Será que vão tentar proteger grandes
figuras do Judiciário, do Ministério Público e do Governo Federal?
A tão propalada delação premiada de Sérgio Cabral tem
verdades, motivos e dúvidas. Vamos começar pelo motivo. Cabral desconfiava já
há algum tempo que a não inclusão do nome de Regis Fichtner em qualquer
operação ou investigação cheirava a proteção. Ou seja, o homem que o acompanha
desde os tempos de deputado estadual, foi seu suplente de senador e seu chefe
da Casa Civil, estaria entregando informações do grupo do qual fazia parte em
troca de não ser investigado. No início da semana passada Sérgio Cabral teve
certeza disso, e quem lhe contou foi um dos enviados, que foi especialmente a
Bangu para detalhar o acordo de proteção a Regis Fichtner. Tomado de ira, entre
outras palavras, referiu-se a Regis Fichtner como “ladrão filho da puta”, “mau
caráter”, “traíra”. Disse mais: “agora vou fuder todo o esquema dele e da
família com a Justiça do Rio”.
Foi a partir daí que Cabral deu autorização para a negociação de sua delação,
que está em fase de apreciação dos temas e nomes a serem delatados, já
sugeridos por ele. Não são apenas juízes, promotores e magistrados, como alguns
colunistas têm afirmado. Há vários capítulos dedicados a eles, mas também
envolve sua relação com Jorge Picciani, Pezão, Eduardo Paes e outros nomes do
PMDB. Há também um capítulo onde ele propõe entregar o nome do emissário
petista que recebia parte das propinas de verbas federais enviadas para obras
no Rio. Aliás, isso está anotado em uma das cadernetas apreendidas pelo
Ministério Público Federal.
Muitas das afirmações de Cabral têm como ser provadas, são fatos incontroversos numa possível delação. Envolvem a citação de contas, aquisição de imóveis, acertos feitos na presença de outras testemunhas, e que serão facilmente verificados e comprovados. Há outros casos, inclusive envolvendo integrantes de tribunais superiores, que o ex-governador, agora hóspede em Bangu, conta histórias, mas não tem elementos materiais que possam incriminar os acusados ou dar veracidade a suas palavras. Teriam que haver investigações que pudessem comprovar ou não as gravíssimas acusações de Cabral.
O certo é que caiu na real pela traição de Regis Fichtner, aquele a quem chama de “corrupto dissimulado”, e que, segundo ele, vem recebendo “proteção de seus amigos”.
Muitas das afirmações de Cabral têm como ser provadas, são fatos incontroversos numa possível delação. Envolvem a citação de contas, aquisição de imóveis, acertos feitos na presença de outras testemunhas, e que serão facilmente verificados e comprovados. Há outros casos, inclusive envolvendo integrantes de tribunais superiores, que o ex-governador, agora hóspede em Bangu, conta histórias, mas não tem elementos materiais que possam incriminar os acusados ou dar veracidade a suas palavras. Teriam que haver investigações que pudessem comprovar ou não as gravíssimas acusações de Cabral.
O certo é que caiu na real pela traição de Regis Fichtner, aquele a quem chama de “corrupto dissimulado”, e que, segundo ele, vem recebendo “proteção de seus amigos”.
As autoridades estão divididas sobre a delação de Cabral. Uma grande parte quer
que ele faça a delação e ela seja homologada. Já outro grupo acha “temerário”
aceitar uma delação que vai colocar sob suspeita diversos integrantes dos
maiores dos poderes do Estado e até da República.
A operação no Tribunal de Contas do Estado foi denominada “O Quinto do Ouro”. A delação de Cabral, se for homologada, está sendo chamada de “O quinto dos infernos” porque vai encerrar a carreira de muita gente prematuramente, gente grande, poderosa, que segundo Cabral está num lago de enxofre.
Via Blog do Garotinho
A operação no Tribunal de Contas do Estado foi denominada “O Quinto do Ouro”. A delação de Cabral, se for homologada, está sendo chamada de “O quinto dos infernos” porque vai encerrar a carreira de muita gente prematuramente, gente grande, poderosa, que segundo Cabral está num lago de enxofre.
Via Blog do Garotinho
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