Presos da Lava Jato serão transferidos para Complexo de Gericinó



Atualmente, eles estão detidos na Cadeia de Benfica. Segundo medida, presídio só receberá presos na esfera da Justiça Estadual
Rio - Os presos da Operação Lava Jato serão transferidos para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Inicialmente, a medida foi divulgada no Diário Oficial da última quinta-feira, mas foi republicada na edição desta segunda. Determinada pelo interventor da Segurança Pública do Rio, general Braga Netto, a ação inclui 98 nomes, como os deputados Edson Albertassi e Paulo Melo.
Atualmente, os detidos estão na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, Zona Norte. No entanto, de acordo com a nova medida, o presídio só receberá agora presos na esfera da Justiça Estadual. Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) afirmou que as transferências ocorrerão até o próximo fim de semana, mas ressaltou que não pode divulgar os nomes "por segurança dos presos e dos inspetores".
"A Seap informa ainda que as transferências estão sendo realizadas de acordo com as prioridades, desde sexta-feira, entre as unidades prisionais. O decreto trata da reestruturação organizacional desta pasta, objetiva a flexibilidade do fluxo de presos entre 12 unidades prisionais e privilegia os critérios de segurança e redução de superlotação", completou.
Cadeia de Benfica vira motel
No dia 7 de março, a coluna Informe do DIA mostrou que uma inspeção feita pelo Ministério Público do Rio detectou quatro suítes semelhantes a encontradas em motéis na Cadeia de Benfica. Segundo o MP, seriam usadas para visitas íntimas "entre outras possíveis irregularidades". O MP também recebeu a informação de que mulheres receberiam dinheiro para fazer sexo com detentos da Lava Jato, mas ressalta que a denúncia ainda é investigada. O presídio conta com ala feminina e agentes penitenciárias.
Nas suítes de Benfica, camas de casal, luzes vermelhas, televisores e piso de porcelanato proporcionam o clima perfeito para o amor bandido. Um dos quartos tem até mesmo uma parede pintada com um coração.




Parecer de Procuradoria Eleitoral pede cassação de Pezão e vice

Parecer do Ministério Público Eleitoral foi encaminhado ao TSE e rejeita argumentos da defesa do governador
BRASÍLIA O vice-procurador-geral eleitoral, Humberto de Medeiros, encaminhou nesta quinta-feira um parecer aoTribunalSuperiorEleitoral (TSE) rejeitando os argumentos da defesa do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), apresentados para anular a cassação de seu mandato e do vice Francisco Dornelles (PP) por abuso de poder político e econômico.
Em fevereiro do ano passado, Pezão e Dornelles foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). Mas, por recorrer ao TSE, Pezão ainda continua no cargo. A ação foi apresentada por Marcelo Freixo (PSOL) e trata de benefícios concedidos pelo governo para empresas que doaram à campanha do peemedebista em 2014. Além disso, teriam sido omitidos gastos de mais de R$ 10 milhões durante a campanha eleitoral. No documento apresentado pela defesa, a campanha de Pezão elenca os motivos pelos quais o processo teria que ser anulado e afirma que não há provas para cassação do mandato. Mas, de acordo com o Ministério Público, "as contribuições milionárias das empresas privadas, nos moldes como realizadas, logo após as concessões de benesses, às vésperas do pleito, deixa clara a estratégia articulada, por meio da criação de vínculos jurídicos travestidos de legalidade e ensejadores de dependência do poder político em relação ao poder econômico". As empresas listadas pela acusação que receberam benefícios e doaram para a campanha foram: Ipê Engenharia, Construtora Queiroz, Construtora Colares Linhares, JBS, Carioca Christiani Nielsen Engenharia e Hecio Gomes Engenharia A defesa de Pezão e Dornelles diz que houve "ofensa aos aos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal" e que a investigação feriu a lei, já que as empresas citadas deveriam também ter sido processadas. O vice-procurador pede a rejeição dos argumentos e pede a cassação dos diplomas de Pezão e Dornelles, além da realização de novas eleições.

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LULA É QUEM MAIS ENVERGONHA O PAÍS


















PARA 26,4%, ELE É O POLÍTICO QUE MAIS ENVERGONHA OS BRASILEIROS

Levantamento exclusivo do instituto Paraná Pesquisa em todo o País para o Diário do Poder mostra que o ex-presidente Lula, cumprindo pena por corrupção e lavagem de dinheiro, lidera a lista dos dez políticos que mais fazem vergonha aos brasileiros. Lula envergonha 26,4% dos entrevistados, seguido de Michel Temer (20,3%) e Aécio Neves (PSDB) 11,7%. Outro presidiário, Sérgio Cabral, tem 10%. Veja (abaixo) os detalhes e a lista da vergonha. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário.
Retirada da Presidência da República em maio de 2016, Dilma Rousseff (8,6%) está em 5º lugar entre os que mais nos envergonham.
Símbolo da corrupção tanto quanto Lula, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, para 5,4%, também cobre o País de vergonha.
Os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Renan Calheiros (MDB-AL) também estão na lista de políticos que fazem vergonha aos brasileiros.
Para 4,9%, Bolsonaro envergonha, e Alckmin, 1%. Foram 2002 ouvidos em 154 cidades, de 27 de abril a 2 de maio. Nº BR-02853/2018/TSE.



RENTÁVEL NEGÓCIO DAS INVASÕES DEVE SER INVESTIGADO PELA PF E MPF






















       LÍDERES DE INVASÕES DE PRÉDIOS FATURAM ATÉ R$1,5 MILHÃO POR MÊS NA CAPITAL PAULISTA

LÍDERES DE INVASÕES DE PRÉDIOS FATURAM ALTO COM 'TAXAS' MENSAIS
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deveriam se interessar pelo rentável negócio de invasões de prédios públicos. As famílias carentes, conduzidas como gado nas invasões, pagam “taxa” de R$150 a R$500 mensais aos “líderes” das facções criminosas, como as definiu o ex-prefeito João Dória. Os “líderes” dificultam qualquer negociação para não perder o faturamento das “taxas”. Só no prédio que desabou em São Paulo os “líderes” faturavam um mínimo de R$20 mil por mês. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Com 70 prédios invadidos em São Paulo e centenas de famílias pagando ricas taxas, os “líderes” podem faturar R$1,5 milhão por mês.
As facções criminosas abusam do tratamento de “movimentos sociais” e do medo dos governantes do desgaste da reintegração de posse.
“Líderes” das facções sabem que prédios invadidos são vulneráveis a incêndio e desabamento, mas não se importam. Só pensam nas taxas.

A mídia que critica mandados de reintegração de posse em prédios invadidos, mas no dia do desabamento atacou a “negligência” do governo.