Bomba! O maior escândalo de CORRUPÇÃO de todos.Revista tem acesso a prov...

Paraná Pesquisas: Fica evidente a polarização entre Lula e Bolsonaro em primeira pesquisa pós-condenação de Lula a nove anos e seis meses de prisão




























Também fica evidente quem a maioria do eleitorado não deseja que seja eleito de jeito nenhum: O próprio Lula

Na primeira pesquisa realizada depois da condenação a nove anos e meio de prisão na Lava Jato, o ex-presidente Lula ainda lidera a corrida presidencial em todos os cenários testados pelo Instituto Paraná Pesquisas. Em uma primeira análise, o candidato do PSDB é o prefeito de São Paulo, João Doria. Neste caso, Lula tem 25,8% da preferência dos eleitores, seguido pelo deputado Jair Bolsonaro (18,7%) e por João Dória (12,3%).
Ainda pontuam na pesquisa o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa (8,7%), os ex-presidenciáveis Marina Silva (7,1%) e Ciro Gomes (4,5%), e o senador paranaense Alvaro Dias (3,5%). Além disso, 15,7% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum dos nomes indicados e outros 3,9% não souberam responder.
Em um segundo cenário, quando o candidato do PSDB é o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, Lula aparece com índice maior, de 26,1%. Bolsonaro continua em segundo, com 20,8% das intenções de voto, seguido por Joaquim Barbosa (9,8%), Geraldo Alckmin (7,3%), Marina Silva (7%), Ciro Gomes (4,5%) e Alvaro Dias (4,1%). 17% dos eleitores não escolheriam nenhum dos indicados, enquanto 3,5% não souberam responder.
Segundo Turno
O Instituto Paraná Pesquisas também fez simulações de segundo turno. Em todas elas, Lula sairia vencedor. Em uma disputa com Jair Bolsonaro, o petista tem 38,7% da preferência dos eleitores, contra 32,3% do deputado federal. Contra João Doria, seria 38,5% a 32,2% para Lula.
O ex-presidente também ganharia de Geraldo Alckmin por 39% a 26,9% – índice parecido a um eventual segundo turno entre Lula e Marina Silva: o petista levaria a melhor por 36,3% contra 29%. Num último cenário, Lula aparece com 37,1% diante de Joaquim Barbosa, que somou 31,1%.

Apesar disso, o índice de eleitores que não votariam em nenhum dos indicados é bastante elevado. Nas cinco simulações de segundo turno, o percentual varia de 25,5% a 31,3%. Isso mostra, segundo Murilo Hidalgo, diretor do Instituto Paraná Pesquisa, uma insatisfação geral dos eleitores com a classe política. “A indignação e a rejeição da sociedade com os políticos são muito grandes. Ninguém quer eleger os candidatos atuais. Isso abre espaço para novas figuras, novos nomes”, disse.
Lula Com Alta Rejeição
Apesar de liderar em todos os cenários, Lula também aparece como o candidato de maior rejeição. 55,8% dos entrevistados disseram que não votariam no ex-presidente. O segundo com maior rejeição é Alckmin, com 54,1%, e o terceiro colocado é Bolsonaro, com 53,9%. Ainda aparecem entre os mais rejeitados: Ciro Gomes (50,2%), Marina Silva (46,3%), Joaquim Barbosa (42,3%) e João Dória (42,2%).
Candidato Anti-Lula
Os entrevistados também foram questionados sobre qual possível candidato representa mais um pensamento “anti-Lula” ou “anti-PT”. Jair Bolsonaro foi o mais votado, com 31,2%. João Dória ficou em segundo lugar, escolhido por 14,5% dos eleitores. Na sequência, Marina Silva (12,3%), Geraldo Alckmin (7,6%), Joaquim Barbosa (7,3%), Ciro Gomes (3,6%) e Alvaro Dias (2,8%). Para 6,9% dos brasileiros, nenhum dos indicados representa forte oposição à imagem de Lula. 13,7% não souberam responder.

Sobre A Pesquisa
O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 2.020 eleitores em 156 municípios de 25 estados e no Distrito Federal. A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 27 de julho. O grau de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Índices Mantidos
Os índices de Lula são semelhantes aos do levantamento anterior do Instituto Paraná Pesquisa, feito em maio. A pesquisa também apontava o ex-presidente na liderança. Ele alcançou cerca de 25% das intenções de voto nos dois cenários analisados para o primeiro turno: um com Alckmin e outro com Dória. “A situação do Alckmin é muito complicada, enquanto o Dória tem potencial de crescimento, porque ele ainda é um fato novo”, disse Murilo Hidalgo.
O que aumentou de uma pesquisa para a outra foi a rejeição a Lula. Em maio, era de 46,5%. Agora, com a condenação na Lava Jato, o petista não seria o escolhido de 55,8% dos eleitores. “O Lula tem, com certeza, um quarto dos votos dos brasileiros. Numa eleição com vários candidatos, isso o colocaria no segundo turno. Mas a rejeição dele também é alta, o que pode comprometer a vitória ao final das eleições”, completou o diretor do Instituto Paraná Pesquisa.



