Neste sábado (26), o governo Biden aliviou algumas sanções ao petróleo na Venezuela depois que o governo de Nicolás Maduro e a oposição venezuelana assinaram um acordo para criar um fundo administrado pela ONU para fornecer ajuda humanitária aos seus cidadãos. O acordo foi assinado na Cidade do México e marcou a retomada de negociações que encontravam-se parada há meses.
O Departamento do Tesouro dos EUA autorizou que a Chevron retomasse suas operações de extração de petróleo na Venezuela. “O acordo dá passos na direção certa para restauração da democracia”, disse em nota. A autorização permanecerá em vigor por seis meses, período em que será avaliado o cumprimento dos compromissos assumidos pelo governo venezuelano.
Os esforços internacionais para resolver a crise venezuelana ganharam força desde a invasão da Ucrânia pela Rússia que pressionou o mercado global de petróleo. Uma declaração conjunta do Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia prometeu “vontade de rever as sanções” contra a Venezuela, com as exigências de que o país liberte os presos políticos, respeite a liberdade de imprensa e garanta a independência do judiciário e dos órgãos eleitorais.
O presidente democrata do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA, Robert Menendez, alertou que Biden deve ser cauteloso. “Se Maduro novamente tentar usar essas negociações para ganhar tempo para consolidar ainda mais sua ditadura criminosa, os Estados Unidos e nossos parceiros internacionais devem voltar com toda a força de nossas sanções que levaram seu regime à mesa de negociações em primeiro lugar.”
Fonte: Al Jazeera.
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