Esposa e amante são acusados de matar embaixador grego
Corpo encontrado é do diplomata, apontam exames. Segundo as investigações, viúva e PM tramaram a morte de Kyriakos Amiridis; policial confessou o crime.

A polícia Civil do Rio confirmou nesta sexta-feira (30) que o corpo encontrado em um carro carbonizado é do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis. A informação foi dada com exclusividade no RJTV, pela repórter Bette Lucchese, com produção de Márcia Brasil.
Os investigadores pediram à Justiça a prisão de quatro pessoas que teriam planejado e matado o diplomata. Entre elas, a embaixatriz Françoise Amiridis, viúva do diplomata, e o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, que confessou o crime. Os dois são amantes, de acordo com a polícia. A principal hipótese é de crime passional.
Ainda de acordo com a investigação, o embaixador foi morto dentro da própria casa e, logo depois, o PM retirou o corpo usando o carro que tinha sido alugado pelo embaixador. Os outros dois suspeitos de envolvimento no crime não tiveram o nome divulgado.
A Justiça do Rio informou que recebeu o pedido de prisão, que está sendo analisado.
Françoise comunicou na quarta-feira (28) o desaparecimento de Amiridis, de 59 anos. Segundo ela, ele saiu de casa Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite de segunda-feira (26), em um carro alugado sem dizer onde ia. Os dois viviam juntos há 15 anos e têm uma filha de 10 anos.

ASSANGE DIVULGA MAIS DE 500.000 DOCUMENTOS PROVANDO QUE A CIA CRIOU O ESTADO ISLÂMICO.

O fundador da organização que luta pela transparência das informações, conhecida como Wikileaks, divulgou um anúncio no dia 1 de dezembro de 2016, expondo mais de 500.000 arquivos diplomáticos arquivados desde 1979, que, de modo sucinto, revelam que a CIA (Central Intelligence Agency - Agência Central de Inteligência, o maior órgão de informações, espionagem e contra-espionagem dos EUA) foi responsável pela criação do grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS).
O período de divulgação desses dados coincidiu com o sexto aniversário da divulgação "Cablegate" do WikiLeaks, que expôs as maquinações do império dos EUA. A divulgação mais recente, conhecida como "Carter Cables", expõe 531.525 novos arquivos diplomáticos aos já volumosos registros da Public Library of US Diplomacy (PLUSD - Biblioteca Pública da Diplomacia dos EUA).

Num comunicado divulgado na exposição dos arquivos do "Carter Cables", Julian Assange mapeou os eventos desde 1979, começando por uma série de eventos que culminaram com o surgimento do Estado Islâmico.

"Se podemos indicar algum ano como o 'marco zero' de nossa era, esse ano é 1979", disse Assange. Assange mostra a realidade de que as raízes do terrorismo islâmico moderno começaram a se fixar por uma parceria entre a CIA e o governo da Arábia Saudita, investindo bilhões de dólares para criar uma força "mujahideen" para lutar contra a União Soviética no Afeganistão - e que, em última análise, favoreceu a criação da Al-Qaeda e do Estado Islâmico.

Assange não está sozinho nessas alegações. De acordo com uma pesquisa da Express, a maioria da população compreende que a política externa dos EUA criou o Estado Islâmico. Assange revela que o ataque do 11 de Setembro e a invasão do Afeganistão estão diretamente ligadas ao surgimento do ISIS.

"No Oriente Médio, a Revolução Iraniana, a revolta islâmica na Arábia Saudita e os acordos do Campo Davi (entre Egito e Israel) levaram não somente à atual dinâmica de poder regional, como também mudaram decisivamente a relação entre petróleo, islamismo militante e questões mundiais.

"A revolta em Meca mudou permanentemente a Arábia Saudita para o wahhabismo, levando à difusão transnacional do fundamentalismo islâmico e à desestabilização do Afeganistão", disse Assange. "A invasão do Afeganistão pela URSS fez com que a CIA investisse bilhões de dólares em guerrilheiros mujahideen como parte da Operação Ciclone, fomentando o surgimento da Al-Qaeda e o eventual colapso da União Soviética".

"A difusão da islamização havia chegado ao Paquistão, desde 1979, onde ocorreram os episódios da queima da embaixada dos EUA e o assassinato do então primeiro ministro paquistanês, Zulfikar Ali Bhutto".

"A crise dos reféns iranianos acabou minando a presidência de Jimmy Carter, levando à eleição de Ronald Reagan".

"O surgimento da Al-Qaeda eventualmente levou ao atentado do 11 de Setembro de 2001 e outros ataques aos Estados Unidos, permitindo a invasão dos EUA contra o Afeganistão e o Iraque, causando uma década inteira de guerra que, no fim, resultou na base ideológica, financeira e geográfica para o ISIS", disse Julian Assange.

Em adição ao surgimento do islamismo militante global, as últimas divulgações incluem dados sobre a eleição de Margaret Thatcher como primeira ministra britânica. O incidente na ilha Three Mile também é mostrado como parte de eventos que ligam as conexões de Henry Kissinger com David Rockefeller, que buscava um local para resguardar o xá deposto do Irã.

"Em 1979, parecia que o sangue nunca iria parar", disse Assange. "Dúzias de países foram palcos de assassinatos, golpes, revoltas, bombardeios, sequestros de políticos e guerras de liberação". Com a divulgação dos chamados "Carter Cables", o WikiLeaks já publicou um total de 3.3milhões de arquivos diplomáticos dos EUA. Mantendo-se fiel ao seu lema, o site WikiLeaks continua a expor dados secretos dos governos.