EX-BB E PETROBRAS, BENDINE ERA ‘HOMEM DE DILMA’




















EXPLICAÇÃO PARA NOMEAÇÃO À PETROBRAS ERA SEMPRE 'DILMA GOSTA DELE'

Tratado por “Dida” pelos amigos mais íntimos, como Dilma Rousseff, Aldemir Bendine assumiu a presidência da Petrobras cheio de moral: a própria ex-presidente o anunciou para o cargo como alguém capaz de “resolver o problema” da estatal dilapidada nos governos do PT. Na ocasião, a operação Lava Jato estava em curso havia 11 meses, e já havia revelado grande parte da extensão do roubo bilionário na estatal. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Ao escolher Bendine, no Alvorada, em reunião que varou a madrugada, Dilma fixou-se em seu nome “palatável ao PT” e ao mercado.
Bendine não era tão “palatável”. Quando alguém queria saber por que foi o escolhido, ministros tinham única resposta: “Dilma gosta dele”.
No BB, o sedutor Bendine financiou um Porsche para a amiga íntima Val Marchiori. E levou Daniela Mercury para festa no banco.
Anunciado por Dilma como “salvador” da Petrobras, Bendine acabaria conhecido por sua atuação considerada “agressiva” nos negócios.


LULA: CASO DE CADEIA

Garantia Sivuca - José Guilherme Godinho, policial membro da Scuderie Detetive Le Cocq, um dos responsáveis pela caçada e morte de Cara de Cavalo, cafetão,  traficante, assassino e “caso íntimo” do Hélio Oiticica, vanguardeiro performático das artes tropicalistas que chegou a homenagear o amor bandido com a ode-legenda “Seja marginal, seja herói” – bem, dizia Sivuca que “bandido bom é bandido morto”, bordão que o fez Deputado Estadual por duas vezes no ainda tolerável Rio de Janeiro dos anos 1990.  
Pessoalmente, não chego a tanto. Mas acredito piamente que “bandido bom é bandido preso”, se possível, em certos casos, perpetuamente, num presídio de segurança máxima.
Este é bem o caso, por exemplo, de  Luiz Inácio da Silva, reconhecido nas rodas civilizadas como o “Chacal” da politicagem tupiniquim.
Recentemente, como sabem todos (e a quase generalidade da população aplaudiu), o competente juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente a 9 anos e meio de cadeia, por corrupção e lavagem de dinheiro. É pouco – muito pouco, pouco mesmo. Neste sentido, procuradores da força-tarefa do Ministério Público Federal tomaram a decisão de recorrer da sentença e pedir penas maiores para o dono do PT. Faz sentido. De fato, como já escrevi, onde se abrir o código penal, o honorável Lula corre o risco de ser enquadrado: felonia, prevaricação, peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, formação de quadrilha, entre outras tantas mazelas, formam o prontuário desta imperdoável figura que levou o País à degradação moral, política,  econômica e social de forma nunca trilhada na nossa controversa história republicana.
Com Lula e o entorno comunista do PT, ambos aboletados nas utopias funestas e convenientes a tipos que nem Frei Beto (não dá pra mais de  um “t”), FHC, Antonio Candido, Sérgio Buarque de Holanda, Geisel, Golberi et caterva, o Brasil trilhou (e continua a trilhar) os caminhos criminosos do “socialismo tropical” ou, se quiserem, do “estatismo selvagem”. Com a comunalha no poder, ingressamos, sem tirar nem pôr, na atmosfera mórbida do sétimo círculo do inferno traçado por Dante Alighieri nas páginas da Divina Comédia.
Eis o fato: nos 13 anos em que Luiz Inácio corrompeu a nação (sim, o “cara” impôs e sempre esteve por trás das manobras da guerrilheira marionete), atingimos a condição de um dos países mais corruptos e violentos do mundo, ao tempo em que se consolidou entre nós o aparelhamento do “Estado Forte” e se fincou no pedaço, seguindo as resoluções do Foro de São Paulo, uma burocracia insustentável que nos levou à insolvência absoluta.
Os números atuais impressionam: o País da era Lula comporta hoje 151 estatais deficitárias (entre elas, a Petrobras), 30 ministérios falidos, 153 autarquias e fundações federais inviáveis, 100 mil cargos comissionados e funções de confiança e gratificações supimpas, 250 mil funcionários-ativistas terceirizados, sem incluir o rombo previdenciário estimado (só em 2017) em R$ 167 bilhões e a alucinante dívida pública federal avaliada (pelo Tesouro Nacional) em mais de R$ 3 trilhões. Eis o prognóstico tardio: segundo cálculos fundamentados, as contas nacionais, caso as legiões socialistas de Lula fossem expulsas hoje das bocas estatais, só seriam ajustadas a partir de 2089. Ou seja, daqui a 60 anos!
Na sua oligofrenia progressiva, Lula diz que o seu governo livrou da fome 40 milhões de carentes que saíram da linha da pobreza para ingressar numa “nova classe média”. Sem jamais entrar numa fila do INSS, sustenta que transformou a saúde do Brasil em coisa de 1° mundo. Mais: garante que mesmo sendo analfabeto de pai e mãe, abriu as portas das universidades para o povo. E tudo a partir da consolidação, pelo seu “Estado Forte”, de uma política de “conteúdo nacional” (vide a “Nova Matriz Econômica”, de fedor leninesco).   
Cinismo assumido, a mentira tem pernas curtas. Semana passada, amplo relatório divulgado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) deu conta, detalhadamente,   da desastrosa política industrial e comercial imposta ao País nos 13 anos dos governos de Lula Rousseff.
Escorado na farra vertiginosa de subsídios fiscais e financeiros, que detonou uma inflação de dois dígitos, foram desperdiçados R$ trilhões com os “campeões nacionais” JBS-Friboi, Odebrecht, empresas do finório Eike Batista, OI, OAS etc., cujo objetivo paralelo gerou propinoduto para abastecer os cofres inabordáveis do PT, dos partidos aliados e demais  “companheiros de viagens”.
Pior: no esquema criminoso adotado, foram preteridas as relações comerciais com economias desenvolvidas enquanto eram  torrados US$ bilhões com Cuba, Venezuela, Angola, República Dominicana, Bolívia e afins, países velhacos manobrados por comunistas ávidos de dinheiro fácil em troca da adesão irrestrita ao “socialismo do século XXI”. Coisa de doido!
Por fim, ouriçados com a decisão do Juiz Moro em bloquear R$ 9 milhões do ex-presidente, a tropa de choque petista classificou-a como “mesquinha”. De fato, a decisão do juiz, em se tratando de condenados por corrupção e lavagem de dinheiro,  é obrigatória. Assim, o protesto soa como deboche.
Ademais, Lula aufere gordas aposentadorias, tem carro com chofer, apartamento confortável do qual não pode ser despejado, adega de fazer inveja a Brillat-Savarin, além de filhos e sobrinhos ricos. Há quem admita até que o honorável dispõe de boas reservas em Cuba e na Venezuela.
E o PT, ainda hoje uma das siglas partidárias mais ricas do planeta, não vai permitir que o seu “líder carismático” saia da boa vida e fique “asfixiado”. 

