Forças de segurança ou cães amestrados da quadrilha que tomou de assalto o Estado e tocaiados em Templo Religioso atacam as vítimas indignadas dos bandidos que continuam destruindo o Estado?

Terça-feira, dia 6 de dezembro, o dia da votação de parte do “pacote de maldades” proposto pelo governo do estado do Rio de Janeiro na Assembleia Legislativa.

O ato se iniciou pacificamente às 10 horas da manhã, com discursos inflamados questionando a legitimidade de várias figuras do cenário político e judiciário do Estado quando, durante uma ação de alguns manifestantes para garantir acesso às galerias e assistir a votação, policiais do Batalhão de Choque iniciaram seguidos disparos de armas de baixa letalidade contra os manifestantes.
Rapidamente a confusão se espalhou com lançamento de bombas de gás e de efeito (i)moral contra os manifestantes e transeuntes, atingindo inclusive edifícios comerciais no entorno. Pessoas idosas tentavam a todo momento escapar da fumaça tóxica, e ambulantes fugiam para evitar serem agredidos pelas forças policiais no tumulto.

Enquanto alguns manifestantes reagiam à violência do choque, alguns homens deste batalhão implementam um plano infeliz: atirar das janelas da igreja que fica ao lado da Assembleia Legislativa. Durante aproximadamente uma hora os policiais do choque utilizaram as janelas do segundo andar da igreja para lançar bombas de gás, balas de borracha e outros itens em manifestantes atraindo imediatamente a ira de diversos idosos e transeuntes, possivelmente católicos, que imediatamente classificaram a ação de “sacrilégio”.

Com a ira de pessoas que até aquele momento não estavam em confronto, o caos se alastrou pelo centro da cidade, chegando inclusive ao edifício onde funcionava a vice-governadoria, hoje em reformas para abrigar instalações da Assembleia Legislativa – conhecido como “Banerjão” que se tornou alvo da ira popular tendo os tapumes de obra arrancados e derrubados, e uma retroescavadeira pertencente à obra incendiada.

Em diversos pontos do centro havia nuvens de fumaça negra subindo aos céus provenientes da queima de barricadas para impedir o avanço de viaturas do choque, e também das 3 viaturas conhecidas como “Caveirões” que ali estavam disparando seguidamente pelas ruas em manifestantes e até mesmo transeuntes.

A arquidiocese emitiu uma nota onde estaria apurando o que de fato ocorreu na igreja que foi utilizada pelo Choque para lançar projéteis contra a população, mas o boato que rapidamente se espalhou seria de que o padre e pessoas da administração da igreja haviam sido ameaçadas pelos policiais do Batalhão, o que constituiria não apenas um ataque à liberdade de manifestação mas um ataque fundamental à religião católica e à fé dos católicos. Se confirmado o boato, será mais uma mancha lamentável na carreira fétida de grupos que utilizam dos poderes policiais da PMERJ para implantar o terror e agredir pessoas por sadismo.

Como não poderia deixar de ocorrer, as gafes também marcaram as ações desastrosas das forças repressoras da PMERJ nesta terça-feira, iniciando pela péssima escolha de levar a cavalaria para locais pouco adequados, colocando os animais (equinos) em risco de quedas e fraturas, passando pelo péssimo “tiro pela culatra” – onde durante a insana perseguição promovida por um dos caveirões à manifestantes os policiais tiveram de sair rapidamente do veículo, pois uma das bombas de gás estourou lá dentro – e finalizando pelo uso de máscaras hospitalares por oficiais da PMERJ (seria falta de máscaras adequadas ou modismo?).

O ato se encerrou com mais violência, policiais em viaturas fazendo rondas aleatórias, disparando e agredindo pessoas numa caçada insana para efetuar detenções uma vez que o ato já havia terminado. Houve vários feridos e alguns detidos que foram levados para a 9ªDP na Glória.

By ROGER MCNAUGHT via Tribuna da Imprensa Sindical


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