CONTAGEM REGRESSIVA
CHEFES MILITARES JÁ SE ENTENDEM COM POLÍTICOS DE OPOSIÇÃO
TODOS DEIXAM CLARO QUE CONSIDERAM O GOVERNO DILMA ACABADO
Publicado: 28 de março de 2016 às 00:01 - Atualizado às 20:23
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CONFIRMADO: Odebrecht vai entregar Lula, Dilma e contas na Suíça em delação à Lava Jato


Para garantir a obtenção de um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, a empreiteira se comprometeu a revelar segredos explosivos do relacionados a doações de campanha de Dilma, ao ex-presidente Lula e até mesmo informações sobre contas secretas na Suíça. A informação, confirmada pela pela revista Época, já havia sido adiantada aqui no Manchette.

Os três principais executivos da Odebrecht ficaram chocados com a eficiência da Força-tarefa da liderada pelo juiz Sérgio Moro quando foram levados para prestar depoimento em Curitiba esta semana. Durante algumas horas, eles tiveram uma amostra do que é a Operação Lava Jato. Apavorados com a precisão das perguntas feitas pelos investigadores e das provas apresentadas a eles, os três tremeram. Logo após terem sido liberados, correram ao encontro do restante da cúpula da empresa.

Os executivos mandaram a real na reunião com a direção do grupo a confirmaram que a casa havia caído definitivamente e aconselharam que a Odebrecht faça logo um acordo de colaboração com os investigadores em troca de salvação.

Não parou por aí. Os três executivos informaram aos aos colegas que não há outra alternativa e adiantaram que, caso a cúpula não concordasse em celebrar um acordo de delação com a Lava Jato, os três estavam decididos a colaborar de qualquer jeito.

A direção do grupo foi informada que, com base naquilo que a Lava Jato já possuiu, não haveria como poupar ninguém. Até mesmo o patriarca Emílio Odebrecht ficaria sob risco de cair.

Diante da gravidade dos fatos, a Odebrecht decidiu fazer um acordo de delação premiada. O problema = enfrentado inicialmente foi que à Lava Jato não interessaria celebrar um acordo com base em informações já disponíveis, algo que direção da Odebrecht se familiarizando após a prisão de seus executivos no último dia 22.

A conclusão foi a de que as chances de sucesso aumentariam, caso a empreiteira resolvesse abrir novos casos, com a revelação de outros políticos, partidos e obras. Inicialmente, a Odebrecht optou por oferecer o mínimo possível, mas logo percebeu que esta tática não iria funcionar.


Os procuradores do Paraná não demonstraram nenhum entusiasmo e deixaram claro que as principais condições para negociar incluem a desistência da Odebrecht dos processos na Suíça, que impedem a remessa de provas de pagamentos de propina a políticos de vários partidos e outros funcionários da Petrobras e de órgãos públicos ainda não mencionados. O nome de Lula pode aparecer em remessas ilegais para a Suíça.

Há cerca de um ano, o pai de Marcelo, Emílio Odebrecht foi contido por executivos do grupo quando afirmou que “se prenderem o Marcelo, terão de arrumar mais três celas: uma para mim, outra para o Lula e outra para a Dilma”. Por fim, a direção da empresa chegou à conclusão de que deveriam ter feito isso há mais tempo. De lá para cá, a empresa já perdeu U$ 5 bilhões em valor de mercado e enfrenta investigações em vários lugares do mundo.

Um outro fato que deixou a direção da Odebrecht preocupada foi o anúncio do acordo de Delação de Mônica Moura, a esposa do marqueteiro do PT, João Santana. Mônica, que é muito próxima da presidente Dilma, era responsável por todos os repasses feitos pela empreiteira no Brasil e exterior.

Após as negociações preliminares com os membros do Ministério Público, a Odebrecht finalmente se comprometeu, no acordo de delação por vir, a entregar provas para a investigação sobre o ex-presidente Lula, a quem contratou para fazer diversas palestras pelo mundo, e fornecer provas de financiamento ilegal de recursos para as campanhas da presidente Dilma Rousseff, inclusive a extensão total dos pagamentos ao marqueteiro do PT, João Santana, no Brasil e no exterior.

Falsa palestra de Lula no Chile é desmascarada. Encontro gratuito com empresários virou palesta paga

28-Nov-2013 Foto Lula encontro com empresários | cpc.cl

O portal chileno El Democrata publicou um artigo onde esclarece detalhes sobre o modus operandi usado por Lula para justificar o recebimento por supostas palestas. O Ministério Público do Brasil apurou que o Instituto Lula recebeu 200 mil dólares da empreiteira OAS. O contrato seria referente à uma reunião no Chile, que durou apenas duas horas, cujos convites tinha o carimbo de Cortesia. De acordo com o MPF, o contrato para pagamento deste encontro foi finalizado 39 dias entre a empreiteira e o Instituto Lula.