IPOJUCA PONTES


Destruição causada pelo MST

MST ocupa terras de Henrique Eduardo Alves e Eike Batista


















Andreia Verdélio e Mariana Tokarnia - Repórteres da Agência Brasil

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) informou ter ocupado novas fazendas no país, com parte das manifestações da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária e contra as reformas propostas pelo governo do presidente Michel Temer
Na noite de ontem (25), integrantes do movimento ocuparam uma área da Chapada do Apodi, no oeste do Rio Grande do Norte. A Polícia Militar confirma a ocupação. Segundo o movimento, o Projeto do Perímetro Irrigado Santa Cruz de Apodi é ligado ao ex-deputado e ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). “Esse projeto é resultado de uma articulação, do então Ministro da Integração Nacional, Henrique Alves, junto à bancada ruralista e as multinacionais do agronegócio”, afirma o movimento, em nota.
Alves foi preso pela Polícia Federal em junho deste ano na Operação Manus, suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal. As fraudes somariam R$ 77 milhões. O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também é acusado de participar do esquema.
Segundo o MST, o perímetro irrigado é conhecido como “projeto da morte” e é palco de conflitos e protestos de camponeses contrários ao processo de instalação do agronegócio na região desde 2012. O grupo pede que as terras desapropriadas pelo Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Denocs) para construção do perímetro sejam destinadas à reforma agrária.
“De acordo com os vários estudos de impacto ambiental, o Perímetro Irrigado Santa Cruz de Apodi não tem nenhuma viabilidade técnica – pois a água existente só viabilizaria o projeto por cinco anos; social – haja vista expropriar as famílias que já vivem na região, representando o que se têm chamado de “reforma agrária ao contrário””, ressaltou o MST.
Desde ontem (25), foram ocupadas, conforme o MST, terras de pessoas acusadas, no cumprimento de função pública, de atos de corrupção, como lavagem de dinheiro, favorecimento ilícito, estelionato e outros. As manifestações ocorrem nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro,  Mato Grosso, Sergipe, Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão. 
Eike Batista
Os sem-terra ocuparam também na madrugada de hoje (26), um complexo de fazendas com cerca de 700 hectares, em São Joaquim de Bicas, próximo a comunidade Nazaré, região metropolitana de Belo Horizonte. As terras fazem parte da empresa MMX, de Eike Batista.
Segundo o movimento, as terras encontram-se abandonadas após exploração mineral desordenada. 
Desde 8 de março deste ano, 600 famílias, ocupam a fazenda Santa Terezinha, no município de Itatiaiuçu, também do empresário, acusado de corrupção e que está em prisão domiciliar.
Por meio da assessoria de imprensa, a Polícia Militar de Minas Gerais confirma que recebeu um chamado sobre invasão de propriedade no local. Segundo a PM, cerca de 80 pessoas estão no complexo. A PM está no local e acompanha o movimento, que segue pacífico. A Agência Brasilnão conseguiu contato com a MMX.
Blairo Maggi
Uma das áreas que continua ocupada é a fazenda do grupo Amaggi, em Mato Grosso, pertencente ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi. “Eu considero como uma atividade política que tem seu dia para começar e seu dia para terminar”, comentou hoje Maggi.  De acordo com ele, a propriedade é produtiva e não tem motivo para ser desapropriada.
Segundo a organização não governamental Repórter Brasil, Maggi, tido como o rei da soja, foi denunciado em abril de 2009 pelo Ministério Público Federal (MPF) pelo crime de trabalho escravo. Questionado sobre a denúncia, o ministro rebateu: “Não é na minha [propriedade] que eles estão olhando”, diz, acrescentando que “existem fiscalizações para isso, têm volantes do Ministério do Trabalho, todo mundo olha. Se eu tivesse qualquer resquício desse tipo de coisa, eu não estaria aqui, com certeza”.