Numa entrevista com Assange, ele aponta um e-mail enviado a Podesta, expondo os governos da Arábia Saudita e do Qatar como diretamente ligados ao ISIS. No e-mail, enviado em 17 de agosto de 2014, Hillary Clinton pediu que John Podesta ajudasse a "pressionar" os governos do Qatar e da Arábia Saudita a fornecer mais apoio ao ISIS, por aqueles que são considerados geralmente como aliados próximos dos EUA (algo que os pronunciamentos oficiais dos EUA continuam a negar publicamente).

O e-mail de Hillary Clinton para Podesta revela claramente a realidade da situação. "Precisamos usar nossa diplomacia e, mais ainda, nossa inteligência tradicional para pressionar os governos do Qatar e da Arábia Saudita, que estão fornecendo financiamento e logística clandestinos para o ISIS e outros grupos radicais sunitas na região", escreveu Clinton no e-mail. (via Ação Avante)





E agora petistas?  Vão dizer o que? Vocês são só burros, ladrões ou as duas coisas?

REPORTAGEM-BOMBA DE ‘ISTOÉ’: R$ 50 MILHÕES PARA DILMA; R$ 100 MILHÕES PARA PT. LULA AUTORIZOU ESQUEMA, SEGUNDO DELAÇÃO ÀS AUTORIDADES NORTE-AMERICANAS.

A edição da revista IstoÉ que chega às bancas nas vésperas deste Natal traz em detalhes as revelações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre o acordo de delação premiada da Odebrecht que também foi firmado com as autoridades americanas. Os números são espantosos. Os sites noticiosos anunciaram a conta-gotas o teor desse verdadeiro petardo que espantou as autoridades americanas. A reportagem da revista IstoÉ faz um resumo organizado das intrincadas operações para efetivação da roubalheira.
A entidade norte-americana ficou impressionada com a prática criminosa da empreiteira. Em um comunicado, o Departamento de Justiça classificou de “maior caso de pagamento global de propina da história”. Lula, Dilma, o PT e seus sequazes estão envolvidos nesse mega escândalo. Não é à toa que o Brasil foi parar no fundo do poço. O mais incrível de tudo isso é que há ainda quem defenda esses demolidores do Brasil. A seguir, a parte inicial da reportagem:
PERPLEXIDADE MUNDIAL
Documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelados na última quarta-feira 21, e que integram a papelada sobre o acordo de delação premiada da Odebrecht, causaram perplexidade mundial pela grandeza dos números. Segundo a papelada, o grupo Odebrecht pagou mais de US$ 1 bilhão (R$ 3,3 bilhões) em propinas a governantes e políticos de 12 países desde 2003. A maior parte desses subornos – US$ 599 milhões ou quase R$ 2 bilhões – foi repassada a autoridades brasileiras. O que mais chama a atenção, no entanto, é que entre os principais beneficiários estão a ex-presidente Dilma Rousseff. Apesar da fartura de evidências, a mais importante delas as próprias delações dos executivos da empreiteira que já apontavam a sua participação direta nas negociações de propina e caixa dois, a petista insistia em vender uma imagem de política pura e imaculada. A investigação dos EUA ajuda a desmontar esse discurso. De acordo com a documentação em poder das autoridades norte-americanas, a campanha de Dilma em 2010 foi irrigada com R$ 50 milhões em propinas.



A ex-presidente é descrita nos documentos americanos como a “Brazilian Official 2”. O texto do acordo com a Odebrecht mostra que a fortuna foi negociada pelo então presidente Lula em 2009 junto a Alexandrino Alencar, na época diretor do grupo. Lula, identificado na papelada como “Brazilian Official 1”, autorizou que Alexandrino acertasse com o ministro da Fazenda Guido Mantega, que nos documentos dos EUA é conhecido como “Brazilian Official 4”, a concessão de benesses para a petroquímica Braskem. A empresa integra o grupo Odebrecht. Mantega, segundo a papelada, disse que atenderia a petroquímica em troca de propina para a campanha de Dilma. O valor negociado ficou registrado num pedaço de papel: R$ 50 milhões. Os diretores da empresa fizeram os repasses por meio do já proverbial “departamento de propinas” do grupo.
MEA CULPA Diretor jurídico da Odebrecht, Adriano Juca, deixa Tribunal em Nova York, onde confessou que a empreiteira pagou US$ 1 bi em propinas. Foto: IstoÉ
R$ 100 MILHÕES PARA O PT
O objetivo da Braskem era “assegurar uma vantagem imprópria para obter e manter seus negócios”. O órgão também calcula que a Odebrecht se beneficiou em US$ 1,9 bilhão como resultado dos pagamentos de subornos. Segundo o Departamento de Justiça, a “negociação espúria” deu certo e o governo implantou um programa que permitiu à Braskem continuar tendo abatimentos em impostos. A partir de 2006, estava em discussão a mudança no sistema de tributos de empresa. Por isso, a Braskem procurou integrantes do governo Lula para negociar uma legislação que não prejudicasse o grupo. E isso custou à Braskem a contribuição para a campanha de Dilma.
Em outro trecho do documento, os americanos dizem que o “Brazilian Official 4” (Mantega) negociou com a Braskem o pagamento de propinas no total de R$ 100 milhões para diversos candidatos petistas em 2014, incluindo Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Antes de liberar os R$ 100 milhões para o PT, a Braskem iniciou uma tentativa de convencer o governo federal em 2011 a implantar mudanças tributárias que beneficiaram o setor petroquímico. A legislação foi apresentada no Congresso Nacional em 2013, mas enfrentou resistências dos parlamentares e acabou sendo paralisada por causa disso. “A Braskem precisou pagar quantias significativas para vários membros do Congresso para manter a tramitação do projeto”, diz o documento. Depois disso, a legislação foi aprovada. “A Braskem foi solicitada para pagar um adicional de R$ 100 milhões além do que o Empregado da Braskem 1 havia previamente acordado com o ‘Brazilian Official 1’ (Lula) para pagar ao partido político e aos membros do governo federal. Este acréscimo foi negociado pelo ‘Brazilian Official 4” (Mantega) e foi pago por doações a integrantes do partido nas eleições de 2014”, descreve o documento.

