Foto de Sepe Macae.



Educação Estadual inicia greve nesta quarta 

Os servidores da rede estadual de ensino entram em greve, a partir desta quarta-feira, por tempo indeterminado. A decisão foi tomada no último dia 20 e contou com a participação em assembleia de pelo menos mil profissionais. A paralisação começa no mesmo dia em que diversas categorias farão um protesto nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) contra a situação que vêm vivenciando desde que a crise no estado se agravou.
O ato de todas as entidades sindicais que aderiram ao movimento será às 15h. Depois os servidores vão seguir em caminhada até a Cinelândia. O pessoal da Educação vai fazer nova assembleia na quarta-feira, a partir das 10h, na Fundição Progresso, na Lapa. A reunião servirá para discutir os desdobramentos da greve.
Para o ato público de quarta-feira estão confirmadas as participações dos servidores da Saúde, do Judiciário Estadual e de representantes da Segurança. Os funcionários são contra as alterações no calendário de pagamento, parcelamento do 13º salário e a falta de correção salarial. Para 6 de abril está programada a greve unificada por tempo indeterminado de todas as carreiras estaduais, pelos mesmos motivos já citados, e também contra a reforma previdenciária encaminhada à Alerj. A proposta aumenta a contribuição dos servidores e congela salários.
CRISE NOS ESTADOS
Docentes de universidades estaduais de diversas partes do país vêm enfrentando dificuldades em função da crise orçamentária nas unidades federativas. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), há corte de verbas, precarização das condições de trabalho e congelamento de salários.
CORTE NO ORÇAMENTO
De acordo com o Andes-SN, os docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) também estão na luta pela reversão dos cortes orçamentários na unidade, em torno de 16%, em defesa do Hospital Universitário e pelo reajuste salarial da categoria — que sofre com perdas desde o último aumento concedido em 2001.
PEDIDO DE SUSPENSÃO
O Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (SinpecPF) e a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) entraram na Justiça para suspender o aumento de 37,55% nas mensalidades da Geap Saúde. As categorias defendem que o reajuste é abusivo.
VITÓRIA PARCIAL
A Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps) obteve vitória parcial na Justiça, na semana passada, no processo em que pediu a suspensão do reajuste da mensalidade da Geap. A Justiça não suspendeu, mas reduziu de 37,55% para 20% o valor da correção das mensalidades. Ainda cabe recurso.
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