Localizada a pouco mais de 20 quilômetros de Rondonópolis, às margens da rodovia BR-163, a Fazenda SM02-B, ocupada pelo MST, tem uma extensão de 479,7 hectares e é uma das mais antigas unidades produtivas da Amaggi, com atividades desde a década de 1980. Segundo a Amaggi, o departamento jurídico do grupo segue buscando os meios legais para solucionar a situação.
Ricardo Teixeira
A Vara Única da Comarca de Piraí, no estado do Rio de Janeiro, acolheu pedido de liminar dos advogados do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)  Ricardo Teixeira visando a reintegração de posse da Fazenda Santa Rosa, ocupada no início da manhã de ontem (25) por manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Com isso, integrantes do MST começaram a desocupar o imóvel na manhã de hoje, após a realização de um último ato político.
João Lima
Em São Paulo, a Justiça determinou a reintegração de posse da fazenda Esmeralda, no município de  Duartina, no interior de São Paulo, que também foi ocupada desde ontem (26) pelo MST. A fazenda pertence a empresa Argeplan, que tem como sócio João Baptista de Lima Filho, que, segundo movimento, é amigo do presidente da República, Michel Temer.
Segundo o MST, o movimento já foi notificado da decisão e a intenção é deixar a fazenda na próxima quarta-feira (2).
De acordo com o advogado da Argeplan, Sylvio Carloni, a decisão judicial deveria ser cumprida imediatamente. Como os sem-terra ainda não deixaram a fazenda, a Polícia Militar deverá realizar a reintegração de posse.
Segundo a Polícia Militar em Duartina, a corporação aguarda o aval da Justiça para o agendamento da reintegração de posse. O oficial de Justiça esteve no início da tarde no acampamento, e deverá reportar a situação à Justiça ainda hoje.
“Os latifundiários que possuem estas áreas são acusados, no cumprimento de função pública, de atos de corrupção, como lavagem de dinheiro, favorecimento ilícito, estelionato e outros. O MST também se posiciona pelo afastamento imediato de Michel Temer da Presidência, primeiro presidente na história acusado formalmente de corrupção pela Procuradoria-Geral da República (PGR)”, disse o MST em nota.  Cerca de 500 pessoas participam da ocupação.
* Texto atualizado às 17h26
Edição: Carolina Pimentel


EM BH, LULA LIDERA PESQUISA COM 19,9% CONTRA 16,2% DE BOLSONARO




























LULA SOMA 19,9% CONTRA 16,2 DE BOLSONARO E 12% DE JOAQUIM

BOLSONARO LIDERA ENTRE OS ELEITORES DE 16 A 44 ANOS, MAS LULA TEM GRANDE VANTAGEM ACIMA DESSA IDADE
Pesquisa do Instituto Paraná em Belo Horizonte para a disputa presidencial do ano que vem mostrou que o ex-presidente condenado Lula (PT) tem 19,9% das intenções contra 16,2% do deputado Jair Bolsonaro (PSC). Em terceiro, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa tem 12%, seguido por Marina Silva (Rede) com 11,6% e o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), com 11,2%. O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) tem 5,4% e o senador Alvaro Dias (PV) foi mencionado por 2,4% dos entrevistados. Para 16,4% dos eleitores, nenhum dos candidatos merece o voto e 4,8% não souberam responder.
Em outro cenário, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como candidato do PSDB, a disputa entre Lula e Bolsonaro seria ainda mais acirrada com o petista ainda na frente com 19,9% contra 18,1% do deputado. Barbosa teria 12,5%, seguido por Marina (12%), Ciro (5,8%), Alckmin (4,4%) e Dias (3,3%). Nesse caso, 18,9% dos eleitores não votariam em nenhum dos candidatos e 5,2% não souberam responder.
O Paraná Pesquisas simulou ainda um terceiro cenário com o senador Aécio Neves na disputa. Nesse caso, Lula manteria os 19,9% e Bolsonaro teria 17,6%, seguido por Barbosa (12,5%), Marina (12%), Aécio (6,7%), Ciro (5,6%) e Dias (3,3%). Para 17,4% dos entrevistados, nenhum dos candidatos merece o voto e 5% não souberam responder.
Governo federal
A rejeição ao presidente Michel Temer em BH foi de 82,8% contra apenas 13,8% de aprovação. Para 54,1% dos entrevistados, o governo é péssimo, 20,5% o classificaram como ruim, 15,3% como regular, 6,4% como bom e 1,6% como ótimo. Apenas 2,2% dos eleitores não souberam ou não quiseram opinar.