MAIOR PROPINA DO MUNDO
Os dados foram divulgados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, órgão com o qual a Odebrecht assinou, em conjunto com Brasil e Suíça, seu acordo de leniência –tipo de delação premiada para empresas. A entidade norte-americana ficou impressionada com a prática criminosa da empreiteira. Em um comunicado, o Departamento de Justiça classificou de “maior caso de pagamento global de propina da história”. De acordo com a documentação, houve pagamentos de propina relacionados a mais de cem projetos da Odebrecht nesses 12 países: Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru, República Dominicana e Venezuela. A documentação divulgada contém um panorama geral das revelações feitas na delação premiada, mas não identifica os nomes dos funcionários da Odebrecht nem dos políticos envolvidos. Suas identidades até então são mantidas sob sigilo




HÔ HÔ HÔ!  FELIZ NATAL SERVIDOR!


Servidores do Rio voltam às ruas contra salários atrasados
O ponto alto da manifestação foi a "ceia da miséria", encenada em frente ao Palácio da Guanabara

Sem salários desde de novembro, centenas de servidores do Rio de Janeiro organizaram ontem (23) uma caminhada em direção ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual. Eles cobravam a regularização do pagamento, que só será depositado em janeiro de 2017, e o 13º salário. O ponto alto da manifestação foi a "ceia da miséria", encenada em frente ao palácio, quando os servidores comeram pão e beberam água em alusão à penúria do Natal dos servidores.

SAIBA MAIS

 O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse ter consciência do que os servidores com salários atrasados estão passando
Com um novo bloqueio de contas do governo pela União, as duas primeiras parcelas do pagamento de novembro - de um total de nove - não serão pagas. A nova previsão é que os salários sejam regularizados em até cinco parcelas, entre 5 e 17 de janeiro. O pagamento do 13º, no entanto, não tem previsão para nenhuma categoria, segundo a Secretaria de Fazenda.
Ao todo, terão confraternizações de fim de ano cerca de 40% dos servidores do estado. Os funcionários do Judiciário e do Legislativo estão com os salários em dia, mas no Executivo só receberam os servidores da ativa da educação - com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - e da segurança pública. Os pensionistas, no entanto, entram no parcelamento, o que preocupa, por exemplo, a Associação de Bombeiros Militares do Rio de Janeiro.
Viúvas passam dificuldades
"Estão sem receber as pensionistas, as viúvas daqueles companheiros que tombaram, como aqueles que faleceram durante o socorro na tragédia da serra (em 2009)", lembrou o subtenente Mesac Eflain, presidente da associação. "Nós recebemos o salário integral de novembro, no entanto, nossas pensionistas não receberam e o pior é que o dinheiro só será liberado em parcelas", disse.
Quem também está sem receber são os servidores da Ciência e Tecnologia, incluindo os professores e demais profissionais das universidades estaduais. "A Universidade [Estadual do Rio de Janeiro] (Uerj) está sendo sucateada. Os salários de docentes e técnicos estão atrasados, os bolsistas estão sem bolsas e a universidade recebeu pouco mais de 10% de seu orçamento", denunciou a diretora de bibliotecas da Uerj, Rosângela Sales. "Tem um ano que a situação é dramática", desabafou.
Da área da Saúde, a auxiliar em enfermagem Mariá Casa Nova, que também é diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro, conta que os profissionais passaram a sobreviver de doações. "Eu mesma peguei as cestas básicas que estão sendo doadas e distribuídas pelos sindicatos. Eu estou passando necessidade, se não fossem os sindicatos em melhores condições, como o da Justiça, não sei o que faria", explicou.
Durante a manifestação, os servidores receberam apoio da população dos bairros de Laranjeiras e do Catete, na zona sul, que acenaram das janelas, exibiram bandeiras vermelhas ou apitaram. Os manifestantes respondiam com palavras de ordem: "Alô população, calamidade é o Pezão", em referência ao governador Luiz Fernando Pezão que também foi chamado de "salafrário..
Pezão, que tem buscado uma saída com o governo federal, em nota à imprensa, disse que mantém o "compromisso de buscar soluções para a crise". "Tenho consciência do que os servidores estão passando. Sei o que o atraso representa. Estou doído com isso", afirmou. O governador, no entanto, sofre críticas por ter liberado incentivos fiscais retroativos a joalheiras.


