EUA aliviam sanções ao petróleo da Venezuela - ByTiago Pedreiro de Lima
Neste sábado (26), o governo Biden aliviou algumas sanções ao petróleo na Venezuela depois que o governo de Nicolás Maduro e a oposição venezuelana assinaram um acordo para criar um fundo administrado pela ONU para fornecer ajuda humanitária aos seus cidadãos. O acordo foi assinado na Cidade do México e marcou a retomada de negociações que encontravam-se parada há meses.
O Departamento do Tesouro dos EUA autorizou que a Chevron retomasse suas operações de extração de petróleo na Venezuela. “O acordo dá passos na direção certa para restauração da democracia”, disse em nota. A autorização permanecerá em vigor por seis meses, período em que será avaliado o cumprimento dos compromissos assumidos pelo governo venezuelano.
Os esforços internacionais para resolver a crise venezuelana ganharam força desde a invasão da Ucrânia pela Rússia que pressionou o mercado global de petróleo. Uma declaração conjunta do Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia prometeu “vontade de rever as sanções” contra a Venezuela, com as exigências de que o país liberte os presos políticos, respeite a liberdade de imprensa e garanta a independência do judiciário e dos órgãos eleitorais.
O presidente democrata do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA, Robert Menendez, alertou que Biden deve ser cauteloso. “Se Maduro novamente tentar usar essas negociações para ganhar tempo para consolidar ainda mais sua ditadura criminosa, os Estados Unidos e nossos parceiros internacionais devem voltar com toda a força de nossas sanções que levaram seu regime à mesa de negociações em primeiro lugar.”
Fonte: Al Jazeera.
Petrobras já desvalorizou R$90 bilhões desde eleição de Lula, e não para de perder valor 24/11/2022 0:00 | Atualizado 24/11/2022 11:09
CLÁUDIO HUMBERTO
PODER, POLÍTICA E BASTIDORES
Com Tiago Vasconcelos e André
Brito
Em queda livre desde a vitória de Lula, o valor de mercado da Petrobras
deve chegar ao fim de novembro avaliada R$100 bilhões menos, dizem os
analistas. Até agora, a estatal perdeu perto de R$90 bilhões em valor após
declarações do presidente eleito e dos seus aliados. As ações não param de
derreter: cada uma custava R$34,25 em 24 de outubro último e nesta quarta
fechou valendo R$23,40. É o maior prejuízo imposto à estatal desde que foi saqueada
no governo do PT, segundo a Lava Jato.
Falsa ‘sangria’
A presidente do PT, Gleisi Hoffman começou o ataque
a Petrobras, chamando de “sangria” os dividendos a serem pagos aos
investidores.
Apenas o retorno
Os R$100 bilhões perdidos em valor equivalem ao
dobro dos dividendos que remuneram acionistas. O governo fica com mais da
metade disso.
Outra sandice
Ávido por presidir a estatal, o senador Jean Paul
Prates (PT-RN), disse que a política de preços será fixada pelo governo e não
pela Petrobras.
Chega pra lá
Mauricio Tolmasquim, da área de Minas e Energia do
governo paralelo, desautorizou Prates: só o futuro ministro “terá legitimidade”
para definir.
ERRANDO MAIS UMA VEZ - Allan Dos Santos
Quando o povo foi às ruas no fim do ano de 2014 e assim
permaneceu até 2016, ninguém estava pedindo o impeachment de Dilma Rousseff.
O pedido surgiu dentro dos gabinetes dos políticos que com facilidade usou o
MBL para “orientar” a massa para encontrar uma “via institucional” que fosse “viável”. |
O brasileiro vai para a frente do quartel porque não confia mais nos seus representantes-Por Alexandre Garcia 23/11/2022 22:33
O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros
(PP-PR), disse que a chance de o recurso do PL no TSE sobre 279 mil urnas
antigas que não têm garantia de resultado é zero. Não tem como, já vimos a
reação imediata do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, dizendo que
seria preciso acrescentar em 24 horas também pedido relativo às urnas no
primeiro turno. É uma jogada para saber se vão assumir a “deseleição” de
deputados estaduais e federais. Considerando só as urnas novas, de 2020,
Bolsonaro teria 51% dos votos e seria o vencedor. Mas a chance é zero, disse
Ricardo Barros.
Barros ainda afirmou que o que é preciso fazer é contestar
a parcialidade do TSE durante a campanha, uma parcialidade expressa. Pegar
todos os eventos, os episódios de parcialidade, e discutir tudo no Congresso
Nacional. Aliás, o Congresso não discute nada. É por isso que o povo está na
frente dos quartéis, porque desistiu de seus representantes. Isso é gravíssimo,
está rompido o elo da democracia, entre representante e representado, mandante
e mandatário. O mandante não confia mais no mandatário, porque o mandatário
se encolheu. Temos 62 requerimentos de impeachment de ministros do Supremo
parados no Senado.
Na Câmara, o deputado Marcel van Hattem está colhendo
assinaturas para uma CPI que pretende investigar crimes de abuso de autoridade
da parte de ministros do Supremo. Ele está com metade das 171 assinaturas
necessárias. A Câmara ficou quieta quando prenderam Daniel Silveira, apesar de
estar escrito na Constituição que deputados e senadores são invioláveis por
quaisquer de suas palavras. A Câmara se encolheu igual ao Senado, quando
senadores levam ao Supremo discussões políticas que deveriam ser resolvidas nos
plenários do Congresso. Entregam ao Supremo como se dissessem “vocês é que são
o poder político”. O poder de legislar fica entregue ao Supremo, o poder
constituinte está no Supremo. Aí o povo não sabe a quem recorrer, não confia
mais em seus representantes, e vai pedir aos quartéis para protegê-lo
contra abusos.
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