MST invade fazendas de amigo de Temer, de Ricardo Teixeira e da família de ministro da Agricultura






















Movimento também ocupou propriedade da família do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e um prédio do Incra em Salvador. MST faz jornada de protestos contra corrupção e o governo Temer.
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza uma jornada de protestos nesta terça-feira (25) com invasões de propriedades, ocupação de prédio do Incra e bloqueios de rodovias pelo país.
Nesta manhã, integrantes do movimento ocuparam fazendas de um amigo do presidente Michel Temer, do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira, da família do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e uma propriedade de empresa Amaggi, da família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
Segundo o movimento, as ocupações e protestos são em defesa da reforma agrária, contra o governo Temer e pelo combate à corrupção. O MST também invadiu uma fazenda do Grupo Nutriara, no Noroeste do Paraná.

Veja como ocorreram as ocupações

Nesta manhã, o MST ocupou a Fazenda Esmeralda, entre Duartina e Lucianópolis, no interior de São Paulo. A propriedade, com cerca de 1,5 mil hectares, pertence à empresa de arquitetura e engenharia Argeplan, que tem como um dos sócios João Batista Lima Filho, conhecido como Coronel Lima. Ele já foi assessor do presidente Michel Temer, de quem é amigo pessoal.

Segundo o movimento, cerca de 800 pessoas participam da ocupação. A Polícia Militar divulgou um número menor, de 500 pessoas. Em nota, o MST afirma que a invasão é um protesto contra o presidente Temer e pelo combate à corrupção. Lima e a Argeplan foram citados nas delações da JBS na operação Lava Jato.
Por telefone, o advogado da Argeplan, Sylvio Carloni, disse que entrou com o pedido de reintegração de posse. Segundo ele, os integrantes do MST construíram barreiras para impedir o acesso e três bois da propriedade foram abatidos.
Neste ano, esta é a segunda vez que a fazenda Esmeralda é invadida. A última ocupação foi em maio e realizada pelo Movimento Social Sem Limites, que faz parte da União Nacional Camponesa.


















Fazenda da família Maggi (MS)
Em Mato Grosso, um grupo do MST ocupou uma fazenda que é propriedade da empresa Amaggi, da família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi. A fazenda fica às margens da BR-163, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.

Em nota, a Amaggi confirmou a invasão e disse que está preocupada com a integridade física dos 17 colaboradores e familiares que residem na fazenda e que está tomando as medidas necessárias para garantir a segurança deles. Além disso, a Amaggi declarou que busca os meios legais para "reestabelecer a ordem na unidade".
A empresa afirma que a fazenda tem extensão de 479,7 hectares e é uma das mais antigas unidades produtivas do grupo, com atividades desde a década de 1980. Segundo os líderes do MST em Mato Grosso, aproximadamente 500 pessoas do movimento participam da ocupação. Os trabalhadores não estipularam prazo para saírem da propriedade.
Fazenda Santa Rosa, de Ricardo Teixeira (RJ)
O MST também ocupou nesta manhã a fazenda Santa Rosa, em Piraí, no Sul do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar, a propriedade seria de Ricardo Teixeira, que foi presidente da Confederação Brasileira de Futebol por mais de 20 anos.
A fazenda Santa Rosa tem aproximadamente 1,5 mil hectares e fica no distrito de Santanésia, área rural de Piraí, a 100 km do Rio.
Cerca de 350 famílias participam da ocupação, segundo o movimento. De acordo com a assessoria do MST, eles chegaram por volta de 7h, montaram acampamentos no local, onde pretendem ficar por tempo indeterminado.