Sequestradores de avião líbio se rendem em Malta

Dois líbios armados com granadas e uma pistola sequestraram e desviaram nesta sexta-feira um avião líbio para Malta, onde se renderam após libertarem os 116 passageiros e tripulantes da aeronave.
"Os últimos membros da tripulação deixaram o avião com os piratas", anunciou pouco após às 15h30 (12h30 de Brasília) o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, que informou no Twitter toda a operação.
"Os piratas do ar se renderam, eles foram revistados e colocados em detenção", escreveu Muscat.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores do Governo líbio de Unidade Nacional (GNA), Taher Siala, os dois homens são partidários do antigo regime de Muammar Kaddafi e pedem asilo político na ilha Mediterrânea.
Eles também querem anunciar a criação de um partido político pró-Kaddafi.
Segundo imagens da televisão, um dos dois sequestradores saiu do avião com a bandeira verde da Líbia de Kaddafi.
O piloto do avião, Ali Milad, contactado pela televisão Libya Channel, indicou que eles estavam armados com granadas e uma pistola.
O avião, um Airbus A320 da companhia Afriqiyah Airwaysque, realizava um voo doméstico. Ele havia decolado do aeroporto de Sabha (sul) e deveria pousar em Trípoli, capital da Líbia, mas desviou para Malta, pequena ilha Mediterrânea localizada 350 km ao norte de Trípoli.
As negociações, conduzidas pelo chefe do Exército maltês, permitiram a libertação gradual dos passageiros.
Um primeiro grupo de 25 mulheres e um bebê foram libertados pouco antes das 14H00 (11H00 de Brasília), seguido por outros grupos.
Segundo Muscat, havia 28 mulheres, um bebê e 82 homens, além de sete membros da tripulação.
Libertação tranquila
De acordo com um correspondente da AFP no local, os passageiros desceram muito calmamente do avião, sem correr nem gritar. O aeroporto, que chegou a ser fechado, começou a retomar o tráfego e vários voos conseguiram pousar.
Na pista do aeroporto internacional Luqa de Malta, a aeronave foi rapidamente isolada. Veículos militares se posicionaram rapidamente e o avião foi cercado por soldados.
O aeroporto permaneceu fechado por várias horas. Vários voos, principalmente provenientes de Londres, Bruxelas e Paris, estavam previstos para esta sexta-feira.
A Líbia está mergulhada no caos desde a queda do ditador Muammar Kaddafi em 2011 e várias milícias disputam o controle do território, apesar da instalação de um governo de unidade nacional (GNA), apoiado pela comunidade internacional.
O chefe deste governo, Fayez al-Sarraj, anunciou oficialmente no último sábado a libertação de Sirte, um reduto do grupo extremista Estado Islâmico (EI). O EI havia tomado a cidade natal de Muammar Kaddafi em junho de 2015 e desde então defendia sua fortaleza ferozmente, usando táticas de guerrilha urbana, escudos humanos e minas terrestres.
A perda de Sirte foi um grande revés para o EI, mas ainda há extremistas na Líbia, como evidenciado por um ataque suicida em Benghazi no domingo passado, e talvez esse sequestro em Malta.
O GNA espera sair fortalecido da batalha de Sirte, quando ainda luta para estabelecer a sua autoridade em um país devastado por conflitos.



Baderneiros incensados
Por trás do vandalismo praticado na última semana estão entidades ligadas à CUT, MTST e ao PT interessadas no caos e em manter o País em estado de instabilidade permanente

Nas últimas semanas, o petismo disseminou uma nova narrativa – mais uma. Segundo ela, o Brasil encontra-se em “convulsão social” decorrente de um “malfadado processo de impeachment” perpetrado contra a presidente Dilma Rousseff. Ou seja, o caos, a baderna e o quebra-quebra nas ruas protagonizados nos últimos dias seriam, de acordo com essa tese, conseqüência direta da “insatisfação popular” gerada pelo afastamento da petista pelo Congresso por crime de responsabilidade, como se entidades ligadas ao PT nada tivessem a ver com o vandalismo e assistissem a tudo como um mero espectador. Uma falácia, obviamente. Para dourar essa narrativa, petistas e congêneres, como sindicatos e organizações bancadas com dinheiro público, dedicam-se – eles sim – a incendiar as ruas. Literalmente, como ocorreu na última semana pela segunda vez em menos de um mês.
VIOLÊNCIA EXTREMA Na última terça-feira 13, mais uma vezo que se viu foi a depredação de bens públicos e particulares, carros incendiados, além de agressão a policiais
A estratégia é sempre a mesma. Longe de querer se viabilizar como uma oposição programática, fundada em propostas, os baderneiros almejam mesmo é o tumulto e a arruaça com um único e claro objetivo: o de manter o País em permanente instabilidade e provocar a volta ao poder de seus líderes. Como os mesmos estão enrolados com a Lava Jato, outra versão bem conveniente foi difundida sem o menor pudor na esteira dos vazamentos da delação da Odebrecht: a de que todos os políticos são iguais em matéria de corrupção. O que o PT fez foi dançar conforme a música. É o velho e surrado “a culpa é do sistema” destinado a encobrir uma prática encravada no DNA petista. Qual seja, o saqueamento do Estado e o aparelhamento da maior estatal do País não apenas para fins políticos, mas também paraenriquecimento pessoal. Não há duvidas de que todos os crimes são crimes e quem os comete merece ser julgado e, se for o caso, condenado, à luz das leis vigentes e do estado democrático de direito. Ocorre que os que querem colocar todos no mesmo barco não estão em sintonia com os brasileiros que vão às ruas, estes de modo pacífico, para pedir a continuidade da Lava Jato e a punição aos corruptos. Os interessados em igualar a todos, como se caixa dois, propina em benefício pessoal e um esquema urdido por um governo e comandado por um presidente, no caso Lula segundo a força-tarefa da Lava Jato, na Petrobras fossem faces da mesma moeda, não querem a punição de políticos sem distinção. Desejam na verdade, com esse argumento, um salvo conduto para voltar ao poder e repetir as práticas nada republicanas que colocaram em marcha nos últimos 13 anos sem sequer corar o rosto.
O RETRATO DA PETULÂNCIA Arruaceiro ligado a movimentos organizados incendeia ônibus em Brasília e posa para fotos fumando o cigarro acendido no fogo que o próprio ajudou a atear
Petistas fracassam

