WILSON WITZEL: 'ME COMPROMETO A FAZER REPOSIÇÃO DE SERVIDORES'

Candidato ao governo pelo PSC pretende ainda renegociar o Regime de Recuperação Fiscal para alongar o pagamento da dívida do Rio com a União. Conheça Wilson Witzel
Rio - Candidato ao governo pelo PSC, Wilson Witzel tem como proposta mudar a escala de PMs e pagar o funcionalismo no 2º dia útil. O ex-juiz federal pretende ainda renegociar o Regime de Recuperação Fiscal para alongar o pagamento da dívida do Rio com a União.

 O senhor pretende manter o Regime de Recuperação Fiscal?
Wilson Witzel: Pretendo fazer a revisão do regime, com proposta de alongamento da dívida e pagamento das parcelas de forma flexível.
Como faria?
Vou propor a revisão da recuperação fiscal com o alongamento da dívida. (Do jeito que o acordo está) Ela será paga em um período inferior ao que eu vou propor. E vamos propor o pagamento para 100 anos (em parcelas), de acordo com a nossa receita, semelhante ao que se faz com penhora de faturamento.
Hoje o funcionalismo recebe no 10º dia útil. Anteciparia a data?
Pretendo fazer estudo de viabilidade financeira para que possamos, após o sexto mês de governo, pagar no 2º dia útil. Farei estudo para combater a sonegação fiscal e atrair  novos investimentos.
E quais são seus projetos para aumentar a arrecadação do Tesouro?
Fazer a revisão das isenções fiscais, e fazer propostas para novas empresas virem para o estado.
E de que forma vai criar política favorável à atração de investimentos?
Porque a minha eleição vai trazer de volta a confiança na figura do governador. E a experiência no combate à corrupção e a experiência com Segurança vão dar credibilidade para que novos investimentos sejam feitos no Rio. Os resultados, no final dos seis primeiros meses de governo, começarão a aparecer com a redução do índice de criminalidade e combate ao roubo de cargas.
E qual é a sua proposta para servidores da Segurança?
Vamos trazer o sistema de vigilância eletrônica, que vai reduzir custos com o policiamento ostensivo e o desgaste do ser humano, que não vai precisar mais ficar fazendo ronda. Poderemos fazer uma escala mais humana, acabando com o RAS compulsório.
Todo o funcionalismo pede recomposição salarial. O que senhor quer propor?
Isso será possível com a retomada da economia, e especialmente das grandes obras de infraestrutura. Nossa previsão é de atrair investimentos de infraestrutura em torno de R$ 100 bilhões nos próximos quatro anos. Só a Petrobras vai ingressar com R$ 30 bilhões na Indústria da Construção Naval e com o pré-sal; a indústria de peças relacionadas a petróleo e gás; mais os investimentos de agricultura. Vamos trazer a indústria ferroviária. E as concessões passarão a ser de 60 anos.
O senhor implementaria o PCCS da Saúde?
Vamos fazer a revisão da recuperação fiscal, faremos estudo tributário nos seis primeiros meses. E para o orçamento de 2020, que começa a ser proposto em 2019, vou negociar essa recomposição, não só para a Saúde, mas a todos os servidores. Também me comprometo a fazer a reposição (de cargos) de funcionários da Saúde, Segurança e Educação.
O senhor se compromete a repor cargos nessas áreas?
Sim. Hoje o déficit de PMs é de 15 mil; o de bombeiros é de 10 mil; e de policiais civis é algo em torno de 15 mil. Pretendo fazer a contratação de servidores para recompormos, em quatros anos, em torno de 20% desse efetivo.
Revogaria ou manteria a alíquota previdenciária de 14%?
A proposta é trazê-la de volta para 11%, com a criação do fundo do Rioprevidência. O Rioprevidência hoje não está recebendo royalties para capitalização, apenas para pagar servidores. Faremos a constituição de um fundo com royalties de petróleo, com imóveis do estado e recebidos da dívida ativa para que esse fundo não seja utilizado no período de tempo que ainda não sei qual, de cinco a dez anos. E a partir daí, o fundo vai poder pagar as aposentadorias atuais e futuras de forma a equilibrá-lo atuarialmente. A possibilidade de começar a reduzir a alíquota de 14% para 11% é real. Não posso afirmar que seria possível fazer isso nos próximos quatro anos. Mas nosso compromisso é reduzir essa alíquota.
Mas o mandato é de quatro anos...
Sim, a proposta é reduzir a alíquota, trazer para mais próximo de 11%.
E a Cedae?
Não vamos privatizar a Cedae. Essa negociação feita pelo (ex-ministro da Fazenda e candidato à presidência pelo MDB) Henrique Meirelles se aplica à iniciativa privada. Jamais deveria ser aplicada ao setor público.