Cerca de 200 famílias do MST ocupam uma fazenda do senador e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira (PI), em Teresina. A propriedade fica às margens da BR-316, na saída Sul da capital.
A ocupação teve início às 5h da manhã desta terça, e os organizadores esperam que pelo menos mil famílias estejam na fazenda até o final desta semana. O clima no local é tranquilo, e os manifestantes vão instalar um acampamento na fazenda.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do senador, que ainda se pronunciará sobre a invasão.
João Luiz Vieira, da direção nacional do MST no Piauí, afirmou que o grupo reivindica a desapropriação da terra, que afirma ser improdutiva.
Fazenda Lupus, do Grupo Nutriara (PR)
No noroeste do Paraná, o MST invadiu a Fazenda Lupus, do Grupo Nutriara no fim da manhã desta terça. A Polícia Militar confirma a invasão e afirma cerca de 1,2 mil pessoas estão no local.
Conforme o MST, as famílias que ocuparam a Fazenda Lupus I, II e III moravam, havia 10 anos, às margens da rodovia e viviam embaixo de lonas seguradas por bambus, "sem luz, sem água e em estado de extrema pobreza". Ainda conforme o MST, a área invadida foi declarada improdutiva.
Prédio do Incra, em Salvador
Integrantes do MST ocuparam a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Salvador, nesta manhã. A informação foi confirmada ao G1 pelo Incra e pelo MST.
Em nota, o Incra informou que cerca de 280 militantes se alojaram na área externa do prédio, que fica no Centro Administrativo da Bahia (CAB), mas que ainda não foi notificado pelo movimento sobre a motivação da ocupação. O MST afirma que cerca de mil integrante participam do ato.














Base de Alcântara
Um outro grupo, que inclui membros do MST, bloqueia acesso ao Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), localizado a 18 km de São Luís, no Maranhão.

Segundo os manifestantes, o ato é em defesa de 200 comunidades quilombolas do entorno da base que, afirmam, podem ser atingidas pela possível ampliação do programa espacial por meio de parceria dos governos brasileiro e norte-americano.
O ministro da Defesa, Raul Julgmann anunciou esta permissão do governo do Brasil aos Estados Unidos no mês de maio deste ano. Segundo ele, França, Rússia e Israel também demonstraram interesse pelo CLA.

Sem-Terra invadem fazenda no Pará

Tribunal solta filho de desembargadora preso com 130 quilos de maconha, arma e munições

O plantão judiciário do TJ-MS, sexta passada, soltou Breno Fernando Solon Borges, 37 anos, preso com 130 quilos de maconha, 199 munições de fuzil calibre 762 e uma pistola nove milímetros. Contra ele, havia dois mandados de prisão, que foram suspensos pela Justiça.
Breno vem a ser filho da desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, presidente do Tribunal Regional Eleitoral e integrante do Pleno do TJ. 

Filho de desembargadora planejava resgatar preso de organização criminosa, diz PF

Segundo a PF, ele teria viajado a Três Lagoas para auxiliar a tentativa de fuga

O empresário Breno Fernando Solon Borges, dono de uma metalúrgica e serralheria em Campo Grande, estaria planejando o resgate do líder de uma organização criminosa especializada em contrabando de armas, Tiago Vinícius Vieira, em custódia na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande.
De acordo com a PF (Polícia Federal), o empresário teria participado da tentativa de fuga de Tiago em março, quando ele estava na Penitenciária de Três Lagoas, inclusive tendo viajado para a cidade. Ao todo, foram indiciadas sete pessoas, entre elas Breno. Para o resgate, os criminosos usariam uma pistola calibre .380.
“Na referida situação, após análises dos celulares apreendidos, com autorização judicial, constatou que Breno auxiliaria na fuga do preso em Três Lagoas, inclusive chegou a deslocar-se até a cidade para a ação criminosa”, diz nota divulgada pela PF, na manhã desta quinta-feira (20), sobre a Operação Cérberus.
Neste processo, Breno é acusado de integrar organização criminosa e tentativa de fuga de preso mediante violência. “Tendo em vista o abalo a ordem pública e a garantia da aplicação da lei penal, foi decretada a prisão preventiva dele e dos demais membros do grupo. Por fim, Breno continua preso na Penitenciária de Três Lagoas”, destaca a PF.
A prisão
Um dos filhos da presidente do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), desembargadora Tânia Garcia Freitas Borges, Breno foi preso em 8 de abril carregando drogas, armas e munição que seriam levadas para São Paulo. Na ocasião, a namorada dele e um serralheiro, que o acompanhavam, também acabaram na prisão.
Segundo a PF, o trio estava em dois carros que, juntos, transportavam 130 quilos de maconha, uma pistola nove milímetros e 199 munições de fuzil calibre 7,62, de uso exclusivo das forças armadas. Autoridades que acompanharam o caso chegaram a dizer que o empresário usou o nome da mãe para tentar não ser preso.
O grupo foi abordado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) na BR-262, próximo à cidade de Água Clara. Conforme a PRF, os motoristas apresentaram nervosismo e versões contraditórias. Na revista dos veículos, foi encontrada a droga e a munição em fundos falsos e reboque de um dos veículos.
Desde então, Breno e os comparsas estão detidos no presídio de Três Lagoas. Nesta semana, o empresário conseguiu habeas corpus parcial no processo que responde por tráfico e seria transferido para uma clínica em Campo Grande, mas a mudança foi frustrada por causa de prisão preventiva decretada no âmbito da Operação Cérberus.
Suspeito de planejar o resgate do líder da organização criminosa, ele continuará na prisão enquanto vigorar sentença do juiz Rodrigo Pedrini Marcos, da 1ª Vara Criminal de Três Lagoas. O TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), no entanto, pode revogar a sentença já que aceitou parcialmente a defesa do réu no outro processo.
Na ação de tráfico de drogas, a desembargadora Tânia alegou que o filho sofre com a síndrome de Bordeline, doença que prejudica as relações sociais, e que seria viciado em drogas. O pedido foi parcialmente aceito, já que a família de Breno queria que ele fosse para Atibaia (SP), mas o Tribunal de Justiça deferiu apenas o encaminhamento para a Capital. 