Durante a votação em segundo turno da PEC 55, a chamada PEC dos Gastos, novamente o discurso do “fracasso do impeachment” foi entoado por três senadores petistas: Fátima Bezerra (RN), Humberto Costa (PE) e José Pimentel (CE). Este último de forma mais agressiva. “Neste momento, nós vivemos a maior crise política que é resultado do golpe parlamentar que nós fizemos nesta casa. É verdade também que já tivemos outras crises econômicas, políticas e sociais, e o caminho que você escolhe para superar essa crise é que é exatamente o definidor do que você pretende da nossa nação, do nosso País, do nosso Brasil. Aqueles que defendiam o impeachment da Dilma Rousseff faliram, falharam e faltaram com a verdade para com a sociedade brasileira”, vociferou. No mesmo dia, Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB) foram ao STF contra a proposta que, em sua essência, quer evitar que o Estado gaste muito acima de sua arrecadação, preservando receitas e evitando que o populismo irresponsável de governantes de ocasião avance na renda futura das próximas gerações e termine de arruinar com o que resta de expectativa de recuperação da economia do País.
Ataque à fiesp

Para tentar ganhar o apoio das ruas, movimentos ligados ao PT financiaram caravanas de manifestantes que desembarcaram na Esplanada dos Ministérios na última terça-feira 13. Mais uma vez, o que se viu foi depredação de bens públicos e particulares, carros incendiados, além de agressão a policiais que tentavam garantir a manutenção da ordem pública. Segundo balanço da Secretaria de Segurança do Distrito Federal, 88 pessoas foram detidas, sendo 42 de Goiás, Santa Catarina, Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Elas vão responder por dano, desacato, resistência e lesão corporal. Mas, ao longo das investigações, também podem ser punidas com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional, que prevê pena de até dez anos de prisão. Em São Paulo, no mesmo dia, um grupo de manifestantes ligado ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, liderados por Guilherme Boulos, atacou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), munidos de fogos de artifício, pedras e paus. Segundo policiais militares que estavam no Departamento de Polícia Especializada, para onde foram levados os detidos, os manifestantes receberam apoio irrestrito da deputada federal Erika Kokay (PT-DF). Ela se queixava das condições dos cárceres do complexo para onde foram levados os vândalos que estiveram na linha de frente da baderna.
INDÍCIOS DE FARSA em delação premiada
 DEZ 12, 2016 
Operador da Odebrechet no Estado do Rio poupa Picciani e aliados, mas joga holofotes em adversários do presidente da Alerj
Da redação
Existem fortes indícios de manipulação e farsa na delação do executivo da Odebrechet Leandro Azevedo no âmbito da Operação Lava Jato. As suspeitas são de que o executivo promoveu um jogo de informações para implicar desafetos da empresa e proteger aliados no campo político. Marcelo Odebrechet, presidente da empreiteira preso na Operação Lava Jato: turma da delação premiada estaria incriminando desafetos e protegendo aliados no Estado do Rio
Responsável pela administração de contratos da empreiteira no Estado do Rio, incluindo algumas prefeituras, Azevedo em sua delação citou entre os beneficiários de propina distribuída pela empresa o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), o ex-governadores Anthony Garotinho (PR), Rosinha Garotinho (PR), o deputado Paulo Mello (PMDB), o ex-prefeito de Macaé Riverton Mussi, o ex-deputado Adrian Mussi (PHS) e o prefeito de Rio das Ostras Alcebíades Sabino (PSDB).
A CONTA NÃO FECHA
Em Rio das Ostras, por exemplo, o executivo cita o prefeito Sabino, mas é justamente em seu governo que a empresa enfrenta problemas judicias para receber parcelas referentes ao contrato de saneamento básico.
Desde que assumiu a prefeitura, Sabino questiona na justiça uma clausula contratual que destina 70% da arrecadação de royalties para garantir o pagamento do contrato. Um negócio da China que a Odebrechet Ambiental conseguiu fisgar na cidade da Região dos Lagos.
A delação exclui, no entanto, o nome do ex-prefeito Carlos Augusto Balthazar (PMDB), que na sua última gestão assinou o contrato com a Odebrechet. Chega a ser surreal: Sabino que desonrou o contrato seria beneficiário de propina e Balthazar que assinou e pagou quando foi prefeito, não teria merecido uma única contribuição em campanhas.

