube que os filhos de Bolsonaro frequentam, um mês antes do atentado?
2-Quem pagou as despesas de
transporte, hospedagem, alimentação e da instrução de tiro em Florianópolis?
3-Por que o mesmo
indivíduo decide viajar para Juiz de Fora, duas semanas ante do atentado,
e se hospeda numa pensão a 1km do local do crime?
4-Quem pagou as despesas de
transporte, hospedagem e alimentação em Juiz de Fora?
5-Como este criminoso mantinha
um cartão internacional, e cartões de conta corrente e conta poupança?
Quem efetou depósitos nessas contas? Quem eram
os beneficiários dos pagamentos dessas contas?
6-Por que Adélio não se
conectava online usando seu notebook, e preferia ir diariamente a uma lan
house local?
7-Que pesquisas ele fez na lan
house? Quais sites visitou? Trocou e-mails? Ele acessou a agenda eleitoral no
site da campanha de Bolsonaro?
8-Em relação aos quatro
celulares e três chips, para quem Adélio ligou? Com que trocou mensagens? Qual
o conteúdo das mensagens? Quais imagens estão salvas? Ele navegou por
quais sites?
9-Esses celulares e chips
estão no nome de quem? Suas contas são pagas por quem?
10-A quem Adélio se refere
inicialmente como mandante do crime, mas quando foi filmado na Delegacia, muda
a história e diz que foi Deus?
11-Quem contratou tão
rapidamente a banca de quatro advogados, dois dos quais chegaram em avião
particular, para defender um lobo solitário?
12-Quem está mentindo? Os
advogados que disseram ter sido contratados por Igrejas, ou estas que
desmentiram isso publicamente?
13-Quem é o homem e a mulher
que trocam um objeto, próximo de Adélio, segundos antes do atentado? Que objeto
é esse?
14-Por que Adélio usou com
frequência o pronome “nós” durante seus depoimentos para a Justiça? Será
que o estílo conversácional deste terrorista urbano inclui o uso habitual
do plural majestático? Ou será que o "nós" significa exatamente o que
ele é: mais de uma pessoa.
15-De onde veio a faca do crime? O
criminoso a comprou em Juiz de
Fora? Roubou da pensão? Recebeu de alguém?
Quando existem fatos e
indícios indicando a possibilidade de um crime ter sido
premeditado e fruto de uma consiparção, e não cometido por
um lobo solitário, uma estratégia de solução que costuma ser muito
eficiente é seguir a trilha do dinheiro.
Junte a isso a enorme
quantidade de pegadas eletrônicas deixadas pelo criminoso e
a Polícia Federal possui farto matérial para identificar todos os
membros desta alcateia raivosa que tentou matar Bolsonaro e atacou a nossa
democracia.
Finalizo alertando para um
fato óbvio. Se a possibilidade de Adélio ter agido como parte de um
grupo for levada a sério, a missão desses conspiradores falhou e o próximo
capítulo dessa história de terror é um velho conhecido: a queima de arquivo com
a ordem de assassinar Adélio Bispo dos Santos.
Bolsonaro vai a 33% e Haddad pula de 8% para 16%, diz BTG Pactual
Ciro empata em 2º lugar, com 14%
Alckmin cai de 8% para 6%
Marina cai de 8% para 5%
Jair Bolsonaro lidera a corrida presidencial e Haddad
foi o que mais cresceu na última semana Sérgio Lima/Poder360 - 28.nov.2017 e
14.ago.2018
O candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro,
cresceu 3 pontos percentuais na comparação com a semana passada e alcançou 33%
das intenções de voto segundo levantamento feito pela FSB Pesquisa (íntegra), contratada pelo banco de investimentos BTG
Pactual.
Mas o maior salto da semana foi de Fernando Haddad
(PT), que passou de 8% para 16% e empata, dentro da margem de erro, com Ciro
Gomes (PDT) na 2ª colocação.
Geraldo Alckmin (PSDB) e a candidata da Rede, Marina
Silva, apresentaram tendência de queda nos levantamentos. O tucano caiu de
8% para 6% e Marina, de 8% para 5%. Os 2 estão empatados com João Amoêdo
(Novo), que tem 4% das intenções de voto e ficam mais distantes na disputa por
1 lugar no 2º turno.
As entrevistas foram realizadas nos dias 15 e 16 de
setembro de 2018. O Instituto entrevistou 2.000 eleitores nas 27 unidades da
Federação. A margem de erro é de 2 p.p. e o intervalo de confiança é de 95%. O
registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é BR-06478/2018.
2º TURNO
A pesquisa também trouxe novidades nas expectativas
para o 2º turno, que acontecerá em 28 de outubro. Bolsonaro, que tinha
dificuldades de emplacar bons resultados nesta etapa, aparece à frente de
Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e Marina Silva.
O único candidato que apresentaria algum risco ao
militar seria Ciro Gomes, que empata com ele dentro da margem de erro. Eis os
cenários:
Jair Bolsonaro (PSL) – 42%
Ciro Gomes (PDT) – 42%
nenhum/brancos – 13%
não sabe – 3%
Jair Bolsonaro (PSL) – 46%
Fernando Haddad (PT) – 38%
nenhum/brancos – 13%
não sabe – 3%
Jair Bolsonaro (PSL) – 43%
Geraldo Alckmin (PSDB) – 36%
nenhum/brancos – 17%
não sabe – 4%
Jair Bolsonaro (PSL) – 48%
Marina Silva (Rede) – 33%
nenhum/brancos – 17%
não sabe – 3%
POTENCIAL DE VOTO,
REJEIÇÃO E DESCONHECIMENTO
A pesquisa também mediu o potencial de voto, a
rejeição e o desconhecimento dos candidatos. Segundo o levantamento, Jair
Bolsonaro tem o maior potencial de voto, 48%, seguido pelo pedetista Ciro
Gomes, que apresenta 45% e pelo tucano Geraldo Alckmin, que tem 39%.
A candidata da Rede, Marina Silva, é a que tem a maior
rejeição. Entre os eleitores, 58% disseram não votar na candidata de jeito
nenhum. Logo em seguida, aparece Geraldo Alckmin com 53% e Henrique Meirelles,
com 48%.
A candidata Vera Lúcia, do PSTU, é a que apresenta
menor resultado. A candidata também é a menos conhecida: 56% dos entrevistados não
conhecem seu nome. O petista Fernando Haddad ainda é desconhecido de 15% do
eleitorado.
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