GLOBO SEM MÁSCARA
















































Não é para eleger Lula nem Bolsonaro que a Lava Jato refunda o Brasil
Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo

18 Julho 2017 | 03h00
Lula e Bolsonaro
Enquanto o prefeito João Doria estuda as falas e trejeitos de Emmanuel Macron e tenta mimetizar a eleição dele no Brasil, o deputado Jair Bolsonaro vai tentando, devagar e sempre, seguir a trilha de Donald Trump, que era tão absurdo, ninguém acreditava e chegou lá. Uma surpresa mundial. Ou melhor, um susto.
A imprensa americana – e, por conseguinte, a brasileira – não viu Trump, não acreditou em Trump, ridicularizou Trump e, no final, foi obrigada a engolir a vitória dele para a presidência da maior potência mundial. Agora, a opinião pública nacional não acredita, não vê e não leva Bolsonaro a sério. O risco é ser novamente surpreendida.
Homem de comunicação, Doria é um craque midiático e está todos os dias nas capas de sites e de jornais, nos programas mais populares de TV e em rádios de diferentes regiões. Bolsonaro é quase ausente da mídia nacional, mas faz sua divulgação no corpo a corpo em aeroportos, nas chegadas a cidades de todo o País e em reuniões fechadas.
“Anfíbio” que passou parte da vida na caserna e está no seu sétimo mandato na Câmara, viaja muito, abre filas de curiosos ávidos por selfies com ele, agita voos de lá para cá e é recebido como candidatíssimo, não raro com a improvisação de palanques e megafones. As pessoas começam a se perguntar: “E o Bolsonaro, hein?”
As respostas oscilam em três categorias: há os que o apoiam porque sentem ojeriza pela política e uma vaga nostalgia da ditadura militar; os que têm verdadeira ojeriza ao próprio Bolsonaro e ao que ele representa; e um grupo crescente que nem é tão a favor nem tão contra, mas manifesta curiosidade diante dele.
A eleição de Bolsonaro para a Presidência é altamente improvável, porque ele representa um nicho, não a maioria, e porque ele é pouco conhecido e campanhas são cruéis e reveladoras. São o momento de mostrar as fragilidades e até “os podres” dos candidatos. No mínimo, o que ele entende de economia, negociação política e administração pública?
Mas Bolsonaro está crescendo. Segundo o DataPoder360, que entrou no complexo mundo das pesquisas neste ano, ele já tem 21% e está em empate técnico com o líder Lula (23%), num cenário em que Doria e Marina Silva estão com 13% e 12%. Num outro cenário, com Geraldo Alckmin no lugar de Doria, Lula tem 26% e Bolsonaro, novamente, ostenta 21%. Alckmin fica em terceiro, com 10%, e Marina em quarto, com 6%.
A esta altura, as pesquisas não projetam resultados, apenas apontam tendências, e uma tendência clara é que Bolsonaro está no jogo, um jogo perigoso não só por causa dele. Há um consenso de que a eleição de 2018 será entre candidatos não enrolados na Lava Jato, caso do próprio Bolsonaro, Marina, Doria e Ciro Gomes, o lanterna, por enquanto, mas o líder das pesquisas é considerado também o líder da Lava Jato: o ex-presidente Lula.
Condenado pelo juiz Sérgio Moro, ele poderá se candidatar se o TRF-4 absolvê-lo ou simplesmente não julgá-lo antes do registro da chapa no TSE. Também poderá se o tribunal confirmar a sentença de Moro, mas a defesa entrar com recurso e um tribunal superior der liminar favorável. Os petistas se mobilizam para mudar as regras do jogo com a chamada “Emenda Lula”, que altera o prazo para a prisão de candidatos, de 15 dias para oito meses. Um escândalo.
São dois riscos: a vitória de Lula seria o fim e a desmoralização da Lava Jato, mas, sem ele na eleição, o primeiro nas pesquisas pode passar a ser Bolsonaro. Não é para eleger Lula nem os Bolsonaros da vida que o Brasil faz a faxina que faz. Quem será em 2018, ninguém sabe. Mas quem não deve ser, todos precisamos saber. É melhor prevenir do que remediar.











Tognolli: “A Lava Jato vai esclarecer o que o Sombra levou para o túmul...