Não custa lembrar que Carlos Augusto Balthazar, que foi novamente eleito este ano, é aliado do presidente da Alerj Jorge Picciani, que também não é citado na delação, muito embora, há notícias de que o PMDB já foi beneficiário de doações de campanha. O mesmo Picciani é presidente do PMDB fluminense. Estranho, não?
Outra incongruência é a citação do ex-governador Anthony Garotinho, cuja esposa Rosinha é prefeita de Campos. A prefeitura de Campos e a Odebrechet brigam na justiça. A empresa cobra o pagamento de R$ 10 milhões e a prefeitura se nega a pagar, porque acusa a empreiteira de abandonar as obras do programa de habitação Morar Feliz. Garotinho diz ter recebido contribuições de campanha, mas nega ter recebido recursos por meio de caixa 2.
Mais um fato curioso: Em denúncia protocolada na Procuradoria Geral da República, Garotinho cita Picciani como comandante do braço parlamentar de uma “organização criminosa” responsável pela dilapidação do Estado do Rio. A mesma organização, segundo a denúncia, incluiria Sérgio Cabral (preso na Operação Calicute), o desembargador Sérgio Zveiter (eleito para um novo mandato à frentre do Tribunal de Justiça do Estado do Rio), e o Procurador Geral de Justiça Marfran Vieira.
LISTA DE DESAFETOS
Não é preciso ir muito longe, portanto, para constatar que na lista de Leandro Azevedo só tem adversários de Picciani. Este é o caso de Paulo Mello, que ousou o comandante do PMDB fluminense na disputa pela presidência da Alerj.
Na relação do delator também está Pezão, que precisa ser derrubado de onde está para que o presidente da Alerj chegue ao cargo de governador por meio de uma eleição indireta.
Em Macaé, o ex-prefeito Riveton Mussi, outro desafeto de Picciani citado na lista, divulgou nesta segunda-feira (12/12) uma nota oficial desmentindo o delator, que apresenta como prova neste jogo de palavras seus depoimentos controversos e planilhas que podem ser montadas num curto espaço de tempo por profissionais da corrupção. Picciani parece blindado, só que não escapará de questionamentos. No momento a pergunta que não cala é a seguinte: onde está Picciani?
Como costumava escrever o jornalista Davi Nasser, “falta alguém em Nuremberg”.
No Direito, a testemunha é conhecida como a prostituta de todas as provas. Já um delator, réu confesso, vai além da prostituição. É capaz de fazer qualquer negócio, até mesmo montar uma delação sob medida para incriminar desafetos e proteger os “dindos”. O perido disso tudo, é a farsa ser desmontada e o réu ficar jogado a própria sorte.
Segue abaixo nota oficial enviada pelo ex-prefeito de Macaé Riverton Mussi, em resposta a VIU ONLINE sobre a delação do réu confesso Leandro Azevedo :
ESCLARECIMENTO
Riverton Mussi
Hoje, fui surpreendido pela matéria de RJTV – 1a Edição, citando meu nome e de meu irmão Adrian como supostos beneficiários de dinheiro de Caixa 2 da empresa Odebrecht.
Tenho a esclarecer que:
Jamais recebi em minha casa o ex-diretor da Odebrecht Leandro Azevedo.
Em 2008, meu irmão Adrian simplesmente não foi candidato a prefeito de Macaé, nem muito menos pertencia ao PHS, não fazendo sentido a acusação de caixa 2 para sua campanha
 Em 2010, realmente meu irmão foi candidato a deputado federal mas a acusação carece de lógica até no valor apontado: por que a Odebrecht daria esse valor para um candidato ao legislativo, estreante que nunca havia concorrido a cargo algum?
Admito, outrossim, que conheço o ex-diretor Leandro Azevedo, tendo participado de diversas reuniões administrativas em que várias outras pessoas se encontravam presentes, da mesma forma que em eventos institucionais como inaugurações. No entanto, jamais pedi nenhuma contribuição a ele, muito menos via caixa 2.
Desconheço o motivo que o levou a fazer tal acusação, talvez desviar o foco de outras pessoas da região envolvidas atualmente na política municipal. O que não é o meu caso.
Eu me coloco à disposição da Justiça, da Imprensa ou de quem quer que seja, para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.
Muito agradecido por sua atenção,

Riverton Mussi


Estado concedeu 76 isenções fiscais após governo decretar estado de calamidade

Uma das beneficiadas pelo regime diferenciado para pagamentos de impostos foi a Sara Joias
Rio - Após o então governador Francisco Dornelles (PP) decretar estado de calamidade, em junho, o Palácio Guanabara concedeu ainda 76 isenções fiscais a empresas. Neste período, uma das beneficiadas pelo regime diferenciado para pagamento de impostos foi a Sara Joias, acusada de participar de esquema de lavagem de dinheiro que envolveria o ex-governador Sérgio Cabral.
O levantamento foi feito pelo gabinete do deputado estadual Eliomar Coelho (Psol) com base em portarias e decretos publicados no Diário Oficial.
Visita

A pessoas próximas, Pezão tem dito que não pretende visitar Sérgio Cabral na cadeia. Afirma que, apesar de serem amigos, cumpre o papel institucional de governador. Já o presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB), esteve anteontem em Bangu para ver Cabral.
PROCURA-SE
CUIDADO! O perigoso meliante roubou até o dinheiro da recompensa!

Delator da Odebrecht cita caixa dois para Pezão, Paes, Lindbergh e Garotinho

SÃO PAULO - A delação premiada de Leandro Azevedo, superintendente da Odebrecht no Rio, envolve os nomes das principais lideranças políticas do estado. Segundo a revista "Veja" deste final de semana, Azevedo detalhou doações de caixa dois para o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), o prefeito Eduardo Paes (PMDB), o senador Lindbergh Farias (PT) e para o ex-governador Anthony Garotinho (PR) e sua mulher, Rosinha, também do PR.
De acordo com a publicação, Pezão teria recebido R$ 23,6 milhões em espécie e 800 mil euros no exterior durante a campanha de 2014. Em troca, diz a "Veja", o governador ajudaria na liberação de verbas para a empreiteira.
"Os pagamentos em dinheiro vivo foram feitos na prole, do marqueteiro Renato Pereira. A conta no exterior, no Banif, também era da agência", revela a revista.
Em relação ao prefeito Eduardo Paes, o esquema seria parecido. A entrega do dinheiro também seria feita na sede da Prole, de acordo com a delação de Azevedo. Já os depósitos no exterior teriam sido feitos nas agências do Banif e do J.P. Morgan. Os valores revelados pelo delator apontam que a campanha de Paes recebera R$ 11,6 milhões no Brasil e US$ 5,7 milhões no exterior.
Já o senador Lindbergh, apontado por Azevedo pelo codinome de 'Feio", teria recebido R$ 3,2 milhões na forma de caixa dois em suas campanhas. O dinheiro seria entregue no escritório dele no Rio.
Azevedo contou também que Garotinho e sua mulher, Rosinha, teriam recebido R$ 9,5 milhões em três eleições. Os pagamentos, disse o delator, teriam acontecido no escritório do ex-governador. "Ele mesmo reclamava quando (os pagamentos) atrasavam", diz a revista, citando trecho da delação de Azevedo.
OUTROS LADOS
Por meio de sua assessoria, o governador Luiz Fernando Pezão disse que não comentaria informações vazadas e declarações consideradas por ele “seletivas”. Todas as doações de campanha, segundo a assessoria, foram aprovadas pela Justiça eleitoral.
Também por intermédio de sua assessoria, o prefeito Eduardo Paes informou que não comentaria informações baseadas em vazamentos de supostas delações não homologadas. “De qualquer maneira, ele nega que tenha praticado ou autorizado qualquer ato ilegal para arrecadação de fundos da sua campanha à reeleição em 2012”, diz a nota, salientando ainda que “todas as doações foram oficiais, feitas dentro da lei e suas contas de campanha foram aprovadas pela justiça eleitoral”.
Em artigo publicado em seu blog, o ex-governador Anthony Garotinho, que teve a prisão revogada pela Justiça, provocou o delator a provar em que banco e qual o número da conta que ele teria feito os tais depósitos. “Delação premiada não pode nem deve servir para cobranças de faturas de obras onde existam divergência entre as partes, muito menos para vingança. Para isso existem as esferas competentes”, diz ele, demonstrando indignação. “Entendo o momento difícil que a empresa vive, assim como as demais empresas envolvidas em denúncias de corrupção. Mas querer me comparar a Sérgio Cabral ou outros políticos que usam o governo para enriquecimento pessoal não é justo, nem muito menos verdadeiro”, diz ele. A revista, noentanto, não faz menção a Cabral na delação de Azevedo.
O senador Lindbergh Farias, em nota enviada por sua asessoria, disse que tomou conhecimento da “suposta delação”, mas que a desconhece e, portanto, não tem como respondê-la. Ele reforça que todas as suas campanhas tiveram contas aprovadas pela Justiça Eleitoral e que, “recentemente, a Polícia Federal solicitou o arquivamento da investigação aberta após citação semelhante. Tenho a consciência tranquila, não tenho o que temer”, disse na nota.





