STF “aceitou prestar vassalagem” a Lula

O Estadão afirma, em editorial, que o STF se apequenou perante Lula.
“Num espetáculo indigno de uma Corte cuja função é ser obstáculo aos excessos do poder, a maioria de seus ministros aceitou prestar vassalagem ao chefão petista. O Supremo, em sua atual composição, reafirmou assim sua vocação de cidadela dos poderosos com contas a acertar com a Justiça.
 (…) O demiurgo de Garanhuns não tem mais foro privilegiado, e, no entanto, foi tratado no Supremo como se tivesse. Mereceu a deferência de ter seu caso apreciado antes de muitos outros, não por coincidência às vésperas da provável rejeição de seu derradeiro recurso no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região contra a condenação a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

Ou seja, o Supremo desmoralizou, numa só tacada, todo o bom trabalho de nove juízes (…).
Para atingir esse fim, inventou-se uma liminar que, na prática, tem efeito de salvo-conduto (…)” e “nada impede que algum ministro invente criativo expediente para adiar o desfecho do caso indefinidamente, como tem acontecido com frequência no Supremo. (Veja-se o que o ministro Fux está fazendo com o desavergonhado auxílio-moradia.)”
“Outra vez, o Supremo Tribunal Federal, que em quatro anos de Operação Lava Jato não julgou nenhum dos implicados com foro privilegiado, enquanto os tribunais ordinários já contabilizam 123 sentenciados, demonstra sua incapacidade de fazer os poderosos pagarem por seus crimes. Não espanta o empenho de muita gente para adquirir o direito de ser julgado ali, ainda que seja por vias tortas, como Lula. Outros condenados pela Lava Jato, presumindo que o ex-presidente escapará mesmo da prisão, já se preparam para explorar essa brecha. Seria o festim da impunidade.
(…) Quando a Corte constitucional atenta contra a própria Constituição, para proteger quem tem poder, o futuro é inevitavelmente sombrio. Os brasileiros honestos já temem pelo que virá.”
'Tem que fechar o Supremo', diz deputado petista Wadih Damous
Em vídeo, congressista, ex-presidente da OAB-RJ, critica Luís Roberto Barroso

O PETROLÃO, ESCOLA DE CORRUPÇÃO



O tempo vai passar, mas não será capaz de desfazer a mancha indelével da corrupção que tomou de assalto a empresa líder de petróleo na América Latina, possuidora do ciclo completo da extração à comercialização do ouro negro, a maior riqueza brasileira.
A Petrobrás, durante longo tempo foi o nosso orgulho, a vitória do ufanismo e da libertação de amarras e assédios ameaçadores do capitalismo internacional e da reconhecida determinação de instalar-se soberanamente, enfrentando interesses internacionais que assediaram a República. A história da empresa, desde sua fundação, que venceu dificuldades quase insuperáveis, colocava-se como exemplo de iniciativa, de esforço, de dedicação, de sacrifícios e de resultados responsáveis em certificá-la como instituição pública modelar.
Contudo, maus brasileiros, há doze anos, infiltraram-se nos patamares executivos da entidade com o propósito tão só de avantajar-se como também o de enriquecer terceiros, inclusive partidos políticos que lhes assegurassem a permanência nos postos de comando em que se encontravam, detendo decisões absolutas. A Petrobrás, parecia a todos inexpugnável patrimonialmente, consistente financeiramente, um verdadeiro monumento de que seus fundadores, à frente o estadista Getúlio Vargas, lograram alcançar o êxito não previsto nem nas consciências ultradireitistas de então. Sua constituição derivou de transigências e esforços heroicos.
Contudo, não aguardava o horizonte desta poderosa petrolífera as tempestades e trovoadas que viriam sobre ela, agredindo e quase a destroçando, quase a reduzindo a escombros. É importante – e é preciso – que a história registre os autores destes ataques a uma pessoa jurídica quase invencível a atos que pretendiam sugar sua seiva preciosa, capaz de garantir nossa autossuficiência no consumo da gasolina e derivados do petróleo aliada a uma posição estratégica do produto no concerto mundial.    A Operação Lava Jato levou aos tribunais, até agora nomes abençoados pelo lulopetismo : os diretores Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Renato Duque, que, por sua vez, destinaram ao PT a soma estratosférica de 200.000.000 de dólares, recolhida pelo tesoureiro do partido João Vaccari Neto, em conluio com o aprendiz de feiticeiro Nestor Cerveró, o tentáculo peçonhento da organização, a “prima donna” desta operação sinistra, todos e tudo com a ciência do presidente Lula e da então também “presidenta” do conselho da instituição Dilma Roussef, que autorizou a compra de Pasadena, sua mais atroz intervenção na estatal, desastre este da ordem de $360 milhões de dólares !!
Em síntese, a Petrobrás, em curto período, foi do orgulho à vergonha.
E há que se perguntar: quem responderá por mais este gigantesco prejuízo já um tanto esquecido, imposto ao povo brasileiro? O pior é isto: na administração pública brasileira se escorrega facilmente da responsabilidade com a simulação, com escusas mentirosas, com raciocínios pirotécnicos que remeterão investigadores a desvios.
Precisamos, inapelavelmente, de mais quinhentos anos.

José Maria Couto Moreira é advogado.

Gleisi Amante Lula Coxa e o WhatsApp


É O POVO CONTRA VOCÊS, BABACAS!
PT perdeu a credibilidade
A  presidente do PT, Gleisi Lula (este foi o nome que escolheu a senadora Hoffmann na disputa – vitoriosa – de uma vaga na Câmara dos Deputados, no último dia 7), disse, em recentíssima entrevista,  que seu partido subestimou o poder do WhatsApp na campanha presidencial, instrumento que permitiu o candidato Jair Bolsonaro construir uma “relação direta” com  a sociedade.
Trata-se de uma declaração falsa. O PT em nenhum momento subestimou o poder da mídia social no convencimento de eleitores, tanto que tem se utilizado amplamente do WhatsApp desde a campanha de reeleição de Dilma Rousseff (2014), tendo gasto muitos milhões para pagar empresas de saturação dessa mídia com mensagens propagandísticas.
O que está fazendo o PT se danar na presente campanha eleitoral não é o WhatsApp, que é um mero instrumento tecnológico, mas a perda de credibilidade do partido. Este, embora há muito tempo tenha se transformado num covil, insiste em querer se apresentar à sociedade com a mesma cara limpa e honesta de seus primeiros anos.
A população não se esqueceu da tapeação maciça de que foi vítima para reeleger o desastre que foi Rousseff. De modo que, hoje, o WhatsApp nas mãos do PT é de absoluta inutilidade: só serve para convencer quem já está convencido, os próprios petistas.

Pedro Luiz Rodrigues é diplomata e jornalista.