Renan confirma que realmente a podridão e o conluio desavergonhados imperam também no senado. Será que Lewandowski vai aproveitar a lavanderia e lavar umas roupinhas?
Está ridículo o teatro: os senadores (em especial os petistas) não honram os votos que receberam


Os senadores que defendem Dilma Rousseff no julgamento do impeachment não se comportam como parlamentares, mas como atores que forjam cenas lamentáveis para um documentário esquerdista filmado durante todo o processo e que tentará pintar a petista como uma vítima de golpe – coisa que ela não é.

A paciência do país com Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias, ambos do PT, já se esgotou há tempos. Ao ponto de Ronaldo Caiado por mais de uma oportunidade chamar o petista às vias de fato.

Agora foi Renan Calheiros que não suportou e escancarou no microfone a hipocrisia da senadora, que ontem havia dito que aquela casa não tinha moral para julgar Dilma Rousseff. O que fez o presidente do Senado? Lembrou que a própria tem um marido investigado por desvios em empréstimos consignados, ou seja, por dinheiro roubado de aposentados endividados. Pior: entregou que ele próprio agiu junto ao STF para livrar a cara dela e do marido de um indiciamento.

“Há 30 dias, o presidente do Senado Federal conseguiu no Supremo Tribunal Federal desfazer o seu indiciamento e o do seu esposo.” (Renan Calheiros)

Em uma única frase, Renan Calheiros entregou a sujeira do Senado, do STF, de Gleisi Hoffmann e de Paulo Bernardo.

ELEIÇÕES 2016
DATAFOLHA: CRIVELLA LIDERA DISPUTA NO RIO COM 31%
FREIXO TEM 11%, EMPATADO COM BOLSONARO (9%) E JANDIRA (7%)



Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26) mostra que o senador Marcelo Crivella (PRB) lidera com folga a disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro, com 28% das intenções de voto.
Em seguida, empatados tecnicamente, estão Marcelo Freixo (PSOL), com 11%, Flavio Bolsonaro, com 9%, e Jandira Feghali (PCdoB), com 7%. O candidato apoiado pelo prefeito Eduardo Paes, Pedro Paulo (PMDB), aparece com 5%, seguido de Índio da Costa (PSD), com 4%, Carlos Roberto Osório (PSDB), com 3%, Alessandro Molon (Rede), com 2%, e Cyro Garcia (PSTU), com 1%. Carmen Migueles (Novo) não alcançou 1%.
A pesquisa aponta também que 20% dos entrevistados declararam que votarão em branco ou nulo e 9% não sabiam quem escolher.

A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 24 de agosto e entrevistou 928 pessoas. Está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro sob o protocolo RJ-00834/2016. O nível de confiança é de 95%.


COSA NOSTRA

O cidadão já está acostumado: qualquer infração é multa na certa. Ainda que não intencional, decorrente muitas vezes da desordem urbana, obras mal planejadas e a bagunça ocasionada pela execução dessas obras intermináveis.
A cada 30 segundos, um motorista é multado no Rio de Janeiro. O dado impressiona e pode ser resultado de um esquema abusivo de registro de infrações. Só em 2015, a prefeitura multou cerca de um milhão de veículos, o que representa 30% da frota. De acordo com um guarda municipal, que falou com exclusividade ao Jornal da Record, os funcionários são pressionados a gastar um talão por dia, com 25 multas; quem não atinge a meta é transferido para locais distantes dos centros comerciais.
Em depoimentos anônimos, funcionários revelaram cobrança por autuação de motoristas; se a quantidade de multas não melhorar, agente é transferido

O vídeo gravado em segredo por um funcionário, mostrando a orientação/coação por parte de um funcionário mais graduado, e que por sua vez deve sofrer o mesmo tipo de pressão por parte do seu superior, deixa nítida a prática de uma verdadeira organização criada para extorquir a qualquer custo os já combalidos bolsos do contribuinte. Moralmente, se é que se pode aproximar tal termo desta hedionda prática, isto deveria configurar crime de estado! Imaginemos o que não se passa onde nossas vistas e ouvidos não alcançam?

Estarão nossos destinos entregues nas mãos de uma quadrilha que vai além dos mensalões e petrolões da vida? A máfia é nacional, estadual e municipal?
Campanha municipal, com suas regras esdrúxulas, começa hoje
Proibição da doação de empresas vai jogar finanças das disputas na mais absurda clandestinidade

Por: Reinaldo Azevedo  16/08/2016

A campanha eleitoral municipal começa nesta terça, obedecendo à soma de regras esdrúxulas da chamada minirreforma política e do tacão imposto pelo STF, que proibiu as doações de empresas a partidos e candidatos. Podem colaborar com as campanhas apenas as pessoas físicas. O limite de doação é 10% do que foi declarado no Imposto de Renda. Como o financiamento público também não foi aprovado, é claro que vai faltar dinheiro, e haverá um festival de caixa dois e doações por baixo do pano. Mais: o crime organizado espreita as disputas Brasil afora. Afinal, o dito-cujo dispõe de moeda sonante. Com a palavra, o ministro Roberto Barroso, do Supremo, o grande responsável por essa proibição estúpida.
O Congresso também fez das suas. Começando hoje, haverá apenas 45 dias para a campanha — antes, eram 90. O tempo dos candidatos na TV também foi substancialmente reduzido: dos antigos 45 dias para os atuais 35. As inserções começam no dia 26.
Os blocos de propaganda não mais terão meia-hora, mas 10 minutos: no rádio, às 7h e às 12h; na TV, às 13h30 e às 20h30. Os partidos terão ainda direito a 70 minutos diários para as inserções curtas, de 30 ou de 60 segundos — 60% do tempo devem ficar reservados aos candidatos a prefeito, e 40% aos vereadores.
Sou contra propaganda na televisão e no rádio, é claro! Mas, se existe, encurtar o tempo de exposição dos candidatos só colabora com quem já está na frente, certo? Afinal, há menos tempo para tentar fazer o eleitor mudar de ideia. O mesmo se diga sobre o encurtamento do período de campanha: com apenas 45 dias, aumentam as chances de a tendência atual do eleitorado se confirmar.
Podem escrever: esta será a primeira e a última eleição disputada segundo essas regras.