Fonte: O Dia

Redes sociais estão ‘encharcadas’ de reclamações de fraudes nas urnas

Justiça Eleitoral promete investigar casos, que acusam urnas de fraude


São incontáveis nas redes sociais as denúncias de irregularidades e fraude na eleição, mas para a Justiça Eleitoral foi tudo uma maravilha.

As redes sociais estão repletas de postagens de reclamações de eleitores de todo o País, que não conseguiram – de alguma forma – confirmar os seus votos. As queixas de eleitores são as mais variadas, mas na maior parte acusam algum mau funcionamento da urna eletrônica.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já informou que substituiu 1.695 urnas em todo o País. Segundo a Corte, o número representa apenas 0,33% de todas as 454,4 mil espalhadas por todo o Brasil.
As reclamações de fraude, no entanto, são diversas. Ainda não há uma estatística oficial do TSE sobre o número de queixas, mas o tribunal prometeu lançar uma ampla investigação das diversas denúncias. A “#fraudenasurnas” tinha mais de 4 mil menções apenas no Instagram na noite de domingo.
Dois casos denunciados durante o dia, um perante o TSE e outro perante o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, foram descartados como fraudes e eram – na verdade – “fake news”. Em ambos os casos, as reclamações partiram de vídeos publicados nas redes sociais.
Mas os exemplos de vídeos na internet são quase intermináveis. Entre lágrimas, prisões, gritos e pedidos de ordem, eleitores foram às redes sociais para manifestar suas insatisfações com os problemas nas urnas eletrônicas.
O primeiro vídeo que “viralizou” neste domingo (7) foi postado por um dos filhos de Jair Bolsonaro, candidato a senador, onde um eleitor, ao apertar qualquer tecla na urna ao votar para presidente da República, tem o número transformado no 13 de Fernando Haddad, do PT. Segundo o TSE, o vídeo era uma montagem. Houve até reclamações de urnas que se desligavam sozinhas durante o voto.
Voto nulo
Em alguns vídeos espalhados por diversas redes sociais, eleitores reclamavam que ao apertar “17” o voto depois era anulado.
Registro de queixas
Eleitores reclamaram que não conseguiam registrar suas reclamações em algumas seções.
Fim antes do fim
Uma das reclamações mais frequentes era o fim do processo de votação sem apertar o botão de “Confirma”. Diversos eleitores postaram vídeos onde fazem a mesma queixa. Alguns chamaram juízes eleitorais, a polícia ou qualquer outro fiscal que conseguissem encontrar. Um eleitor de Cuiabá se recusou a deixar a seção eleitoral até a urna ser retirada.
728 prisões
Segundo o Ministério da Segurança Pública, 728 pessoas foram presas durante a eleição, sendo a maior parte das prisões motivada por infrações de segurança nos locais de votação.
Foram 14 crimes contra candidatos; 29 crimes comuns nos locais de votação/apuração; 532 incidentes de segurança nos locais de votação; 34 apreensões de armas de fogo, munições e explosivos; apreensão de 3,645kg de drogas; apreensão de 42 veículos decorrentes de crime eleitoral; apreensão de 260.648 materiais de campanha, R$ 306.783 e US$ 90.679.


Institutos de pesquisa deram vexame errando previsões a poucas horas da eleição

Votação desmente totalmente os prognósticos das pesquisas

Previsões feitas 12h foram completamente desmontadas nas urnas

Os institutos de pesquisa erraram feio mais uma vez, e não vão se explicar, como sempre. O Datafolha cravou que Eduardo Suplicy (PT) estava eleito senador, em São Paulo. Perdeu. No Rio, o Ibope divulgou pesquisa na véspera da eleição indicando 4º lugar e 12% para Wilson Witzel (PSL) na disputa para governador. Foi o mais votado, com 42%. Todas as pesquisas, é claro, “com 95% de confiança” blábláblá. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.






















Erro no RJ a 12h da eleição.

No Jornal Nacional de sábado, a 12 horas de iniciar a votação, Ibope e Datafolha cravaram 40% para Jair Bolsonaro. Deu 47%.
Em Minas, o Ibope de sábado (6) deu Anastasia com 42% para o governo. Contados os votos, Zema (Novo), em 3º no Ibope, teve 43%.
Ibope e Datafolha e outros institutos apontaram Dilma eleita senadora em Minas, “mais votada” etc. Só o eleitor não acreditou na lorota.
As pesquisas da véspera da eleição apontaram 7% (Ibope) e 8% Datafolha para Alckmin. O tucano, um político estadual, teve metade.