Servidores fazem ato contra Pezão e o TJ-RJ: 'Não ter salário não é mero aborrecimento'




























Ato dos servidores em frente ao TJ Foto: Nelson Lima Neto

O Movimento Unificado dos Servidores Públicos (Muspe) realizou, nesta quinta-feira, ato contra as decisões do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) que consideraram o atraso do salário dos servidores um mero aborrecimento. O protesto aconteceu em frente ao Fórum Central, no Centro do Rio.
Cerca de 50 funcionários estiveram no ato, que também criticou a decisão do governador Luiz Fernando Pezão de passar alguns dias em um spa no interior do Estado.
Desde o início do ano, dezenas de servidores recorreram ao Juizado Especial Fazendário pedindo danos morais contra o atraso dos vencimentos. Os juízes, porém, consideram o pedido sem validade e afirmaram que o atraso é um mero aborrecimento.
— Sugiro a esses juízes, que ganham em dia, a voltarem a estudar. O que todos nós estamos passando não é mero aborrecimento — disse um dos servidores presentes.

























Ida de Pezão a spa gera a revolta dos servidores; ‘Ele tirou férias’, diz Dornelles






Enquanto o governador Luiz Fernando Pezão alivia o estresse numa clínica spa de luxo em Penedo, na região serrana, os servidores estaduais tentam diminuir o seu numa fila em busca de doação de cestas básicas. Pelos cálculos do Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe) seria possível alimentar 500 funcionários públicos com o pagamento de uma semana no Rituaali, para onde Pezão foi com a mulher Maria Lúcia Horta Jardim. A estadia no lugar pode chegar a R$ 27.316, por semana.
A entidade divulgou uma nota de repúdio na qual considerou “absoluta falta de senso” o governador se hospedar num ambiente de “luxo e ostentação”, no pior momento da crise para os servidores, “com pelo menos duzentas mil famílias passando grandes privações por conta de estarem com três pagamentos atrasados

























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— É mais uma notícia que revolta o servidor, porque numa situação de crise o governo não tem apontado soluções e as que surgem não têm sido suficiente para resolver os problemas — critica Flávio Sueth, membro do Muspe.
O Palácio Guanabara confirmou que Pezão está em um centro de saúde, “com acompanhamento médico”. Ocupando o cargo com a ausência de Pezão, o vice-governador Francisco Dornelles comentou o caso.
— Ele tirou férias. Se afastou. E o lugar onde ele está eu realmente não sei. O problema é dele — disse Dornelles à TV Globo.
Um dos donos da Rituaali é Marcos Ferreira Trindade, também sócio na empresa FSB, que mantém contratos com o governo do estado. Em nota divulgada ontem, a assessoria do Palácio Guanabara afirmou que não vê nenhuma incompatibilidade no ato “porque não há relação entre a clínica e os serviços prestados pela FSB ao governo”. Além disso, o governador está pagando com recursos próprios as despesas, “sem qualquer benefício.”
Revoltados, servidores aposentados mostram fotos do spa onde está Pezão Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
A Riatuaali oferece aos seus hóspedes programas como detox, controle do estresse, equilíbrio, entre outros. Além, tem também serviços de geoterapia, massoterapia, hidroterapia, fitoterapia e outras terapias com as quais os servidores do estado, com as contas fora de equilíbrio, nem podem sonhar. Os preços ´e que podem causar estresse. Para um casal permanecer uma semana no centro de saúde variam de R$ 14.817 (apartamento de luxo, com 40 metros quadrados) a R$ 27.316 (chalé black, com dois andares e 113 metros quadrados). Os valores incluem hospedagem, alimentos e tratamentos, exceto os estéticos. Os pacientes têm de pagar 30% do valor na reserva e os 70% restantes no check-out. Já a diária num quarto standard, segundo o Tripadvisor, fica entre R$ 1.500 e R$ 1.800.
Os chalés são divididos em duas categorias. A primeira com localização mais reservada e devido o tamanho permite que os hospedes que tenham indicação médica, como é o caso de Pezão, realize alguns tratamentos ali. As acomodações são equipadas com sauna. Pelo menos sete são assim. Os outros estão localizados próximo à recepção e possuem banheira de hidromassagem, lareira, copa, frigobar, chaleira elétrica e uma antessala para repouso. Os apartamentos são 14, todos com varandas com vista para a piscina principal, mata e jardim. Dois deles, na lateral do prédio, contam com uma segunda varanda para quem quer tomar banho de sol.
O site do Rituaali informa ainda que a clínica spa mantém um time de especialistas nas áreas de saúde, bem estar, estética, nutrição e gastronomia, acompanhados pelos médicos Luiz Fernando Sella e Daniela Tiemi Kanno, ambos fazem parte do quadro de sócios do empreendimento. Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Sella tem especialização no exterior, inclusive em Havard, em estilo de vida. Já Daniela Kanno, formada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) é especialista em alimentação funcional e qualidade de vida, segundo o site.