Desgoverno covarde, corrupto, bandido!


Na última quinta-feira, dia 8 de dezembro, mais um capítulo da covardia do governo do estado contra os mais necessitados foi exposto em frente à Assembleia Legislativa.

Mães de família, trabalhadores e idosos protestavam contra o calote promovido pelo governo do estado no pagamento do aluguel social – um valor por si só já irrisório diante dos preços da moradia no rio que aumentam de forma assustadora.

Não se trata de um benefício baseado apenas na necessidade mas de uma reparação pois das nove mil e seiscentas famílias inscritas no aluguel social, aproximadamente três mil dessas famílias foram removidas de suas casas por decisão governamental, desde obras do PAC até obras estruturais, ou seja, o governo retirou essas pessoas de suas casas próprias, as colocou no aluguel social provisoriamente – até a construção de novas unidades habitacionais – e agora suspende o benefício sem entregar as moradias prometidas, deixando a população à própria sorte.

Muitas outras famílias são vítimas de desastres naturais como a tragédia da região serrana ocorrida há alguns anos e que desde então aguardam por unidades habitacionais e agora também se encontram totalmente desamparadas.  Após o desastre natural, agora são também vítimas do desastre do desgoverno do estado.

A calamidade do Rio de Janeiro, ao contrário do que se acredita, não é econômica mas política e de caráter.  Pessoas são expulsas de suas residências c om idosos e crianças, jogadas nas ruas, barbarizadas pelas forças repressivas do estado e tratadas como um incômodo por aqueles que detém o poder de decisão.  Quem irá responsabilizar esses covardes por todos os danos, humilhações e sofrimento causados ao nosso povo?

Pobre Rio de Janeiro...


Forças de segurança ou cães amestrados da quadrilha que tomou de assalto o Estado e tocaiados em Templo Religioso atacam as vítimas indignadas dos bandidos que continuam destruindo o Estado?

Terça-feira, dia 6 de dezembro, o dia da votação de parte do “pacote de maldades” proposto pelo governo do estado do Rio de Janeiro na Assembleia Legislativa.

O ato se iniciou pacificamente às 10 horas da manhã, com discursos inflamados questionando a legitimidade de várias figuras do cenário político e judiciário do Estado quando, durante uma ação de alguns manifestantes para garantir acesso às galerias e assistir a votação, policiais do Batalhão de Choque iniciaram seguidos disparos de armas de baixa letalidade contra os manifestantes.
Rapidamente a confusão se espalhou com lançamento de bombas de gás e de efeito (i)moral contra os manifestantes e transeuntes, atingindo inclusive edifícios comerciais no entorno. Pessoas idosas tentavam a todo momento escapar da fumaça tóxica, e ambulantes fugiam para evitar serem agredidos pelas forças policiais no tumulto.

Enquanto alguns manifestantes reagiam à violência do choque, alguns homens deste batalhão implementam um plano infeliz: atirar das janelas da igreja que fica ao lado da Assembleia Legislativa. Durante aproximadamente uma hora os policiais do choque utilizaram as janelas do segundo andar da igreja para lançar bombas de gás, balas de borracha e outros itens em manifestantes atraindo imediatamente a ira de diversos idosos e transeuntes, possivelmente católicos, que imediatamente classificaram a ação de “sacrilégio”.

Com a ira de pessoas que até aquele momento não estavam em confronto, o caos se alastrou pelo centro da cidade, chegando inclusive ao edifício onde funcionava a vice-governadoria, hoje em reformas para abrigar instalações da Assembleia Legislativa – conhecido como “Banerjão” que se tornou alvo da ira popular tendo os tapumes de obra arrancados e derrubados, e uma retroescavadeira pertencente à obra incendiada.