A missão "oficial" de Lula em Santiago era a de apoiar a candidata Michelle Bachelet. Lula o fez explicitamente, ao afirmar que ela era "melhor preparada para enfrentar um segundo mandato ". Em resposta, Bachelet destacou a figura de Lula: "Ele é um líder internacional que representa a capacidade de diálogo e conquistas sociais, e levou a cabo profundas transformações no seu país dentro de um quadro de prosperidade e boa governação".


Mas Lula queria levar alguma vantagem "extra" em sua passagem por Santiago

Lula se reuniu em 28 de novembro de 2013, em Vitacura, Santiago, com 30 empresários num encontro organizado pelo Instituto que leva seu nome para um pequeno almoço privado. Para reunir os empresários, o representante de Lula pediu ajuda da Confederação da Produção e Comércio (CPC), para enviar os convites de graça aos associados. A cortesia era em nome da democracia, segundo o representante do Instituto Lula.

A informação foi confirmada pela Confederação da Produção e do Comércio. A entidade confirma que não fez nenhum pagamento para Lula participar do evento. Na verdade, foi o Instituto Lula que se ofereceu para um almoço com empresários. O encontro foi planejado apenas para servir de fachada para justificar o recebimento propina da OAS.

O problema é que Ministério Público do Brasil, em sua investigação, apurou que Lula recebeu da OAS cerca de 200 mil dólares por esta reunião de Novembro de 2013. Mas forma irregular: contrato teria sido criado dois meses depois, em 07 de janeiro de 2014, e datado de 1 novembro, portanto, o pagamento foi emitido antes do evento.

Esta forma de pagamentos recebidos por  Lula da OAS era praticamente um modus operandi. O mesmo ocorreu em conferências em Costa Rica e Trinidad e Tobago cobrando os mesmos 200 mil dólares em cada oportunidade. Coincidentemente, sempre em países com operação da OAS.


Confira 8 decisões de Teori Zavascki que serviram para salvar o PT e atrasar a Lava Jato

Ministro entrou no STF quando os mensaleiros tinham sido condenados por formação de quadrilha, mas ajudou a reverter o placar.


Quando os britânicos quebraram o código secreto das comunicações nazistas, se viram diante de uma difícil escolha: caso frustrassem todos os ataques alemães, logo passariam a certeza de que aquele sistema havia sido hackeado. E a solução seria simplesmente deixar que o exército inglês perdesse algumas batalhas, escolhendo apenas as mais importantes para vencer.
Entender a força do petismo junto à suprema corte exige esforço parecido. Mesmo para os de passado mais suspeitos, há decisões tomadas que desagradam o Planalto. Mas, quando o voto parece ter mais peso no futuro do petismo, é estranho como algumas figuras costumam votar em acordo com os interesses do PT.
Teori Zavascki, antes de se intrometer nas decisões da Câmara dos Deputados e barrar o rito que liberaria a oposição para exigir o impeachment de Dilma sem o apoio da presidência da casa, havia sido indicado pela presidente ao STF quando os mensaleiros encontravam-se condenados pelo crime de formação de quadrilha. Mas seu voto, junto ao de Barroso, reverteu o placar, o que permitiu aos cabeças da organização já gozarem de certa liberdade hoje em dia.
Selecionamos abaixo 8 decisões recentes que colocam em suspeita a imparcialidade deste ministro do STF. Mas não tenham dúvida: ele não seria o único. O próprio Gilmar Mendes, em voto recente, descreveu o Supremo Tribunal Federal brasileiro como bolivariano. Ou seja: como refém do poder executivo.
  1. Quando Teori Zavascki decidiu que o ex-tesoureiro do PT poderia ficar calado em acareação na CPI da Petrobras. E assim ele ficou.
  2. Quando Teori Zavascki decidiu que as denúncias contra a petista Gleisi Hoffman deveriam sair da alçada da Lava Jato, abrindo caminho para o “fatiamento” da investigação.
  3. Quando Teori Zavascki tentou fazer o mesmo com o Eletrolão.
  4. Quando Lula o procurou para não só soltar Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, mas também negar um novo pedido de prisão.
  5. Quando Teori decidiu que Lula deveria ser ouvido na qualidade de informante, tirando do ex-presidente a obrigação de dizer somente a verdade no depoimento.
  6. Quando barrou o rito do impeachment traçado por Eduardo Cunha tirando da oposição a liberdade de sozinha caminhar com o impedimento de Dilma.
  7. Quando, ainda bem no início, mandou soltar todos os presos da Lava Jato, tentando acabar de vez com a operação.
  8. Quando foi um dos votos decisivos a livrar os mensaleiros da pena por formação de quadrilha.