Vídeo mostra alunos agredindo e humilhando professor em Rio das Ostras
Quantos anos de sócio
construtivismo? Quem esteve à frente dos governos durante este período? Este
vídeo é apenas uma pequena amostra do que acontece em nossas escolas.
RIO - Um professor foi agredido e
humilhado por alunos dentro de uma sala de aula do Centro Integrado de Escola
Pública (Ciep) Mestre Marçal, em Rio das
Ostras, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O caso aconteceu na terça-feira, 18,
durante a realização de uma prova. As agressões foram filmadas por um dos
alunos da turma, e o vídeo circula pelas redes sociais.
O vídeo tem cerca de três
minutos. Nele, é possível ver um dos estudantes arremessando uma pochete em
direção ao professor. Em determinado momento, um aluno rasga uma das provas. O
professor de Língua Portuguesa Thiago dos Santos Conceição, de 31 anos, também
é empurrado e xingado.
As agressões aconteceram em
uma turma do 9º ano. À Inter TV, o secretário de Educação de Rio das Ostras,
Maurício Henriques Santana, afirmou que os pais dos alunos estão sendo
chamados. Disse ainda que o professor, que se diz muito abalado, será
transferido para outra turma dentro do próprio Ciep. Ele também está recebendo
apoio jurídico e psicológico.
À TV Globo, Thiago Conceição,
que leciona há dez anos, disse que as agressões eram constantes.
"Eu desejo continuar com
a minha profissão, mas temo pela minha vida", declarou. "Hoje eu me
sinto frustrado. Triste por não ter conseguido mudar aquela situação. Por não
ter deixado aquele legado para os estudantes. É humilhante estar no seu
trabalho e ter que renunciar a isso."
Em nota, a Secretaria de
Educação de Rio das Ostras informou que "segundo a direção da escola, a turma
é formada por alunos que vieram transferidos de outra unidade de ensino, e
muitos deles são indisciplinados". "No entanto, ainda não tinham sido
registrados episódios como os ocorridos nesta semana."
A pasta declarou ainda que
todos os envolvidos foram suspensos e que outras medidas socioeducativas estão
sendo analisadas.
Conselheiro de Lula divulgou resultados do Ibope uma hora antes do Jornal Nacional
O cientista político Alberto
Carlos Almeida – aquele que sugeriu a Lula usar um ministério para se proteger
da Lava Jato – postou no Twitter o resultado do Ibope às 19h37.
CHUCHU RAIVOSO
Em reunião com aliados, Alckmin decide subir o tom contra Bolsonaro e Haddad
Cobrado por aliados em reunião
nesta terça-feira (18) em São Paulo, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo
Alckmin, decidiu elevar o tom contra os adversários Jair Bolsonaro (PSL) e
Fernando Haddad (PT).
No encontro, a avaliação foi
que o estilo atual da campanha não surtiu efeito e o tucano terá de ser mais
agressivo e apresentar um discurso mais indignado, tanto nos eventos de
campanha como na propaganda no rádio e na TV.
Segundo um dos participantes,
a campanha caminha para a derrota e precisa fazer uma correção de rumos se
quiser tentar uma reação nesta reta final. A princípio resistente a um tom mais
duro de ataques aos dois adversários, Alckmin cedeu e concordou em partir com
“tudo”, nas palavras de um aliado, para cima de Bolsonaro e Haddad.
SERÁ
QUE VAI TER FACA?
O tom mais agressivo será
utilizado não só nas inserções comerciais como nos blocos do programa
eleitoral. Durante a reunião, o tucano foi cobrado também a mudar seu estilo.
O Alckmin moderado, segundo
seus aliados, não está funcionando nesta campanha, já que o eleitor está indo
para candidatos que apresentam um discurso mais indignado. O tucano prometeu
seguir as recomendações e partir também pessoalmente para o ataque.
Em relação a Bolsonaro, a
estratégia será explorar o estilo radical do candidato e o que é classificado
de falta de preparo dele para assumir a Presidência da República. Segundo um
dos participantes, o programa vai para o tudo ou nada contra o candidato do
PSL.
Quanto a Haddad, o programa de
Alckmin vai bater na tecla de que os governos petistas causaram a maior
recessão no país.
Na reunião, Alckmin também foi
orientado a focar mais a campanha em São Paulo, para tentar uma reação final. A
avaliação feita durante o encontro é que se ele estivesse hoje com uma intenção
de voto no seu estado entre 25% e 30%, estaria com a vaga no segundo turno
garantida. Para aliados do tucano, ele “dormiu no ponto” e deixou Bolsonaro
ganhar os votos dos paulistas.
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