Em diversos pontos do centro havia nuvens de fumaça negra subindo aos céus provenientes da queima de barricadas para impedir o avanço de viaturas do choque, e também das 3 viaturas conhecidas como “Caveirões” que ali estavam disparando seguidamente pelas ruas em manifestantes e até mesmo transeuntes.

A arquidiocese emitiu uma nota onde estaria apurando o que de fato ocorreu na igreja que foi utilizada pelo Choque para lançar projéteis contra a população, mas o boato que rapidamente se espalhou seria de que o padre e pessoas da administração da igreja haviam sido ameaçadas pelos policiais do Batalhão, o que constituiria não apenas um ataque à liberdade de manifestação mas um ataque fundamental à religião católica e à fé dos católicos. Se confirmado o boato, será mais uma mancha lamentável na carreira fétida de grupos que utilizam dos poderes policiais da PMERJ para implantar o terror e agredir pessoas por sadismo.

Como não poderia deixar de ocorrer, as gafes também marcaram as ações desastrosas das forças repressoras da PMERJ nesta terça-feira, iniciando pela péssima escolha de levar a cavalaria para locais pouco adequados, colocando os animais (equinos) em risco de quedas e fraturas, passando pelo péssimo “tiro pela culatra” – onde durante a insana perseguição promovida por um dos caveirões à manifestantes os policiais tiveram de sair rapidamente do veículo, pois uma das bombas de gás estourou lá dentro – e finalizando pelo uso de máscaras hospitalares por oficiais da PMERJ (seria falta de máscaras adequadas ou modismo?).

O ato se encerrou com mais violência, policiais em viaturas fazendo rondas aleatórias, disparando e agredindo pessoas numa caçada insana para efetuar detenções uma vez que o ato já havia terminado. Houve vários feridos e alguns detidos que foram levados para a 9ªDP na Glória.

By ROGER MCNAUGHT via Tribuna da Imprensa Sindical




Editorial do Estadão: A Constituição e os supersalários

São ganhos flagrantemente ilícitos, que deixam claro como a elite da burocracia estatal usa suas prerrogativas para barganhar vantagens

Por: Augusto Nunes 05/12/2016 às 14:44

O mais escandaloso com relação aos supersalários do funcionalismo público não é apenas o número daqueles que acintosamente desrespeitam o teto de vencimentos estabelecido pela Constituição, hoje fixado em R$ 33.763. É, também, como mostram os últimos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, o fato de que uma maioria expressiva desses privilegiados se concentra no Judiciário – o Poder encarregado de aplicar a Constituição e garantir a segurança do direito.
Segundo os dados da Rais de 2015, o maior número de servidores com supersalários está nos Tribunais de Justiça (TJs), onde 3.041 servidores judiciais receberam mais do que o teto. O recorde foi batido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Além de concentrar o maior número de supersalários de serventuários de todos os TJs do País, a Corte só tem 1, entre seus 861 juízes e desembargadores, recebendo dentro do teto. Até a filha do ministro Luiz Fux, a desembargadora Marianna Fux, que está apenas há sete meses na magistratura, desde o segundo mês na carreira ganha acima do teto, sob a justificativa de que tem direito a receber “indenizações” que não são contabilizadas como vencimentos.
Entre os benefícios concedidos aos magistrados e servidores da Corte destacam-se auxílio-moradia, auxílio-creche e auxílio-refeição. Benefícios semelhantes também são pagos a juízes, promotores e defensores públicos em todos os Estados – há pouco, por exemplo, o Ministério Público de Sergipe decidiu pagar auxílio-alimentação a todos seus promotores e procuradores retroativo a 2004, sob a justificativa de dar a eles o mesmo tratamento que o TJ sergipano dá a seus magistrados.
Os dados da Rais de 2015 revelam que em segundo e terceiro lugares, depois dos Tribunais de Justiça, estavam os Executivos federal e estaduais, com 2,5 mil funcionários recebendo supersalários. Em sua maioria são chefes de departamento do serviço público, auditores fiscais e agentes de saúde e procuradores. Em número menor do que nos Executivos federal e estaduais, o Legislativo também tem funcionários recebendo mais do que o permitido. Na Assembleia Legislativa do Pará, quatro servidores administrativos receberam entre R$ 114 mil e R$ 118 mil mensais, em 2015. No Senado, dez senadores foram beneficiados com supersalários, no ano passado. Desse total, nove são das unidades mais pobres da Federação e alegam que, por terem sido governadores, têm direito adquirido a aposentadorias “especiais”. Alguns afirmam que, por terem se aposentado antes da Constituição de 88, não podem ser alcançados por ela em matéria salarial. “Minha pensão está respaldada pela Constituição de 1967. A Carta de 88 mudou a regra, mas a perda do direito não retroage”, diz o senador José Agripino, ex-governador do Rio Grande do Norte. Em 2009, o Tribunal de Contas da União publicou um acórdão exigindo que o Congresso respeitasse o teto do funcionalismo. Mas o Senado ignorou o acórdão, alegando que não há condições técnicas de instituir um teto nacional, uma vez que a União, Estados e municípios têm orçamentos e folhas de pagamento independentes, preservando os supersalários dos senadores.
Os beneficiários de supersalários que não são magistrados ou parlamentares ocupam cargos superiores nos Três Poderes, o que lhes permite fazer lobby para continuar recebendo vantagens indevidas, desrespeitando a Constituição. São ganhos flagrantemente ilícitos, que deixam claro como a elite da burocracia estatal usa suas prerrogativas para barganhar vantagens. “Receber salários superiores ao teto constitucional não é exatamente corrupção, mas é tão ilegal quanto”, afirma o professor de Direito Administrativo da USP Floriano de Azevedo Marques, depois de lembrar que no total, em 2015, 13 mil servidores públicos de diferentes poderes e instâncias se encontravam nessa situação.